CLIPPING DO SINDICARNE Nº 973 DE 20 DE OUTUBRO DE 2025
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 5 | nº 973 | 20 de outubro de 2025
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
Na 1ª quinzena de out/25, boi gordo sobe em 32 das 33 praças monitoradas pela Scot Consultoria
Movimento de alta da arroba nas regiões pecuárias brasileiras pode continuar: “No curto prazo, o mercado deve seguir firme”, prevê o analista Felipe Fabbri. No PARANÁ: Boi: R$320,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de sete dias.
Entre as 33 praças monitoradas diariamente pela Scot Consultoria, 32 reportaram alta para o boi gordo na primeira quinzena de outubro/25, informa o zootecnista Felipe Fabbri, um dos analistas de mercado da empresa sediada em Bebedouro (SP). No período mencionado, apenas em Alagoas a cotação da arroba recuou, mesmo assim, ligeiramente (-0,7%). “A demanda pela carne bovina segue consistente e a oferta de boiadas gordas, apesar de ainda confortável, está mais comedida em relação ao quadro visto no final de setembro/25 e início de outubro/25″, afirmou Fabbri. Nas primeiras semanas deste mês, diz ele, o consumo doméstico de carne bovina seguiu favorável ao giro da mercadoria, enquanto as exportações, após o recorde em setembro/25, têm sido positivas, marcadas pela valorização do dólar frente ao real — encerrou setembro próximo a R$ 5,20 e, atualmente, está próximo aos R$ 5,50. Nesta parcial de outubro/25, o Brasil exportou 111,9 mil toneladas de carne bovina in natura, volume 13,9% superior ao resultado de outubro de 2024, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior. Por sua vez, o preço médio da tonelada embarcada subiu 19,1% na comparação anual. “No curto prazo, o mercado brasileiro do boi gordo deve seguir firme”, prevê Fabbri, acrescentando, porém, que é preciso ficar de olho na demanda interna de, já que, na segunda quinzena, há uma habitual redução do poder aquisitivo do consumidor.
“Para os bovinos destinados à exportação, porém, o viés é de estabilidade, tendendo à alta”, antecipou o analista da Scot. Pelo levantamento da Scot, na sexta-feira (17/10), o “boi-China” registrou aumento de R$ 2/@ na praça paulista, para R$ 312/@, elevando o ágio para R$ 5/@ em relação ao preço do animal sem padrão exportação (R$ 307/@). A vaca e a novilha gordas seguem valendo R$ 282/@ e R$ 298/@ em São Paulo, e as escalas de abate das indústrias locais estão, em média, para 8 dias, acrescentou a Scot. Na quinta-feira (16/10), os contratos do boi gordo voltaram a operar em alta na B3. O papel com vencimento em novembro/25 encerrou o dia valendo R$ 325,30/@, um leve aumento de 0,53% no comparativo diário.
Cotações do boi gordo desta sexta-feira (17/10), conforme levantamento diário da Agrifatto:
SÃO PAULO: Boi comum: R$ 315,00 a arroba. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$320,00. Média: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de oito dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias. PARÁ: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias. GOIÁS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China/Europa: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA: Boi: R$280,00 a arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de oito dias.
Agrifatto/Portal DBO/Scot Consultoria
Setor e governo acreditam em redução de tarifas dos EUA sobre carne após encontro entre Lula e Trump
Presidente americano disse que iria tomar medidas para baixar preços internos da proteína
Cortes brasileiros de carne abastecem demanda americana por carne moída
As declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na manhã da sexta-feira (17/10) de que vai adotar medidas para reduzir o preço da carne bovina no mercado doméstico americano levantou expectativas no Brasil de revisão nas tarifas adicionais impostas à proteína brasileira. Porém, o setor espera que uma mudança efetiva só se concretize num encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, e beneficie também o café e os pescados. Integrantes do governo em Brasília e do setor pecuário mantêm postura de cautela para não atrapalhar as negociações em curso para redução ou retirada total das tarifas sobre a carne bovina brasileira. Os EUA eram o segundo principal destino do produto brasileiro, mas perderam espaço após a taxação de 50% sobre os embarques dos frigoríficos brasileiros.
“Estamos trabalhando na questão da carne bovina, e acho que já temos um acordo sobre isso”, disse Trump a jornalistas na Casa Branca. “O preço da carne está mais alto do que desejaríamos, mas vai cair rapidamente. Fizemos algo”, completou, sem dar mais detalhes.
Mesmo sem decisão anunciada a respeito das tarifas, importadores de carne dizem, nos bastidores, que existem “grandes expectativas” de que as sinalizações de Trump possam favorecer o Brasil com eventual retirada ou redução das tarifas. Há possibilidade também de o governo americano implementar algum plano interno de ajuda a pecuaristas e frigoríficos locais. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse ao Valor que a fala do presidente americano demonstra sua disposição em alterar a tarifa. A fala de Trump se dá num momento em que os preços da carne nos EUA subiram entre 7% e 18% e alcançaram para níveis recorde. A alta se deu depois que os pecuaristas americanos reduziram seus rebanhos devido a uma estiagem prolongada no oeste dos EUA. As pastagens secaram e os custos com alimentação subiram. Apesar de ser um assunto complexo e rodeado de interesses, a avaliação no Brasil é que não há solução para a queda de oferta interna de carne nos EUA nos curto e médio prazos. Ou seja, eles precisarão importar - e o Brasil é o principal exportador. “Esperamos, de fato, que a carne brasileira seja considerada nos planos do governo dos EUA para baixar os preços para os consumidores americanos. Afinal, dois anos para recuperação do rebanho dos EUA é um prazo muito longo”, disse uma fonte. “Pode haver medidas de apoio interno, mas qualquer iniciativa de apoio à produção só terá efeito nos médio e longo prazos. Para efeito imediato no bolso do consumidor, somente aliviando nas importações”, completou. Uma fonte da diplomacia brasileira que mantém relações diretas com os EUA disse, sob reserva, que pode haver caminhos menos óbvios do que a retirada das tarifas. “Pode ser que não coloquem a carne na lista de exceções, porque há muita pressão de produtores americanos contra a carne brasileira, que é mais competitiva. O caminho seriam as quotas”, apontou. De toda a carne bovina consumida nos EUA, 62% são carne moída no formato de almôndegas, hambúrgueres e carne moída, nicho das classes C e D, e que tem o Brasil como principal fornecedor.
Valor Econômico
FRANGOS
Frango/Cepea: Apesar de gripe aviária, exportação pode bater novo recorde
Pesquisas do Cepea apontam que, caso o atual intenso desempenho das exportações brasileiras de carne de frango se mantenha nas próximas semanas, 2025 pode se encerrar com um novo recorde no volume escoado.
Esse resultado seria verificado mesmo diante do caso de gripe aviária em maio deste ano em uma granja comercial do Rio Grande do Sul. A quantidade de carne de frango exportada em setembro foi a maior em 11 meses, e, nesta parcial de outubro, o ritmo diário de embarques está 9,6% superior ao de setembro/25 e expressivos 16% acima do de outubro/24, conforme dados da Secex. Pesquisadores do Cepea explicam que esse cenário é favorecido pela recente retomada das compras da proteína brasileira por parte da União Europeia, fator que contribui para consolidar a recuperação do ritmo exportador nacional a patamares pré-gripe. Ressaltam, ainda, que as vendas à China seguem suspensas, e que um retorno dos embarques ao país asiático poderia impulsionar ainda mais as exportações totais. Segundo pesquisadores, as perspectivas de vendas externas recordes em 2025, no entanto, dependem da ausência de novos casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1 ou IAAP) em granjas comerciais, assim como de outros tipos de influenza.
Cepea
GOVERNO
Singapura e Índia abrem mercados para produtos brasileiros
Produtos de origem animal têm valor agregado e potencial de oferta do Brasil para atender demandas desses países. Com a abertura de mercado nos dois países, Brasil amplia exportações para o continente asiático.
O Brasil recebeu a autorização para exportar ovos-produto (processados) para Singapura. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, em uma publicação em uma rede social. O documento com a liberação foi entregue pela ministra da Sustentabilidade de Meio Ambiente e encarregada das Relações Comerciais de Singapura, Grace Fu, na quinta-feira, 16. Fu visitou a sede do Mapa, onde aproveitou para oficializar a autorização. A liberação foi comemorada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que vê potencial de expansão nas vendas de ovo processado devido ao segmento de hotéis, restaurantes e caterings. Segundo a entidade, a Cidade-Estado asiática importou 2,5 mil toneladas do produto no ano passado, porém as compras de ovos foram de aproximadamente 31 mil toneladas. O Brasil também obteve de outros dois produtos de origem animal para à Índia. Os certificados autorizam as exportações de chifres e cascos, além de derivados de ossos bovinos. Uma comitiva brasileira esteve no país asiático em busca de novos acordos com os indianos. Ainda nesta semana, o Brasil também abriu outros nove mercados. Como adiantado pelo Agro Estadão, Uruguai, Santa Lúcia e Irã encaminharam autorizações para a entrada em oito mercados distintos. Em nota, o Mapa também confirmou o mercado de alimentos com origem vegetal para cães aos Estados Unidos.
MAPA
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Morcegos e vacinação: ações da Adapar protegem rebanhos e saúde pública contra a raiva
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, atua diariamente no controle, acompanhamento de casos e planejamento das ações contra a raiva no Paraná.
Isso envolve vigilância em campo e trabalho técnico dos departamentos que monitoram ocorrências e orientam as equipes regionais. Entre as ações mais características está a revisão de abrigos de morcegos hematófagos, principal transmissor do vírus da raiva. Cavernas, furnas, bueiros, construções abandonadas ou até troncos de árvores são locais utilizados pelos morcegos para abrigar suas colônias. A revisão do número de abrigos é essencial para o controle da doença e exige ações de campo constantes realizadas pelos fiscais e assistentes da Adapar. Essas ações são realizadas muitas vezes em áreas de mata, grutas ou propriedades rurais de difícil acesso. Mas o trabalho da Adapar não se limita ao monitoramento. Quando há indícios da presença da doença, a resposta precisa ser imediata. Além do controle de abrigos, a Adapar também atua de forma constante na orientação sobre a vacinação dos animais de produção. O diagnóstico da raiva no Estado é realizado pelo Laboratório de Diagnóstico Marcos Enrietti, da própria Adapar, responsável pelos exames que confirmam ou não os casos e apoiam as ações de campo.
ADAPAR
Brasil cai no ranking global de saldo comercial com commodities em queda
No primeiro semestre deste ano em relação a 2024, país sai do posto de quinto maior superávit da balança para a nona posição. Em meio à desaceleração do comércio e à valorização do real ante ao dólar, o Brasil caiu do quinto para o nono lugar no ranking global dos superávits comerciais de janeiro a junho de 2025 ante iguais meses de 2024
e janeiro a junho do ano passado, o superávit comercial brasileiro ficou atrás de China, Alemanha, Holanda e Irlanda, que ocuparam, nessa ordem, as quatro primeiras posições. Na primeira metade deste ano esses quatro países mantiveram seus postos, mas passaram à frente do Brasil Taiwan, Suíça, Noruega e Cingapura, nessa ordem. Para especialistas ouvidos pelo Valor, o encolhimento do superávit brasileiro decorreu principalmente da queda das cotações médias de produtos importantes para a exportação brasileira e da resiliência das importações, cujo volume de crescimento surpreendeu durante o primeiro semestre. Para este ano, a estimativa é de que o saldo brasileiro fique em US$ 62,5 bilhões, segundo mediana das estimativas coletadas pelo Valor Data em outubro de consultorias e instituições financeiras. A mediana do boletim Focus da última semana é de superávit de US$ 62 bilhões. A projeção atual do governo federal é de US$ 60,9 bilhões. Para economistas, trata-se de um saldo robusto, mas eles destacam que a estrutura atual da balança comercial brasileira torna o saldo mais vulnerável a fatores externos. O ranking dos dez maiores superávits globais no primeiro semestre de 2025 mostra que o Brasil e a Alemanha foram os únicos países com queda no resultado comercial. A queda do saldo brasileiro, de 28%, foi maior que a da Alemanha, com 21,4%. Se o grupo for estendido para os 20 maiores superávits, o Brasil ainda continua com a maior queda, seguido dos australianos, com 22,8%, e dos alemães. Na liderança, a China alcançou em 2025 superávit de US$ 574 bilhões, 32,7% maior que o de 2024. O resultado combinou alta de 7% nas exportações e queda de 6% nas importações, sempre de janeiro a junho. Os dados foram retirados pelo Valor do Trademap.
Valor Econômico
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar tem 3ª sessão consecutiva de baixa e se reaproxima dos R$5,40
Em um dia de agenda esvaziada de indicadores, o dólar emplacou na sexta-feira a terceira baixa consecutiva ante o real, se reaproximando dos R$5,40, enquanto no exterior a moeda norte-americana sustentou sinais mistos ante outras divisas de países emergentes.
O dólar à vista fechou com baixa de 0,68%, aos R$5,4065. Na semana, a divisa acumulou queda de 1,77% e, no ano, recuo de 12,50%. Às 17h05 na B3 o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,88%, aos R$5,4240. A moeda norte-americana oscilou entre altas e baixas ante o real durante a manhã, sem que o noticiário fornecesse gatilhos fortes para que firmasse uma tendência. No início do dia, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que sua proposta de tarifa de 100% sobre os produtos da China não seria sustentável, mas culpou o país asiático pelo mais recente impasse nas negociações comerciais. Trump também confirmou que se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping, em duas semanas, na Coreia do Sul. Ainda que os comentários de Trump sugerissem algum alívio para os mercados globais, um novo fator de pressão atuou sobre os preços nesta sexta-feira: sinais de risco crescente entre alguns bancos regionais norte-americanos, como o Zions e o Western Alliance. Em relação ao real, o dólar se firmou em baixa a partir do início da tarde, se reaproximando dos R$5,40 – marca superada na sexta-feira passada, quando Trump retomou as ameaças tarifárias contra a China. No exterior, às 17h11, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,18%, a 98,431.
Reuters
Ibovespa avança em pregão com vencimento de opções
O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, confirmando um desempenho semanal positivo, em um repique após um começo mais negativo em outubro
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,84%, a 143.398,63 pontos, após marcar 143.424,48 na máxima e 141.247,97 na mínima do dia. Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 1,93%, mas no mês ainda perde 1,94%. O volume financeiro na sexta-feira somou R$26,5 bilhões, em pregão marcado por vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista. De acordo com o superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli Siqueira, a sexta-feira não trouxe novidades relevantes, com pregão refletindo algumas operações relacionadas ao exercício de opções. Siqueira observou que mesmo com os ajustes no começo do mês números melhores sobre a inflação que têm alimentado expectativas de algum alívio na taxa Selic continuam apoiando um cenário favorável para as ações. "A renda variável começa lentamente a ser vista", acrescentou, ponderando que a liquidez permanece baixa. Até o final de setembro, o Ibovespa acumulava em 2025 uma valorização de quase 22%.
Reuters
IGP-10 sobe 0,08% em outubro e desacelera mais que o esperado, aponta FGV
A alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou mais do que o esperado em outubro ao registrar avanço de 0,08%, depois de subir 0,21% no mês anterior, informou na sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com isso, o IGP-10 passa a acumular em 12 meses alta de 1,60%. A expectativa em pesquisa da Reuters para a leitura mensal era de 0,18%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve queda de 0,04% em outubro, depois de subir 0,27% no mês anterior. "Os preços ao produtor, principalmente os agropecuários, registraram quedas expressivas em arroz (em casca), soja (em grão) e bovinos", explicou Matheus Dias, economista do FGV IBRE. Os preços do arroz recuaram 7,63%, enquanto os da soja caíram 1,22% e os dos bovinos tiveram queda de 1,40%.
No IPA, o avanço dos produtos de origem agropecuária desacelerou a 0,24% em outubro, de 3,07% em setembro. Já os produtos de origem industrial tiveram queda de 0,14%, após recuarem 0,67% no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou alta de 0,48% no mês, abandonando a queda de 0,13% vista em setembro. "Destacam-se as altas em passagens aéreas, seguro facultativo e condomínio residencial entre os serviços, e as tarifas de energia elétrica residencial entre os preços administrados", disse Dias. Entre as oito classes de despesa que compõem o IPC, sete apresentaram avanços nas suas taxas de variação: Habitação (0,07% para 1,41%), Educação, Leitura e Recreação (-0,70% para 1,27%), Transportes (-0,03% para 0,33%), Alimentação (-0,37% para -0,12%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,02% para 0,06%), Despesas Diversas (-0,14% para -0,12%) e Comunicação (0,05% para 0,06%). Apenas o grupo Vestuário (0,21% para 0,19%) mostrou alta mais fraca. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), por sua vez subiu 0,21% em outubro, depois de uma alta de 0,42% em setembro.
Reuters
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