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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 702 DE 10 DE SETEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 702 | 10 de setembro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Boi gordo: setembro segue em clima de otimismo

O mercado físico do boi gordo segue com tendência de alta nas praças brasileiras, motivada pelo movimento consistente do varejo doméstico nas últimas semanas e pelo elevado volume de exportações, além da redução na oferta de animais terminados. No Paraná, o boi vale R$255,00 por arroba. Vaca a R$230,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Na primeira semana de setembro/24, o indicador Cepea (praça paulista, preço à vista) fechou com valor médio de R$ 243,30/@, o que significou alta de 2,03% no comparativo semanal. No mesmo intervalo de comparação, o indicador Agrifatto (baseado nas cotações em 17 regiões brasileiras) fechou a semana em R$ 245,12, com avanço de 2,08%. Pelos dados da consultoria, na segunda-feira (9/9), o preço do boi gordo em São Paulo permaneceu em R$ 250/@ (média entre boi “comum” e “boi-China). Nas outras 16 regiões, o valor médio se manteve em R$ 232,50/@. “Todas as 17 praças acompanhadas permaneceram com os preços estáveis”, destaca a Agrifatto. Segundo apurou a Scot Consultoria, o mercado paulista abriu a semana com aumento na procura por novilhas gordas, o que resultou em valorização diária de R$ 2/@, agora negociada por R$ 237/@. Para as demais categorias, os preços de São Paulo seguiram estáveis na comparação com a última sexta-feira (6/9). Dessa forma, diz a Scot, o boi gordo está valendo R$ 245/@, a vaca é negociada por R$ 220/@ e o “boi-China” está apregoado em R$ 250/@ (preços brutos, a prazo). A falta de chuvas secou a oferta de animais criados a pasto, tornando os animais terminados em sistema intensivo essenciais para atender à demanda da indústria. Nesse contexto, afirmam os analistas da Scot, vale a pena analisar o comportamento da relação do boi gordo frente ao milho, um dos principais ingredientes da dieta em confinamento. “Observando os preços futuros, a relação de troca está favorável para os meses de setembro e outubro deste ano, em 4 sacas/arroba, 0,27 ponto percentual acima da média histórica (3,73 sacas/@), o que incentiva o confinamento neste momento”, destacou a consultoria. Na última sexta-feira (6/9), a B3 vivenciou um dia de valorizações nos contratos do boi gordo. O papel com vencimento em janeiro/25 fechou a semana cotado em R$ 264,75/@, com acréscimo de 0,82% em relação ao dia anterior. Por sua vez, o contrato com entrega em setembro/24 encerrou o pregão valendo R$ 250,70/2, com alta diária de 1,09%. “A positividade do físico refletiu no futuro”, destaca a Agrifatto, acrescentando que, na comparação semanal, o contrato com vencimento em outubro/24 (papel mais negociado) avançou R$ 5,70/arroba na última sexta-feira para R$ 257,70/@, em relação à sexta-feira anterior. Foi o maior patamar deste contrato neste ano. Além disso, os contratos com vencimento em novembro/24 e dezembro/24 mantiveram a tendência de alta, fechando a sexta-feira cotados em R$ 261,85/@ e R$ 263,70/@, respectivamente. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto nesta segunda-feira (9/9): São Paulo — O “boi comum” vale R$245,00 a arroba. O “boi China”, R$255,00. Média de R$250,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$235,00 a arroba. O “boi China”, R$245,00. Média de R$240,00. Vaca a R$220,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$255,00. Média de R$255,00. Vaca a R$230,00. Novilha a R$235,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$220,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias; Goiás — O “boi comum” vale R$235,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$245,00. Média de R$240,00. Vaca a R$220,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$205,00 a arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$215,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto


Canadá abre mercado para carne bovina do Brasil de áreas livres de febre aftosa sem vacinação

Medida inclui Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, além de 14 municípios do Amazonas e 5 de Mato Grosso

 

O Canadá autorizou na segunda-feira, 9, a importação de carne bovina do Brasil de áreas livres de febre aftosa sem vacinação, informou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa, ao Estadão/Broadcast Agro. “Vamos ampliar a exportação de carne bovina para o Canadá de Estados com reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação. Isso inclui Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, além de 14 municípios do Amazonas e 5 de Mato Grosso”, disse Perosa à reportagem, nos bastidores do Fórum Internacional da Agropecuária (Fiap 2024). Até então, somente carne bovina proveniente de Santa Catarina podia ser exportada ao Canadá. Até então, somente carne bovina proveniente de Santa Catarina podia ser exportada ao Canadá. Mais cedo, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, havia antecipado que o Brasil havia obtido a ampliação do mercado de carne bovina para o Canadá. “Isso é resultado da busca de boas relações diplomáticas que o presidente Lula tem fortalecido”, disse o ministro na abertura do Fiap. O evento, que antecede os debates do grupo de agricultura do G20 Brasil, é realizado pelo B20 Brasil, fórum de engajamento empresarial coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Estado de São Paulo

 

SUÍNOS

 

Preços do suíno vivo têm leves altas na segunda-feira (9)

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (6), o preço ficou estável somente em Minas Gerais (R$8,96/kg). Houve alta de 0,12% no Paraná, chegando a R$ 8,43/kg, avanço de 0,12% no Rio Grande do Sul, com preço de R$ 8,07/kg, aumento de 0,24% em Santa Catarina, atingindo R$ 8,38/kg, e de 0,34% em São Paulo, fechando em R$ 8,95/kg.

Cepea/Esalq

 

Volume das exportações de carne suína em agosto foi o segundo maior da história

Receita cresceu 9,1%, para US$ 276,3 milhões, e atingiu recorde para o mês, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal. Entre janeiro e agosto, Brasil embarcou 870,2 mil toneladas de carne suína

 

As exportações brasileiras de carne suína (in natura e processada) totalizaram 118,1 mil toneladas em agosto, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume, 4,7% maior do que o de agosto de 2023, foi o segundo melhor resultado mensal da história do segmento. Na mesma base de comparação, a receita cresceu 9,1%, para US$ 276,3 milhões, um recorde para o mês de agosto. Em reais, o montante também foi o maior da história, segundo a ABPA - a receita em moeda local subiu 23,4%, para R$ 1,534 bilhão. Nos oito primeiros meses deste ano, os embarques de carne suína somaram 870,2 mil toneladas, o que representou um aumento de 7,7% em comparação com igual intervalo do ano passado. A receita, em contrapartida, caiu 1,6%, para US$ 1,885 bilhão. O mercado das Filipinas manteve-se como o principal destino da carne suína brasileira ao importar 28 mil toneladas em agosto, ou 80% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em segundo lugar ficou a China, com 16,3 mil toneladas (-46%), seguida pelo Chile, com 12,3 mil toneladas (+48%), Hong Kong, com 9,5 mil toneladas (+5%) e Japão, com 8,1 mil toneladas (+170%). “As exportações brasileiras de carne suína ganharam novos 'players', com o crescimento do protagonismo das Filipinas e do Chile, com fortes elevações comparativas. O mesmo ocorreu com o Japão, mercado que se destaca pela importação de produtos de alto valor agregado e que agora é parte dos cinco maiores destinos do produto brasileiro”, disse, em nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Santa Catarina é o Estado que lidera as exportações brasileiras de carne suína. Os embarques catarinenses recuaram 0,4% em agosto, para 62,5 mil toneladas. O Rio Grande do Sul exportou 26 mil toneladas no mês passado, volume 13,6% superior ao de agosto de 2023. Em seguida, estão Paraná, com 16,7 mil toneladas (+8%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+4%), e Mato Grosso do Sul, com 2,5 mil toneladas (+13,9%).

ABPA

 

Exportações de carne suína iniciam setembro com resultados positivos

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne suína in natura até a primeira semana de setembro (cinco dias úteis), mostraram resultados positivos em relação a setembro do ano passado e em comparação à última semana de agosto

A receita obtida, US$ 65,3 milhões, representa 28,59% do total arrecadado em todo o mês de setembro de 2023, que foi de US$ 228,5 milhões. No volume embarcado, as 25.538 toneladas representam 25,94% do total registrado em agosto do ano passado, com 98.438 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 13 milhões, quantia 14,4% maior do que a de setembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 10,23% observando os US$ 11,8 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 5.107 tonelada, crescimento de 3,8% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, elevação de 5,97%, comparado às 4.819 da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.558, ele é 10,2% superior ao praticado em setembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa crescimento de 4,01% em relação aos US$ 2.459 anteriores.

Agência Safras


FRANGOS

 

Frango no mercado paulista tem leves altas na segunda-feira (9)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,76%, fechando, em média, R$ 6,65/kg.

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,66/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (6), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado baixaram 0,27%, cotados, respectivamente, em R$ 7,26/kg e R$ 7,45/kg.

Cepea/Esalq

 

Em cinco dias úteis, embarques de carne de frango atingem 33,21% do total faturado em setembro/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (9), as exportações de carne de aves in natura até a primeira semana de setembro (cinco dias úteis), atingiram pouco mais de 30% do faturamento total registrado em setembro do ano passado.

 

A receita obtida, US$ 220 milhões, representa 33,21% do total arrecadado em todo o mês de setembro de 2023, que foi de US$ 662,4 milhões No volume embarcado, as 116.660 toneladas representam 31,26% do total registrado em agosto do ano passado, com 373.083 toneladas.

O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 44 milhões quantia 32,9% maior do que a registrada em setembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve incremento de 31,14% frente aos US$ 33.560,807 vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 23.332 toneladas, elevação de 25,1% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se alta de 44% em relação às 16.202 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.886, ele é 6,2% superior ao praticado em setembro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 8,9% no comparativo ao valor de US$ 2.071 visto na semana passada.

Agência Safras

 

LEGISLAÇÃO

 

Receita amplia para 43 os benefícios fiscais que empresas precisam declarar

Ação tem como objetivo ajudar a União a arrecadar R$ 20 bilhões a mais em 2025 

 

A Receita Federal ampliou de 16 para 43 os itens da lista de benefícios fiscais que as empresas precisam declarar, por meio da chamada Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirbi). A nova obrigação acessória foi regulamentada em junho, com o objetivo de restringir a utilização indevida de benefícios fiscais. A ampliação da lista já era esperada. O governo incluiu no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 uma expectativa de aumentar a arrecadação em R$ 20 bilhões no ano que vem com esse controle na utilização de benefícios tributários por parte das empresas. A Receita observa que somente a exigência da declaração inibe a utilização indevida de benefícios fiscais. Além disso, a declaração ajuda o Fisco a verificar se as empresas estão usufruindo o benefício devidamente ou indevidamente. Com isso, a secretaria do Ministério da Fazenda pode fazer programas mais assertivos de autor regularização, além daqueles para coibir fraudes. Desde meados deste ano, as empresas precisavam prestar conta sobre 16 benefícios tributários. Ontem, foi publicada no "Diário Oficial da União" uma instrução normativa com mais 27 itens a serem informados na declaração, entre eles o Regime Especial da Indústria Petroquímica (Reiq), as áreas de livre comércio Sudam/Sudene e Zona Franca de Manaus, produtos farmacêuticos e químicos, defensivos agrícolas e subvenções para investimento e para inovação tecnológica (IN nº 2.216, de 2024). As empresas têm até o dia 20 de outubro para declarar os benefícios recebidos de janeiro a agosto. Para os demais meses, a declaração deverá ser transmitida até o dia 20 do segundo mês subsequente ao do período de apuração. Os valores informados serão alvo de auditoria interna da Receita. Em caso de informação prestada de maneira errônea, será aplicada multa de 3% sobre o valor omitido, inexato ou incorreto. Já as empresas que não entregarem a declaração estarão sujeitas à multa, que varia conforme a receita bruta, limitada a até 30% do valor dos benefícios usufruídos.

Valor Econômico

 

EMPRESAS

 

Incêndio atinge abatedouro de aves do Grupo Pioneiro no Paraná

Um incêndio no domingo (8) suspendeu as atividades no abatedouro de frangos do Grupo Pioneiro, em Joaquim Távora (PR), sem deixar feridos, segundo informações divulgadas pela empresa

 

O incêndio ocorreu por volta das 13h de domingo, quando não havia atividade regular na unidade. “Em razão desse incidente, as atividades no abatedouro estão temporariamente suspensas para que possamos avaliar os danos e realizar as adequações necessárias, sempre priorizando a segurança de todos os envolvidos”, disse a empresa em comunicado divulgado ainda no domingo. As demais unidades do Grupo Pioneiro (Maná e Fábrica de Rações, em Joaquim Távora; Rações Pioneira, em Ribeirão do Pinhal/PR, Metalúrgica) continuavam operando normalmente, segundo a companhia. Esse é o terceiro incêndio ocorrido em frigoríficos de frango no Sul do país desde o fim de agosto, levando à paralisação temporária de atividades de abates. A Copacol, cooperativa que registrou um incêndio na unidade de abates de aves em Cafelândia (PR) no último dia 22 de agosto, retomou atividades na planta na segunda-feira (9), de maneira gradativa, segundo informações confirmadas por um porta-voz da companhia à CarneTec na semana passada. A Frangos Piovesan, em Frederico Westphalen (RS), que registrou um incêndio no último dia 26 de agosto, informou à época que os abates passariam a ser realizados em frigoríficos parceiros até que a empresa estivesse pronta para retomar as atividades.

Carnetec

 

INTERNACIONAL


Exportações de carne bovina dos Estados Unidos crescem 7% em julho/24

No período mensal, embarques norte-americanos alcançaram 110.419 toneladas, tendo como destaques o Japão e o México

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos continuaram a ganhar força em julho/24, de acordo com dados divulgados pela Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF, na sigla em inglês). Os embarques norte-americanos alcançaram 110.419 toneladas, ligeiramente acima do resultado de junho/24 (+ 0,24%) e avanço de 7% em relação ao volume de julho/23. Foi o segundo melhor resultado mensal de 2024, destaca a USMEF. No acumulado de janeiro a julho deste ano, porém, as vendas externas de carne bovina dos EUA recuaram 2% sobre igual período de 2023, para 754.152 toneladas. Porém, em receita, os embarques tiveram acréscimo de 6%, considerando a mesma base de comparação. “É muito gratificante ver a demanda por carne bovina dos EUA crescendo nos mercados asiáticos, com o Japão e Taiwan”, disse o CEO da USMEF, Dan Halstrom. “A carne bovina norte-americana enfrentou ventos contrários severos na Ásia e especialmente no Japão, mas a perspectiva para o restante do ano é encorajadora”, acrescenta. Após um sólido desempenho em junho/23, as exportações para o Japão atingiram 22.031 toneladas, um aumento de 14% em relação ao ano passado, enquanto a receita subiu 17%, para US$ 175 milhões. “Embora a economia do Japão continue patinando, o turismo crescente no país impulsionou a demanda pela carne bovina norte-americana nos setores de serviços de alimentação e hospitalidade”, observa a USMEF. A federação também destacou o significativo avanço dos embarques ao mercado do México, que em julho/24 foram os maiores deste ano, com 21.081 toneladas vendidas, um aumento de 19% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em receita, as exportações ao mercado mexicano subiram 17%, para US$ 122,5 milhões — o maior faturamento em quase quatro anos. O México é o maior destino em volume para carne bovina dos EUA e o segundo em valor, atrás do Japão. O bloqueio imposto pela Colômbia à carne bovina dos EUA, por causa de casos de gripe aviária (H5N1) em vacas leiteiras do país, continua a pesar fortemente nas exportações norte-americanas ao mercado colombiano. “Os embarques para a Colômbia registraram um forte primeiro trimestre/24, mas caíram drasticamente desde abril/24, quando as exportações dos Estados afetados pela H5N1 foram suspensas”, informa a USMEF. No acumulado de janeiro a julho deste ano, as exportações de carne bovina para a Colômbia caíram 32% em relação mesmo período de 2023, para 2.312 toneladas, gerando receita total de US$ 14,2 milhões, uma queda de 21% considerando a mesma base de comparação. No dia 25 de março de 2024, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou o primeiro registro de gripe aviária (H5N1) em uma vaca leiteira nos EUA – desde então, muitos outros casos no país foram contabilizados pelas autoridades locais, acendendo um sinal de alerta na cadeia pecuária norte-americana. No final de abril/24, a Colômbia anunciou o bloqueio da importação de carne bovina fresca/congelada e produtos derivados da proteína provenientes de Estados norte-americanos onde vacas leiteiras testaram positivo para gripe aviária. “Os EUA são os maiores fornecedores de carne bovina importada da Colômbia e essa tentativa (de suspensão) é impraticável e equivocada”, disse a USMEF no momento do bloqueio colombiano.

Portal DBO

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Portos do Paraná atingem novo recorde mensal com crescimento nas importações

Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas. Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto

 

Os portos paranaenses alcançaram mais um marco histórico de movimentação de cargas. Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas. O destaque do mês ficou por conta das importações, que tiveram um aumento expressivo de 41% em relação ao mesmo período de 2023. O volume passou de 1.741.094 toneladas para 2.446.892 toneladas, puxado principalmente pela importação de fertilizantes, que somou 1.183.490 toneladas, um crescimento de 59% em comparação ao ano passado (745.201 toneladas). Outro segmento que se destacou foi o de contêineres, que registrou um aumento de 22% nas importações, movimentando 62.218 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), contra 51.017 TEUs no mesmo período de 2023. Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto, um aumento de 3% em comparação ao mesmo período do ano anterior (4.301.622 toneladas). A soja em grão foi o principal produto exportado, com 1.863.825 toneladas, 10% acima do volume registrado em agosto de 2023 (1.694.016 toneladas). Mesmo diante de condições climáticas adversas, como os cinco dias de chuva e oito dias acumulados de neblina que impactaram na movimentação de granéis sólidos, o desempenho logístico não foi comprometido. "Atingimos um resultado histórico, com grande eficiência de produtividade, principalmente em relação à descarga ferroviária. Com a finalização das obras do Moegão, projetamos um aumento ainda maior de movimentações e atração de negócios com novos investidores", afirmou Gabriel Vieira, diretor de Operações da Portos do Paraná. O Moegão, maior obra portuária em andamento no Brasil, é um projeto estratégico para os portos do Paraná. Com um investimento de R$ 592 milhões, a obra visa reduzir os cruzamentos ferroviários urbanos e aumentar a capacidade de recepção de trens em 65%, passando de 550 para 900 por dia. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2025, prometendo otimizar ainda mais o fluxo de cargas ferroviárias.

Agência Estadual de Notícias

 

Câmara aprova urgência para reoneração da folha

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite da segunda-feira (9), o regime de urgência para o projeto de lei que estabelece a reoneração da folha de pagamento a partir de 2025 para 17 setores da economia e municípios com até 156 mil habitantes.

 

O projeto de lei 1.847/2024, de autoria do senador Efraim Filho (União-PB), contempla os termos de um acordo firmado entre o Congresso e o governo Lula para a transição da desoneração. Em agosto, o Senado aprovou a proposta na forma de um substitutivo apresentado pelo relator e líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Com a urgência, o texto não precisará ser analisado pelas comissões antes de ser votado no plenário da Câmara. A proposta aprovada pelos senadores estabelece uma série de medidas para compensar o impacto fiscal da desoneração. O Ministério da Fazenda estima que a medida custará R$ 25 bilhões somente neste ano. Como funcionará a reoneração gradual: com a desoneração, as empresas beneficiadas podem substituir o recolhimento de 20% da contribuição sobre a folha de salários por alíquotas de 1% até 4,5% sobre a receita bruta. Durante o período de transição, o 13º salário permanecerá desonerado. O PL 1.847/2024 prevê uma reoneração gradual: 2024: desoneração total; 2025: alíquota de 5% sobre a folha de pagamento; 2026: alíquota de 10% sobre a folha de pagamento; 2027: alíquota de 15% sobre a folha de pagamento; 2028: alíquota de 20% sobre a folha de pagamento e fim da desoneração. Já para os municípios será mantida a alíquota reduzida da contribuição previdenciária em 8% até o final deste ano. Nos anos seguintes, a alíquota será de: 2024: 8%;

2025: 12%; 2026: 16%; 2027: 20%.

Gazeta do Povo


ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar tem leve baixa com perspectiva de diferencial de juros mais favorável ao Brasil

O dólar à vista fechou a segunda-feira em leve baixa no Brasil, apesar do avanço quase generalizado da moeda norte-americana no exterior, com o real sendo impulsionado pela expectativa de que o diferencial de juros se tornará mais favorável ao país com o corte de juros pelo Federal Reserve e com a alta da Selic pelo Banco Central, na próxima semana

 

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,14%, cotado a 5,5817 reais. Em setembro, a divisa acumula queda de 0,97%. Às 17h10, na B3 o dólar para outubro -- atualmente o mais líquido do mercado brasileiro -- tinha baixa de 0,41%, aos 5,5930 reais. A moeda norte-americana começou o dia no Brasil em alta firme ante o real, acompanhando o avanço da divisa dos EUA também no exterior, em meio à expectativa de que o Federal Reserve comece o afrouxamento monetário na próxima semana de forma gradual, cortando os juros em 25 pontos-base. Enquanto a curva de juros brasileira precificava alta de 25 pontos-base da Selic pelo BC, a curva norte-americana refletia a perspectiva de corte de 25 pontos-base pelo Fed, ambos na próxima semana. Atualmente a Selic está em 10,50% ao ano, enquanto a taxa básica norte-americana está na faixa de 5,25% a 5,50%. Pela manhã, o boletim Focus do Banco Central indicou que a projeção mediana do mercado para a Selic no fim de 2024 passou de 10,50% para 11,25% ao ano. Na prática, a mudança representa a perspectiva de três altas de 25 pontos-base da Selic ainda este ano -- em setembro, novembro e dezembro. "Esta projeção do Focus consolidou a visão de que o carrego será mais robusto no câmbio. Com isso, a moeda (real) ganha aqui mais proteção, porque fica mais caro apostar contra o BRL", comentou Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura. Assim, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 5,5755 reais (-0,25%) às 14h32, a despeito de, no exterior, a moeda norte-americana seguir sustentando ganhos ante a maior parte das demais divisas.

Reuters

 

Ibovespa tem alta discreta amparada em Petrobras e Itaú

O Ibovespa fechou com um acréscimo discreto nesta segunda-feira, assegurado pelas ações da Petrobras na esteira da alta dos preços do petróleo no exterior, enquanto a Azul voltou a figurar entre as maiores quedas com receios persistentes sobre o endividamento da companhia aérea.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,13%, a 134.747,41 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 134.399,45 pontos na mínima e 135.249,97 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava 13,9 bilhões de reais antes dos ajustes de fechamento.

Reuters

 

Mercado passa a ver alta de 0,25 p.p. da Selic em setembro e juros a 11,25% ao fim do ano, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a projetar alta na taxa básica de juros neste mês, com a Selic encerrando o ano a 11,25%, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada na segunda-feira

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que os economistas agora preveem que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevará a Selic, atualmente em 10,50% ao ano, em 0,25 ponto percentual em sua reunião de 17 e 18 de setembro. O aperto total esperado até o final de 2024 agora é de 0,75 ponto, com aumento de 0,25 ponto em cada uma das três últimas reuniões deste ano, em uma forte mudança após 11 semanas consecutivas de expectativa de que a taxa básica de juros não seria alterada este ano. A expectativa no Focus é de que o ciclo de aperto monetário termine com mais uma alta de 0,25 ponto na primeira reunião do ano que vem, com a Selic chegando a 11,50%. A partir daí, os analistas consultados veem nova série de reduções, e a taxa básica deve fechar o ano a 10,25%, o que ainda representa aumento ante a projeção de 10,00% na semana anterior. A mudança na mediana do Focus para a taxa de juros vem na esteira de crescentes alterações nas previsões de instituições financeiras sobre a trajetória da Selic neste ano e no próximo, à medida que os membros do BC têm demonstrado desconforto com o fato de a inflação ter se distanciado do centro da meta de 3% em leituras recentes. No mês passado, a XP Investimentos e o BTG Pactual passaram a prever o início de um ciclo de alta de juros a partir da próxima reunião do Copom. A XP elevou para 11,75% sua projeção para a Selic ao final deste ano, enquanto o BTG Pactual vê a taxa atingindo 12% no novo ciclo de aperto. Autoridades do BC, em falas recentes, têm enfatizado que a possibilidade de elevar os juros está sobre a mesa da reunião do Copom deste mês, acrescentando que não hesitarão em subir a taxa para levar a inflação para o centro da meta. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que os analistas elevaram sua expectativa para a alta do PIB brasileiro ao fim deste ano, agora em 2,68%, ante avanço de 2,46% há uma semana. No próximo ano, a projeção é de crescimento de 1,90%, de 1,85% anteriormente. Essa alteração ocorre após o IBGE ter divulgado na semana passada números acima do esperado para o PIB no segundo trimestre do ano. Segundo o órgão, o país cresceu 1,4% entre abril e junho em relação ao trimestre anterior. A expectativa de analistas consultados pela Reuters era de avanço de 0,9% no período. Houve ainda aumento ligeiro na projeção da alta do IPCA neste ano, de 4,26% há uma semana, para 4,30%. Em 2025, o índice é estimado em alta de 3,92%, mesmo nível da semana anterior. No câmbio, o dólar deve fechar este ano em 5,35 reais, acima dos 5,33 reais previstos na semana anterior. Para 2025, houve manutenção da expectativa de 5,30 reais ao fim do ano.

Reuters

 

Corrente de Comércio brasileira alcança US$ 412,9 bilhões

As exportações brasileiras alcançaram US$ 234,6 bilhões no acumulado de janeiro até a primeira semana de setembro de 2024.

 

No mesmo período, as importações somaram US$ 178,4 bilhões, resultando em um superávit da balança comercial de US$ 56,2 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 412,9 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na segunda-feira (9). Segundo o balanço, na primeira semana de setembro de 2024, a corrente de comércio do Brasil registrou uma média diária de US$ 2,6 bilhões, com um saldo diário médio de US$ 421,65 milhões. Em comparação com a média diária de setembro de 2023, houve um crescimento de 8,1%. No início de setembro, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 2,1 bilhões, com a corrente de comércio atingindo US$ 13 bilhões. Esse saldo positivo foi resultado de exportações no valor de US$ 7,6 bilhões e importações de US$ 5,5 bilhões. A média diária de exportações na primeira semana de setembro foi de US$ 1,5 bilhão, um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a média era de US$ 1,4 bilhão. As importações também registraram crescimento. A média diária das importações na primeira semana de setembro de 2024 foi de US$ 1,1 bilhão, representando um aumento de 11,9% em comparação com a média de US$ 976,6 milhões no mesmo período de 2023. De acordo com os dados da Secex/MDIC, no acumulado do ano até a primeira semana de setembro, comparado ao mesmo período de 2023, o destaque vai para o aumento das exportações da Indústria de Transformação, que somaram US$ 179,83 milhões, um crescimento de 25,3%. Em contraste, houve uma queda nas exportações do setor agropecuário (-20,5%) e da indústria extrativa (-9,8%). Seguindo a mesma tendência, as importações da Indústria de Transformação cresceram 12,5%, totalizando US$ 112,05 milhões no acumulado do ano. O setor agropecuário registrou um aumento de US$ 4,31 milhões (22,2%), enquanto a indústria extrativa apresentou uma leve queda de US$ 0,6 milhões (1,1%). De acordo com análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), as projeções de exportação de soja pelo Brasil são mantidas em 102 milhões de toneladas para 2025, um aumento em relação às 93,5 milhões previstas para 2024 e às 101,9 milhões de 2023. A consultoria Céleres, por sua vez, prevê exportações de 107 milhões de toneladas em seu cenário base.

Agrolink

 

Renda média dos trabalhadores tem crescimento interanual de 5,8% no segundo trimestre

Estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na sexta-feira (06/09) apontou que os rendimentos do trabalho no segundo trimestre de 2024 apresentaram uma nova elevação em relação ao trimestre anterior

 

O crescimento interanual da renda habitual média foi de 5,8%. No entanto, estimativas mensais indicam que o rendimento habitual médio real alcançou o pico de R$ 3.255,00 em abril de 2024, recuando para R$ 3.187,00 em julho de 2024, uma redução de 2,1%. A nota “Retrato dos Rendimentos do Trabalho – Resultados da PNAD Contínua do Segundo Trimestre de 2024”, que teve como base os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que os trabalhadores por conta própria, empregados sem carteira e do setor público apresentaram um crescimento interanual da renda acima de 7% no segundo trimestre de 2024 (7%, 7,9% e 7,4% respectivamente). Por sua vez, os trabalhadores privados com carteira registraram um crescimento de 4,4%, mantendo taxas de crescimento mais lento que as demais categorias desde o início de 2023. Os maiores aumentos na renda, em comparação ao quarto trimestre de 2022, foram observados na região Nordeste (8,5%), entre os trabalhadores acima de 60 anos (8,8%), e com ensino superior (5,7%). Apenas trabalhadores com ensino fundamental incompleto ou com escolaridade inferior apresentaram um fraco aumento na renda (1,1%). O crescimento foi menor para os que habitam no Centro-oeste (3,3%), entre os jovens de 14 a 24 anos (3,6%) e em regiões metropolitanas (4,4%). Os rendimentos habituais recebidos pelas mulheres, que vinham mostrando desempenho inferior ao dos homens em anos anteriores, apresentaram ao longo de 2023 um crescimento interanual maior que o masculino (no quarto trimestre, 4,2% contra 2,5% da renda habitual). No segundo trimestre de 2024, entretanto, o crescimento da renda foi novamente superior entre os homens (6,2% para homens e 5,2% para mulheres). Em termos setoriais, os piores desempenhos da renda habitual ocorreram nos setores de construção, agricultura e serviços profissionais, com queda interanual de 1%, e aumentos de 0,5% e 2,1%, respectivamente. Já os trabalhadores da indústria e da administração pública apresentaram crescimento superior a 8%. A análise também evidência que, apesar do aumento da renda individual dos trabalhadores, a renda média por domicílio caiu para todas as faixas de renda, exceto para as faixas de renda muito baixa, que apresentou um pequeno crescimento. A desigualdade na renda individual aumentou um pouco, mas a desigualdade na renda domiciliar permaneceu estável.

Assessoria de Imprensa Ipea

 

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