CLIPPING DO SINDICARNE Nº 931 DE 21 DE AGOSTO DE 2025
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 5 | nº 931 | 21 de agosto de 2025
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
Preços do boi gordo mantém estabilidade
Analistas da Scot Consultoria destacam o bom ritmo dos embarques brasileiros de carne bovina in natura, o que tem ajudado a sustentar os preços internos da arroba. No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de seis dias.
Na quarta-feira (20/8), pelo segundo dia seguido, os preços do boi gordo ficaram estáveis nas 17 praças acompanhadas diariamente pela Agrifatto. Com isso, a arroba na praça de São Paulo segue valendo R$ 317,50 (média entre as cotações do animal “comum” e do “boi-China”), enquanto o valor médio do animal terminado nas outras 16 regiões monitoradas pela consultoria continuou em R$ 294,45. Segundo apuração da Scot Consultoria, no mercado paulista, o boi gordo “comum” e o “boi-China” seguem cotados em R$ 308/@ e R$ 315/, no prazo, valores brutos. Analistas da Agrifatto recomendam aos pecuaristas uma maior atenção para a última semana de agosto, quando, normalmente, os frigoríficos costumam reforçar as aquisições de boiadas gordas de olho no aumento sazonal do consumo de carne bovina nas primeiras semanas do mês seguinte – impulsionado pela entrada dos salários nas contas dos trabalhadores. Analistas da Scot Consultoria destacam o bom ritmo das exportações brasileiras de carne bovina in natura, o que tem ajudado a sustentar os preços internos da arroba. Segundo a consultoria, o preço médio da tonelada de carne bovina brasileira exportada durante a semana passada atingiu US$ 5.734,50. “É o maior preço do ano e está US$ 143 acima último melhor valor, atingido no final de julho/25”, observou a Scot. No mercado futuro, a B3 interrompeu a sequência de quedas nos preços do boi gordo, encerrando a terça-feira (19/8) em alta. O papel com vencimento em novembro/25 fechou cotado a R$ 328,25/@, com aumento de 1,3% em relação ao preço do dia anterior, destacou a Agrifatto. Cotações do boi gordo desta quarta-feira (20/8), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo: Boi comum: R$315,00 a arroba. Boi China: R$320,00. Média: R$317,50. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de nove dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$315,00. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de seis dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de cinco dias. PARÁ: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de cinco dias. GOIÁS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. RONDÔNIA: Boi: R$275,00 a arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias. MARANHÃO: Boi: R$275,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de sete dias.
Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO
CARNES
Brasil deve registrar desempenhos positivos em produção e exportações de proteínas animal, aponta ABPA
A avicultura e a suinocultura do Brasil deverão registrar desempenhos positivos em produção, exportações e consumo de produtos, projeta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)
Em um semestre marcado pela superação do maior desafio setorial já imposto às proteínas - a identificação de uma situação sanitária pontual de uma enfermidade de nível global, a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade - as projeções indicam a perspectiva setorial de retomada do cenário de normalidade, de acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin. “Temos expectativas positivas para o fechamento deste ano, mesmo diante do grande desafio vivenciado pelo setor produtivo de aves. O mercado global segue altamente demandante por proteínas. Isso é visto em nosso mercado interno, com projeções de alta de consumo nas três proteínas”, avalia Santin. A produção brasileira de carne de frango deverá totalizar 15,400 milhões de toneladas em 2025, número até 30% superior ao total de 14,972 milhões de toneladas produzidas em 2024. Para 2026, é esperado crescimento, com até 15,700 milhões de toneladas, alta de 2%. As exportações devem se manter em patamares estáveis, com pequena queda de até 2%, projetando até 5,200 milhões de toneladas exportadas em 2025 (contra 5,295 milhões em 2024) e até 5,500 milhões em 2026, crescimento de 5,8% sobre o ano anterior. No mercado interno, a disponibilidade de carne de frango poderá atingir até 10,200 milhões de toneladas em 2025, frente às 9,678 milhões de toneladas em 2024, crescimento de 5,4%. A expectativa é de estabilidade no volume em 2026. Com isso, o consumo per capita da proteína deverá passar dos 45,5 kg por habitante em 2024 para 47,8 kg em 2025 (+5,1%), mantendo-se nesse patamar em 2026. Para a carne suína, a produção nacional deverá atingir até 5,450 milhões de toneladas em 2025, incremento de 2,7% sobre as 5,305 milhões de toneladas produzidas em 2024. As exportações devem alcançar até 1,450 milhão de toneladas em 2025, frente às 1,353 milhão de toneladas embarcadas em 2024, com aumento de 7,2%. A disponibilidade interna da proteína deverá alcançar cerca de 4 milhões de toneladas em 2025, frente aos 3,952 milhões de toneladas do ano anterior, o que representa alta de 1,2%. O consumo per capita deverá passar de 18,6 kg por habitante em 2024 para 19 kg em 2025, crescimento de 2,2%. “A suinocultura do Brasil deverá registrar novos patamares de produção, consumo e exportações em 2025, todos em níveis recorde. Neste cenário, reconfiguração do mercado para as exportações do Brasil, com a liderança das Filipinas e a ascensão do México, Singapura e nações da América do Sul, deverão reforçar a posição brasileira no ranking mundial”, completou Santin.
ABPA
FRANGOS
Continuidade de embargos do frango do Brasil por gripe aviária é infundada, diz associação
China e União Europeia são os principais mercados que ainda não retomaram as compras
A continuidade do embargo ao frango brasileiro por parte de alguns países após casos de influenza aviária no Brasil é infundada, segundo o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. Compradores como China e União Europeia são os principais mercados que ainda não retomaram as compras, mesmo após o Brasil ter sido confirmado como livre da doença em granjas comerciais desde o fim de junho. As suspensões pelos compradores foram impostas em maio, quando um caso de gripe aviária foi detectado em uma granja comercial de Montenegro (RS). Mais de 100 mercados embargaram a carne de frango do Brasil ao nível nacional ou localmente, mas a grande maioria já retornou as negociações. Uma missão do Chile veio ao Brasil nesta semana e, de acordo com Santin, o país informou ao governo brasileiro que deve retirar o embargo em breve. Ao todo, dez importadores continuam fechados. “Existe risco zero de contaminação por exportação de carne. Países estão perdendo dinheiro e a comida ficando mais cara para os mais pobres nos destinos”, disse Santin em coletiva da entidade na quarta-feira (20/8). Segundo o presidente, “não sei para que estão fechados [os mercados]”, uma vez que há análise de fiscais que garantem a segurança das proteínas e que o consumo de carne, após o cozimento, não transmite o vírus. “A gente precisa repensar nosso padrão de atuação sobre influenza aviária de forma global”, defendeu Santin, afirmando que a associação pretende levar o debate a esferas nacionais e organismos internacionais. Estados Unidos e Europa foram regiões com casos amplamente disseminados de gripe aviária e ainda convivem com a doença. “A Europa está tomada pela doença e eles ainda estão fechando (as importações de frango do Brasil), fazendo com que haja inflação do produto lá”, enfatizou. A ocorrência dos embargos deve levar a uma queda de até 2% nas exportações de carne de frango do Brasil neste ano, para 5,2 milhões de toneladas, o que ainda é visto como algo positivo, uma vez que a gripe aviária devastou outros países que tiveram a doença e o foco brasileiro foi rapidamente controlado. No acumulado de 2025 até julho, as exportações de frango do Brasil somaram 3 milhões de toneladas, queda de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados das ABPA. A receita, porém, aumentou 1,5% no acumulado do ano, para US$ 5,609 bilhões.
Globo Rural
INTERNACIONAL
Pela 1ª vez na história EUA, Brasil e Austrália estão entrando na mesma fase do ciclo pecuário
Na visão do analista norte-americano Dennis Smith, “a retenção maciça de novilhas nos três países reduzirá substancialmente a oferta global de carne bovina durante alguns anos”
A queda na produção de carne bovina dos EUA durante o quarto trimestre deste ano e ao longo do primeiro semestre de 2026 “será drástica”, antecipou o analista norte-americano Dennis Smith em artigo publicado no Beef Magazine. O primeiro semestre deste ano registrou apenas uma pequena redução na produção de carne bovina dos EUA, “mas isso está mudando rapidamente”, diz Smith. Até o momento, a alta recorde dos preços do boi à vista foi impulsionada pela forte demanda por carne bovina dos EUA. “Daqui em diante, a alta contínua dos preços do boi à vista será impulsionada principalmente pela queda da produção”, prevê o analista. “Com os preços da carne bovina no varejo norte-americano atingindo novos recordes em algum momento do próximo ano, a oferta limitada de carne bovina terá que ser racionada. Não haverá carne suficiente para todos; os preços altos forçarão muitos a renunciar à proteína”, disse Smith. Segundo o analista, pela primeira vez na história moderna, os três principais países exportadores de carne bovina – EUA, Brasil e Austrália – estão entrando na mesma fase do ciclo pecuário. “Os três países vêm liquidando o rebanho e se preparando para iniciar a expansão; essa retenção maciça de novilhas nos três grandes exportadores reduzirá substancialmente a oferta global de carne bovina durante alguns anos”, relatou Smith. Texto divulgado recentemente pela Bloomberg reforça as previsões do analista norte-americano. A oferta total de carne bovina nos EUA deve cair 2,5% em 2026, para 31,1 bilhões de libras, o menor nível desde 2019, de acordo com nova previsão do Departamento de Agricultura dos EUA. “Essa queda ameaça elevar ainda mais os preços recordes da carne bovina com as tarifas limitando a capacidade dos importadores de amenizar o impacto”, alerta a reportagem da Bloomberg. O texto ressalta que, durante anos, os pecuaristas norte-americanos vêm abatendo vacas, um reflexo da combinação de uma seca persistente e de altos custos dos ingredientes da nutrição bovina. “Os preços recordes de animais para abate alimentaram as expectativas de que os pecuaristas dos EUA começarão a reconstruir o rebanho em 2026, mas isso restringiria ainda mais a oferta no curto prazo, já que os produtores precisariam reter mais fêmeas para reprodução em vez de enviá-las aos frigoríficos”, relatou a reportagem. Na avaliação do analista Dennis Smith, a oferta de carne bovina alimentada com grãos cairá substancialmente nos EUA. “Enquanto a maior parte dos animais dos EUA é alimentada com grãos, a produção brasileira e australiana de carne bovina oriunda de bovinos confinados é de apenas 20% e 4%, respectivamente”, observa Smith, que acrescenta: “Os preços da carne bovina de primeira qualidade de animais alimentados com grãos atingirão níveis recordes históricos”.
Beef Magazine
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Os estados brasileiros com taxas de desemprego de países de primeiro mundo
A taxa de desemprego no Brasil caiu em 18 das 27 unidades da federação no segundo trimestre, na comparação com o período anterior, sendo que 12 atingiram o menor nível de desocupação registrado pela série histórica iniciada em 2012. Em alguns estados, a taxa é comparável à dos países mais desenvolvidos do mundo.
No Brasil, as menores taxas de desemprego foram verificadas em Santa Catarina (2,2%) e Rondônia (2,3%), à frente de todos os países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), incluindo o G7, formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. De acordo com dados da OCDE, que reúne 28 países entre os mais desenvolvidos do mundo, somente três nações fecharam o segundo trimestre deste ano com taxa de desemprego inferior a 3%: Japão, Coreia do Sul, México, República Tcheca e Israel. Até a publicação desta reportagem, Islândia, Suíça e Grécia não haviam divulgado os dados do período. O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), comemorou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral divulgada IBGE. “Que coisa linda! Isso demonstra que o que já era bom, ficou melhor ainda”, disse. O estado havia registrado um nível de desocupação de 3% no primeiro trimestre deste ano. Além de Santa Catarina e Rondônia, outros quatro brasileiros têm taxas de desemprego que os deixariam entre os 10 países mais bem colocados da OCDE:
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Paraná.
Gazeta do Povo
Cade forma maioria para aprovar fusão BRF-Marfrig, mas suspende julgamento
Operação deve ser validada pelo Conselho sem restrições. Falta apenas o voto de um conselheiro, que pediu vista
O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspendeu o julgamento sobre a fusão entre BRF e Marfrig, mas foi formada maioria pela aprovação sem restrições. Falta o voto do conselheiro Carlos Jacques, que pediu vista. O voto da maioria descarta um ponto que havia sido destacado pelo relator, conselheiro Gustavo Augusto, que ficou vencido. Ele também votava pela aprovação, mas impedindo que o Saudi Agricultural and Livestock Investment Company (Salic), por meio de sua subsidiária Salic International Investment Company (SIIC), exercesse direitos políticos. A maioria não analisou esse ponto. A participação societária do fundo foi levantada pela Minerva no processo que analisa a fusão. Segundo a empresa concorrente, no modelo atual, haveria hipótese de influência relevante em concorrentes diretos do mercado de carne bovina in natura por parte fundo que também tem participação na Minerva. A participação foi destacada pelo advogado da Minerva, o ex-conselheiro Luiz Hoffmann, em sustentação oral realizada na sessão desta quarta-feira. “Haverá sim a presença efetiva da Salic no cenário pós operação”, afirmou. O advogado também destacou como problemas concorrenciais o poder de compra mais forte das empresas e o reforço de portfólio, já que BRF e Marfrig juntas têm 37 marcas. Para o advogado a operação deveria ter sido notificada como incorporação, afastando a alegação de controle prévio da Marfrig. O caso já havia sido aprovado pela Superintendência-Geral do Cade e chegou para análise pelo Tribunal por recurso da Minerva. O advogado que representou a operação, Victor Rufino, afirmou que não é um fato certo a permanência da Salic na empresa resultante da fusão, porque ela tem um prazo para sair, mas se for ficar isso deverá ser notificado ao Cade. “O comportamento da Minerva é mais explicado por uma vendeta privada contra a Marfrig do que um argumento concorrencial relevante”, afirmou, citando uma representação da Marfrig contra a Minerva por descumprimento de contrato de fornecimento e uma arbitragem decorrente dessa mesma disputa. O relator, conselheiro Gustavo Augusto, considerou no voto que não só há o direto de saída, mas de emissão de ações, o que pode mudar o quadro de acionistas. O conselheiro Victor Fernandes divergiu, aprovando a operação sem analisar a participação do fundo. O voto foi acompanhando pelos conselheiros Diogo Thomson, Camila Cabral Pires Alves e José Levi.
Globo Rural
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar devolve parte do ganho recente. mercado avalia decisão de Dino
O dólar à vista recuou ante o real na quarta-feira, devolvendo boa parte do forte ganho da véspera, quando o mercado reagiu negativamente a uma decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), com implicações para o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,49%, a R$5,4728. Às 17h15, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,53%, a R$5,486 na venda. Os receios do mercado partiram de uma decisão de Dino na segunda que determinou que cidadãos brasileiros não podem ser afetados em território nacional por leis estrangeiras relacionadas a atos cometidos no Brasil. A decisão de Dino não dizia respeito diretamente à disputa recente entre Brasil e EUA, mas, na prática, indicou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não pode sofrer as consequências da imposição por Washington de sanções econômicas com base na Lei Magnitsky. A reação dos investidores no pregão anterior foi negativa, diante da percepção de que a decisão de Dino dificultava as tentativas do governo brasileiro de negociar a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos do país. Os agentes também passaram a temer que uma resposta norte-americana à decisão possa afetar a operação de instituições financeiras brasileiras que descumpram as sanções dos EUA a fim de evitar uma potencial reação do STF. Sobre o assunto, investidores ainda avaliaram comentários de Moraes em entrevista exclusiva à Reuters, em que confirmou que tribunais brasileiros podem punir instituições financeiras nacionais que bloquearem ou confiscarem ativos domésticos em resposta a ordens norte-americanas. Já no cenário externo, as divisas emergentes receberam um impulso vindo dos preços mais altos do petróleo, produto importante da pauta exportadora de muitos desses países, conforme os mercados reagem à perspectiva de uma resolução para a guerra na Ucrânia. Os investidores também exibiram cautela antes de um aguardado discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, na sexta-feira, no simpósio econômico de Jackson Hole, evento promovido pelo banco central dos EUA.
Reuters
Ibovespa tem alta discreta com ajuda de Petrobras e trégua em bancos
O Ibovespa fechou com avanço modesto nesta quarta-feira, com Petrobras entre os principais suportes, em dia de alta do petróleo no exterior, mas também referendado pelos bancos, que tiveram uma sessão mais tranquila, após perdas fortes na véspera com receios envolvendo movimentos do STF e sanções dos EUA.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa <.BVSP> subiu 0,12%, a 134.588,54 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 134.121,67 pontos na mínima e 134.963,84 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava R$14,5 bilhões antes dos ajustes finais do pregão.
Reuters
IPPA/Cepea: IPPA cai 3,2% em julho; no ano, alta é de 16,4%
Em julho, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) apresentou queda nominal de 3,2% em relação ao mês anterior, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, esse desempenho refletiu as baixas no IPPA-Grãos, de 1,4%, no IPPA-Pecuária, de 3%, e no IPPA-Cana-Café, de 9,1%.
Na contramão, o IPPA Hortifrutícolas avançou 3,4%. No mesmo período, o Índice de Preços por Atacado de Produtos Industriais (IPA-OG-DI), calculado pela FGV, subiu 0,8%, indicando que, de junho para julho, os preços agropecuários se desvalorizaram em relação aos industriais na economia brasileira. No cenário internacional, os preços dos alimentos convertidos em Reais recuaram 2,3%, reflexo da combinação de queda do dólar frente ao Real (-0,3%) e de retração dos valores internacionais dos alimentos (-1,9%). Comparando-se os sete primeiros meses deste ano com igual intervalo de 2024, levantamentos do Cepea mostram que o IPPA registrou expressivo avanço de 16,4%, impulsionado pelas significativas altas nos grupos IPPA-Grãos (7,4%), IPPA-Pecuária (25,8%) e IPPA-Cana-Café (27,7%). Em sentido oposto, o IPPA-Hortifrutícolas caiu 13,4%. No período, o IPA-OG-DI teve aumento de 5%, enquanto os preços internacionais dos alimentos convertidos em Reais subiram 11%, resultado da valorização de 11,1% do dólar, mesmo perante o ligeiro recuo de 0,2% nos preços internacionais dos alimentos.
Cepea
Brasil tem fluxo cambial positivo de US$149 milhões em agosto até dia 15, diz BC
O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$149 milhões em agosto até o dia 15, em movimento puxado pela via financeira, informou na quarta-feira o Banco Central.
Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de US$687 milhões em agosto até o dia 15. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de agosto até o dia 15 foi negativo em US$538 milhões. Na semana passada, de 11 a 15 de agosto, o fluxo cambial total foi positivo em US$31 milhões. No acumulado do ano até 15 de agosto, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$14,692 bilhões.
Reuters
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