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CLIPPING DO SINDICARNE NÂș 860 DE 13 DE MAIO DE 2025

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Sindicato da IndĂșstria de Carnes e Derivados no Estado do ParanĂĄ

Ano 5 | nÂș 860 | 13 de maio de 2025


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Entressafra avança e pressiona preços do boi gordo

Na segunda-feira (12/5), macho terminado e vaca gorda registraram retração de R$ 3/@ e R$ 5/@, respectivamente, na praça de SP, destacou a Scot. ApĂłs sete dias Ășteis sem mudança nos preços do boi gordo, as cotaçÔes de todas as categorias recuaram na segunda-feira (12/5) nas praças paulistas, informou. No ParanĂĄ, o Boi vale R$315,00: Vaca: R$285,00: Novilha: R$300,00: Escalas de abate: 8 dias

 

Agora, o boi gordo vale R$ 315/@, enquanto o “boi-China” Ă© negociado por R$ 320/@, ambos com baixa de R$ 3/@ em relação aos preços de sexta-feira (9/5), disse a Scot. A vaca e a novilha gordas registraram um recuo diĂĄrio de R$ 5/@ em SĂŁo Paulo, fechando o dia cotadas em R$ 280/@ e R$ 298/@, respectivamente, acrescentou a consultoria. Pelos dados da Scot, a escala de abate entre os frigorĂ­ficos paulista estĂĄ, em mĂ©dia, em nove dias. Pela apuração da segunda-feira da Agrifatto, alguns frigorĂ­ficos resolveram se afastar temporariamente dos negĂłcios envolvendo boiadas gordas. “As transaçÔes foram limitadas ao patamar necessĂĄrio apenas para a manutenção das escalas de abate, atualmente suficientes para atender, em mĂ©dia, nove dias de abate em todo o PaĂ­s”, relata a Agrifatto, que semanalmente divulga um relatĂłrio das programaçÔes das indĂșstrias nas principais praças do PaĂ­s. No varejo, de acordo com apuração da Agrifatto, as vendas de carne bovina ao longo do Ășltimo final de semana foram positivas, impulsionado pelo aumento da demanda no domingo do Dia das MĂŁes. AlĂ©m disso, prevĂȘ a Agrifatto, “amparados pelo histĂłrico de que os preços do boi gordo em maio geralmente ficam abaixo das cotaçÔes de abril, os frigorĂ­ficos devem seguir pressionando por reduçÔes na arroba do boi gordo”. Na segunda-feira, pelos dados levantados pela Agrifatto, 3 das 17 praças monitoradas pela consultoria registraram desvalorização na arroba do boi gordo: ParĂĄ, RondĂŽnia e Tocantins. Nas demais regiĂ”es, as cotaçÔes ficaram inalteradas em relação aos valores de sexta-feira (9/5), acrescenta a Agrifatto. No mercado futuro, os preços do boi gordo voltaram a registrar queda na sessĂŁo da Ășltima sexta-feira (9/5) da B3. O contrato com vencimento em agosto/25 encerrou o pregĂŁo cotado a R$ 320,80/@, com retração de 1,41% em relação ao dia anterior. Na Ășltima semana, as vendas de carne bovina no atacado paulista variaram de razoĂĄveis a boas, informou a Scot. No entanto, com o aumento da oferta — reflexo da regularização dos abates apĂłs os feriados —, os preços das carcaças sofreram queda, destaca a consultoria. Preços da arroba no levantamento diĂĄrio da Agrifatto: SÃO PAULO, Boi comum: R$315,00. Boi China: R$325,00. MĂ©dia: R$320,00. Vaca: R$285,00. novilha: R$300,00. Escalas de abate: 9 dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$295,00. Boi China: R$305,00 MĂ©dia: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate: 9 dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi comum: R$310,00. Boi China: R$320,00. MĂ©dia: R$315,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate: 8 dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00. Boi China: R$320,00. MĂ©dia: R$315,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate: 8 dias. TOCANTINS E PARÁ: Boi comum: R$280,00. Boi China: R$290,00. MĂ©dia: R$285,00. Vaca: R$255,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate: 10 dias. GOIÁS: Boi comum: R$295,00. Boi China/Europa: R$305,00. MĂ©dia: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00 Escalas de abate: 9 dias. RONDÔNIA: Boi: R$270,00. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate: 10 dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate: 9 dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Mercado de sebo e couro enfrenta pressĂŁo com concorrĂȘncia do Ăłleo de soja e desaquecimento da demanda chinesa

O mercado de subprodutos do abate, como sebo e couro bovino, segue pressionado em 2025, refletindo diretamente no desempenho e na rentabilidade dos frigoríficos brasileiros. Embora sejam mercados menos acessíveis ao produtor rural, esses segmentos desempenham papel importante na precificação e agregação de valor à cadeia da carne bovina.

 

De acordo com Pedro Gonçalves, analista da Scot Consultoria, o sebo bovino tem enfrentado forte concorrĂȘncia do Ăłleo de soja, especialmente no setor de biocombustĂ­veis. A mudança de cenĂĄrio ocorre em um momento em que o Brasil colhe uma safra recorde de soja, ampliando a disponibilidade de Ăłleo vegetal e reduzindo os preços. “O Ăłleo de soja, mais barato, passou a ocupar maior espaço na composição do biodiesel, reduzindo a participação do sebo”, afirma o analista. Dados da AgĂȘncia Nacional do PetrĂłleo (ANP) indicam que, entre janeiro e março deste ano, o uso do sebo bovino na produção de biodiesel caiu cerca de 20%, enquanto a participação do Ăłleo de soja alcançou quase 80%. Esse cenĂĄrio tambĂ©m impactou as exportaçÔes brasileiras. Os Estados Unidos, principal destino do sebo nacional, tĂȘm aumentado significativamente a importação de Ăłleo de soja brasileiro, diminuindo a demanda pelo sebo.

Scot Consultoria

 

Embarques de carne bovina alcançam 67,1 mil toneladas até a segunda semana de maio/25

Segundo a Secretaria de ComĂ©rcio Exterior (Secex), do Mdic os embarques de carne bovina in natura alcançaram 67,1 mil toneladas atĂ© a segunda semana de maio/25. No ano anterior, o mĂȘs de maio exportou 211,9 mil toneladas em 21 dias Ășteis.

 

A mĂ©dia diĂĄria exportada atĂ© a segunda semana de maio/25 ficou em 11,1 mil toneladas e registrou alta de 10,9%, quando se compara com a mĂ©dia observada em maio de 2024, que estava em 10 mil toneladas. Os preços mĂ©dios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.103 por tonelada e isso representa um ganho anual de 13,3%, quando se compara com os valores observados em maio de 2024, em que estavam em US$ 4,503 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina atĂ© a segunda semana de maio ficou em US$ 342,7 milhĂ”es, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 954,4milhĂ”es. A mĂ©dia diĂĄria do faturamento ficou em US$ 57,1 milhĂ”es, num ganho de 25,7%, frente ao observado no mĂȘs de maio do ano passado, que ficou em US$ 45,4 milhĂ”es.

SECEX/MDIC

 

SUÍNOS

 

Preços em queda no RS e SC para o mercado de suínos na segunda-feira (12)

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou eståvel, com preço médio de R$ 162,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 12,90/kg, em média.

 

Conforme informaçÔes do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (9), houve aumento apenas em São Paulo, na ordem de 0,47%, chegando a R$ 8,60/kg. Houve queda de 0,12% tanto no Rio Grande do Sul quanto em Santa Catarina, custando, respectivamente, R$ 8,12/kg e R$ 8,17/kg. Os preços ficaram eståveis em Minas Gerais (R$ 8,53/kg) e Paranå (R$ 8,20/kg).

Cepea/Esalq

 

Receita com exportaçÔes de carne suĂ­na em 6 dias Ășteis chegam a 42% do total arrecadado em maio de 2024

Seguindo a Secretaria de ComĂ©rcio Exterior (Secex) do Mdic, a receita com as exportaçÔes de carne suĂ­na in natura, atĂ© a segunda semana de maio (seis dias Ășteis), jĂĄ chegou a mais de 42% do total arrecadado em maio do ano passado.

 

A receita obtida, US$ 88,5 milhĂ”es representa 42,15% do total arrecadado em todo o mĂȘs de maio de 2024, que foi de US$ 210 milhĂ”es. No volume embarcado, as 34.708 toneladas representam 37,87% do total registrado em maio do ano passado, com 91.629 toneladas. O faturamento por mĂ©dia diĂĄria atĂ© a segunda de maio foi de US$ 14,7 milhĂ”es, valor 47,6% maior do que maio de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 6,72% observando os US$ 13,8 milhĂ”es vistos na semana passada. Em toneladas por mĂ©dia diĂĄria, foram 5.784 toneladas, houve incremento de 32,6% no comparativo com o mesmo mĂȘs de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, aumento de 4,53%, comparado Ă s 5.533 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.551, ele Ă© 11,3% superior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa aumento de 2,09% em relação aos US$ 2.499 anteriores.

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

Estabilidade na segunda-feira (12) para o mercado do frango

Preços eståveis dominaram as cotaçÔes no mercado do frango nesta segunda-feira (12).

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo permaneceu eståvel, custando, em média, R$ 6,50/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,24%, custando, em média, R$ 8,28/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou eståvel em Santa Catarina, custando R$ 4,72/kg, assim como no Paranå, valendo R$ 5,26/kg. Conforme informaçÔes do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (9), tanto o preço da ave congelada quanto do frango resfriado ficou eståveis, valendo, respectivamente, R$ 8,73/kg e R$ 8,74/kg.

Cepea/Esalq

 

Frango: faturamento e volume exportados em 6 dias Ășteis equivalem a cerca de 30% do total de maio do ano passado

Segundo a Secretaria de ComĂ©rcio Exterior (Secex), do Mdic, a receita das exportaçÔes de carne de aves in natura atĂ© a segunda semana de maio (seis dias Ășteis), representou pouco mais de 30% do faturamento e a volume embarcado em comparação a todo o mĂȘs de maio do ano passado.

 

A receita obtida, US$ 251 milhĂ”es representa 33,38% do total arrecadado em todo o mĂȘs de maio de 2024, que foi de US$ 751,8 milhĂ”es. No volume embarcado, as 139.401 toneladas representam 32,84% do volume registrado em maio de 2024, com 424.417 toneladas. O faturamento por mĂ©dia diĂĄria atĂ© o inĂ­cio deste mĂȘs foi de US$ 41,8 milhĂ”es quantia 16,9% maior do que a registrada em maio de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 3,48% quando comparado aos US$ 40,4 milhĂ”es vistos na semana passada. Em toneladas por mĂ©dia diĂĄria, foram 23.233 toneladas, incremento de 15,0% no comparativo com o mesmo mĂȘs de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, elevação de 5,44% em relação Ă s 22.033 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.800, ele Ă© 1,7% superior ao praticado em abril do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 1,86% no comparativo com o valor de US$ 1.835,003 visto na semana passada.

SECEX/MDIC

 

INTERNACIONAL

 

Preços da carne bovina nos EUA disparam enquanto pecuaristas enfrentam rebanhos mais reduzidos em 70 anos

Os preços da carne bovina nos Estados Unidos estão disparando para níveis recordes, à medida que o rebanho de gado do país atinge seu menor nível em mais de 70 anos, colocando ainda mais pressão sobre as contas de supermercado dos americanos.

 

O preço mĂ©dio de um quilo de carne moĂ­da chegou a US$ 12,77 nas cidades americanas em março, um aumento de 12,8% no Ășltimo ano e o maior jĂĄ registrado, segundo dados do Departamento do Trabalho. O preço de bifes de carne bovina nĂŁo cozidos tambĂ©m atingiu nĂ­veis recordes, chegando a US$ 24,21 por quilo. Uma seca prolongada no oeste dos EUA secou as pastagens, e os pecuaristas americanos vĂȘm reduzindo constantemente seus rebanhos, criando uma escassez que elevou o preço dos bezerros e, por consequĂȘncia, de outros produtos de carne bovina. Os custos com mĂŁo de obra e seguros tambĂ©m aumentaram e, mesmo com os bovinos atingindo pesos mais elevados do que nunca, isso nĂŁo tem sido suficiente para compensar a queda no nĂșmero de animais. “A carne bovina estĂĄ enfrentando as condiçÔes de mercado mais desafiadoras que jĂĄ vimos”, disse Donnie King, CEO da Tyson Foods, a maior processadora de carne dos EUA, a analistas ao divulgar os resultados do segundo trimestre da empresa nesta segunda-feira. O resultado, segundo Todd Foley, diretor financeiro interino da Kroger, Ă© uma “inflação desproporcional” sobre a carne bovina, mesmo com os preços de outros alimentos, com exceção dos ovos, devendo permanecer “estĂĄveis”. Os preços dos alimentos, e particularmente dos ovos, tĂȘm sido uma fonte de frustração para os consumidores e um foco da administração Trump. A inflação persistente foi um tema central da campanha presidencial de Donald Trump em 2024, e ele tem criticado o aumento dos preços dos alimentos. Os custos mais altos da carne devem pesar no sentimento do consumidor, especialmente com a chegada da temporada de churrascos de verĂŁo. A Tyson afirmou que seus clientes começaram a migrar para cortes de carne de menor qualidade ou para carnes mais baratas, como o frango, jĂĄ que o preço mĂ©dio de seus produtos bovinos aumentou 8,2% apenas entre fevereiro e abril. Essa mudança custou ao setor de carne bovina da Tyson US$ 181 milhĂ”es durante os seis meses encerrados em março, embora as vendas de frango tenham garantido lucros acima das expectativas dos analistas. Embora os preços em alta possam ter apertado os processadores de carne, que agora precisam pagar mais pelo gado, eles tĂȘm sido uma bĂȘnção para os pecuaristas, que vinham sendo pressionados pelos custos crescentes de criação dos animais. Essa tendĂȘncia pode atrasar o processo, que leva anos, de reconstrução do rebanho bovino nos EUA o suficiente para reduzir os preços nos supermercados e restaurantes.

Financial Times

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

US$ 1,56 bilhão: exportação de carne do Paranå cresce 20,8% nos primeiros meses de 2025

O valor, que consta no Informativo do Comércio Exterior Paranaense, divulgado na segunda-feira (12), leva em conta o volume vendido pelo Paranå a outros países de carne de frango, suína e bovina nos quatro primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2024.

As exportaçÔes de carnes in natura feitas pelo ParanĂĄ chegaram a US$ 1,56 bilhĂŁo entre janeiro e abril de 2025, de acordo com dados do MinistĂ©rio do Desenvolvimento, IndĂșstria, ComĂ©rcio e Serviços (MDIC) tabulados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento EconĂŽmico e Social (Ipardes). O volume representa um crescimento de 20,8% em relação ao registrado no mesmo perĂ­odo do ano anterior, quando foram exportados US$ 1,29 bilhĂŁo. A de frango representa a maior fatia entre a exportação de carnes. Foram exportados US$ 1,32 bilhĂŁo em carne de frango in natura, o que representa um crescimento de 14,4% em relação ao ano anterior. O produto Ă© o segundo alimento exportado pelo ParanĂĄ, atrĂĄs somente da soja em grĂŁo, com US$ 1,47 bilhĂŁo. A carne suĂ­na in natura teve crescimento de 75,1% nas exportaçÔes, chegando a US$ 172 milhĂ”es comercializados com outros paĂ­ses. JĂĄ a carne bovina in natura registrou aumento de 86,5% e chegou a US$ 60,5 milhĂ”es no perĂ­odo. Considerando todos os produtos da pauta, as exportaçÔes paranaenses chegaram a US$ 7,44 bilhĂ”es, com destaque tambĂ©m para farelo de soja (US$ 389 milhĂ”es), açĂșcar bruto (US$ 308 milhĂ”es), cereais (US$ 267 milhĂ”es), papel (US$ 261 milhĂ”es), automĂłveis (US$ 218 milhĂ”es), madeira compensada ou contraplacada (US$ 213 milhĂ”es) e celulose (US$ 188 milhĂ”es). Ao todo, os produtos paranaenses chegaram a 200 paĂ­ses ou mercados diferentes ao longo dos quatro primeiros meses do ano. A China segue sendo o principal destino das exportaçÔes. Foram US$ 1,74 bilhĂŁo vendidos para o paĂ­s asiĂĄtico entre janeiro e abril de 2025, representando 23,4% das exportaçÔes do ParanĂĄ no perĂ­odo. Na sequĂȘncia, estĂŁo Argentina (US$ 532 milhĂ”es) e Estados Unidos (US$ 493 milhĂ”es), que, em ambos os casos, aumentaram o volume de produtos comprados do ParanĂĄ. No caso da Argentina, o crescimento foi de 72%. JĂĄ com os Estados Unidos, o aumento foi de 3,8%. O aumento do comĂ©rcio com estes dois paĂ­ses foi alcançado mesmo em um cenĂĄrio internacional marcado pela elevação das tarifas de importação pelo governo norte-americano, reforçando a competitividade dos produtos paranaenses. As importaçÔes paranaenses entre janeiro e abril de 2025 chegaram a US$ 6,5 bilhĂ”es, fechando um saldo de US$ 915,7 milhĂ”es na balança comercial do ParanĂĄ no quadrimestre. Entre os produtos mais importados estĂŁo adubos e fertilizantes (US$ 802 milhĂ”es), Ăłleos e combustĂ­veis (US$ 494 milhĂ”es), produtos quĂ­micos orgĂąnicos (US$ 456 milhĂ”es), autopeças (US$ 446 milhĂ”es), produtos farmacĂȘuticos (US$ 345 milhĂ”es) e produtos quĂ­micos diversos (US$ 274 milhĂ”es).

AgĂȘncia Estadual de NotĂ­cias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

DĂłlar sobe ante o real apĂłs acordo tarifĂĄrio entre EUA e China

O dólar fechou a segunda-feira em alta ante o real, acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante a maior parte das demais divisas no exterior, após o acordo tarifårio entre Estados Unidos e China reduzir a probabilidade de uma recessão na economia norte-americana.

 

O dĂłlar Ă  vista fechou em alta de 0,50%, aos R$5,6833. No mĂȘs, a divisa acumula elevação de 0,12%. Às 17h04 na B3 o dĂłlar para junho -- atualmente o mais lĂ­quido -- subia 0,60%, aos R$5,7085. No fim de semana Estados Unidos e China chegaram a um acordo tarifĂĄrio durante as negociaçÔes de autoridades em Genebra, na Suíça, mas foi nesta segunda-feira que os detalhes foram divulgados. Os EUA reduzirĂŁo as tarifas extras impostas Ă s importaçÔes chinesas em abril deste ano de 145% para 30%, enquanto as taxas chinesas sobre as importaçÔes dos EUA cairĂŁo de 125% para 10%, informaram os dois paĂ­ses. As novas medidas ficarĂŁo em vigor por 90 dias. O alĂ­vio trazido pelo acordo fez investidores reduzirem posiçÔes em ativos de segurança, como os tĂ­tulos norte-americanos, e buscarem ativos mais arriscados, como açÔes. No mercado de moedas, isso se traduziu na venda de divisas de segurança como o iene, a libra e o euro, impulsionando o dĂłlar. A moeda norte-americana tambĂ©m se valorizou ante a maior parte das divisas de emergentes e exportadores de commodities, incluindo o real, em meio Ă  percepção de que o acordo com a China Ă© um fator positivo para a economia dos EUA. O avanço do dĂłlar ante o real ocorreu ainda que, no exterior, commodities como o petrĂłleo e o minĂ©rio de ferro -- produtos importantes da pauta exportadora brasileira -- tenham apresentado ganhos fortes. O petrĂłleo subia mais de 1% no fim da tarde, enquanto o minĂ©rio de ferro negociado na China fechou com alta superior a 3%. “Embora as commodities tenham registrado alta, impulsionadas pela perspectiva de maior demanda chinesa apĂłs o acordo, o impacto sobre o dĂłlar mostrou-se limitado”, pontuou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, em comentĂĄrio escrito. “Isso ocorre porque a trĂ©gua comercial, apesar de benĂ©fica Ă  economia global, reorganiza os fluxos de capital estrangeiro... Entre os diversos fatores influenciando o mercado hoje -- como a valorização das commodities, o aumento do apetite por risco e a alta das bolsas globais -- prevaleceu o fortalecimento global do dĂłlar, levando a uma sessĂŁo de queda do real”, acrescentou. A forte influĂȘncia do acordo comercial EUA-China deixou em segundo plano, no Brasil, a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao UOL. Nela, o ministro disse que a inflação vai se acomodar se as metas fiscais do governo federal forem cumpridas e o Banco Central fizer seu papel. "A Fazenda nĂŁo estĂĄ pensando em nada, do ponto de vista fiscal, alĂ©m de cumprir as metas estabelecidas, nĂŁo hĂĄ outro plano de voo que nĂŁo seja esse", disse Haddad. Pela manhĂŁ, o boletim Focus do Banco Central mostrou uma pequena alteração na projeção mediana do mercado para o dĂłlar no fim deste ano, de R$5,86 para R$5,85 -- ainda assim uma cotação acima do visto em sessĂ”es mais recentes, quando a taxa de cĂąmbio se manteve abaixo dos R$5,80.

Reuters 

 

Ibovespa fecha quase estĂĄvel apĂłs acordo EUA-China

O Ibovespa fechou praticamente estĂĄvel na segunda-feira, a despeito do desempenho robusto das blue chips Vale e Petrobras, apĂłs um acordo comercial entre China e Estados Unidos amenizar temores de recessĂŁo na economia global.

 

No setor de proteĂ­nas, MINERVA ON subiu 2,22%, com o noticiĂĄrio incluindo acordo de leniĂȘncia assinado com a Advocacia-Geral da UniĂŁo (AGU) e a Controladoria-Geral da UniĂŁo (CGU), que prevĂȘ pagamento de R$22 milhĂ”es pela companhia Ă  UniĂŁo, em decisĂŁo com base na lei Anticorrupção por eventos anteriores a 2018. A trĂ©gua na disputa tarifĂĄria entre as duas maiores economias do mundo trouxe questionamentos sobre eventual enfraquecimento no movimento de rotação global de recursos que vinha estimulando a tomada de risco no mercado brasileiro, abrindo espaço para realização de lucros na bolsa paulista. Índice de referĂȘncia do mercado acionĂĄrio brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,04%, a 136.563,18 pontos, apĂłs alcançar 137.519,33 pontos na mĂĄxima -- perto do topo histĂłrico intradia de 137.634,57 pontos, marcado na semana passada -- e 136.355,93 pontos na mĂ­nima do dia. O volume financeiro somou R$24,4 bilhĂ”es. Buscando encerrar uma guerra comercial que alimentou temores de recessĂŁo e abalou os mercados financeiros, o governo norte-americano reduzirĂĄ tarifas extras impostas Ă s importaçÔes chinesas em abril deste ano de 145% para 30% e as taxas chinesas sobre as importaçÔes dos EUA cairĂŁo de 125% para 10%. As novas medidas terĂŁo validade por 90 dias, conforme comunicado conjunto divulgado pelas duas maiores economias do mundo nesta segunda-feira, apĂłs reuniĂ”es em Genebra no fim de semana por representantes de Washington e Pequim. "O acordo ajuda a sustentar o otimismo quanto a um arrefecimento da recente disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo, que ameaçou as perspectivas de crescimento global", afirmou a equipe da XP Investimentos. Analistas do JPMorgan afirmaram que o desfecho das negociaçÔes no fim de semana foi "surpreendentemente positivo", destacando que a "magnitude da redução temporĂĄria das tarifas Ă© maior do que a esperada", conforme relatĂłrio enviado a clientes nesta segunda-feira. Em Wall Street, o S&P 500, umas das referĂȘncias do mercado acionĂĄrio norte-americano, fechou em alta de 3,26%.

Reuters

 

Mercado ajusta projeçÔes de inflação e vĂȘ ciclo de aperto monetĂĄrio encerrado, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central fizeram ajustes leves em suas projeçÔes para a inflação neste ano e no próximo e passaram a ver que o ciclo de aperto monetårio se encerrou com a reunião de maio, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econĂŽmicos, mostrou que a expectativa para o IPCA Ă© de alta de 5,51% ao fim deste ano, abaixo da previsĂŁo de avanço de 5,53% na pesquisa anterior. Para 2026, a projeção para a inflação brasileira foi a 4,50%, de 4,51% hĂĄ uma semana. O centro da meta perseguida pelo BC Ă© de 3%, com uma margem de tolerĂąncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Sobre a polĂ­tica monetĂĄria do Banco Central, os especialistas passaram a ver que o ciclo de aperto monetĂĄrio se encerrou neste mĂȘs, quando o Copom elevou a Selic para o atual patamar de 14,75%. Se antes a pesquisa Focus mostrava elevação da taxa bĂĄsica de juros para 15% em junho e um corte de 0,25 ponto percentual em dezembro, ela agora mostra expectativa de manutenção durante o restante do ano, com a Selic terminando 2025 nos atuais 14,75%. A mediana das projeçÔes para a Selic ao final de 2026 Ă© de que a taxa atinja 12,50%, no que foi a 15ÂȘ semana consecutiva de manutenção desse patamar. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a previsĂŁo de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça 2,00% neste ano, mesma projeção da semana anterior. Em 2026, a expectativa de crescimento ficou estĂĄvel em 1,70%. O resultado vem na esteira da divulgação de dados do IPCA para abril na semana passada, com o IBGE informando que o Ă­ndice teve alta de 0,43% no mĂȘs, depois de subir 0,56% em março. Em 12 meses, o IPCA subiu 5,53% em abril, de uma alta de 5,48% anteriormente. No Focus desta segunda, houve ainda quedas ligeiras na expectativa para o preço do dĂłlar no final de 2025, a R$5,85, de R$5,86 na pesquisa anterior, e de 2026, a R$5,90, ante R$5,91 hĂĄ uma semana. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 8,5% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, apĂłs sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifĂĄrios dos Estados Unidos.

Reuters

 

IGP-M sobe 0,18% na 1ÂȘ prĂ©via de maio

Dentro do indicador, o Índice de Preços ao Produtor Amplo subiu 0,08%, o Índice de Preços ao Consumidor avançou 0,42% e o Índice nacional de Custo da Construção subiu 0,38%

 

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,18% na primeira prĂ©via de maio, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Na mesma prĂ©via de abril, o Ă­ndice havia registrado variação de 0,05% e, no fechamento do mĂȘs passado, alta de 0,24%. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPAM) subiu 0,08% - na mesma leitura de abril, o dado havia caĂ­do 0,07%. No mesmo perĂ­odo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCM) avançou 0,42% ante 0,28% na mesma leitura do mĂȘs anterior. O IPC-M representa 30% do IGP-M. Com os 10% restantes de peso no IGP-M, o Índice nacional de Custo da Construção (INCC—M) ficou em 0,38% na primeira prĂ©via de maio, ante 0,50% na mesma prĂ©via do mĂȘs anterior.

Valor EconĂŽmico

 

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