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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 612 DE 06 DE MAIO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 612|06 de maio de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Preços do boi gordo podem voltar a recuar em todo País

De acordo com analistas, com a chegada de maio, os preços do boi gordo podem voltar a recuar em todo País, motivados pelo período de seca que se aproxima

 

No mês passado, o preço médio do boi gordo na praça paulista (indicador Cepea/B3) ficou em R$ 230,51/@, apresentando uma queda mensal de 0,99% e fechando no menor nível mensal desde setembro/23, informou a Agrifatto. “As indústrias adotaram uma abordagem cautelosa nas compras para manter a pressão de baixa sobre os preços, enquanto os pecuaristas tentavam segurar o gado aproveitando as boas condições das pastagens ocasionadas pelas chuvas”, afirmam os analistas da consultoria. No entanto, continua a Agrifatto, a estratégia de retenção de animais nas fazendas não foi o suficiente para segurar a pressão baixista na praça de São Paulo e em outras importantes regiões do Brasil. De acordo com analistas, com a chegada de maio, os preços do boi gordo podem voltar a recuar em todo País, motivados pelo período de seca que se aproxima. “Com a diminuição das chuvas e o aumento das temperaturas, as pastagens são afetadas negativamente e perdem qualidade, o que reduz a capacidade do pecuarista em reter o gado nas fazendas”, afirma a Agrifatto. Com mais animais terminados disponíveis, diz a consultoria, as indústrias conseguem manter as suas escalas de abate alongadas, pressionando para baixo os preços ofertados aos pecuaristas. Programações dos frigoríficos – A média nacional das escalas de abate se manteve estável na casa dos 10 dias úteis nesta sexta-feira (3/5), em comparação com o quadro apresentado na sexta-feira anterior, segundo levantamento da Agrifatto. O maior destaque da semana ficou para Goiás, que registrou um avanço de 2 dias úteis nas escalas de abate, no comparativo semanal, encerrando a semana com 10 dias de abate programados, o maior valor para uma sexta-feira desde o dia 15/3/24. Em Rondônia, houve uma retração nas programações de abate. A semana fechou com recuo de 2 dias uteis nas escalas dos frigoríficos, atingindo 10 dias úteis – tal nível não era visto desde 19/01/2024, segundo a Agrifatto. Em Mato Grosso do Sul, as escalas encerraram a semana em 9 dias úteis, com avanço de 2 dias úteis ante a semana passada. As escalas no Tocantins fecharam a semana com 11 dias úteis programados, apresentando avanço de 1 dia no comparativo semanal. Em Mato Grosso, as escalas ficaram próximas de 9 dias úteis, apresentando estabilidade ante a sexta-feira passada. Por sua vez, as indústrias mineiras apresentaram avanço de 1 dia útil no comparativo semanal e as programações estão próximas a 12 dias úteis. Em São Paulo, as indústrias fecharam a semana com estabilidade no comparativo semanal, apresentando programações de 11 dias úteis. Os frigoríficos do Pará fecharam a semana com as escalas em 13 dias úteis, apresentando avanço de 1 dia útil, perante a última sexta-feira. 

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Suínos: cotações do animal vivo se dividem entre altas e estabilidade na sexta-feira

Segundo pesquisadores do Cepea, em Minas Gerais compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores. Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida

 

Para a carne, apesar da desvalorização das carcaças, agentes consultados pelo Cepea relataram melhora das vendas no final de abril. A Scot Consultoria, localizada em Bebedouro (SP), não divulgou os dados sobre o valor da arroba do suíno CIF nem da carcaça especial no Estado de São Paulo em função do feriado do Dia da Cidade na sexta-feira (3). Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (2), houve alta de 1,73% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,48/kg, e de 1,19% no Paraná, alcançando R$ 5,93/kg. Os valores ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 5,75/kg), Santa Catarina (R$ 5,62/kg) e São Paulo (R$ 6,34/kg).

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Mercado do frango vivo estável em SC e em alta no PR

Segundo análise do Cepea, as cotações dos produtos de origem avícola pesquisados pelo Cepea registraram novas quedas em abril, em praticamente todas as regiões acompanhadas

 

A pressão, segundo pesquisadores do órgão, veio da oferta elevada e da baixa demanda no período. Diante da menor procura pela carne, frigoríficos foram mais cautelosos nas aquisições de novos lotes de animais, no intuito de evitar elevação dos estoques. No caso do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg; já no Paraná, houve aumento de 0,45%, com preço de R$ 4,44/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (2) o preço da ave congelada ficou estável em R$ 7,13/kg, enquanto o valor do frango resfriado caiu 0,14%, fechando em R$ 7,25/kg.

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Oferta elevada e baixa demanda mantêm pressão sobre cotações em abril

As cotações dos produtos de origem avícola pesquisados pelo Cepea registraram novas quedas em abril, em praticamente todas as regiões acompanhadas

 

A pressão, segundo pesquisadores do Cepea, veio da oferta elevada e da baixa demanda no período. No atacado da Grande São Paulo, o frango inteiro resfriado teve média mensal de R$ 6,86/kg, recuo de 1,9% em relação à de março. Para o congelado, a variação foi negativa em 2,2% na mesma comparação, com média a R$ 6,87/kg no último mês. Diante da menor procura pela carne, frigoríficos foram mais cautelosos nas aquisições de novos lotes de animais, no intuito de evitar elevação dos estoques. No estado de São Paulo, o frango vivo foi negociado à média de R$ 4,94/kg em abril, baixa de 3,5% sobre o mês anterior.

Cepea

 

GOVERNO

 

Brasil e Japão firmam acordo para recuperação de pastagens degradadas

A expectativa do governo brasileiro é que sejam destinados até US$ 300 milhões para essa ação

 

Assinatura do memorando de cooperação para recuperação de áreas degradadas — Brasil e Japão assinaram um memorando de cooperação para a recuperação de áreas degradadas durante a visita do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, a Brasília, na sexta-feira (3/5). O documento foi assinado pelos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, e o presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês), Akihiko Tanaka. O memorando prevê o aporte de recursos pelo Japão para o financiar investimentos de produtores rurais brasileiros na conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis. A Jica ainda não divulgou os valores que serão aplicados na iniciativa. A expectativa do lado brasileiro é que sejam destinados até US$ 300 milhões para essa ação. As taxas de juros serão fixadas entre 1,7% e 2,4% ao ano, com a variação cambial baseada em Iene japonês. O prazo de pagamento será entre 15 e 40 anos, com carência entre cinco e dez anos, informou o Ministério da Agricultura. Neste mês, o vice-presidente e diretores da Jica visitarão o Brasil para reuniões com a Pasta, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil para discutir a modelagem financeira para o repasse desses recursos e o início do relatório, que deve ter anúncio oficial durante a cúpula do G20, em novembro deste ano. O memorando assinado na sexta-feira ainda prevê a cooperação técnica da Jica, que definirá as regiões e as propriedades que serão alvo das ações para o desenvolvimento do programa, pesquisa, desenvolvimento e inovação, análise das pastagens degradadas, fatores de risco para a degradação, tecnologias que possam contribuir para o trabalho, entre outros itens. Esse é o primeiro protocolo internacional assinado no âmbito do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), criado em dezembro de 2023. A meta é recuperar até 40 milhões de hectares de áreas com algum nível de degradação em dez anos e dobrar a área de produção de alimentos no país sem novos desmatamentos. Na cerimônia de assinatura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o potencial da parceria entre Brasil e Japão. "Aos empresários japoneses que querem fazer investimentos no Brasil, somos um país que oferece todas as possibilidades na construção entre empresários brasileiros e empresários japoneses", disse. "Vamos ampliar a produção de alimentos sem avanços no desmatamento sobre as áreas já preservadas. É pegar áreas degradadas e transformar em áreas produtivas", disse Fávaro, no evento.

Valor Econômico

 

Brasil vai vender carnes para o Japão 'em breve', diz Fávaro

Expectativa é que as negociações avancem com o encerramento do ciclo de vacinação contra a febre aftosa em todo o país. A retirada da imunização contra a febre aftosa é uma das exigências sanitárias aplicadas pelos japoneses

 

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou na sexta-feira (3/5) que o Brasil poderá exportar carnes bovina e suína para o Japão "muito em breve". A expectativa é que as negociações para abertura desses mercados avancem com o encerramento do ciclo de vacinação contra a febre aftosa em todo o país. A retirada da imunização é uma das exigências sanitárias aplicadas pelos japoneses. O assunto foi tratado em reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, em Brasília. Em contrapartida, o Brasil se comprometeu a abrir seu mercado para importação de Wagyu, raça bovina japonesa cuja carne é considerada a mais cara do mundo. Fávaro acredita que os Estados brasileiros que já têm o status de livre da doença sem vacinação, como Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre e Rondônia, conseguirão iniciar as vendas antes de todo o país receber o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa), previsto para maio de 2025. "Isso gera a expectativa de superar uma barreira sanitária já que nós temos qualidade da nossa carne, temos garantia de fornecimento contínuo e preços mais competitivos que os fornecedores atuais [do Japão]. Tenho a convicção de que muito em breve o Brasil acessará esse mercado e será uma grande oportunidade tanto para o Japão, de ter uma carne de qualidade e ajudar no controle inflacionário lá, como aqui para o Brasil, de ter mais um país importante na compra da nossa carne", afirmou Fávaro a jornalistas na sexta-feira. "Nós propusemos a eles começarmos com uma pequena cota, não tem problema, queremos mostrar a qualidade da nossa carne e que isso não afete os produtores japoneses", acrescentou. Atualmente, o Japão importa carne bovina principalmente da Austrália e dos Estados Unidos. Para conseguir acessar esse mercado, o governo brasileiro propôs ampliar compras de produtos japoneses. "Que essa relação seja bilateral e recíproca. O Brasil abriria e ampliaríamos o consumo de Wagyu, carne produzida no Japão, e o Brasil tem interesse de ampliar a compra dessa proteína. Na medida que também venderíamos carne bovina e suína para o Japão", disse o ministro. "Já temos condições de começar a venda, pois já tem Estados com reconhecimento da Omsa", completou. "Na reunião ministerial do presidente Lula e primeiro-ministro, a abertura do mercado de proteína bovina e suína foi uma das pautas. O Brasil está superando o desafio sanitário, que era uma das condicionantes, nós já temos alguns Estados com reconhecimento de livre de febre aftosa sem vacinação, mas agora buscamos o reconhecimento por parte do governo japonês e com a declaração brasileira de todo o país livre deste vírus e sem vacinação", explicou Fávaro.

Globo Rural

 

INTERNACIONAL

 

Índice de preço de alimentos da FAO tem leve alta de 0,3% em abril

Apesar da alta pelo segundo mês consecutivo, o índice recuou cerca de 7,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A FAO atribui o crescimento do mês de abril especialmente ao aumento no índice de preços da carne

 

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, em inglês) subiu cerca de 0,3% no mês de abril em comparação ao mês anterior, um aumento de 0,3 ponto, alcançando 119,1 pontos de média. Apesar da alta pelo segundo mês consecutivo, o índice recuou cerca de 7,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, caindo 9,6 pontos. A organização atribui o crescimento do mês de abril especialmente ao aumento no índice de preços da carne, além de pequenas elevações nos índices de óleo vegetal e cereais, que compensaram ligeiramente o recuo do açúcar e de produtos lácteos. O índice de preços da carne teve média de 116,3 pontos em abril, com alta de 1,6% na comparação com o mês anterior, e o terceiro avanço seguido, embora ainda 0,4% abaixo do registrado em 2023. Os valores da carne bovina tiveram aumento com alta demanda de importação, enquanto a carne de aves teve alta de preços com compras estáveis do Oriente Médio, mesmo com os desafios relacionados a surtos de gripe aviária. Já os preços da carne ovina tiveram apenas um ligeiro pequeno avanço frente à perspectiva de queda de oferta na Oceania. Os preços da carne suína, por outro lado, apresentaram queda em razão da fraca demanda europeia e “persistentemente insatisfatória” dos principais importadores, com destaque para a China. O subíndice de preços do setor de cereais atingiu uma média de 111,2 pontos em abril, um aumento de 0,3% em relação a março, mas ainda 25 pontos, o equivalente a 18,3%, abaixo de seu valor no mesmo mês em 2023. Os preços médios de exportação de trigo, no entanto, se estabilizaram após três meses de queda, com uma forte concorrência entre os principais exportadores globais compensando as preocupações com condições desfavoráveis de safras na União Europeia, Rússia e EUA. Já os preços de exportação de milho aumentaram principalmente "influenciados pela alta demanda de importação em meio a crescentes perturbações logísticas devido a danos na infraestrutura na Ucrânia e perspectivas de produção reduzida no Brasil antes do início da safra principal", explica a FAO. Os preços do arroz caíram 1,8%, enquanto os da cevada tiveram alta.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação 

Com o fim da última imunização contra febre aftosa para 12 unidades da Federação e parte do estado do Amazonas, o Brasil avança no Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA) e se torna totalmente livre da doença sem vacinação

 

O anúncio autodeclaratório da evolução da situação sanitária do país foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ao lado do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no anexo II do Palácio do Planalto, na quinta-feira (02/05). A ação, que é parte do processo para o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), representa o fim do ciclo de vacinação, iniciado há mais de 50 anos e o reconhecimento da qualidade da produção pecuária nacional e da qualidade do Serviço Veterinário Oficial. “É o início de um processo em que o Brasil troca de patamar com um grupo de elite sanitária mundial, que é muito mais difícil se manter nessa elite. Com toda a dedicação, com os estados, todo o sistema, envolvidos, vamos atingir mercados muito exigentes, mas muito recompensadores. Vamos poder vender pra Japão, Coreia do Sul, que são mais remuneradores e poucos países podem acessar. Ao se declarar livre da Febre Aftosa sem Vacinação, o Brasil dá um passo importante”, destacou o ministro Fávaro. Ao todo, mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos em cerca de 3,2 milhões de propriedades deixarão de ser vacinados contra a doença, trazendo uma redução de custo direta, com a aplicação da vacina, de mais de R$ 500 milhões. “Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, que é um estágio extremamente elevado de sanidade animal e de boa defesa agropecuária", pontuou o vice-presidente Alckmin. “Isso vai nos abrir novos mercados, elevar o preço das exportações e acessar mercados mais exigentes. Agora vamos trabalhar para ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal”, completou. A última ocorrência da doença em território nacional foi em 2006, seguida da implementação de zonas livres, que deram sustentação ao desataque do país como líder mundial no comércio de proteína animal, em bases sustentáveis. Ao erradicar a febre aftosa e se consolidar como país livre da doença sem vacinação, o Brasil fortalece sua posição no mercado internacional, aumentando a confiança dos consumidores e dos parceiros comerciais na qualidade e na segurança dos produtos de origem animal brasileiros. “Essa jornada histórica reflete a determinação e a capacidade do país em proteger sua pecuária e garantir a qualidade e segurança dos produtos de origem animal para o mercado nacional e internacional”, reforçou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. O reconhecimento internacional do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação ao país é feito pela OMSA. Para isso, a Organização exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses. O Brasil prevê apresentar o pleito ao reconhecimento para a Organização Mundial de Saúde Animal em agosto de 2024. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade. “O reconhecimento como sem vacinação abre caminhos para que os produtos pecuários oriundos destes estados possam acessar os mercados mais exigentes do mundo”, ressaltou Goulart. Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

Ocepar/Mapa

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai ao menor valor em quase um mês com dados fracos de emprego nos EUA

O dólar à vista fechou a sexta-feira em baixa firme no Brasil, voltando para abaixo dos 5,10 reais, em sintonia com o exterior, após dados mais fracos que o esperado do mercado de trabalho norte-americano elevarem as apostas em cortes de juros nos EUA

 

A moeda norte-americana à vista fechou o dia cotada a 5,0693 reais na venda, em baixa de 0,86%. Esta é a menor cotação de fechamento em quase um mês, desde 9 de abril, quando a moeda encerrou em 5,0067 reais. No acumulado da semana, a divisa dos EUA cedeu 0,93%. Às 17h19, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,84%, a 5,0835 reais na venda. Na véspera, o dólar já havia recuado 1,53%, após a agência Moody’s melhorar a perspectiva da nota de crédito do Brasil e depois da decisão sobre juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve. O movimento de baixa continuou na sexta-feira com a divulgação de dados econômicos piores que o esperado nos Estados Unidos. O Departamento do Trabalho dos EUA informou que foram geradas 175.000 vagas fora do setor agrícola em abril, bem abaixo das 243.000 vagas da mediana das expectativas de economistas ouvidos pela Reuters. Em seguida, o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou às 11h que seu PMI não manufatureiro caiu para 49,4 no mês passado nos EUA, de 51,4 em março, a menor leitura desde dezembro de 2022. Uma leitura abaixo de 50 indica contração no setor de serviços, que responde por mais de dois terços da economia norte-americana. Os dois números -- payroll e ISM -- pressionaram para baixo as cotações do dólar no Brasil, em meio à leitura de que, com uma economia menos aquecida, há um espaço maior para corte de juros nos EUA este ano, o que em tese é desfavorável à divisa norte-americana. Os rendimentos dos Treasuries e as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) também caíam. “A decepção com os números (de emprego nos EUA) contribuiu para a desvalorização do dólar, que chegou a atingir 5,05 reais, o limite inferior do intervalo de flutuação estimado (entre 5,05 e 5,15 reais)”, destacou André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, em comentário a clientes.

Reuters

 

Ibovespa fecha em alta com melhora em perspectivas sobre juros nos EUA

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, após dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos ampliarem apostas de que o Federal Reserve começará a cortar os juros em setembro, com Gerdau avançando mais de 5% também embalada pelo resultado do primeiro trimestre e anúncio sobre dividendos

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,09%, a 128.508,67 pontos, acumulando na semana um ganho de 1,57%. O volume financeiro somou 27,79 bilhões reais. Os EUA abriram 175.000 vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado, de acordo com o Departamento do Trabalho. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 243.000 vagas. Os dados de março foram revisados para cima, mostrando abertura de 315.000 empregos, em vez de 303.000 conforme informado anteriormente. A taxa de desemprego subiu de 3,8% para 3,9%, enquanto os salários desaceleraram a alta para 3,9% nos 12 meses até abril, após aumento de 4,1% em março. Após os dados, os futuros de juros nos EUA passaram a precificar uma chance de cerca de 78% de um corte nos juros na reunião do banco central dos EUA em meados de setembro, acima dos 63% registrados antes do relatório. Também passaram a embutir dois cortes de 0,25 ponto percentual em 2024. De acordo com o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, um mercado de trabalho menos pujante, com salários crescendo menos que o esperado, abre espaço para que o Federal Reserve comece a realizar uma política de afrouxamento monetário e corte os juros na maior economia do mundo. "Face a esses dados e de acordo com os últimos comentários de Jerome Powell, que disse que 'se o emprego moderasse' as condições acerca da inflação e juros seriam revistas, o mercado deve voltar a especular cortes de juros começando em setembro."  Na visão do economista-chefe da Azimut Brasil, Gino Olivares, os dados serviram para tranquilizar os mercados, no sentido de mostrar que a desaceleração do mercado de trabalho norte-americano está efetivamente acontecendo. A diminuição do ritmo de criação de empregos no setor de serviços, acrescentou, cria também a expectativa de menores pressões inflacionárias nesse setor nos próximos meses.

Reuters

 

Estoque de crédito sobe 1,2% em março, para R$ 5,87 trilhões

Saldo total de crédito para as famílias aumentou 0,7% no mês, a R$ 3,606 trilhões. Para as empresas, houve alta de 2%, para R$ 2,266 trilhões 

 

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 1,2% em março, para R$ 5,873 trilhões, conforme divulgado na sexta-feira pelo Banco Central (BC). Em 12 meses, houve alta de 8,3%. O saldo total do crédito livre subiu 1,5% em março, chegando a R$ 3,417 trilhões, enquanto o crédito direcionado avançou 0,8%, para R$ 2,456 trilhões. O saldo total de crédito para as famílias aumentou 0,7% no mês, a R$ 3,606 trilhões. Para as empresas, houve alta de 2%, para R$ 2,266 trilhões. As projeções mais recentes do BC para o crescimento do crédito em 2024 são de 9,4% para o total; 8,9% para o livre; 10% para o direcionado; 10,2% para pessoas físicas; 8% para pessoas jurídicas. Pelo critério dessazonalizado, que retira peculiaridades de um determinado período, como número de dias úteis a mais ou a menos, o volume de novos empréstimos e financiamentos cresceu 1,3% em março, perante o mês anterior. Para as pessoas físicas, houve queda de 0,3% na mesma base de comparação; para as pessoas jurídicas, foi registrada alta de 1,9%. No crédito livre total, as concessões com ajuste sazonal subiram 0,9%. No crédito direcionado, cresceram 2,1%. As concessões totais, sem a dessazonalização, cresceram 12,2% no mês e somaram R$ 568,9 bilhões. Para clientes corporativos, os novos empréstimos subiram 23,4% contra o mês anterior, totalizando R$ 265,3 bilhões. Para as famílias, o sistema financeiro concedeu R$ 303,7 bilhões em novos empréstimos e financiamentos, alta de 3,9% em relação a fevereiro. As concessões com recursos livres, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e clientes, subiram 10,6%. Já as operações com recursos direcionados, que são regulamentadas pelo governo ou vinculadas a recursos orçamentários, aumentaram 28%.

Valor Econômico

 

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