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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 517 DE 08 DE DEZEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 517|08 de dezembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Preços da arroba seguem firmes

Seguindo a toada observada ao longo desta semana, os preços do boi gordo registraram estabilidade na quinta-feira (7/12) na maioria das praças pecuárias, informa a S&P Global Commodity Insights. No Paraná o boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dias, diz a Agrifatto


Segundo a consultoria S&P Global, grande parte das indústrias exportadoras já registram escalas de abate fechadas até o início do próximo ano, enquanto os frigoríficos que atuam para atender o mercado doméstico apontam operações praticamente acomodadas para o encerramento do ano. “O retorno das atividades devem ocorrer de maneira gradual a partir da segunda semana de janeiro”, diz a consultoria. Pelos dados da Agrifatto, ontem (7/12), o preço médio da arroba no mercado paulista estacionou em R$ 245; todas as 17 praças monitoradas sustentaram cotações laterais, acrescenta a consultoria. Na B3, a maioria dos contratos futuros do boi sofreu ajustes negativos na quarta-feira (6/12). O único da contramão foi o contrato com vencimento para dezembro de 2023, que encerrou o pregão precificado em R$ 250,75/@, com valorização de 0,10% no comparativo diário. Em relação ao mercado internacional da carne, continua a Agrifatto, as negociações entre frigoríficos brasileiros e compradores da China voltaram a “travar”, com os importadores chineses oferecendo valores menores para o dianteiro desossado. Desde o final da semana passada, as vendas de carne bovina do varejo e as distribuições do atacado se estabelecem como boas, informa a Agrifatto. “A movimentação na ponta consumidora tem proporcionado um relevante crescimento de consumo (pelos cortes bovinos)”, acrescenta a consultoria. O volume alocado para as negociações com o atacado nesta quinta-feira segue em linha com os das anteriores. O mercado abriu com aumento dos preços da maioria dos produtos com ossos para consumo, entre R$ 0,50/kg e R$ 1/kg, informa a Agrifatto. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 229/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global)


IBGE: No terceiro trimestre, abate de bovinos cresceu 12,2%

No terceiro trimestre deste ano, o abate de bovinos cresceu 12,2% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 8,93 milhões de cabeças. Esse é o maior número desde o início da série histórica da Estatística da Produção Pecuária, em 1997


Em relação ao trimestre anterior, houve aumento de 5,5% no abate de bovinos. “Há um crescimento no abate de machos e, principalmente, de fêmeas. Entre 2019 e 2022, com o aumento do preço dos bezerros, os criadores passaram a reter as fêmeas. A partir do primeiro trimestre de 2023, houve a retomada do abate desses animais e a entrada dos bovinos reproduzidos naquele período no mercado, indo para os frigoríficos”, explica o supervisor da Pesquisas Trimestrais, Bernardo Viscardi. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o abate de fêmeas aumentou 24,6%, enquanto o de machos subiu 5,5%. A produção de carcaças bovinas atingiu 2,38 milhões de toneladas no terceiro trimestre, um aumento de 10,0% no ano. Entre os curtumes investigados pela pesquisa (os que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano), houve a aquisição de 8,84 milhões de peças de couro no terceiro trimestre. Isso significa um aumento de 9,2% no ano e de 4,6% no trimestre.

IBGE


SUÍNOS


Suínos: cotações sobem no PR e RS

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 129,00, enquanto a carcaça especial subiu 0,98%, com valor de R$ 10,30/kg, em média


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (6), houve queda somente em São Paulo, na ordem de 0,15%, chegando a R$ 6,83/kg. Foram registradas altas de 0,31% no Paraná, atingindo R$ 6,50/kg, e de 0,16% no Rio Grande do Sul, cotado em R$ 6,38/kg. Os preços não mudaram em Minas Gerais (R$ 6,97/kg) e em Santa Catarina (R$ 6,38/kg). O mercado da suinocultura independente na quinta-feira (7) teve altas nas principais praças que comercializam os animais nesta modalidade, com exceção do Paraná. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é influenciado pelas condições locais de oferta e demanda.

Cepea/Esalq


IBGE: abate de suínos, com o recorde de 14,62 milhões de cabeças, cresceu 0,5%

O abate de suínos, com o recorde de 14,62 milhões de cabeças, cresceu 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado e 2,9% na comparação com o trimestre anterior


Apesar de ter caído no trimestre anterior, o número de suínos abatidos está crescendo constantemente. “Esse aumento ocorre porque é um tipo de proteína que entra no consumo dos brasileiros pela oferta de cortes e embutidos de preparo prático e também porque é, em geral, mais barata que a carne de bovinos. As exportações também tiveram um novo recorde. Apesar da retração por parte da China, principal destino da carne exportada, outros países, como as Filipinas, o Vietnã e o México, têm importado esse tipo de proteína do Brasil”, destaca o supervisor da Pesquisas Trimestrais, Bernardo Viscardi. O peso das carcaças de suínos cresceu 2,5% no ano, chegando a 1,37 milhão de toneladas.

IBGE


Suinocultura independente: preços só não subiram no Paraná

Em São Paulo houve alta, saindo de R$ 7,15/kg vivo para R$ 7,25/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)


No mercado mineiro, o valor ficou estável em R$ 7,30/kg vivo nesta semana, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de R$ 6,60/kg vivo para R$ 6,71/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 30/11/2023 a 06/12/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,49%, fechando a semana em R$ 6,18/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$6,47/kg vivo", informou o Lapesui.

AGROLINK


Suínos/Cepea: Valores apresentam comportamentos distintos

Neste começo de dezembro, os preços pagos pelo suíno vivo posto no mercado independente vêm registrando variações distintas


Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é influenciado pelas condições locais de oferta e demanda. No mercado atacadista, colaboradores consultados pelo Cepea sinalizam que, no momento, as vendas seguem dentro da normalidade, sem indícios de retração na ponta final e/ou uma procura mais ativa que possibilite ajustes positivos nos produtos comercializados. Ainda assim, agentes do setor acreditam em um cenário mais positivo no mercado suinícola nos próximos dias, fundamentados no possível aumento do poder de compra da população, com o pagamento dos salários.

Cepea


FRANGOS


Cotações estáveis para o mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 0,28%, valendo R$ 7,10/kg


Na cotação do animal vivo, no Paraná o preço ficou estável em R$ 4,54/kg, assim como em Santa Catarina, cotado em R$ 4,24/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (6), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,43/kg e R$ 7,50/kg.

Cepea/Esalq


IBGE: número de frangos abatidos chegou a 1,58 bilhão no trimestre

Isso equivale a um aumento de 3,2% no ano e de 1,4% no trimestre


“O abate de frangos não atingiu um recorde global para a série, mas atingiu o maior patamar para um terceiro trimestre. É uma proteína com bastante demanda, especialmente porque tem um valor mais acessível que as outras. No terceiro trimestre, as exportações se mantiveram em alta, também com o melhor resultado para o trimestre. Isso porque o Brasil é um país livre de gripe aviária nos frangos, o que facilita muito o comércio internacional”, diz o supervisor da Pesquisas Trimestrais, Bernardo Viscardi. A produção de carcaças de frango somou 3,32 milhões de toneladas, crescendo 3,6% no mesmo período.

IBGE


Exportações de carne de frango acumulam alta de 5,6% em 2023

Receita de exportações repete desempenho registrado nos onze meses de 2022


Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) acumulam alta de 5,6% nos embarques realizados entre janeiro e novembro deste ano. Ao todo, foram exportadas 4,684 milhões de toneladas em 2023, contra 4,436 milhões de toneladas no mesmo período de 2022. O resultado acumulado nas exportações dos onze primeiros meses deste ano chegou a US$ 8,977 bilhões, número equivalente ao registrado entre janeiro e novembro de 2022, com US$ 8,976 bilhões. Considerando apenas o resultado de novembro, foram embarcadas 377,4 mil toneladas de carne de frango, número 0,5% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, com 375,6 mil toneladas. Em receita, houve decréscimo de 13,5% no período comparativo, com US$ 676,1 milhões em novembro de 2023, contra US$ 781,3 milhões em 2022. “O fluxo positivo registrado no mês passado e que se repetiu em praticamente todo o ano indica a confirmação das projeções da ABPA para embarques que deverão superar 5 milhões de toneladas em 2023, reforçando a posição brasileira pela segurança alimentar global, complementando as produções locais”, avalia o presidente da ABPA. Principal destino das exportações de carne de frango, a China importou entre janeiro e novembro deste ano o equivalente a 632,2 mil toneladas, volume 28% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Outros destaques no período foram a Arábia Saudita, com 337,4 mil toneladas (+7,2%), África do Sul, com 309,2 mil toneladas (+20,9%), Coreia do Sul, com 184,4 mil toneladas (+9,8%) e México, com 172,5 mil toneladas (+28,4%). “Diversos destinos do Oriente Médio e Norte da África tem aumentado os volumes importados do Brasil. Inclusive a Argélia, um dos países da região, abriu recentemente o mercado para as exportações brasileiras, reforçando o papel do Brasil como maior exportador de proteína halal do mundo. Por sua vez, a China, nosso principal comprador, vem ao longo do ano aumentando em 28% as compras de carne de frango brasileira, em um ambiente de diminuição da produção chinesa neste ano” analisa Luis Rua, diretor de Mercados da ABPA. Entre os principais estados exportadores, o Paraná segue líder, com produção total de 1,923 milhão de toneladas entre janeiro e novembro deste ano, volume 9,34% superior ao registrado no mesmo período de 2022. na sequência e completando o ranking dos cinco principais exportadores estão Santa Catarina, com 994,4 mil toneladas (+6,90%), Rio Grande do Sul, com 672,3 mil toneladas (-3,38%), São Paulo, com 268,9 mil toneladas (+6,43%) e Goiás, com 213,1 mil toneladas (+19,90%).

ABPA


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Setor produtivo faz pressão para bloquear aumento na alíquota do ICMS

Proposta de aumento do ICMS no Paraná será discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alep na próxima semana


Setor produtivo, entidades de classe e sociedade civil organizada estão se manifestando de forma contrária ao aumento na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), proposto pelo governo Ratinho Junior (PSD). Além da alteração na alíquota modal, de 19% para 19,5%, outros aumentos previstos estão para itens específicos: água mineral, bebida alcoólica, energia elétrica e artefatos de joalheria. A proposta protocolada na Assembleia Legislativa do Paraná será discutida na próxima terça-feira (12) na Comissão Constituição e Justiça (CCJ). Até lá, o setor produtivo espera que haja uma sensibilização por parte do governo estadual. O presidente da Federação da Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Fernando Moraes, afirmou que o aumento no ICMS do Paraná dificulta a competitividade. “Somos um repassador de impostos e quem vai sofrer será o consumidor paranaense. Como aconteceu no ano passado”. Moraes ressaltou que estados de Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso não têm previsão de aumento no ICMS. “A grande preocupação do setor produtivo é de ficarmos sem competitividade. Em Santa Catarina, o ICMS é 17% e a arrecadação lá subiu mais que a inflação”. Para a Faciap, governo do Paraná aumentou a alíquota do ICMS, mas não está crescendo a arrecadação. "Estamos ficando sem competitividade. Essa é a grande preocupação do setor produtivo e estamos tentando passar isso para o governo e para os deputados”, acrescentou o presidente do órgão.

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) também repudiou o projeto de lei proposto pelo governo do Paraná sobre o ICMS, com a avaliação de que o argumento utilizado pelo estado é "absolutamente impertinente". "O argumento de que a PEC 45/2019 exigiria a movimentação pelos estados é inoportuno e açodado, haja vista que o texto (da reforma da previdência) ainda se encontra em trâmite no Congresso Nacional e com sinalização do próprio relator na Câmara dos Deputados de que a regra de considerar a arrecadação entre 2024 e 2028 será alterada", afirmou, em nota, o presidente da Fiep, Edson Vasconcelos. A Fiep também acredita que o aumento do ICMS afetará diretamente a competitividade do estado. "Portanto, a Fiep vem se manifestar de forma contrária ao PL 1023/2023 do Governo do Estado do Paraná, que fará com que o estado permaneça com a maior alíquota entre os estados da região, com a consequente perda de competitividade e irá penalizar todo o setor produtivo paranaense, gerando aumento de custos, diminuição da atividade econômica e inflação no preço dos produtos aos consumidores paranaenses", destacou Vasconcelos, que pede a retirada do projeto que aumenta a alíquota do ICMS no Paraná. “O presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette, é outro representante de setor que reforça o argumento de que o aumento do ICMS no Paraná está acontecendo por uma reforma tributária que ainda não ocorreu. “Tributar nós neste momento? O dinheiro está curto”, protestou. Ele também questionou os investimentos anunciados pelo governo do Paraná. “Nós do Paraná estamos vendo investimentos sendo anunciados, mas sem ter dinheiro no caixa? O nosso governo precisa tomar juízo e racionalizar seus investimentos”, disparou Meneguette.

Ele também criticou o estado de conservação das estradas, necessárias para escoamento da produção do campo, enquanto os produtos estão encarecendo. “Isso vai ser repassado para a população e é o próprio consumidor quem vai pagar. Não é o momento de se falar em aumento. Acredito que o momento é inoportuno porque tributar os produtos é tributar a fome dos paranaenses”, disse.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar tem leve alta ante real antes de novos dados de emprego nos EUA

O dólar à vista fechou a quinta-feira com leves ganhos ante o real, na contramão da tendência mais geral para a moeda norte-americana no exterior de queda ante outras divisas, com investidores à espera de novos dados do mercado de trabalho dos EUA na sexta-feira


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9088 reais na venda, em alta de 0,13%. Em dezembro, o dólar acumula baixa de 0,13%. Na B3, às 17:12 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,14%, a 4,9190 reais. “Todo mundo está de olho no 'payroll'”, resumiu Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos, ao justificar a variação contida das cotações na quinta-feira. A leitura do mercado é de que o relatório de emprego payroll poderá corroborar ou não os números mais recentes do mercado de trabalho norte-americano, que indicaram desaceleração na geração de vagas. Na terça-feira, o Departamento do Trabalho informou que as vagas de emprego, uma medida de demanda por trabalho, caíram 617.000, para 8,733 milhões, em outubro, conforme o relatório JOLTS. Na quarta, o Relatório Nacional de Emprego da ADP informou que foram abertos 103.000 postos de trabalho no setor privado em novembro nos EUA, bem abaixo dos 130.000 postos projetados em pesquisa da Reuters. Um payroll fraco, na visão do mercado, vai reforçar as apostas mais recentes de que o Federal Reserve iniciará o processo de corte de juros já em março do ano que vem -- o que, em tese, pode servir como novo estímulo de baixa para o dólar ao redor do mundo. “Mas temos que ficar atentos no Brasil, porque não veremos em um primeiro momento uma queda significativa (do dólar), porque historicamente multinacionais e fundos costumam fazer remessas de recursos para fora em dezembro”, ponderou Avallone. À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 296 milhões de dólares em novembro. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 703 milhões de dólares no período e, pela via comercial, entradas de 999 milhões de dólares.

REUTERS


Ibovespa fecha com alta discreta de olho em fiscal e à espera de "payroll"

O Ibovespa fechou com um acréscimo discreto na quinta-feira, com ações de empresas sensíveis a juros entre os destaques positivos, em um pregão marcado por viés de baixa nas taxas dos contratos de DI

Investidores aguardam definições no front fiscal, entre elas a votação de medida provisória que trata da isenção tributária para a subvenção de investimentos, novamente adiada, assim como novos sinais sobre o ritmo da economia norte-americana, com dados do mercado de trabalho previstos para a sexta-feira. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,31%, a 126.009,57 pontos. O volume financeiro somou 20,6 bilhões de reais. Na visão do CEO da gestora Box Asset Management, Fabrício Gonçalvez, o comportamento "de lado" da bolsa é explicado pela ansiedade com a aprovação da MP das subvenções de investimentos, uma das mais importantes na busca do governo por recursos para tentar cumprir a meta de zerar o déficit primário de 2024. A votação da medida provisória 1185, que trata da isenção tributária para a subvenção de investimentos, estava inicialmente prevista para a quarta-feira, mas acabou sendo adiada para esta quinta e agora foi novamente postergada para a próxima terça-feira sem que seu relatório tenha sido apresentado ainda. A MP busca regulamentar decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) segundo a qual créditos fiscais concedidos por Estados e Distrito Federal devem ser incluídos na base de cálculo do IRPJ e CSLL, arrecadados pela União. Mais cedo, ao chegar ao Ministério da Fazenda, Haddad disse a jornalistas que o governo concordou em conceder um desconto às empresas afetadas em caso de aprovação da MP e confirmou que a medida provisória também incorporará propostas de mudanças no mecanismo de Juros Sobre Capital Próprio (JCP).

REUTERS


Brasil tem fluxo cambial total positivo de US$296 mi em novembro, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 296 milhões de dólares em novembro, em movimento puxado pela via comercial, informou na quinta-feira o Banco Central


Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 703 milhões de dólares em novembro. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de novembro foi positivo em 999 milhões de dólares. Na semana passada, de 27 de novembro a 1º de dezembro, o fluxo cambial total foi positivo em 3,609 bilhões de dólares. Apenas em 1º de dezembro o fluxo foi positivo em 388 milhões de dólares. No acumulado do ano até 1º de dezembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 24,852 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 11,325 bilhões de dólares.

REUTERS


Extremos climáticos fazem Conab reduzir estimativa de produção de grãos no Brasil em 2023/24

Indicação agora é de que a safra brasileira será 2,4% inferior à de 2022/23. Atrasos no plantio da soja abrem incertezas para o milho segunda safra, afirmou a Conab


Os extremos climáticos causados pelo El Niño, com excesso de chuvas no Rio Grande do Sul e seca e altas temperaturas no Centro-Oeste, fizeram a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduzir sua estimativa para a colheita de grãos e fibras no país em 2023/24. indicação agora é de 312,3 milhões de toneladas, na comparação com a expectativa de 316,7 milhões no mês passado. Se o volume se confirmar, significará que a safra brasileira será 2,4% inferior a de 2022/23. “Estamos atentos e redobraremos o monitoramento das áreas produtoras. O comportamento do clima este ano é o fator mais determinante para as culturas que estão em plantio e em desenvolvimento, em função do El Niño. Além disso, os atrasos no plantio da soja abrem incertezas para o milho segunda safra”, diz em nota o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto. No caso da soja, produto mais importante para o agronegócio nacional, a expectativa é que a colheita some 160,2 milhões de toneladas, 2,2 milhões menos que o previsto no mês passado, mas ainda 3,6% mais que a estimativa para o ciclo anterior. “O clima ainda é um fator que pode influenciar neste resultado, principalmente quando ocorrem os estágios de floração e enchimento dos grãos. Os técnicos da Companhia continuarão acompanhando o desenvolvimento das lavouras a fim de verificar os impactos das condições climáticas no desempenho final”, alerta a Conab. Panorama semelhante é encontrado para o cultivo de milho de primeira safra. Os extremos climáticos continuam a ocorrer nas regiões produtoras, atrasando o plantio do cereal. Neste primeiro ciclo de cultivo do grão, é projetada uma produção de 25,3 milhões de toneladas - queda de 7,5% em relação à safra anterior, mas em linha como projetado em novembro. Sobre o cultivo de milho de inverno, a Conab preferiu manter o número em 91,2 milhões de toneladas para aguardar informações sobre o possível atraso na semeadura. A produção total de milho foi calculada em 118,53 milhões de toneladas, 10,2% menos que no ciclo passado e 1 milhão de toneladas menos que o previsto em novembro. As previsões para produtos importantes para o abastecimento interno, como arroz e feijão, não sofreram alteração. A Conab projeta 10,8 milhões de toneladas de arroz para 2023/24, 7,5% mais que o colhido no ciclo passado. “O melhor resultado é influenciado pela maior área destinada ao produto bem como uma recuperação na produtividade. Ainda assim, o desenvolvimento da cultura, em especial no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, tem sido afetado pelas condições climáticas adversas. O excesso de chuvas tem gerado uma umidade excessiva no solo, o que impede a conclusão da semeadura e dificulta os tratos culturais”, afirma a autarquia. No caso do feijão, a expectativa é de um crescimento de 0,8% na produção, com 3,1 milhões de toneladas nas três safras da leguminosa. Sobre as culturas de inverno, a Conab divulga os números referentes à última colheita. Para o trigo, a estimativa passou de 9,6 milhões para 8,1 milhões de toneladas. “As chuvas volumosas, ventanias, granizo, enchentes, muita nebulosidade e poucos dias com sol dificultaram a conclusão da colheita de trigo no Rio Grande do Sul”, afirma a Conab.

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