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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 962 DE 03 DE OUTUBRO DE 2025

  • prcarne
  • 3 de out.
  • 14 min de leitura
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 962 | 03 de outubro de 2025


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Boi gordo sobe R$ 1/@ em São Paulo

Apuração da Scot Consultoria identificou elevação na cotação do macho “comum” em SP, que agora vale 303/@, e um avanço de R$ 2/@ na cotação da novilha gorda, No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de seis dias.

 

O mercado físico do boi gordo iniciou outubro/25 em ritmo lento, mas os preços da arroba já começam a esboçar ligeira reação em algumas praças brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. É o caso de São Paulo, onde o animal gordo sem padrão-exportação subiu R$ 1/@ na quinta-feira (2/10), para R$ R$ 303/@, no prazo (valor bruto), conforme apuração da Scot Consultoria. O preço da novilha gorda também avançou no mercado paulista, para R$ 292/@, um acréscimo de R$ 2/@ sobre a cotação de quarta-feira (1/10), acrescenta a Scot. Por sua vez, na mesma região, as cotações da vaca gorda e o “boi-China” andaram de lado, terminando o dia valendo R$ 280/@ e R$ 307/@, respectivamente.

 “Em parte das praças monitoradas, já há indícios de menor folga na oferta e de pecuaristas mais retraídos nas vendas, o que vem incentivando melhores pagamentos pela arroba bovina”, observam os analistas da Scot. Em Mato Grosso, diz a consultoria, as pastagens começam a apontar sinais de recuperação. “Se o cenário de chuvas seguir favorável, a capacidade de suporte tende a melhorar, o que pode reduzir a pressão de venda de bovinos”, dizem os analistas da Scot. No entanto, por enquanto, a oferta de boiadas gordas em Mato Grosso permanece elevada e o escoamento de carne bovina segue moroso, fatores que reduzem a possibilidade de altas mais consistentes na arroba no curtíssimo prazo. Segundo os analistas da Agrifatto, o preço da carne bovina no atacado apresenta sinais de leve recuperação neste início de primeira quinzena, período que tradicionalmente registra um aumento sazonal da demanda pela proteína devido ao pagamento dos salários.

Paralelamente, diz a consultoria, as exportações brasileiras de carne bovina in natura seguem em patamares bastante elevados, batendo recordes mensais e contribuindo para a sustentação dos preços físicos da arroba. No mercado futuro, os contratos do boi gordo subiram na quarta-feira (1/10) pelo segundo pregão consecutivo, destaca a Agrifatto. O papel com vencimento em dezembro/25 encerrou a sessão da B3 cotado a R$ 324,45/@, com ligeira alta de 0,43% em relação à sessão anterior. Cotações do boi gordo da quarta-feira (1/10), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$315,00. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$300,00. Escalas de seis dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de nove dias. TOCANTINS e PARÁ: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de nove e oito dias, respectivamente. GOIÁS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA: Boi: R$275,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de dez dias. 

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO 

 

Boi/Cepea: Oferta de confinamento alonga escalas e pressiona valores da arroba

Os preços do boi gordo encerraram setembro em queda. 

 

Pesquisadores do Cepea ressaltam que esse cenário é atípico para o período, já que, geralmente, o mês é marcado pela oferta apertada de animais para abate e por cotações em alta. Já em 2025, confinadores reforçaram os lotes de animais desde o início do ano, e as entregas programadas para setembro acabaram sendo suficientes para atender a demanda interna e a externa, que se mantém bastante aquecida. Como resultado, levantamento do Cepea mostra que, em todas as regiões, as escalas foram alongadas e as cotações, pressionadas. No acumulado de setembro, dentre as praças acompanhadas pelo Cepea, a maior desvalorização do boi gordo foi observada justamente em Cuiabá, Mato Grosso, estado que, de longe, concentra o maior rebanho tanto de pasto quanto confinado. Nessa região, o preço da arroba caiu 4,5% ao longo de setembro. Em São Paulo, o Indicador CEPEA/ESALQ recuou 2,1%, encerrando o mês a R$ 304,10.

Cepea

 

SUÍNOS

 

Suínos/Cepea: Produtor de SP registra momento mais favorável frente ao farelo em mais de 20 anos

Levantamento do Cepea mostra que o suinocultor paulista vive o momento mais favorável em mais de 20 anos no que se refere à compra de farelo de soja, que é um dos principais insumos utilizados na atividade.

 

Dados do Cepea mostram que, com a venda de um quilo do suíno vivo na região de Campinas (SP), o produtor conseguiu comprar em setembro 5,57 quilos de farelo, a maior quantidade registrada pelo Centro de Pesquisas desde dezembro de 2004, quando a relação de troca atingiu recorde, de 6,49 quilos. Ressalta-se, também, que o poder de compra atual está 54% acima da média da série histórica do Cepea, iniciada em janeiro de 2024, que é de 3,62 quilos. Além dos preços mais firmes de venda do suíno vivo – o valor médio do animal em setembro, de R$ 9,25/kg, foi o maior de 2025 –, esse cenário favorável ao suinocultor é influenciado pelas recentes fortes desvalorizações do farelo de soja. Levantamentos da Equipe de Grãos do Cepea mostram que a tonelada do derivado negociado na região de Campinas registrou média de R$ 1.660,53 em setembro, sendo 21,7% abaixo da verificada no mesmo período do ano passado.

Cepea 

 

Suinocultura Independente: Mercado inicia outubro estável e otimista

Com o pagamento de salários e otimismo do setor, cotações seguem estáveis em SP (R$ 9,33/kg), MG (R$ 8,30/kg), SC (R$ 8,68/kg) e Paraná registra alta semanal de 6,9%

 

De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo permaneceu estável e está precificado em R$ 9,33/kg. No mercado mineiro, os preços dos animais permaneceram estáveis ao redor de R$ 8,30/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal seguiu estável nesta semana e está cotado em R$ 8,68/kg. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 25/09/2025 a 01/10/2025), o Indicador do Preço do Kg vivo do Suíno LAPESUI/UFPR teve alta de 6,90%, fechando a semana em R$ 8,58. No comparativo mensal das médias semanais, o preço do kg/vivo do suíno no Paraná apresentou queda de 3,85% em relação à semana do dia 03/09/2025.

APCS/ Asemg/ ACCS/ LAPESUI/UFPR 

 

FRANGOS

 

Paraná registra retração no preço do frango vivo

Nutrição representa 64% do custo do frango no estado

 

O Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado na quinta-feira (2) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com base em dados da Central de Inteligência de Aves e Suínos (Cias), da Embrapa Suínos e Aves (CNPSA), apontou que o custo de produção do frango vivo no Paraná, em aviários climatizados com pressão positiva, chegou a R$ 4,59 por quilo em agosto de 2025. O levantamento destacou que houve “queda de 0,2% em relação a julho, quando o custo foi de R$ 4,60, e aumento de 1,3% frente a agosto de 2024, quando estava em R$ 4,53”. O Índice de Custos de Produção de Frango (ICPFrango) atingiu 355,49 pontos em agosto, frente aos 355,8 pontos de julho. Em relação a agosto de 2024, quando o indicador estava em 350,33 pontos, houve crescimento de 1,4%. No acumulado de 2025, o índice registra retração de 4,09%. De acordo com os analistas, “houve queda nos gastos com ração, de 0,13%, e genética, de 0,40%, enquanto os custos com energia elétrica subiram 1,18%”. Os itens sanidade, transporte e mão de obra permaneceram estáveis. No acumulado de doze meses, o boletim registrou redução nos custos com ração, de 2,53%, e mão de obra, de 2,31%. Os demais itens apresentaram aumento: genética, 16,51%; sanidade, 9,02%; transporte, 1,88%; e energia elétrica, 1,45%. Ainda segundo o levantamento, “a nutrição animal apresentou retração de 8,65% no ano, mas representou 63,98% do índice, enquanto a aquisição de pintinhos de um dia teve alta de 5,60% no mesmo período e peso de 17,82% no ICPFrango”. No Paraná, considerando parâmetros técnicos de área de 1.500 m², peso médio de 2,9 kg, mortalidade de 5,5%, conversão alimentar de 1,7 kg e seis lotes anuais, a alimentação dos frangos de corte atingiu R$ 2,94 por quilo em agosto. Esse componente representou 64,05% do custo total de produção de R$ 4,59 por quilo. Em agosto de 2024, o custo com nutrição era de R$ 3,02 por quilo, com participação de 66,67% no custo total.

Ainda sobre a alimentação, o valor de R$ 2,94 por quilo em agosto de 2025 se manteve estável em relação a julho, mas representou queda de 3,97% frente ao mesmo mês de 2024. Nos principais estados produtores de frango de corte, os custos de produção em agosto foram de R$ 5,08 por quilo em Santa Catarina e R$ 5,04 no Rio Grande do Sul, com variação positiva de 0,2% e 0,4%, respectivamente, em relação ao mês anterior. No Paraná, o preço nominal médio estadual do frango vivo ao produtor foi de R$ 4,92 por quilo em agosto. O valor representa redução de 1,8% frente ao registrado em julho, quando estava em R$ 5,01, e aumento de 6% em comparação a agosto de 2024, quando o preço era de R$ 4,64 por quilo.

AGROLINK 

 

Com reabertura do mercado europeu, agroindústrias participam de uma das maiores feiras de alimentos do mundo

Ação na Anuga (Alemanha) contará com espaço exclusivo e empresas exportadoras de ovos e de carne de aves e de suínos

 

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), levará 26 agroindústrias brasileiras para ação dos setores em meio à ANUGA 2025, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, que será realizada entre os dias 4 e 8 de outubro, em Colônia, Alemanha. Na primeira ação desde a reabertura da União Europeia à carne de frango do Brasil, a ABPA contará com uma área exclusiva de mais de 400 metros quadrados e a participação de empresas e cooperativas dos segmentos de carne de aves, carne suína e de ovos. Entre elas estão: Bello Alimentos, C.Vale, Ecofrigo, RPF, BMG, SSA, Alibem, Villa Germânia, Frimesa, Copacol, Rudolph, Cooperativa Lar Agroindustrial, Coasul, Zanchetta, Netto Alimentos, BFB, Saudali, Frigoestrela, Dália Alimentos, Vibra Agroindustrial, GT Foods, Friato, Jaguafrangos, Avenorte, Somave e Frangos Pioneiro.  Outras empresas associadas estarão com estande próprio no evento, como BRF, JBS e Pamplona Alimentos. Durante a feira, o estande do Brasil será também palco de ações promocionais das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck, que compõem o projeto setorial mantido pela ABPA e pela ApexBrasil.

ABPA 

 

Justiça determina medidas contra trabalho análogo à escravidão na JBS AVES

Caso ocorreu em 2024 no RS; empresa disse que encerrou o contrato com a terceirizada responsável. No fim de 2024, dez trabalhadores da JBS Aves em Arvorezinha (RS) foram resgatados

 

A Justiça da Vara do Trabalho de Soledade (RS) concedeu uma liminar em favor do Ministério Público do Trabalho (MPT-RS) em Ação Civil Pública (ACP) movida contra a JBS Aves, determinando uma série de medidas urgentes para impedir que trabalhadores sejam submetidos a condições análogas à escravidão na atividade de apanha de aves, conforme comunicado do MPT-RS divulgado na quarta-feira (1/10). A empresa disse que encerrou o contrato com a terceirizada responsável pelo caso após tomar conhecimento das denúncias.

O Ministério Público também pedia a condenação da JBS ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 20 milhões, porém este item da ação ainda será avaliado pela Justiça do Trabalho. O MPT-RS diz que encontrou violações consideradas graves aos direitos de trabalhadores contratados pela empresa terceirizada pela JBS para apanha de frangos, a MRJ Prestadora de Serviços. “Entre as violações verificadas pelo MPT em ação fiscal realizada em dezembro de 2024, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), constam jornadas exaustivas, alojamentos precários, falta de registro em carteira, servidão por dívidas e aliciamento de pessoas”, afirmou o MPT-RS. A liminar concedida pelo juiz José Renato Stangler, titular da Vara do Trabalho de Soledade, impõe à JBS 17 obrigações imediatas para garantir condições dignas de trabalho aos funcionários. Procurada pela reportagem, a JBS informou em nota que os autos de infração estão ainda em discussão na esfera administrativa, sem conclusão definitiva. A companhia esclareceu também que o prestador de serviços não trabalhava com exclusividade para a Seara, unidade de aves da JBS. “A companhia (JBS) imediatamente encerrou o contrato e bloqueou o prestador assim que tomou conhecimento das denúncias”, disse a empresa.

Além disso, segundo a JBS, a Seara contratou uma auditoria externa para checagem da documentação dos trabalhadores de empresas terceiras, bem como intensificou a auditoria interna, com análise e verificação diária de todas as condições da prestação de serviços de apanha realizada por terceiros. Uma força-tarefa realizada no fim do ano passado resgatou 10 trabalhadores, com idades entre 21 e 33 anos, no município de Arvorezinha (RS), próximo a Porto Alegre. Segundo o MPT-RS, eles estavam alojados em condições precárias, recebiam alimentação insuficiente e enfrentavam jornadas exaustivas sem remuneração adequada. Mais de 80% das jornadas ultrapassavam oito horas diárias, e mais da metade excedia o limite legal de 10 horas – com relatos de até 16 horas de trabalho por dia, restando pouco tempo para descanso e alimentação.

GLOBO RURAL

 

EMPRESAS

 

JBS volta ao Paraguai com investimento de US$70 mi em frangos, incluindo aquisição

A JBS, maior produtora global de carnes, anunciou na quinta-feira investimentos de US$70 milhões no Paraguai nos próximos dois anos, aportes que incluem a aquisição de uma processadora de frangos, de acordo com informações da empresa.

 

O anúncio do investimento foi feito durante visita do presidente paraguaio, Santiago Peña, à unidade da Seara, subsidiária da JBS, situada em Dourados (MS), na quinta-feira. A companhia, que emprega mais de 280 mil pessoas, com operações em países como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, México e Austrália, volta a ter uma unidade de produção no Paraguai, após vender unidades de abate de bovinos em 2017 para a rival Minerva. "Estamos confiantes de que essa operação será um motor de crescimento para o país, gerando emprego, renda e produtos de alta qualidade para o mercado global, acelerando a presença do Paraguai no mercado mundial de frangos", disse o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, em nota.

O Paraguai, embora seja vizinho do Paraná, maior produtor brasileiro de frango do Brasil, possui uma produção avícola relativamente pequena. O investimento da JBS no país se dará por fases. A primeira delas teve início com a aquisição da Pollos Amanecer, marca de frangos local que opera uma fábrica no distrito de Doctor Juan Eulogio Estigarribia, conhecido também como Campo 9, no departamento de Caaguazú, anunciou a JBS em nota. Localizada em uma das maiores regiões agrícolas do Paraguai, a unidade adquirida da empresa Campo 9 tem fácil acesso a matérias-primas para ração, como grãos. Após obras de ampliação e modernização, a planta atingirá capacidade de processamento de 100 mil aves por dia, com objetivo de continuar atendendo o mercado interno e passar a acessar mercados externos. "O Paraguai oferece boas condições para o desenvolvimento da avicultura, e esse investimento reforça nossa estratégia de aumento da competitividade e diversificação da companhia", disse Tomazoni. A plena capacidade, a indústria vai rodar com cerca de 1.100 colaboradores (somando a mão de obra fabril e administrativa). O complexo produtivo incluirá 28 granjas para material genético, incubatórios e uma fábrica de ração, segundo a JBS. Atualmente, a fábrica opera com frangos produzidos em 19 galpões. O plano é chegar a um total de 139 galpões quando o ciclo de expansão da fábrica for concluído, afirmou a companhia.

REUTERS 

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Adapar conscientiza municípios do Oeste sobre os riscos da raiva nos herbívoros

Cerca de 40 servidores da Adapar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, se mobilizaram nesta semana, entre 29 de setembro e 1º de outubro, em municípios do Oeste para conscientizar sobre a raiva dos herbívoros.

 

A iniciativa é o Adapar Educa a Campo – Enfrentamento contra a Raiva dos Herbívoros, uma ação direta em que os profissionais se locomovem para promover palestras, rodas de conversa e orientações no campo, alcançando diversos públicos, além dos produtores rurais. O objetivo é levar informação e reforçar a importância da prevenção, uma vez que a raiva é uma zoonose, ou seja, afeta tanto animais quanto seres humanos e pode ser fatal. A Cooperativa da Agricultura Familiar e Solidária, Cooplaf, em Cascavel, foi um dos locais visitados. O presidente da entidade, Aldair Alves, avaliou positivamente a iniciativa. A ação dos fiscais de Defesa Agropecuária alcança diferentes setores da comunidade regional. Outra ação ocorreu na Cooperativa Agroindustrial de Cascavel, onde responsáveis técnicos da cooperativa participaram de uma apresentação conduzida por médicos veterinários da Adapar. A coordenadora do Programa Adapar Educa a Campo, Cláudia Gebara, avaliou de forma positiva a mobilização nos municípios do Oeste. A mobilização acontece em um momento decisivo, logo após a publicação da portaria que tornou obrigatória a vacinação contra a raiva em 30 municípios da região Oeste.

ADAPAR

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe ante o real impactado por exterior

O dólar fechou a quinta-feira em alta ante o real, acompanhando o avanço da moeda norte-americana no exterior após a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos. Uma piora na avaliação do risco fiscal do Brasil -- que impactou diretamente o mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros) -- também deu impulso ao dólar ante o real durante a sessão.

 

O dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,23%, aos R$5,3400. No ano, a divisa acumula queda de 13,58%. Às 17h03 na B3 o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,20%, aos R$5,3790. A moeda norte-americana chegou a ceder ante o real no início do dia, após a aprovação pela Câmara, na véspera, da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil por mês, com desconto para quem recebe até R$7.350. Ainda que a estimativa seja de que a mudança gere uma perda de arrecadação de R$25,8 bilhões, o texto prevê a compensação com aumento da taxação de quem ganha acima de R$50 mil por mês. A proposta vai agora ao Senado. Enquanto a moeda norte-americana também cedia no exterior, o dólar à vista marcou a cotação mínima intradia de R$5,3080 às 9h13, logo após a abertura.

Mas a divulgação de um novo dado de emprego nos EUA deu força à moeda norte-americana no Brasil e no exterior. Um indicador calculado pelo Federal Reserve de Chicago mostrou no meio da manhã que a taxa de desemprego nos EUA provavelmente foi de 4,3% em setembro, igual ao verificado em agosto. Como a divulgação do relatório payroll, prevista para sexta-feira, pode não ocorrer em razão da paralisação do governo dos EUA, os investidores se apegaram ao dado do Fed de Chicago. Circularam pelas mesas de operadores rumores de que o governo Lula estaria estudando a possibilidade de um programa federal para implementar tarifa zero em transporte coletivo de passageiros em todo o Brasil. O receio de que iniciativas como essa possam se multiplicar com a proximidade do ano eleitoral, gerando mais gastos para o governo, deu força às taxas dos DIs e ao dólar, pesando sobre o Ibovespa. Às 12h30, na máxima do dia, o dólar à vista foi cotado em R$5,3739 (+0,86%). Perto deste horário as taxas dos DIs também marcaram os picos do dia. Passado estresse, o dólar perdeu força ante o real, mas ainda assim se manteve em alta até o fechamento, em sintonia com o avanço no exterior. Às 17h06, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,11%, a 97,832.

REUTERS 

 

Ibovespa fecha em queda com receio fiscal e sem novos catalisadores

O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, em um dia de forte correção na bolsa paulista, sem novos catalisadores positivos e com noticiário percebido por agentes como desfavorável para o cenário fiscal brasileiro.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,08%, a 143.949,64 pontos, chegando a 143.635,05 pontos no pior momento. Na máxima, nos primeiros negócios, marcou 145.620,6 pontos. O volume financeiro somou R$19,5 bilhões. Em setembro, o Ibovespa acumulou alta de 3,4%, ampliando o ganho no ano para 21,58%. No mês passado, também ultrapassou os 147 mil pontos pela primeira vez, embora nunca tenha conseguido fechar acima deste patamar. "O movimento dos ativos esse ano foi bem positivo, sem notícias novas, sem fôlego adicional", afirmou o gestor de uma empresa de previdência complementar, enxergando também um pouco de ajuste a perspectivas eleitorais e fiscais. Ele destacou a aprovação pela Câmara dos Deputados na noite da véspera do projeto que amplia a faixa salarial com isenção de Imposto de Renda, mas também notícias sobre um possível plano federal para a gratuidade da passagem de ônibus. "Ao mesmo tempo em que favorecem Lula em uma eventual eleição em 2026, esses tipos de medidas trazem preocupações em relação ao (quadro) fiscal", avaliou o gestor. "O mercado acaba ajustando um pouco o otimismo", acrescentou. A queda na B3 destoou do tom em Wall Street, onde o S&P 500 fechou quase estável, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos registrava 4,0865% no final do dia, de 4,106% na véspera.

REUTERS

 

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