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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 652 DE 02 DE JULHO DE 2024

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 652 | 02 de julho de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Semana começa com poucos negócios e preços da arroba estáveis na maioria das praças brasileiras

Diante deste quadro, diz a Scot Consultoria, o boi gordo continua valendo R$ 220/@ no mercado paulista, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 195/@ e R$ 212/@, respectivamente (preços estáveis, no prazo). No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias.

 

O “boi-china” (base SP) está sendo comercializado em R$ 225/@, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal gordo “comum”, acrescentou a Scot. Segundo apuração da Agrifatto, com a redução na oferta de bovinos originários dos pastos, as indústrias brasileiras passaram a preencher as programações de abate com lotes de animais de confinamento, mas sem a mesma facilidade encontrada no início de junho/24. Com isso, na sexta-feira (28/6), o indicador Agrifatto (baseado no acompanhamento diário de 17 praças brasileiras) apresentou alta de 0,96% no comparativo semanal, com um valor médio de R$ 220,98/@. “Pela terceira semana consecutiva, os preços do boi gordo fecharam a semana com valorização”, ressaltam os analistas da consultoria. O indicador Cepea (mercado paulista) registrou incremento semanal de 1,28%, com o preço médio de R$ 225,44/@ – foi o maior valor desde a terceira semana de maio/24, observa a Agrifatto. Enquanto a cotação da arroba no mercado físico paulista avança, os preços futuros do boi gordo na B3 permanecem praticamente estagnados desde o dia 11/06/24, relata a Agrifatto. O vencimento para outubro/24 registrou recuou de 0,12% na semana e fechou a sexta-feira (28/06/24) a R$ 246,60/@. “Considerando desde o dia 11/06/24, a valorização (do boi gordo no mercado futuro) foi de 1,48%, enquanto o indicador Cepea registrou alta de 4,24% no mesmo período”, compara a Agrifatto, acrescentando: “Os operadores de boi gordo na B3 ainda enxergam alta, mas a velocidade lenta de aumento dos preços no mercado físico (de “apenas” R$ 9/@ nos últimos 20 dias) parece não estar sendo suficiente para que as cotações futuras avancem na mesma proporção”. Com isso, continuam os analistas da consultoria, o ágio das cotações futuras sobre o preço físico recuou durante a semana. Neste momento, os contratos para outubro/24 (pico da entressafra) estão projetando uma alta (em relação ao preço do mercado físico/SP) de 9,5% – na semana retrasada, esse aumento era de 10,3%, informa a Agrifatto. Com as expectativas de maior demanda (pela carne bovina) na primeira quinzena de julho – devido ao pagamento dos salários aos trabalhadores –, o varejo da carne bovina aumentou ligeiramente os pedidos para abastecer os estoques e se preparar para a virada de mês, informa a Scot Consultoria. As cotações da carcaça de boi inteiro e da vaca mantiveram-se firmes e estáveis na última semana, negociadas a R$ 14,20/kg e R$ 14/kg, respectivamente. No entanto, diz a Scot, houve um aumento nos preços da carcaça de boi castrado e da novilha, que registraram alta semanal de 1,0% e 1,8%, respectivamente, com preços de R$ 15,25/kg e R$ 14,50/kg. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última quinta-feira (27/6): São Paulo — O “boi comum” vale R$218,00 a arroba. O “boi China”, R$228,00. Média de R$223,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$212,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$206,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$208,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias; Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de treze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$165,00. Novilha a R$170,00. Escalas de abate de treze dias; Maranhão — O boi vale R$195,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO


SUÍNOS

 

Mercado de suínos inicia julho com preços, estáveis

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve aumento de 0,74%, com preço médio de R$ 137,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, fechando em R$ 10,60/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (28), houve alta apenas em São Paulo, na ordem de 0,56%, chegando a R$ 7,22/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,27/kg), Paraná (R$ 6,90/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,48/kg), e Santa Catarina (R$ 6,52/kg).

Cepea/Esalq

 

RABOBANK: Carne suína brasileira teria perdas e ganhos com restrição nas vendas da UE para China

As alegações antidumping da China contra a carne suína da União Europeia, caso comprovadas, poderão resultar em medidas que afetariam os fluxos globais de comércio desta proteína, afetando a competitividade da carne brasileira em importantes destinos, segundo análise do Rabobank Brasil

 

O Ministério do Comércio da China anunciou em meados de junho o início das investigações antidumping contra a carne suína europeia. As investigações devem ser concluídas até 17 de junho de 2025, podendo estender-se por seis meses adicionais, segundo informações da agência de notícias estatal chinesa Xinhua. A União Europeia exportou 1,2 milhão de toneladas de cortes de carne suína e miúdos para a China em 2023, o que representou 50% do total importado pelo país asiático, segundo o analista do Rabobank, Wagner Yanaguizawa, em episódio do podcast do banco Foco no Agronegócio, divulgado na sexta-feira (28). O Brasil poderia ganhar mercado de cortes suínos na China com uma eventual suspensão das vendas da UE para o país asiático, sendo mais competitivo que outros potenciais fornecedores, como os Estados Unidos, que conta com uma tarifa de 25% nas exportações desta proteína para a China. “A gente entende que Brasil e Rússia seriam os maiores beneficiados, pensando no incremento da demanda de cortes de carne suína na China”, disse Yanaguizawa. No caso de miúdos, o Brasil tem sete plantas em Santa Catarina habilitadas a exportar para a China. “A gente dependeria de uma aprovação, de uma lista maior, para conseguir ampliar o volume de exportação de miúdos pra China”, disse ele. Por outro lado, uma potencial redução ou suspensão nas vendas de carne suína europeia para a China resultaria em uma maior disponibilidade da proteína na UE, pressionando os exportadores do bloco a buscarem outros destinos e competir com o Brasil em mercados como Filipinas, Japão e Coreia do Sul. “Mercados como Filipinas, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido provavelmente teriam um incremento de demanda pela carne da UE em detrimento do Brasil não só por questões logísticas, por terem uma vantagem logística em relação à carne brasileira, mas também são mercados que com certeza conseguiriam preços menores da UE”, disse Yanaguizawa. O Brasil tem elevado as exportações de carne suína para Japão, Coreia do Sul e Filipinas neste ano, sendo que este último já é o segundo principal destino da proteína brasileira, atrás somente da China.

Carnetec

 

FRANGOS

 

Segunda-feira fechou com cotações estáveis no mercado do frango

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,00/kg, enquanto a ave no atacado baixou 0,33%, fechando em R$ 6,08/kg, em média

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, cotado a R$ 4,31/kg, da mesma forma que no Paraná, custando R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (28), a ave congelada teve queda de 0,28%, chegando a R$ 7,03/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,27%, fechando em R$ 7,26/kg.

Cepea/Esalq

 

México abre mercado de genética avícola para o Brasil

O país é o oitavo principal destino das exportações agrícolas brasileiras. Em genética avícola, o México importou mais de US$ 850 mil em 2023

 

O México decidiu abrir o seu mercado de genética avícola para o Brasil, segundo informação divulgada pelo Ministério da Agricultura nesta segunda-feira (1/7). O país é o oitavo principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com mais de US$ 1,3 bilhão importados do Brasil nos primeiros cinco meses deste ano. Em genética avícola, o México importou mais de US$ 850 mil em 2023. O volume, segundo o governo brasileiro, demonstra o potencial do mercado mexicano para o setor. Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura, a nova abertura soma-se às autorizações para exportações de material genético asinino, pepsina suína, óleo de aves e óleo de peixes destinados à alimentação animal já anunciadas pelo México.

Globo Rural

 

EMPRESAS

 

Cooperativa Agrária prevê faturamento de até R$ 8,5 bi em 2025 com maltaria

Receita da cooperativa com unidade de malte já pode ser 10% maior em 2024, ante os R$ 7,3 bilhões de 2023

 

A Cooperativa Agrária, de Guarapuava (PR), prevê faturar até R$ 8,5 bilhões em 2025. Jeferson Caus, superintendente de negócios, associa o desempenho à Maltaria Campos Gerais, na qual foi aportado R$ 1,6 bilhão em parceria com as cooperativas Bom Jesus, Capal, Castrolanda, Coopagrícola e Frísia, todas do Paraná. A planta, localizada em Ponta Grossa (PR), já está em operação, mas só em 2025 atingirá a capacidade total de 240 mil toneladas/ano. Com a unidade de malte, a receita da Agrária já pode ser 10% maior em 2024, ante os R$ 7,3 bilhões de 2023. Além do malte e da produção de óleo e farelo de soja, a Agrária também tem negócios em sementes, nutrição animal, farinhas e processamento de milho. De sementes a cervejas especiais. A Agrária avalia aportes de R$ 200 milhões para aumentar a capacidade de produção de sementes e de R$ 400 milhões para produção de cervejas especiais, em parceria com a alemã Ireks. Só com a maltaria, a cooperativa prevê atender até 40% do mercado nacional de malte. Além da maltaria, a Agrária tem três unidades de grãos na região de Guarapuava, no Paraná, e 750 cooperados. Volta da Argentina limita exportações. A Cooperativa Agrária avalia que perderá mercado no exterior com a retomada das exportações de farelo e óleo de soja pela Argentina, após quebra de produção no país vizinho na safra 2022/23. Hoje, a cooperativa envia para a Europa e a Ásia cerca de metade da produção desses derivados.

O Estado de São Paulo

 

Âmbar conclui compra de termelétrica da Copel e Petrobras, no paraná em operação de R$ 395 milhões

Com capacidade instalada total de 484 megawatts (MW), a usina entrou em operação em 2002 e tem posição estratégica, já que está próxima ao gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) e de refinaria da Petrobras 

 

A Âmbar, empresa de energia do grupo J&F, concluiu a aquisição da termelétrica a gás natural Araucária (Uega) por R$ 395 milhões. O ativo pertencia à Companhia Paranaense de Energia (Copel) e à Petrobras, com participações de 81,2% e 18,8%, respectivamente. A Âmbar viu a oportunidade de capturar um prêmio num ativo que a Copel não queria mais. A planta é movida a gás natural, mas existe a possibilidade de convertê-la para um combustível mais limpo. Ao Valor, o diretor-presidente da Âmbar, Marcelo Zanatta, explica que a aquisição vai ao encontro do plano de investimento da empresa na América do Sul, onde detém poços de petróleo e gás na Argentina e na Bolívia.

Valor Econômico

 

GOVERNO

 

Recorde de aberturas de mercados marca o melhor semestre da história do comércio exterior para o agro

Junho também registrou maior expansão na série histórica, com 26 aberturas em 13 países. Desde o começo de 2023, o Brasil alcançou um total de 150 mercados em 52 países

 

Em apenas seis meses de 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) abriu 72 novos mercados para produtos agrícolas brasileiros no comércio mundial, beneficiando 30 países. O número supera recordes anteriores e é maior do que o registrado durante todo o ano de 2019 e 2022, que tiveram 35 e 53 novas aberturas, respectivamente. Junho foi o mês que mais contribuiu para tornar este o melhor semestre da história para o comércio exterior da agropecuária brasileira. Ao longo do mês, foram abertos 26 mercados em 13 países, correspondendo a 32% de todas as aberturas realizadas no ano. “O Brasil é a bola da vez para produtos de qualidade. Batemos todos os recordes de abertura de mercados - 18 meses, um ano e meio de governo Lula -, 150 mercados abertos para produtos da agropecuária brasileira”, ressalta o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. As aberturas de 2024 já contemplam todos os continentes: África (6) - África do Sul, Botsuana, Lesoto, Nigéria, Zâmbia e Egito; Ásia (13) - Arábia Saudita, Armênia, Butão, Cazaquistão, China e Hong Kong, Coreia do Sul, Filipinas, Índia, Omã, Paquistão, Quirguistão, Singapura e Turquia; Europa (3) - Belarus, Rússia e Grã-Bretanha; Oceania (1) - Austrália; e Américas (7) - Canadá, México, Estados Unidos, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Peru. Entre os principais produtos que tiveram acordos nos requisitos sanitários e fitossanitários estão pescados de cultivo e derivados, sementes de hortaliças, suínos vivos e seus derivados, carne suína, pescados, gelatina e colágeno de várias origens, proteínas processadas de aves, produtos à base de camarões, embriões bovinos, sêmen bovino, alevinos de tilápia, peixes ornamentais, carne e produtos cárneos de ovinos, extrato de carne bovina, café verde, ovos e milho não transgênico. A expansão de mercados internacionais também tem impulsionado as exportações brasileiras, com o agronegócio representando 49,6% do total nos primeiros cinco meses do ano, gerando US$ 67,17 bilhões em receita.  

MAPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Exportações dos portos do Paraná batem 16,8 milhões de toneladas

A exportação nos portos paranaenses cresceu 4% nos cinco primeiros meses de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, movimentando 16.861.765 toneladas, 715.435 a mais do que em 2023

 

A commodity que apresentou maior movimentação em volume foi o grão de soja. Ao todo, 6.381.268 toneladas de soja foram movimentadas de janeiro a maio desse ano, contra 5.743.035 no ano passado, representando um crescimento de 11%. Segundo dados do governo federal, disponibilizados pelo Comex/Stat e do Power BI, os portos paranaenses alavancaram metade do crescimento nacional em exportação de soja entre os meses de janeiro e maio deste ano. Das 1.183.261 toneladas a mais no Brasil este ano, 638.232 toneladas são do Porto de Paranaguá. Além do crescimento em soja, o açúcar foi destaque na exportação. Entre os meses de janeiro e maio, o açúcar a granel passou de 1.086.008 toneladas, no ano passado, para 2.212.473 toneladas neste ano, um aumento de 104%. A commodity em sacas também apresentou crescimento de 143.913 toneladas, em 2023, para 293.510 toneladas, em 2024, representando também 104% a mais. “Tivemos um aumento significativo na movimentação de açúcar para exportação e isso se deve a grande procura da Índia, que apresentou uma quebra de safra e está com dificuldades para manter a própria demanda interna. Temos uma grande hinterlândia disponível na região do Porto de Paranaguá, além de infraestrutura para atender esse tipo de carga e eficiência na gestão na operação”, explicou o diretor de Operações, Gabriel Vieira. “O volume nacional de açúcar no período cresceu 61% em comparação ao ano passado e a cotação da tonelada média no período saltou de US$ 464/tonelada para US$ 520/tonelada. O açúcar está entre os únicos produtos da pauta de exportação do agronegócio, em 2024, com aumento em volume embarcado e em receita cambial simultaneamente”, destaca Vieira. Os contêineres também apresentaram crescimento: de 232.566 TEUs no ano passado para 325.382 TEUs neste ano, com destaque para as cargas de carne congelada. A movimentação geral, tanto de importação quanto de exportação, apresentou um crescimento de 8% no período em comparação ao ano passado, de 25.220.449 toneladas para 27.197.565 toneladas. Na importação, houve um crescimento de 14% em relação a 2023, passando de 9.074.119 toneladas para 10.335.801 toneladas movimentadas este ano.

Agência Estadual de Notícias

 

Terminal de Contêineres de Paranaguá amplia capacidade e recebe navios movidos a GNL

TCP prevê que atualização da frota aumentará eficiência logística das exportações brasileiras para a Ásia. Recentemente, o terminal recebeu o navio porta-contêineres CMA CGM Búzios. Novos navios, que se destacam pela capacidade e tecnologia sustentável, em linha com os princípios ESG, estão chegando ao Terminal de Contêineres de Paranaguá. A informação é da TCP, empresa que administra o terminal, e que recebeu, no último dia 23 de junho, o navio porta-contêineres CMA CGM Búzios.

 

De acordo com a empresa, essa é a primeira de uma nova geração de seis embarcações “prontas para biometano e e-metano”, com aerodinâmica aprimorada para atender o Brasil no serviço semanal SEAS2, que liga Paranaguá ao continente asiático. O Grupo CMA CGM - player global em soluções marítimas, terrestres, aéreas e logísticas -, já implantou na rota os navios CMA CGM Bahia, Búzios, Paraty, São Paulo, Belém, e em breve trará o CMA CGM Amazônia. Segundo a empresa, essas são embarcações irmãs que levam o nome de cidades e estados icônicos do país e têm as mesmas características: 336 metros de comprimento (LOA), 51 metros de largura (boca) e capacidade para transportar 13.264 TEU (medida equivalente a 20 pés de comprimento de contêiner). Todos os navios dessa frota emitem 28% menos gases de efeito estufa se comparados aos porta-contêineres convencionais, graças ao sistema de recirculação de gases de escape (ICER), ao fato de serem atualmente movidos a gás natural liquefeito (GNL) e "prontos para biometano e e-metano". Além da grande capacidade, as embarcações irmãs chamam a atenção pela cor verde e pelo windshield, estrutura que se estende acima da proa, melhorando a aerodinâmica e aumentando a eficiência energética em sua navegação. “A operação desses navios com propulsão LNG está alinhada com nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação, contribuindo para um futuro mais verde e eficiente no setor de transporte marítimo”, avalia Carolina Merkle Brown, gerente comercial de armadores da TCP. Para Neusa Marcelino, CEO da CMA CGM Brasil, a chegada dos navios porta-contêineres movidos a GNL ao Brasil marca o início de uma nova era no setor de transporte marítimo brasileiro: “é um marco transformador. Ao implantar esses navios de última geração projetados especificamente para as águas da América Latina, poderemos atender a volumes adicionais e, ao mesmo tempo, reduzir significativamente a pegada ambiental das remessas de nossos clientes". A chegada das novas embarcações, conforme prevê a TCP, irá aumentar a capacidade de escoamento por Paranaguá. “Será o primeiro serviço a atender dois portos no Norte da China, abrindo grandes oportunidades de importação e exportação nessa área. Entre os mercados que mais devem se beneficiar com a chegada dos navios de maior capacidade nesta rota estão os de exportação e importação de carnes congeladas, eletrônicos, autopeças e de produtos químicos e petroquímicos”, explica Carolina. A TCP vem alcançando recordes consecutivos de produtividade e, em maio de 2024, atingiu a marca inédita de 136.201 TEUs movimentados em um único mês. A expectativa é de um ano com novas máximas: em 28 de abril, o terminal realizou o feito de movimentar meio milhão de TEUs 42 dias mais cedo do que em 2023, ano em que os 500.000 TEUs foram registrados em 9 de junho. Segundo a TCP, no último ano foi concluída a conversão de dois guindastes RTGs utilizados nas operações ferroviárias do terminal, promovendo uma redução de 95% nas emissões de CO₂ na operação de cada máquina e diminuindo em 90% o custo de manutenção dos equipamentos. No mesmo ano, o terminal adquiriu um novo ônibus elétrico, com capacidade para 80 passageiros. O veículo conta com um sistema de freios regenerativos e garante zero emissões de poluentes.

Globo Rural

 

Julho começa com energia mais cara; veja efeito da bandeira amarela na conta de luz

“A bandeira amarela foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) e pela expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período”, diz Aneel

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho. A cobrança adicional vai ocorrer por causa do acionamento da bandeira tarifária amarela.Segundo a agência, a previsão de chuva abaixo de média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam a tarifa extra. O alerta foi publicado na sexta-feira (28 de junho). A bandeira tarifária amarela não era acionada desde abril de 2022 e valerá aos consumidores de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), com custo adicional na conta de luz. “A bandeira amarela foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) e pela expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período”, disse a Aneel em comunicado. A Agência prevê um cenário de “escassez de chuvas”, aliado a um inverno com temperaturas superiores à média histórica do período. Nesse caso, passam a operar as termelétricas, com energia mais cara que as hidrelétricas. A classificação “amarela” indica condições de geração de energia menos favoráveis e, na prática, leve a um acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O acionamento, já em julho, pode elevar a conta de luz em torno de 2,6%, com impacto total de 0,10 ponto porcentual no IPCA a ser incorporado quase que integralmente já no próximo mês, de acordo com projeção da MCM Consultores. A bandeira verde, com “condições favoráveis”, foi mantida seguidamente por 26 meses, desde abril de 2022. Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no país, e busca atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia. Antes, o custo da energia em momentos de mais dificuldades para geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são cobrados e transferidos às distribuidoras mensalmente por meio da “conta Bandeiras”.

Estadão Conteúdo

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar ultrapassa R$5,65 em novo dia de desconforto com fiscal e críticas de Lula

O dólar à vista ultrapassou a barreira dos 5,65 reais na segunda-feira e encerrou a sessão no maior valor em dois anos e meio, em um dia marcado ainda pelo avanço da divisa dos EUA no exterior. Um dia de alta firme dos rendimentos dos Treasuries, também contribuiu para o avanço das cotações no Brasil

 

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,6538 reais na venda, em alta de 1,13%. Este é o maior preço de fechamento desde 10 de janeiro de 2022, quando encerrou em 5,6723 reais. Em 2024, a divisa acumula elevação de 16,53%. Às 17h25, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,02%, a 5,6675 reais na venda. Pela manhã, o relatório Focus mostrou que a projeção mediana do mercado para a inflação em 2024 passou de 3,98% para 4,00% e em 2025 de 3,85% para 3,87%. Em ambos os casos as expectativas estão se distanciando do centro da meta de 3% para a inflação. A projeção de inflação para 2026 subiu pela nona semana consecutiva. Além disso, as projeções do Focus mostraram que o país seguirá com déficit primário pelo menos até 2027, já após o atual governo Lula. Já a projeção para o câmbio no fim de 2024 subiu de 5,15 para 5,20 reais -- um valor que, segundo operadores, é improvável no curto prazo. Também pela manhã, em entrevista à rádio Princesa, de Feira de Santana, Lula voltou a criticar o atual nível dos juros e o Banco Central. O presidente descartou mais uma vez a possibilidade de ajustes fiscais relacionados ao salário-mínimo. Neste cenário, o dólar à vista acelerou os ganhos ante o real, enquanto as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) tiveram um novo dia de altas firmes. Durante a tarde, em live sobre os 30 anos do Plano Real, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, reafirmou o compromisso do Comitê de Política Monetária (Copom) com a meta de inflação, mas alertou para o custo de uma política fiscal expansionista. Para ele, de forma retrospectiva, a perna do tripé macroeconômico brasileiro -- baseado em câmbio flutuante, meta de inflação e meta fiscal -- “que mais fraquejou” nos últimos anos foi a relativa ao fiscal. O avanço do dólar ante boa parte das demais divisas no exterior, em um dia de alta firme dos rendimentos dos Treasuries, também contribuiu para o avanço das cotações no Brasil.

Reuters

 

Ibovespa se descola de ativos locais com ajuda de exportadoras e fecha em alta 

Fraqueza do real também exerceu pressão negativa, na medida em que afetou a curva de juros e, consequentemente, as empresas sensíveis às taxas 

 

O Ibovespa avançou na primeira sessão da semana, apoiado primordialmente por empresas exportadoras, que se aproveitam do patamar elevado do dólar. Não obstante, a fraqueza do real também exerceu pressão negativa, na medida em que afetou a curva de juros e, consequentemente, as empresas sensíveis às taxas. No fim do dia, o índice subiu 0,65%, aos 124.718 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 15,54 bilhões no Ibovespa e R$ 20,41 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,27%, aos 5.475 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,13%, aos 39.169 pontos e Nasdaq subiu 0,83%, aos 17.879 pontos. Mesmo em meio a uma piora contínua da percepção de risco local, hoje reforçada pelo avanço dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), o Ibovespa encontrou espaço para avançar na sessão, apoiado principalmente pelos ganhos de empresas exportadoras de commodities. Vale ON subiu 1,48% e Petrobras ON teve ganhos de 1,52%, enquanto SLC Ibovespa liderou as altas da sessão, com avanço de 7,22%, após atualizar guidance e diante da valorização das suas terras. Para analistas do BTG Pactual, a deterioração dos preços dos ativos locais pode ser atribuída ao que acreditam ser uma crise de confiança fiscal e monetária. "A decisão unânime do Copom pode ter restabelecido alguma confiança no mercado, mas uma recuperação total só deve ocorrer após a nomeação do novo presidente do BC. Do lado fiscal, esperamos que o governo anuncie um congelamento de despesas em julho, mas mudanças estruturais só devem acontecer depois das eleições municipais de outubro". Enquanto isso, o banco adotou postura cautelosa em suas recomendações. A equipe adicionou Equatorial à carteira, retirando Lojas Renner. Eletrobras e TIM também estão entre as escolhas. Já na frente cambial, trocaram Embraer por Klabin e Localiza por JBS. "O frigorífico oferece exposição cambial e deve se beneficiar dos ciclos positivos de aves e suínos nos EUA e no Brasil", apontam os analistas.

Valor Econômico

 

Mercado passa a ver inflação de 4% este ano e eleva projeções para o dólar, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver a inflação a 4,0% este ano, ao mesmo tempo em que voltaram a elevar a projeção para o dólar em relação ao real, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a estimativa para a alta do IPCA subiu pela oitava semana seguida, de 3,98% na semana anterior. Para 2025 também houve aumento, de 0,02 ponto percentual, a 3,87%, enquanto para os dois anos seguintes a estimativa segue respectivamente em 3,60% e 3,50%. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda maior desvalorização do real, com o dólar calculado em 5,20 e 5,19 reais em 2024 e 2025, de 5,15 reais em ambos os casos na semana anterior. Na sexta-feira, o dólar voltou a disparar e chegou a ser cotado a 5,60 reais durante a sessão, fechando o dia em alta de 1,50%, a 5,5907 reais na venda, maior valor de fechamento desde 10 de janeiro de 2022.

Em relação à política monetária, os especialistas seguem vendo a taxa básica de juros Selic encerrar 2024 no patamar atual de 10,5%, indo a 9,5% no ano que vem. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento permaneceu em 2,09% este ano, mas caiu a 1,98% no próximo, de 2,0% calculados antes.

Reuters

 

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