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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 10 DE 17 DE NOVEMBRO DE 2021

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 1 | nº 10| 17 de novembro de 2021



SINDICARNE-PR



Segundo o Presidente do Sindicarne-PR, Ângelo Setim Neto, “o principal problema enfrentado pelos frigoríficos paranaenses, atualmente, é a falta de bois para abate no estado, o que tem colocado em risco a atividade e o futuro de muitas empresas locais”. Para tratar deste assunto, o Sindicarne-PR participou, na terça-feira, de uma reunião na Secretaria de Estado da Fazenda com os Secretários Renê Garcia JR (Fazenda) e da Sedest – Secretaria do Desenvolvimento e Turismo, Márcio Nunes. Também participaram da reunião Estevão Ramalho de Oliveira, da Inspetoria Geral de Fiscalização e Gilberto Calixto, da Assessoria de Assuntos Econômico-Tributários.


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi volta a subir, e churrasco do final de ano será caro

Após cair para até R$ 257 no estado de São Paulo, arroba foi negociada a R$ 303 na terça, segundo o Cepea


Há dez semanas que a China, principal importadora de carne bovina do Brasil, não faz compras por aqui. Sendo que o volume importado pelos chineses era grande, esperava-se uma acomodação dos preços internos. Não é o que acontece. Após uma redução de R$ 322, em julho, para R$ 257 no início deste mês, a arroba voltou a superar os R$ 300. O churrasco do final de ano não vai ser barato. Apenas neste mês, o valor da arroba de boi gordo já subiu, em média, 18% no estado de São Paulo, segundo acompanhamento de preços do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Na terça-feira (16) subiu para R$ 303. A aceleração dos preços no campo ocorre porque a oferta de boi para abate está bastante restrita. O dado mais recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta uma queda de 11% nos abates do terceiro trimestre deste ano, em relação a igual período anterior. A queda de preços das últimas semanas foi ajudada pela necessidade de o produtor colocar no mercado animais prontos para abate e que estavam em confinamento. A partir de agora, com o retorno das chuvas em várias regiões, o produtor poderá segurar por mais tempo o gado de pasto, o que lhe dá maior poder de barganha. Além disso, as vendas de carne bovina encontraram suporte na demanda. O preço do quilo da carcaça casada (carnes retiradas do traseiro, dianteiro e ponta de agulha), após queda de 6,7% em outubro, quando registrou R$ 18,08 —o menor patamar do ano—, voltou a superar R$ 19. As exportações de carne bovina continuam reduzidas. O Brasil colocou apenas 4.786 toneladas por dia útil neste mês no mercado externo. No ano passado, haviam sido 8.387. A ausência da China reduziu as exportações brasileiras em 43% neste mês, em relação a igual período de 2020. Os preços praticados atualmente recuaram para US$ 4.951 (R$ 27.114, na cotação atual) por tonelada e são inferiores aos de setembro e de outubro últimos. Já as vendas de carnes suína e de frango mantêm um volume crescente, inclusive com boa participação da China. No mês passado, as exportações de carne de frango superaram em 24% as de outubro de 2020. No caso da suína, a alta foi de 12%. Apesar da queda de 4% no volume exportado em outubro, as vendas externas de carne bovina in natura somam 1,65 milhão de toneladas no ano, 9% a mais do que em igual período do ano passado. A China ficou com 948 mil toneladas.

FOLHA DE SÃO PAULO


Cotação do boi gordo em São Paulo volta aos R$300,00/@

A menor oferta de boiadas está ditando o ritmo dos negócios nas praças paulistas


A referência para o boi gordo voltou aos R$300,00/@, preço bruto e a prazo. Alta de 2,7%, ou R$8,00/@, comparada à última sexta-feira (12/11). Cenário de firmeza também para as fêmeas, cujas altas foram de R$5,00/@ para a vaca e novilha gordas. As escalas de abate evoluindo com vagar, fez com que os compradores do Sul de Goiás ofertassem R$10,00/@ a mais pelo boi e vaca gordos, e R$15,00@ a mais pela novilha gorda, na comparação diária.

Cenário semelhante na região de Cuiabá - MT, resultando em alta de 1,9% na cotação do boi gordo na comparação dia a dia, ou R$5,00/@.

SCOT CONSULTORIA


Exportação de Carne bovina recua 42,94% na segunda semana de novembro/21

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que a média diária exportada de carne bovina in natura ficou em 4,7 mil toneladas na segunda semana de novembro, um recuo de 42,94% frente a média do mesmo período do ano passado, com 8,3 mil toneladas


O volume exportado ficou em 38,2 mil toneladas. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ritmo dos embarques segue lento e não há uma previsão de retomada da China às compras no curto prazo. “A China também está priorizando investir na suinocultura local, por isso estão comprando menos até a carne suína brasileira para tentar recuperar o setor no País que está enfrentando uma crise”, informou. Os preços médios na segunda semana de novembro ficaram próximos de US$ 4.951 por tonelada, alta de 12,46% frente a novembro de 2020, com valor médio de US$ 4.402 por tonelada. A média diária ficou em US$ 23,6 milhões, queda de 35,83%, frente ao observado no mês de novembro do ano passado, que ficou em US$ 36,9 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS


Boi gordo: escalas curtas dão origem a nova alta; em SP, arroba passa de R$ 300

Preços da carne sobem com força no atacado, de acordo com a consultoria Safras & Mercado


O mercado físico de boi gordo voltou a ter preços acentuadamente mais altos na terça-feira (16). Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, a oferta de animais terminados é bastante tímida no momento, fazendo com que os frigoríficos operem com escalas de abate encurtadas. “O volume retraído de ofertas é o grande elemento de alta no curto e no médio prazo. A expectativa é de que não haja grande avanço do volume de animais terminados até meados no decorrer deste bimestre. O movimento vem se mostrando bastante arrojado, até pelas circunstâncias apresentadas ao mercado, com a China ainda ausente, sem projeção de retorno às compras. O desempenho das exportações na segunda semana de novembro reforça toda essa situação, com resultado pífio na comparação com igual período do ano passado”, disse Iglesias. Em São Paulo, capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 301 na modalidade à prazo, contra R$ 300 na sexta-feira (12). Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 300, ante R$ 290. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 299, inalterada. Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 280, ante R$ 266. Em Uberaba (MG), preços a R$ 300, por arroba, estável. Já os preços da carne bovina subiram com força no atacado. O quarto traseiro teve preço de R$ 21,20 por quilo, alta de 80 centavos. O quarto dianteiro foi a R$ 14,15 por quilo, alta de 85 centavos, e a ponta da agulha passou de R$ 13 por quilo para R$ 14 por quilo. Mesmo assim, os preços da carne permanecem distantes das indicações do boi gordo na compra de gado. “Resta saber se o mercado brasileiro terá capacidade para absorver a proporção das altas da matéria-prima país afora”, disse o analista de Safras & Mercado.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: alta nos preços na terça-feira

A virada da quinzena com pós-feriadão trouxe preços melhores para o mercado de suínos que fechou com cotações estáveis ou em alta nesta terça-feira (16)


Na cotação do animal vivo, conforme o Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (12), os preços ficaram estáveis no Paraná, valendo R$ 5,95/kg, e em Santa Catarina, fixado em R$ 6,11/kg. Houve aumento de 3,41% em São Paulo, atingindo R$ 6.69/kg, avanço de 3,35% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 5,87/kg, e de 1,14% em Minas Gerais, fechando em R$ 7,09/kg. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF subiu 4,92%/3,92%, chegando a R$ 128,00/R$ 133,00, enquanto a carcaça especial aumentou 2,71%/2,08%, valendo R$ 9,40/R$ 9,80 o quilo.

Cepea/Esalq


Exportação de Carne suína segue com queda nos preços

Há movimentação da China com renegociação de contratos com exportadores brasileiros


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura na segunda semana de novembro seguem com queda no preço pago por tonelada. Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, essa questão do preço é a China atuando para baixar o valor que deve continuar caindo, gerando uma diminuição de receita e desestimulando quem está na atividade. "Ainda assim a exportação de carne suína segue como a melhor opção, já que os preços no mercado externo ainda são melhores do que o que se vê no mercado interno", disse. A receita obtida com as exportações de carne suína nos primeiros oito dias úteis de novembro, US$ 88.1 milhões, representou 46,76% do montante obtido em todo novembro de 2020, que foi de US$ 188,5 milhões. No volume embarcado, as 38.532 toneladas são 50,58% do total exportado em novembro do ano passado, com 76.180 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 11.021, valor 16,92% maior do que o de novembro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 19,5%. Em toneladas por média diária, 4.816 toneladas, houve alta de 26,45% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Em relação à semana anterior, retração de 20%. No preço pago por tonelada, US$ 2.288 em novembro, ele é 7,54% inferior ao praticado em novembro passado.

AGÊNCIA SAFRAS


Alemanha registra mais um surto de Peste Suína Africana em granja de suínos

Outro caso de peste suína africana (PSA) foi confirmado em suínos de criação no leste da Alemanha, disse o ministério federal da agricultura da Alemanha na segunda-feira (15).

da ingestão de produtos avícolas.

REUTERS


EMBRAPA: Suinocultura com custos de produção em queda em outubro

Custos com a nutrição dos animais puxou a baixa


Segundo a Embrapa Suínos e Aves, o Índice de Custos de Produção de Suínos (ICPSuíno) referente a outubro, apresentou queda, principalmente na alimentação dos animais. Em relação a setembro, houve retração de 0,99% no ICP/Suíno, atingindo 389,24. Ari Jarbas Sandi, analista da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, explica que, embora os ingredientes das rações de suínos e aves sejam basicamente os mesmos, há uma ou outra diferença nos componentes e também nas proporções, o que motivou que no mês de outubro houvesse diferença no movimento dos custos da alimentação entre os dois tipos de criação em outubro. "No caso dos suínos, os preços do milho caíram 3% entre setembro e outubro, e o farelo de soja recuou 0,4% no período. No mercado atacadista o milho caiu ainda mais, 2,9% em relação a setembro, e o farelo de trigo, que é um dos ingredientes que vai na ração de gestação, aumentou 5,2%. Na suinocultura, de um modo geral, são 8 tipos de rações utilizadas, e todos esses componentes geraram um decréscimo de 1,4% na alimentação". Outra diferença colocada por Sandi na questão da diferença do movimento entre a alimentação de suínos e aves em outubro, é que o custo da ração para aves aumentou motivado pela escalada do óleo de soja, na ordem de 8%, insumo que não é utilizado na ração para suínos. O item que mais pesa nas contas do suinocultor, a nutrição dos animais, baixou 1,43% em outubro em relação à setembro, mas ainda registra alta de 2,78% desde janeiro desde ano e de 9,05% entre outubro de 2021 e o mesmo mês de 2020. Atualmente, a alimentação dos suínos representa 80,83% da atividade. Em outubro de 2020, a alimentação dos animais representava 80,79% do total de investimentos na granja, segundo a Embrapa. Entre outubro de 2020 e o mesmo mês de 2019, a nutrição dos suínos havia avançado 40,83%. Em Santa Catarina, o Estado que lidera a produção de suínos no Brasil, os custos baixaram 1,0% em outubro em relação a setembro, atingindo R$ 6,80/kg. No que diz respeito à alimentação dos suínos, a queda foi de 1,78%, chegando a R$ 5,50/kg. Na comparação entre outubro deste ano com outubro de 2020, o aumento dos custos de produção na suinocultura em Santa Catarina foi de 13,0%. A alimentação dos animais passou de 4,98/kg para R$ 5,50/kg no período de 12 meses, subindo 10,44%.

EMBRAPA


FRANGOS


Frango: preços estáveis ou em queda na terça

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja teve queda de 1,79%, custando R$ 5,50/kg, enquanto o frango no atacado ficou estável em R$ 7,20/kg

Na cotação do animal vivo, os valores não mudaram em Santa Catarina, custando R$ 3,70/kg, em São Paulo, custando R$ 5,00/kg, nem no Paraná, fixado em R$ 5,85/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (12), a ave congelada teve leve queda de 0,64%, atingindo para R$ 7,72/kg, enquanto o frango resfriado baixou 3,59%, fechando em R$ 7,79/kg.

Cepea/Esalq


Embarques de carne de frango atingem, em oito dias, 67% dA receita de novembro/20

De acordo com analista, é preciso ficar atento aos casos de grive aviária que estão se

espalhando pela Europa e Ásia, e que podem representar oportunidades para o Brasil


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura na segunda semana de novembro seguem em ritmo acelerado. Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a carne de frango brasileira tem tido um desempenho excelente nas exportações em 2021. "É possível, inclusive, que isso se prorrogue, porque temos informações de que a gripe aviária está se espalhando pela Ásia e Europa, o que deve representar boas oportunidades para o Brasil, que tem capacidade de aumentar a produção e não tem problemas sanitários no setor", disse. A receita obtida em novembro, US$ 288 milhões, representa 67% do montante obtido em todo novembro de 2020, com US$ 429,6 milhões. No volume embarcado, 161.383 toneladas, ele é 49,7% do total exportado em novembro do ano passado, com 324.176 toneladas. A receita por média diária nos oito dias úteis de novembro foi 67,65% maior do que novembro do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve queda de 17,06%. Em toneladas por média diária, 20.172 toneladas, houve alta de 24,46% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Comparada a semana anterior, baixa de 16,6%. No preço pago por tonelada, US$ 1.785. ele é 34,71% superior ao praticado em novembro passado.

AGÊNCIA SAFRAS


Gripe aviária se espalha na Europa e na Ásia

Vários surtos de gripe aviária severa na Europa e na Ásia foram relatados nos últimos dias à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em um sinal de que o vírus está novamente se espalhando rapidamente


A disseminação da gripe aviária altamente patogênica, comumente chamada de gripe aviária, colocou a indústria avícola em alerta depois que surtos anteriores levaram ao abate de dezenas de milhões de aves. Frequentemente, os surtos também levam a restrições ao comércio. Está chamando a atenção também de epidemiologistas, pois o vírus pode ser transmitido para humanos. A China relatou 21 infecções humanas com o subtipo H5N6 da gripe aviária até agora neste ano, mais do que em todo o ano de 2020. A Coreia do Sul relatou um surto em uma fazenda de cerca de 770 mil aves em Chungcheongbuk-do, disse a OIE na segunda-feira, citando um relatório das autoridades sul-coreanas. Todos os animais foram abatidos. Também na Ásia, o Japão relatou seu primeiro surto da temporada de inverno de 2021, em uma granja avícola no nordeste do país, disse a OIE, confirmando uma declaração do Ministério da Agricultura do Japão na semana passada. O serótipo neste surto foi H5N8 Na Europa, a Noruega relatou um surto de gripe aviária H5N1 na região de Rogaland em um bando de 7.000 aves, disse a OIE. Os surtos geralmente ocorrem no outono, disseminados por aves selvagens migratórias. O governo belga colocou o país em risco aumentado de gripe aviária, ordenando que as aves fossem mantidas dentro de casa a partir de segunda-feira, depois que uma variante altamente patogênica da gripe aviária foi identificada em um ganso selvagem perto de Antuérpia. Isso ocorreu após um movimento semelhante na vizinha França no início deste mês e na Holanda em outubro. A gripe aviária não pode ser transmitida através da ingestão de produtos avícolas.

REUTERS


EMBRAPA: Custos de produção para aves subiram em outubro

Aumento com a alimentação das aves e também no preço dos pintinhos de um dia


Segundo a Embrapa Suínos e Aves, o Índice de Custos de Produção de Frango (ICPFrango) referente a outubro apresentaram alta nos itens alimentação das aves e pintinhos de um dia, após arrefecimento em setembro. Em relação a setembro, houve um aumento de 0,95% no ICPFrango, atingindo 403,13. Ari Jarbas Sandi, analista da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, explicou que, "no caso dos frangos de corte, na avicultura houve um decréscimo de 2,2% no valor do milho, 0,25% no farelo de soja, mas a avicultura utiliza óleo de soja na formulação da ração, e o insumo subiu 8% entre setembro e outubro. Isso causou um impacto de 0,54% a mais nos cinco tipos de rações para aves de corte". Em relação ao aumento nos custos dos pintinhos de um dia, Sandi informou que entre setembro e outubro o valor subiu 6,36% motivado, entre outros fatores, pelo aumento no custo de alimentação das matrizes, mas também na energia elétrica, óleo diesel, entre outros componentes da cesta de custos. A nutrição dos animais, subiu 0,13% em outubro, em relação a setembro. No acumulado deste ano, a alta já representa 15,51%, e entre outubro de 2020 até outubro deste ano, o avanço foi de 17,30%. Atualmente ela é 75% do total de custos da produção avícola. Foi registrado também leve avanço também no custo dos pintinhos de um dia, na ordem de 0,83% em relação a setembro, representando, 13,70% no total de custos de uma granja, conforme dados da Embrapa. Em outubro de 2020, a alimentação das aves representava 73,89% do total de investimentos na granja, segundo a Embrapa. Entre outubro de 2020 e o mesmo mês de 2019, a nutrição das aves havia avançado 31,37%. No Paraná, Estado que lidera a produção de frangos no Brasil, os custos, de forma geral, chegaram a R$ 5,21/kg de frango em outubro, aumento de 0,96% no comparativo com setembro. Em relação a outubro de 2020, quando o custo médio total era de R$ 4,25/kg, houve alta de 22,58%. Para a alimentação das aves no Paraná, o investimento médio em outubro foi de R$ 3,91/kg, leve aumento de 0,1% em relação com setembro. Quando se compara com o valor de R$ 3,14/kg registrado em outubro de 2020, aumento de 24,52%.

EMBRAPA


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Salário mínimo regional será reajustado em 100% do INPC e deve partir de R$ 1,6 mil

Representantes de empresários e das centrais sindicais que integram o Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda definiram que o piso regional do Paraná será reajustado em 100% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2021. O acordo contou com a coordenação do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda, da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho.


Com a decisão, o Estado tende a seguir com o maior de piso regional do País. De acordo com projeções, deverá aumentar dos atuais R$ 1,4 mil para cerca de R$ 1,6 mil (primeira faixa do piso). A regra de reajuste foi definida por consenso. A Chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo de Renda da Sejuf, Suelen Glinski, afirma que o processo adotado no Paraná é democrático. “A política de valorização do Piso Salarial no Estado do Paraná é definida de forma tripartite e democrática entre os representantes das centrais sindicais e federações patronais, com a mediação do Governo do Estado. Hoje o Paraná possui o maior piso regional do País e com a nova regra definida a previsão é a de que se mantenha como líder no ranking nacional. É uma conquista aos trabalhadores do nosso Estado que esta política seja definida por este colegiado desde 2011”, disse. Desde 2006, ano da criação, o salário mínimo regional do Paraná sempre foi estabelecido em patamares superiores aos do salário mínimo nacional. O reajuste no Estado utiliza o mesmo índice aplicado nacionalmente, baseado na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. São quatro faixas salariais, que beneficiam técnicos de nível médio; trabalhadores de serviços administrativos do setor de serviços e vendedores do comércio em lojas e mercados; trabalhadores agropecuários, florestais, da caça e pesca; da produção de bens e serviços industriais; e de manutenção e reparo. O piso regional garante aumento aos trabalhadores de categorias que não têm convenção ou acordo coletivos de trabalho ou cujo piso salarial não é definido em lei federal. Ele também traz uma base para garantir patamares mínimos para as negociações das categorias com convenção coletiva.

Agência de Notícias do Paraná


BRDE ATINGE MAIS DE R$ 1 bilhão em contratos firmados no Paraná em 2021

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) atingiu, de janeiro até 31 de outubro, a marca de R$ 1,1 bilhão em contratos firmados no Paraná, chegando próximo ao valor estipulado como meta pela diretoria da região, que é contratar R$ 1,25 bilhão neste ano


Foi o maior volume entre os três estados do Sul, região em que o banco atua. Em Santa Catarina, os contratos somaram R$ 905 milhões e no Rio Grande do Sul, R$ 858 milhões. No total, a meta é contratar R$ 3,4 bilhões até o final de 2021 – o banco atingiu até outubro R$ 2,8 bilhões. Algumas regiões se destacaram para os bons resultados no Paraná. Segundo dados da agência na capital paranaense, uma das regiões é o Oeste, com R$ 311 milhões em contratos, e a outra é a de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, com R$ 182 milhões. Em relação aos setores, são destaques comércio/serviços e agropecuária. O primeiro representou 34,92% dos contratos firmados pelo BRDE no Paraná. Já o de agropecuária, 30,81%; indústria, 18,54%; e infraestrutura, 15,73%. Outro setor que teve bom rendimento em 2021 foi o de financiamento a bancos de outro piso de repasse, ou seja, para pequenas operações. Neste ano, o BRDE também firmou contrato com diversas agências e cooperativas de fomento para pequenas operações, impactando um outro público da sociedade.

Agência de Notícias do Paraná


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe e volta a R$5,50 com risco fiscal doméstico

O dólar tornou a subir de forma expressiva ante o real, com as operações locais voltando de um feriado e repercutindo renovadas preocupações domésticas do lado fiscal na terça-feira


O mercado não reagiu bem a declarações do Presidente Jair Bolsonaro de que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios pelo Congresso irá abrir espaço para a concessão de reajuste aos servidores públicos federais, justificando o eventual aumento como resposta a um congelamento dos salários e à inflação. No fechamento da terça, o dólar à vista valorizou-se 0,79%, a 5,4999 reais na venda. Na véspera, Bolsonaro já havia dito que a folga no teto de gastos a ser criada pela PEC dos Precatórios poderia ser usada para reajuste dos servidores federais, além de seu propósito principal, que é financiar o novo programa de transferência de renda Auxílio Brasil. Os comentários endossam receios de investidores sobre uma política fiscal ainda mais expansionista por parte do governo, cuja pressão pelo Auxílio Brasil impôs derrota à narrativa de austeridade fiscal do Ministro da Economia, Paulo Guedes, e provocou forte deterioração nos ativos domésticos ao longo de outubro em meio a temores de descontrole nas contas públicas. Evidência disso, gestores de fundos consultados pelo Bank of America passaram a ver a piora fiscal como o maior risco à economia brasileira, conforme pesquisa deste mês de novembro. Na sexta passada, a moeda já havia subido 1%, afastando-se de uma mínima em mais de um mês de 5,4031 reais da sessão anterior.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda de 1,82% pressionado por incertezas locais e FED

Os investidores reagiram às incertezas relacionadas à aprovação da PEC dos Precatórios, aos novos sinais de perda de tração na economia brasileira e à alta nos juros dos Treasuries


Os investidores reagiram às incertezas relacionadas à aprovação da PEC dos Precatórios, aos novos sinais de perda de tração na economia brasileira e à alta nos juros dos Treasuries, que repercutiram falas mais duras de um membro do Federal Reserve (Fed) quanto à retirada de estímulos nos EUA. Assim, o Ibovespa fechou o dia em queda firme e voltou a se aproximar dos menores níveis de 2021. O principal índice do mercado local encerrou o pregão em queda de 1,82%, aos 104.403,66 pontos - menos de mil pontos acima do menor fechamento de 2021. O volume negociado foi de R$ 20,61 bilhões, abaixo do nível médio diário de 2021, próximo de R$ 24 bilhões. Ainda sem resolução em relação aos desafios fiscais para o ano que vem, os investidores receberam ontem novas declarações do Presidente Jair Bolsonaro de que pretende aumentar salários de servidores em 2022 caso a PEC dos Precatórios seja aprovada. Para cada ponto percentual de reajuste, a despesa federal aumentará de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões ao ano, segundo cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI). Em meio às discussões relacionadas ao futuro das contas públicas, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,27% em setembro e 0,14% no trimestre, confirmando a desaceleração da atividade econômica doméstica. Por fim, comentários do Presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, impulsionaram um movimento de alta em ativos de mercados emergentes, o que pressionou as taxas de juros, o dólar e a bolsa local. O sentimento dos gestores de fundos com o desempenho do Ibovespa se tornou mais negativo e preocupações quanto a uma recessão econômica no Brasil devido ao nível da taxa de juros no fim do ciclo também se avolumaram. Pesquisa mensal elaborada pelo Bank of America com gestores mostra que apenas 31% dos entrevistados veem o Ibovespa acima de 120 mil pontos no fim do próximo ano, contra 44% na pesquisa divulgada em outubro. Além disso, a maioria dos gestores apontou que a Selic em 12% poderia gerar uma recessão econômica no Brasil. “Apenas 21% pensam que as ações terão desempenho superior (outperform) a outras classes de ativos no Brasil nos próximos seis meses, o menor nível desde o início da pesquisa, em 2018”, apontam os profissionais do banco americano. Apenas 10% dos investidores esperam que o Ibovespa termine 2022 acima de 130 mil pontos, enquanto pouco mais de 40% veem o indicador entre 110 mil e 120 mil pontos no fim do próximo ano.

VALOR ECONÔMICO


Prévia' do PIB do BC indica queda de 0,14% no 3º trimestre e recessão técnica

O IBC-Br já havia recuado 0,35% no período de abril a junho; em setembro, o indicador caiu 0,27%

A atividade econômica brasileira recuou pelo segundo mês consecutivo em setembro, segundo o indicador dob Banco Central usado como prévia do PIB. O BC informou na terça-feira, 16, que seu Índice de Atividade (IBC-Br) caiu 0,27% em setembro ante agosto, na série já livre de influências sazonais (uma espécie de compensação que é feita para comparar períodos diferentes). De agosto para setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,93 pontos para 138,56 pontos na série dessazonalizada. Esse é o menor patamar desde dezembro do ano passado (138,27 pontos). Também foi registrada queda de 0,14% no terceiro trimestre de 2021 na comparação com os três meses anteriores. Como o BC calculou também retração no período entre abril e junho (de 0,35%), fica caracterizado o que os economistas chamam de recessão técnica. Em 2020, o PIB do Brasil registrou queda de 4,1%, na maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996. Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de crescimento de 4,7%. Esta estimativa foi atualizada no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), em setembro.

O ESTADO DE SÃO PAULO


Mercado passa a ver crescimento do PIB em 2022 abaixo de 1%, mostra Focus

Especialistas passaram a projetar crescimento econômico de menos de 1% em 2022, ao mesmo tempo que deram sequência ao aumento nas expectativas para a inflação, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central


O levantamento mostrou que a expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem caiu pela sexta semana seguida e chegou a 0,93%, de 1,00% na semana anterior. O cenário para este ano também piorou, com o crescimento econômico sendo estimado agora em 4,88%, de 4,93% antes. Já a projeção para a inflação em 2021 na pesquisa com uma centena de economistas aumentou pela 32ª vez seguida, e o mercado vê agora alta do IPCA de 9,77%, de 9,33% antes. Para 2022 a conta subiu a 4,79%, de 4,63%. O centro da meta oficial para a inflação em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O Focus apontou ainda que seguem inalteradas as expectativas de que a taxa básica de juros Selic, atualmente em 7,75%, terminará este ano a 9,25% e o próximo a 11,00%. A próxima reunião de política monetária do BC acontece no começo de dezembro.

REUTERS


Exportações do agro atingem US$ 8,84 bilhões em outubro

Exportações do agronegócio registraram valor recorde de US$ 8,84 bilhões para o mês de outubro, motivada pela alta dos preços internacionais das commodities. O valor é 10% superior aos US$ 8,036 bilhões exportados no mesmo mês de 2020


Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a elevação dos preços médios de exportação foi determinante para o incremento das vendas externas, uma vez que cresceram 25,8% comparados a outubro de 2020. Já a quantidade vendida ao exterior apresentou recuo de 12,5% no período em análise (outubro de 2020 a outubro de 2021). As importações de produtos do agronegócio subiram de US$ 1,2 bilhão, em outubro/2020, para US$ 1,4 bilhão, em outubro/2021 (+16,8%). Vários produtos importados apresentaram altas expressivas do preço médio, como trigo (+15,5%), óleo de palma (+68,7%) e azeite de oliva (+26,3%). De acordo com os analistas da SCRI, os principais destaques do mês foram soja em grão, carne suína e de frango e café. A soja em grão foi responsável por US$ 1,72 bilhão (+ 94,3%), correspondendo a 3,3 milhões de toneladas (+ 35,9%). O preço médio de exportação atingiu US$ 522 por tonelada, incremento de 42,9% na comparação com outubro de 2020. Também houve recorde na quantidade e valor exportados de carne suína. As vendas externas chegaram a US$ 215,98 milhões (+ 8,9%), com expansão da quantidade exportada (+ 11,5%), mas queda no preço médio de exportação (- 2,3%). As vendas externas de carne de frango foram de US$ 700,08 milhões (+ 60%), resultado tanto do aumento da quantidade exportada (+ 23,4%) quanto do preço médio de exportação (+ 29,6%). O setor cafeeiro registrou vendas de US$ 606,71 milhões (+ 18,9%), apesar do recuo de 15,9% do volume exportado, que compensada pela elevação dos preços médios de exportação (+ 41,5%). A China se mantém como a principal compradora dos produtos do agronegócio brasileiro. De cada US$ 4 exportados, US$ 1 foi para o país asiático, o que significa exportação de US$ 2,25 bilhões para o mercado chinês em outubro/2021 (+ 6,2%). A China foi o destino de 80,8% da soja em grão brasileira exportada em volume (2,7 milhões de toneladas; +35%). A China continua sendo o principal país importador de carne suína brasileira, embora as vendas do produto in natura tenham diminuído para US$ 78,18 milhões. O país asiático passa por um período de excesso de oferta interna do produto, resultado dos esforços para recuperação de seu rebanho. O mercado chinês também foi importante importador da carne de frango in natura brasileira, com US$ 110,88 milhões (+22,4%).

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IGP-10 passa a subir 1,19% em novembro com salto dos combustíveis, diz FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou em novembro alta de 1,19%, depois de cair 0,31% no mês anterior, refletindo a disparada dos preços dos combustíveis, informou na terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV)


Com o resultado deste mês, o indicador passou a acumular em 12 meses alta de 19,78%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, registrou em novembro alta de 1,31%, depois de ter caído 0,77% no mês passado. Segundo André Braz, Coordenador dos índices de preços, "os preços do diesel (3,60% para 10,10%) e da gasolina (0,57% para 10,31%) avançaram significativamente no IPA". Entre os componentes do índice para o atacado, os preços dos Bens Finais aceleraram a alta para 1,29% em novembro, de 1,10% em outubro, impulsionados por salto de 8,48% no subgrupo de combustíveis para o consumo. Em outubro, esse item havia subido 0,94%. Já os Bens Intermediários avançaram 3,71% neste mês, de 1,91% anteriormente, refletindo avanço de 9,28% nos combustíveis e lubrificantes para a produção, que em outubro haviam ganhado 3,62%. De acordo com Braz, o índice dos preços ao produtor só não subiu mais devido à queda registrada nos preços de importantes commodities agrícolas, como bovinos (-4,11% para -8,46%), milho (-4,99% para -4,63%) e soja (-0,16% para -1,39%). Os preços do grupo Matérias-Primas Brutas caíram 0,98% em novembro, após queda de 4,62% no mês anterior. Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, desacelerou a alta para 0,79% neste mês, ante 1,26% em outubro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice do varejo registraram decréscimo em suas taxas de variação, segundo a FGV, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou a alta a 0,05% em novembro, contra 3,50% no mês anterior. Os preços das passagens aéreas passaram a cair 0,42% no período, ante salto de 28,66% em outubro. Em novembro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta para 0,95%, de 0,53% em outubro.

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Ministério estima valor da produção agropecuária do país em 2022 em R$ 1,2 tri

Para o conjunto das cinco principais cadeias da pecuária, o ministério projetou o VBP em 2022 em R$ 365,4 bilhões, com alta de 0,8% ante 2021 (R$ 362,7 bilhões, 6,2% mais que em 2020). O VBP dos bovinos deverá alcançar R$ 142,5 bilhões, 8% menos que o montante estimado para este ano


O Ministério da Agricultura projetou em R$ 1,169 trilhão o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do país em 2022. Se confirmado, o montante baterá um novo recorde, 4,4% maior que o estimado para 2021 (R$ 1,12 trilhão, 9,9% mais que no ano passado). Segundo os primeiros cálculos da Pasta para o VBP do ano que vem, o aumento será puxado pela agricultura — com destaque para os grãos, cuja colheita nesta safra 2021/22 tende a ser a maior da história. Para o VBP das 21 lavouras que compõem o levantamento, o ministério prevê valor total de R$ 803,6 bilhões, 6,1% mais que em 2021 (R$ 757,2 bilhões, 11,8% acima de 2020). Para a soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, a expectativa é que o montante caia 2,3% em relação ao recorde previsto este ano (R$ 364,8 bilhões), para R$ 356,4 milhões, em virtude do recuo dos preços em relação às máximas do primeiro semestre deste ano. No caso do milho, muito prejudicado pelo clima na safra 2020/21, as perspectivas são de recuperação. O ministério prevê incremento de 21,3% do VBP do cereal em 2022, para R$ 150,5 bilhões. Entre as principais lavouras cultivadas no país, também deverão crescer em 2022 os VBPs do algodão (18,5%, para R$ 31,7 bilhões), do café (35,4%, para R$ 52,2 bilhões), da cana (11,2%, para R$ 94,7 bilhões) e do tomate (38,1%, para R$ 15,4 bilhões). Em contrapartida, são esperadas quedas para arroz (11,8%, para R$ 18 bilhões), banana (10,7%, para R$ 11,3 bilhões), cacau (7,3%, para R$ 3,7 bilhões), feijão (4%, para R$ 13 bilhões), laranja (2,6%, para R$ 14 bilhões), mandioca (1,8%, para R$ 11,4 bilhões) e trigo (13,7%, para R$ 10,7 bilhões). Para o conjunto das cinco principais cadeias da pecuária, o ministério projetou o VBP em 2022 em R$ 365,4 bilhões, com alta de 0,8% ante 2021 (R$ 362,7 bilhões, 6,2% mais que em 2020). O VBP dos bovinos deverá alcançar R$ 142,5 bilhões, 8% menos que o montante estimado para este ano. Para o frango, a previsão é de avanço de 9,6% na mesma comparação, para R$ 118,1 bilhões, e para os suínos a expectativa é que o valor atinja R$ 31 bilhões, em alta de 0,5%. O ministério também prevê crescimentos para o leite (8,8%, para R$ 55,9 bilhões) e para os ovos (0,7%, para R$ 17,9 bilhões).

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