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CLIPPING DO SINDICARNE NÂș 971 DE 16 DE OUTUBRO DE 2025

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Sindicato da IndĂșstria de Carnes e Derivados no Estado do ParanĂĄ

Ano 5 | nÂș 971 | 16 de outubro de 2025


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Boi gordo com viés de alta

Redução na oferta de animais provenientes de confinamento e de contratos a termo contribui para a recuperação gradual dos preços, avalia a Agrifatto. No PARANÁ: Boi: R$320,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Os frigorĂ­ficos de menor porte seguem operando com escalas de abate curtas, o que tem ajudado a sustentar as cotaçÔes do boi gordo, reforçando expectativas de alta na arroba no curto prazo, relatou na quarta-feira (15/10) a Agrifatto. “O mercado fĂ­sico do boi gordo segue estĂĄvel e firme, com negĂłcios acima das referĂȘncias em diversas praças, como MS, MT, TO e SP”, acrescentou a consultoria. Na avaliação da consultoria, a redução na oferta de animais provenientes de confinamento e de contratos a termo contribui para a recuperação gradual dos preços do boi gordo, tanto no mercado fĂ­sico quanto no futuro. Pelos dados apurados pela Agrifatto, o volume de negĂłcios realizados nos Ășltimos dias nĂŁo foi suficiente para ampliar as escalas de abate dos frigorĂ­ficos brasileiros, que seguem em oito dias Ășteis, na mĂ©dia nacional. 

Na quarta-feira, pesar da consolidação da pressĂŁo altista, todas as praças acompanhadas pela Agrifatto registraram estabilidade nas cotaçÔes do boi gordo pela quarta vez consecutiva. De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, na praça paulista, o boi gordo “comum” segue cotado em R$ 307/@, a vaca gorda em R$ 282/@, a novilha terminada em R$ 295/@ e o “boi-China” em R$ 310/@ (preços brutos, no prazo). No mercado futuro, apĂłs o desempenho negativo da segunda-feira (13/10), os contratos do boi gordo subiram na terça-feira (14/10). O contrato com vencimento em novembro/25 encerrou a sessĂŁo da B3 em R$ 323,75/@, com ligeira alta de 0,34% sobre o dia anterior. CotaçÔes do boi gordo desta quarta-feira (15/10), conforme levantamento diĂĄrio da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$ 315,00 a arroba. Boi China: R$315,00. MĂ©dia: R$315,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. MĂ©dia: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de nove dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$320,00. MĂ©dia: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. MĂ©dia: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias. TOCANTINS e PARÁ: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. MĂ©dia: R$295,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias. GOIÁS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China/Europa: R$305,00. MĂ©dia: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA: Boi: R$275,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de dez dias.

Agrifatto/Portal DBOL/Scot Consultoria

 

Ciclo de alta: futuros do boi gordo se aproximam de R$ 330 na B3

O mercado pecuĂĄrio brasileiro segue em trajetĂłria de alta, com os preços futuros do boi gordo se aproximando da marca de R$ 330 por arroba. Na Ășltima semana, o contrato futuro de janeiro de 2026 encerrou cotado a R$ 330 por arroba na B3, com valorização de 1,06% em relação Ă  semana anterior. Outros vencimentos tambĂ©m registraram alta: outubro (+1,49%), novembro (+1,47%) e dezembro (+1,21%). 

 

JĂĄ o mercado fĂ­sico, no entanto, fechou a semana a R$ 307,95 por arroba – avanço semanal de 0,70%. O movimento de alta, conforme a Markestrat Group, indica um ciclo de valorização sustentado pela escassez de oferta e pela valorização genĂ©tica dos animais de cria. Segundo levantamento da consultoria, os preços da reposição jĂĄ superam em 36% a mĂ©dia do ano, refletindo a demanda dos produtores pela recomposição de seus rebanhos. O preço do bezerro no mercado fĂ­sico registrou avanço de 1,32% na semana, chegando a R$ 2.946,12. “A valorização do bezerro Ă© sustentada pela boa demanda de reposição e pela perspectiva de continuidade da firmeza nos preços do boi gordo”, sinalizam os especialistas. A consultoria destaca que, mesmo com um ambiente de custos elevados, a pecuĂĄria brasileira mostra potencial de valorização gradual nos prĂłximos meses.

O Estado de SĂŁo Paulo


ExportaçÔes brasileiras de gado vivo em setembro/25 “colam” no recorde mensal histĂłrico

No acumulado dos primeiros nove meses de 2025, o Brasil embarcou 788,41 mil “bovinos em pĂ©â€, uma quantidade recorde para o perĂ­odo

 

As exportaçÔes brasileiras de gado vivo totalizaram 137,17 mil cabeças em setembro/25, o segundo maior volume mensal da histĂłria, ficando um pouco atrĂĄs do resultado recorde, alcançado em dezembro/24 (137,75 mil cabeças), informou a Agrifatto. Em receita, os embarques de “animal em pĂ©â€ geraram US$ 147,93 milhĂ”es, resultando em uma mĂ©dia por animal negociado de US$ 76,32/@, acrescenta a consultoria. No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o Brasil exportou 788,41 mil bovinos vivos, uma quantidade recorde para o perĂ­odo e aumento de 16,08% sobre o volume computado em igual perĂ­odo de 2024. Segundo os dados da Agrifatto, entre os Estados exportadores, o ParĂĄ se mantĂ©m como principal origem dos embarques de gado vivo, respondendo por 59,59% do total, seguido por Rio Grande do Sul, com 22,38% de participação. Os destinos tambĂ©m seguiram concentrados, com Turquia, Iraque, Marrocos e Egito absorvendo juntos 77,17% do volume exportado em setembro/25, informa a Agrifatto. Caso essa tendĂȘncia se mantenha atĂ© dezembro, diz a consultoria, 2025 deverĂĄ se consolidar como o ano de maior exportação de “gado em pĂ©â€ da histĂłria do paĂ­s, reforçando a posição do Brasil como um dos poucos paĂ­ses a atuar de forma consistente nesse nicho de mercado. Segundo a Agrifatto, o impacto do comĂ©rcio de animais vivos sobre os preços domĂ©sticos do boi gordo e dos animais de reposição Ă© pequeno, pois o total de gado exportado em 2024 representou apenas 3,15% do total abatido naquele ano. “Mesmo que atinjamos 1,5 milhĂ”es de bovinos enviados em 2025, isso corresponderia a apenas 3,59% do total estimado que serĂĄ abatido no Brasil em 2025 (41,71 milhĂ”es de cabeças)”, comparam os analistas da consultoria.

Portal DBO

 

ParĂĄ envia primeira remessa de carne bovina rastreada para a China

Lote inclui mais de 350 bovinos Nelore, com 13 a 24 meses, transportados em 22 caminhÔes para frigorífico destinado à exportação. O Parå iniciou as exportaçÔes de carne bovina com a primeira remessa de 108 toneladas, que partiu do município de Xinguara, conhecido como a capital do boi gordo, com destino à China.

O estado, detentor do segundo maior rebanho bovino do paĂ­s, com 26 milhĂ”es de cabeças de gado, iniciou as exportaçÔes de carne produzida com o Sistema de Rastreabilidade Bovina Individual do ParĂĄ (SRBIPA). O lote exportado incluĂ­a mais de 350 bovinos machos da raça Nelore, com idades entre 13 e 24 meses, transportados em 22 caminhĂ”es para um frigorĂ­fico com Serviço de Inspeção Federal (SIF) para o municĂ­pio de Água Azul do Norte, no ParĂĄ. ApĂłs o nascimento, cada animal recebeu dois brincos de identificação: um amarelo, para leitura visual, e outro azul eletrĂŽnico, que permite monitoramento por radiofrequĂȘncia. Durante 90 dias, o rebanho foi alimentado com silagem, capim e ração, seguindo manejo sustentĂĄvel em pasto rotacionado intensivo. Esse processo garante rastreabilidade completa e fortalece a qualidade e a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva da carne. A iniciativa garante o controle sanitĂĄrio do rebanho desde o nascimento atĂ© o abate. O primeiro lote de carne produzido com o sistema registrou ganho mĂ©dio de 592 kg por animal, totalizando 7.212,48 arrobas. “O sistema de rastreabilidade Ă© pioneiro no Brasil e qualifica a carne para mercados internacionais, oferecendo garantias sanitĂĄrias de produção e de origem do produto, permitindo o acompanhamento atĂ© chegar ao frigorĂ­fico e fortalecendo a confiança do consumidor”, destacou o diretor-geral da AdeparĂĄ, Jamir Macedo. Para o zootecnista e gestor de propriedade rural Adriano Silva, a rastreabilidade agrega valor Ă  produção. “Com o nĂșmero de identificação de cada animal, Ă© possĂ­vel acompanhar o ganho de peso individualmente, tornando a produção e a gestĂŁo da propriedade mais precisas. Isso impacta diretamente a qualidade do produto, abre acesso a diferentes mercados e contribui para o desenvolvimento da pecuĂĄria no Pará”, afirma. A partir de janeiro de 2027, todo o rebanho estadual deverĂĄ estar identificado individualmente. Os brincos de identificação sĂŁo fornecidos gratuitamente pelo governo do ParĂĄ a produtores com atĂ© 100 animais, que podem procurar a AdeparĂĄ em seu municĂ­pio para adquirir os itens e realizar a identificação individual.

Canal Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Vendas no comércio varejista do Paranå acumulam alta de 2,6% em 2025, mostra IBGE

Resultado é um ponto percentual acima da média nacional no mesmo período, com 1,6%. Em 12 meses, o crescimento foi de 2,6%; na comparação entre agosto de 2025 e de 2024, o aumento foi de 2,4%; e de julho para agosto deste ano, de 0,4%.

 

As vendas no comĂ©rcio varejista do ParanĂĄ cresceram 2,6% no acumulado de 2025, entre janeiro e agosto, um ponto percentual acima da mĂ©dia nacional no mesmo perĂ­odo, que registrou 1,6%. Os dados da Pesquisa Mensal do ComĂ©rcio (PMC), divulgados na quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE), mostram tambĂ©m que o Estado registrou Ă­ndices positivos em todos os recortes analisados. De acordo com o levantamento, os setores que mais contribuĂ­ram para o resultado positivo do ParanĂĄ durante o ano de 2025 foram o de eletrodomĂ©sticos, com o segundo melhor Ă­ndice do PaĂ­s, com 15,9%; mĂłveis e eletrodomĂ©sticos, com 11%; e tecidos, vestuĂĄrio e calçados, com 8,6%. Nos Ășltimos 12 meses, as vendas do varejo tiveram resultado positivo, repetindo os 2,6% do acumulado do ano de 2025 e acima da mĂ©dia nacional, que foi de 2,2%. Novamente os eletrodomĂ©sticos, com 15,9%, mĂłveis e eletrodomĂ©sticos, com 12,5%, e tecidos, vestuĂĄrio e calçados, com 8,2%, contribuĂ­ram para o bom saldo paranaense. Quando comparado o mĂȘs de agosto de 2025 com o mesmo mĂȘs do ano passado, o ParanĂĄ teve aumento de 2,4% nas vendas do comĂ©rcio, seis vezes mais que a mĂ©dia brasileira neste recorte, de 0,4%. EletrodomĂ©sticos (28,5%), mĂłveis e eletrodomĂ©sticos (24,2%) e mĂłveis (21,2%), principais setores responsĂĄveis pela alta no Estado, tiveram os maiores Ă­ndices do Brasil. Na passagem de julho para agosto, o crescimento foi de 0,4%, acima do registrado no PaĂ­s, de 0,2%. O Ă­ndice de vendas do atacado especializado em produtos alimentĂ­cios, bebidas e fumo cresceu 10% na comparação entre agosto de 2025 e agosto de 2024. Foi o segundo melhor resultado do PaĂ­s, atrĂĄs apenas do EspĂ­rito Santo (16,4%) e bem acima do Rio Grande do Sul, na terceira posição, com 4,2%. JĂĄ o comĂ©rcio de materiais de construção no ParanĂĄ teve resultados expressivos em nĂ­vel nacional. Foram 8,2% no acumulado de 12 meses, 5,3% no acumulado de 2025 e 0,8% na comparação entre agosto deste ano e de 2024, com o Estado sempre figurando no top 3 nas altas dentro deste segmento. As vendas de veĂ­culos, motocicletas, partes e peças cresceram 5,3% nos Ășltimos 12 meses. Os resultados positivos nas vendas tambĂ©m refletiram no faturamento do comĂ©rcio varejista. De janeiro a agosto deste ano, a receita nominal cresceu 8,4%, 1,2 ponto percentual acima da mĂ©dia Brasil, que foi de 7,2%. JĂĄ nos Ășltimos 12 meses, de setembro de 2024 a agosto de 2025, o Ă­ndice paranaense foi de 8%, acima dos 7,7% do PaĂ­s. Entre julho e agosto, o faturamento cresceu 8,5% no Estado, enquanto na comparação do oitavo mĂȘs do ano com o mesmo perĂ­odo de 2024 o aumento foi de 0,4%. Os nĂșmeros demonstram que o cenĂĄrio de alta nas vendas foi revertido em mais dinheiro no caixa do comĂ©rcio varejista, o que contribui para a geração de mais empregos e, consequentemente, renda para a população.

AgĂȘncia Estadual de NotĂ­cias

 

Movimentação cresce 6,2% e Portos do Paranå jå ultrapassa 55 milhÔes de toneladas em 2025

Na avaliação geral, os granéis sólidos lideram as movimentaçÔes (61,5%), seguidos de carga geral (25,4%) e granéis líquidos (13,1%). O milho é a commodity que mais cresceu, em volume e em porcentagem, nos portos paranaenses em 2025.

 

A Portos do ParanĂĄ soma 55,3 milhĂ”es de toneladas movimentadas ao longo de 2025 e caminha para bater o prĂłprio recorde em dezembro, com mais de 70 milhĂ”es de toneladas neste ano. O volume movimentado atĂ© setembro jĂĄ representa 6,2% a mais do que o registrado nos trĂȘs primeiros trimestres de 2024, quando foram atingidas 52,1 milhĂ”es de toneladas. Na avaliação geral, os granĂ©is sĂłlidos lideram as movimentaçÔes (61,5%), seguidos de carga geral (25,4%) e granĂ©is lĂ­quidos (13,1%). A quantidade maior de cargas se reflete tambĂ©m na chegada de navios aos portos do ParanĂĄ. Foram 2.124 atracaçÔes realizadas entre janeiro e setembro de 2025, nĂșmero jĂĄ superior ao total registrado em todo o ano passado, que somou 2.068. O aumento de calado, que passou de 13,1m para 13,3m, tambĂ©m contribui para esses resultados. Os dados de movimentação de carga relativos ao mĂȘs de setembro mostram que o milho Ă© a commodity que mais cresceu, em volume e em porcentagem, nos portos paranaenses em 2025. No comparativo com o mesmo mĂȘs de 2024, a alta Ă© de 356%. No acumulado de janeiro a setembro, os embarques do produto aumentaram 284% em relação ao mesmo perĂ­odo do ano anterior — 2.935.569 toneladas contra 756.044 toneladas. Isso representa US$ 582 milhĂ”es em FOB (valor do produto no ponto de embarque). Os principais destinos do milho exportado foram paĂ­ses do Oriente MĂ©dio. A combinação de fatores que envolvem a alta produtividade brasileira e os embates tarifĂĄrios internacionais promovidos pelos Estados Unidos ampliaram a competitividade do grĂŁo produzido no Brasil. O aumento na procura pelo produto brasileiro, principalmente pelo ParanĂĄ, se deve ao fato de ser a melhor alternativa de escoamento. Outra commodity que cresceu no perĂ­odo foi o farelo de soja, que alcançou a marca de 5.085.054 toneladas, 13% a mais do que no ano passado (4.510.525 toneladas). Os cinco principais destinos do farelo foram os PaĂ­ses Baixos, França, Espanha, Coreia do Sul e Alemanha. Representando mais de um quarto da movimentação nacional, o produto registrou US$ 1,6 bilhĂŁo em FOB. O frango congelado tambĂ©m operou em grande volume. O Porto de ParanaguĂĄ movimentou 44% da exportação nacional de carne de frango, o que representa 1,5 milhĂŁo de toneladas e US$ 2,7 bilhĂ”es de FOB. Os trĂȘs principais destinos foram África do Sul, MĂ©xico e Emirados Árabes. Para atender Ă  grande demanda, o Terminal de ContĂȘineres de ParanaguĂĄ possui o maior pĂĄtio para armazenagem de contĂȘineres refrigerados da AmĂ©rica do Sul, com 5.268 tomadas, e Ă© o maior concentrador de linhas marĂ­timas do PaĂ­s, com 23 serviços marĂ­timos. O envio de Ăłleos vegetais tambĂ©m registrou alta de 45% em setembro e, no acumulado do ano (jan/set), soma crescimento de 49% nas exportaçÔes. A celulose teve um aumento de 72% no mĂȘs e acumula, atĂ© o momento, crescimento de 28% no envio para outros paĂ­ses. Na importação, o maior volume Ă© o de fertilizantes, com 1.038.153 toneladas em setembro. O Porto de ParanaguĂĄ Ă© o maior canal de importação de adubo do Brasil, responsĂĄvel por 25,5% da movimentação nacional, avaliada em US$ 3 bilhĂ”es de FOB. O desembarque de trigo cresceu consideravelmente no Ășltimo mĂȘs, com alta de 132%, alcançando 269.308 toneladas, diante das 28.850 toneladas desembarcadas em setembro de 2024. A redução da ĂĄrea plantada na Ășltima safra e as interferĂȘncias climĂĄticas comprometeram a produção do cereal, exigindo maior importação para abastecer o mercado interno. Setembro tambĂ©m foi marcado pelo aumento de 46% na importação de derivados de petrĂłleo. É o primeiro mĂȘs de 2025 que a Portos do ParanĂĄ contabiliza um incremento de 3% sobre o acumulado em relação aos granĂ©is lĂ­quidos.  

AgĂȘncia Estadual de NotĂ­cias

 

ParanĂĄ tem terceira maior alta do PaĂ­s na previsĂŁo da safra de setembro, aponta IBGE

O ParanĂĄ teve a terceira maior alta na estimativa de produção da safra em setembro, com variação absoluta de 122 mil toneladas em relação ao mĂȘs de agosto. As outras grandes variaçÔes ocorreram no Mato Grosso (258 mil toneladas), Tocantins (186 mil toneladas), RondĂŽnia (86 mil toneladas), GoiĂĄs (69 mil toneladas) e Sergipe (48 mil toneladas). As principais quedas foram observadas na Bahia (-43 325 t), CearĂĄ (-39 757 t), MaranhĂŁo (-37 141 t) e Rio Grande do Sul (-28 785 t).

 

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE) nessa terça-feira (14/10) dentro do Levantamento SistemĂĄtico da Produção AgrĂ­cola (LSPA). O ParanĂĄ Ă© o segundo maior produtor de grĂŁos do Brasil, com participação de 13,5%, atrĂĄs apenas de Mato Grosso, que tem 32,4%. GoiĂĄs (11,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas Gerais (5,5%) completam a relação dos principais produtores. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada em setembro para 2025 deve totalizar 341,9 milhĂ”es de toneladas (sendo 46 milhĂ”es de toneladas no ParanĂĄ), 16,8% maior do que a obtida em 2024 (292,7 milhĂ”es de toneladas), e 0,2% acima da informada em agosto. Entre os destaques da evolução no Estado em relação de agosto estĂŁo feijĂŁo, cevada e milho. O ParanĂĄ Ă© o segundo maior produtor brasileiro de milho 2ÂȘ safra, participando com 15,5% do total. A produção deve alcançar 17,4 milhĂ”es de toneladas, crescimentos de 0,2% em relação a agosto e de 38,3% em relação ao ano anterior. O ParanĂĄ tambĂ©m Ă© o maior produtor nacional de feijĂŁo, prevendo uma produção de 841,0 mil toneladas ou 27,3% de participação, seguido por Minas Gerais com 474,2 mil toneladas ou 15,4% de participação e GoiĂĄs com 373,6 mil toneladas ou 12,1 % de participação. O feijĂŁo representa 0,9% de toda a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, ocupando 3,3% do total de ĂĄrea cultivada, aproximadamente 2,7 milhĂ”es de hectares. Em relação Ă  cevada, o ParanĂĄ deve produzir 449,4 mil toneladas, crescimentos de 2,2% em relação a agosto e de 56,5% em relação a 2024, devendo participar com 79,3% na safra brasileira em 2025. Em nĂ­vel nacional, em relação a agosto, houve aumentos nas estimativas da produção do tomate (4,3% ou 189 710 t), do cafĂ© canephora (4,2% ou 49 513 t), do algodĂŁo herbĂĄceo-em caroço  (3,7% ou 351 683 t), do feijĂŁo 2ÂȘ safra (3,2% ou 40 096 t), da cevada (1,7% ou 9 600 t), da mandioca (1,2% ou 253 320 t), do trigo (1,0% ou 76 602 t), do feijĂŁo 3ÂȘ safra (0,8% ou 6 565 t), do milho 2ÂȘ safra (0,3% ou 352 880 t), do milho 1ÂȘ safra (0,2% ou 61 573 t), do sorgo (0,1% ou 4 717 t), do arroz (0,0% ou 2 151 t), entre outros.

AgĂȘncia Estadual de NotĂ­cias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

DĂłlar acompanha o exterior e fecha em leve baixa ante o real

O dólar fechou a quarta-feira em leve baixa ante o real, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, em uma sessão em que os investidores se mantiveram cautelosos em relação aos atritos comerciais entre EUA e China, mas demonstraram apetite por ativos de maior risco, como açÔes.

 

O dĂłlar Ă  vista fechou com leve baixa de 0,16%, aos R$5,4622. No ano, a divisa acumula queda de 11,60%. Às 17h19, na B3 o dĂłlar para novembro -- atualmente o mais lĂ­quido no Brasil -- cedia 0,31%, aos R$5,4805. A moeda norte-americana engatou perdas ante o real logo no inĂ­cio do dia, acompanhando a tendĂȘncia de baixa vinda do exterior, onde comentĂĄrios “dovish” (brandos) do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, feitos na vĂ©spera, continuaram reverberando nos negĂłcios. Na visĂŁo do mercado, Powell reforçou perspectiva de corte de juros pelo Fed nos prĂłximos meses, o que pesa sobre as cotaçÔes do dĂłlar. A moeda norte-americana tambĂ©m era penalizada pelo embate entre EUA e China, ainda que o secretĂĄrio do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, tenha afirmado na quarta-feira que o paĂ­s nĂŁo quer intensificar o conflito comercial com os chineses. Assim, o dĂłlar cedia ante alguns de seus pares fortes, como o iene, o euro e a libra, e sustentava perdas ante pares do real, como a rupia indiana, o rand sul-africano e o peso mexicano. “O dĂłlar recuou na quarta-feira acompanhando o enfraquecimento global da moeda americana e a recuperação dos preços do petrĂłleo, em um ambiente de maior apetite por risco”, disse Ă  tarde Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, em comentĂĄrio escrito. Segundo ele, o real se beneficiou do movimento externo “ainda amparado pelo alto diferencial de juros, com a Selic mantida em 15%, o que continua favorecendo o carry trade”. Em operaçÔes de carry trade, investidores tomam emprĂ©stimos no exterior, onde os juros sĂŁo menores, e aplicam no Brasil, onde o retorno Ă© maior. À tarde, o BC informou que o Brasil acumulou fluxo de cambial total positivo de US$501 milhĂ”es em outubro atĂ© o dia 10.

Reuters 

 

Ibovespa avança com bom humor externo

A bolsa brasileira fechou em alta na quarta-feira, na esteira do bom humor nos mercados acionårios externos com resultados fortes de bancos norte-americanos. No campo doméstico, o avanço dos papéis da Vale e de varejistas impulsionaram os ganhos do índice.

 

O Ibovespa, Ă­ndice de referĂȘncia do mercado acionĂĄrio brasileiro, subiu 0,65%, a 142.603,66 pontos, apĂłs marcar 141.153,91 na mĂ­nima e 142.905,10 na mĂĄxima do dia. O volume financeiro no pregĂŁo da quarta-feira somava R$22,8 bilhĂ”es antes dos ajustes finais, em dia de vencimento do contrato futuro do Ibovespa e de opçÔes sobre o Ă­ndice. ApĂłs os ajustes, o volume saltou para R$45,6 bilhĂ”es. O bom humor externo que se refletiu no mercado local se deu apĂłs a divulgação de resultados fortes do Bank of America e do Morgan Stanley, que superaram as estimativas de Wall Street, alĂ©m dos ganhos sĂłlidos de fabricantes de chips apĂłs a ASML divulgar resultado trimestral. Em Nova York, o Ă­ndice S&P fechou em alta de 0,41%.

Segundo o especialista em investimentos e sĂłcio da casa de anĂĄlise Top Gain, Leonardo Santana, o otimismo no mercado acionĂĄrio tambĂ©m se dĂĄ pela expectativa de queda de juros nos Estados Unidos, que "tem trazido bastante capital estrangeiro para o Brasil, favorecendo nossa bolsa". Na vĂ©spera, o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, deixou em aberto a possibilidade de cortes na taxa de juros ao afirmar que o mercado de trabalho dos EUA permanece em uma situação de baixo nĂ­vel de contrataçÔes e poucas demissĂ”es. Ao mesmo tempo, na quarta-feira, o secretĂĄrio do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que planeja apresentar trĂȘs ou quatro candidatos para liderar o Federal Reserve ao presidente Donald Trump para que ele os entreviste depois do Dia de Ação de Graças. O comentĂĄrio foi feito em um evento da CNBC realizado paralelamente Ă s reuniĂ”es anuais do Fundo MonetĂĄrio Internacional e do Banco Mundial em Washington. Perguntado se um dos critĂ©rios para suceder o chair do Fed Ă© o desejo de reduzir a taxa de juros, Bessent disse: "Um dos critĂ©rios Ă© ter uma mente aberta." No campo domĂ©stico, dados mostrando que as vendas no varejo brasileiro avançaram 0,2% em agosto na comparação com o mĂȘs anterior e subiram 0,4% sobre um ano antes, deram gĂĄs para os papĂ©is de empresas varejistas.

Reuters

 

Lula diz que EUA e Brasil terão conversa de negociação na quinta-feira

O presidente Luiz Inåcio Lula da Silva disse na quarta-feira que Brasil e Estados Unidos terão uma conversa de negociação na quinta-feira.

 

Lula afirmou, em discurso durante cerimĂŽnia do Dia do Professor no Rio de Janeiro, que na conversa por telefone que teve recentemente com o presidente dos EUA, Donald Trump, "nĂŁo pintou quĂ­mica, pintou uma indĂșstria petroquĂ­mica", referindo-se Ă  fala do lĂ­der norte-americano durante discurso na Assembleia-Geral da ONU, quando Trump disse que teve uma quĂ­mica excelente com o brasileiro durante breve encontro entre ambos nos bastidores do evento. "AmanhĂŁ (quinta) nĂłs vamos ter a conversa de negociação (entre Brasil e EUA)", afirmou Lula em seu discurso, sem entrar em detalhes. O ministro das RelaçÔes Exteriores, Mauro Vieira, viajou aos EUA esta semana para se reunir com o secretĂĄrio de Estado norte-americano, Marco Rubio, que foi designado por Trump para representar os EUA nas negociaçÔes com o Brasil. Vieira e Rubio conversaram por telefone na semana passada, quando acertaram uma reuniĂŁo presencial em Washington para tratar das tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros. Uma fonte com conhecimento do assunto confirmou Ă  Reuters, sob condição de anonimato, que o encontro entre Vieira e Rubio estĂĄ marcado para quinta-feira. O chanceler estava nesta quarta em reuniĂ”es com tĂ©cnicos do governo brasileiro em Washington para se preparar para o encontro, acrescentou a fonte. Trump anunciou recentemente uma tarifa de 50% sobre a exportação de vĂĄrios produtos brasileiros aos EUA, citando entre os motivos o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi condenado a mais de 27 anos de prisĂŁo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Trump classificou o processo contra Bolsonaro como "caça Ă s bruxas". Ao comentar a conversa telefĂŽnica que teve com Trump, Lula disse que nĂŁo foi mencionado o processo contra Bolsonaro, apenas questĂ”es da pauta econĂŽmica entre os dois paĂ­ses.

Reuters

 

Economistas reduzem projeçÔes para déficit primårio e dívida bruta em 2025 e 2026, mostra Prisma

Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda reduziram suas projeçÔes para o déficit primårio do governo central este ano e no próximo e ajustaram para baixo as estimativas para a dívida bruta como proporção do PIB, mostrou o relatório Prisma divulgado na quarta-feira.

 

A mediana das expectativas para o dĂ©ficit primĂĄrio em 2025 recuou a R$67,568 bilhĂ”es em outubro, de R$69,990 bilhĂ”es no mĂȘs anterior. O ajuste refletiu uma previsĂŁo maior de receitas lĂ­quidas -- R$2,327 trilhĂ”es, de R$2,325 trilhĂ”es -- e de despesas totais -- R$2,399 trilhĂ”es, de R$2,396 trilhĂ”es. Para 2026, a projeção para o dĂ©ficit primĂĄrio foi a R$80,489 bilhĂ”es, de R$81,826 bilhĂ”es em setembro, com a estimativa para a receita lĂ­quida no perĂ­odo aumentando para R$2,509 trilhĂ”es, de R$2,499 trilhĂ”es, enquanto as despesas ficaram estĂĄveis em R$2,589 trilhĂ”es. O governo tem como meta alcançar dĂ©ficit zero em 2025 e um superĂĄvit de 0,25% do PIB no prĂłximo ano, mas hĂĄ despesas que nĂŁo sĂŁo consideradas para efeitos da meta, que conta ainda com uma margem de tolerĂąncia de 0,25 ponto percentual. O Prisma mostrou ainda uma redução da projeção para a dĂ­vida bruta como proporção do PIB este ano a 79,60%, de 79,74% estimada em setembro. Para 2026, a estimativa caiu para 83,69%, de 83,80%.

Reuters

 

FMI vĂȘ dĂ­vida bruta brasileira de 91,4% do PIB neste ano e de 98,1% do PIB em 2030 

O Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI) estima que a dĂ­vida pĂșblica bruta do Brasil vai subir de 87,3% do PIB em 2024 para 91,4% do PIB neste ano, alcançando 98,1% do PIB daqui a cinco anos. É um nĂșmero bem acima da mĂ©dia projetada pelo FMI para a mĂ©dia dos emergentes neste ano, de 73,9% do PIB, segundo nĂșmeros do Monitor Fiscal, divulgado na quarta-feira.

 

Nas novas previsĂ”es do Fundo, o endividamento bruto brasileiro terĂĄ uma trajetĂłria um pouco melhor do que a projetada em abril. HĂĄ seis meses, o FMI esperava um indicador de 92% do PIB neste ano e a estabilização em 99,4% do PIB em 2030. No relatĂłrio que veio a pĂșblico nesta segunda-feira, alĂ©m de reduzir a estimativa de 2025 para 91,4% do PIB, a previsĂŁo para o fim da dĂ©cada recuou para a casa de 98% do PIB, nĂșmero que deverĂĄ ser atingido em 2028 – nos dois anos seguintes, o percentual ficarĂĄ praticamente estĂĄvel, em 98,2% do PIB em 2029 e 98,1% do PIB em 2030.

Valor EconĂŽmico

 

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