top of page
Buscar

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 843 DE 15 DE ABRIL DE 2025

  • prcarne
  • 15 de abr.
  • 17 min de leitura

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 843 | 15 de abril de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Chuvas renovam pastagens, reduzem oferta de boiadas e elevam preço da arroba

Na praça paulista, o animal sem padrão-exportação é negociado por R$ 325/@, enquanto o “boi-China” vale R$ 330/@, segundo a Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$325,00 por arroba. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Neste início de semana, as cotações do boi gordo seguem firmes nas praças do País, ainda com tendência de alta, dizem os analistas. Em São Paulo, de acordo com levantamento da Agrifatto, a arroba (tanto do boi “comum” quanto do “boi-China”) está valendo R$ 335/@. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, na praça paulista, o animal sem padrão-exportação é negociado por R$ 325/@, a vaca gorda vale R$ 290/@, a novilha gorda é vendida por R$ 307/@ e “boi-China” está cotado em R$ 330/@ (todos os preços são brutos e com prazo). Além da estratégia de retenção da boiada nas áreas de pastagens, os preços da arroba são sustentados pelo forte aquecimento das exportações brasileiras de carne bovina in natura. Na segunda semana de abril/25, foram embarcadas 60,77 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 12,15 mil toneladas, um avanço de 29,93% em relação à semana anterior e um aumento de 22,46% na comparação com o volume médio de abril de 2024, informa a Agrifatto, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Segundo a consultoria, o período (2ª semana de abril) marcou dois recordes históricos, considerando a série iniciada em 2021. O volume diário embarcado foi 2,23 mil toneladas superior ao registrado na segunda semana de abril de 2022 (até então o maior da série), e o volume semanal superou em 11,15 mil toneladas o da segunda semana de abril de 2024 (também antigo recorde). “Espera-se que sejam embarcadas 208 mil toneladas de carne bovina ao longo do mês, um novo recorde histórico para abril”, prevê a Agrifatto. Em março/25, o Brasil exportou 215,43 mil toneladas de carne bovina, o maior volume já embarcado para este mês. No comparativo com março de 2024, o crescimento foi de 29,56%.  Indicador do Cepea (praça paulista) ficou cotado, em média, a R$ 323,86/@ na semana encerrada em 11/4, com valorização de 0,75% em relação ao preço médio da semana anterior, informa a Agrifatto. O indicador Datagro (base de preço para os contratos futuros do boi na B3) encerrou a última sexta-feira em R$ 325,45/@, com valorização de 1,11% em relação à sexta-feira anterior. O bezerro (indicador Cepea/MS) também registrou valorização semanal, com aumento de 1,78%, alcançando a média de R$ 2.791,92/cabeça, relata a Agrifatto. Na B3, os contratos futuros do boi gordo apresentaram comportamentos distintos ao longo da última semana, variando de acordo com a liquidez de cada vencimento, diz a Agrifatto. O contrato com vencimento em abril/25 registrou alta de 1,8% na comparação semanal, encerrando a sexta-feira de 11 de abril cotado a R$ 325,10/@. O dianteiro bovino continua sendo um dos “carros chefes” como proteína bovina mais acessível, e subiu 3% no comparativo semanal, para R$ 20,07/kg, informa a consultoria. A vaca casada também registrou aumento na última semana, sendo precificada a R$ 20,25/kg, um incremento de 2,46% em relação à semana anterior. Cotações do boi gordo desta segunda-feira (14/4), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$335,00 a arroba. O “boi China”, R$335,00. Média de R$335,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de seis dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de cinco dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$325,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$325,00. Vaca a R$295,00. Novilha R$305,00. Escalas de cinco dias; ato Grosso — O “boi comum” vale R$325,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$325,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de cinco dias; Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de cinco dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de sete dias; Maranhão — O boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO 

 

SUÍNOS

 

Preços em alta para o mercado de suínos na segunda-feira (14)

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve incremento de 1,27%, com preço médio de R$ 160,00, enquanto a carcaça especial aumentou 1,61%, fechando em R$ 12,60/kg, em média.

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (11), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,33/kg) e Paraná (R$ 7,99/kg). Houve aumento de 1,14% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 7,98/kg, avanço de 1,03% em Santa Catarina, alcançando R$ 7,86/kg, e de 1,33% em São Paulo, fechando em R$ 8,37/kg. 

Cepea/Esalq

 

Embarques de carne suína em 9 dias úteis chegam à metade do registrado em faturamento e volume de abril/24

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic, as exportações de carne suína in natura, até a segunda semana de abril (9 dias úteis), já atingiu praticamente a metade do equivalente total em arrecadação e volume embarcado em abril de 2024

 

A receita obtida, US$ 113,2 milhões representa 50,87% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2024, que foi de US$ 222,5 milhões. No volume embarcado, as 46.614 toneladas representam 48,18% do total registrado em abril do ano passado, quantidade de 96.743 toneladas. O faturamento por média diária até a segunda semana de abril foi de US$ 12,5 milhões, quantia 24,4% maior do que a de abril de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 17,3% observando os US$ 10,7 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 5.179 toneladas, incremento de 17,8% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, elevação de 16,33%, comparado às 4.452 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.429, ele é 5,6% superior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,83% em relação aos US$ 2.409 anteriores.

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

Frango: cotações estáveis na segunda-feira (14)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo permaneceu estável, custando, em média, R$ 6,50/kg, enquanto ave no atacado subiu 0,61%, custando, em média, R$ 8,20/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, custando R$ 4,69/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 5,08/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (11), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,66/kg e R$ 8,72/kg.

Cepea/Esalq

 

Faturamento e volume por média diária carne de frango exportada aumentaram na 2ª semana de abril

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de abril (9 dias úteis), teve aumento no faturamento por média diária e volume por média diária embarcada.

 

A receita obtida, US$ 362,1 milhões, representa 44,33% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2024, que foi de US$ 816,7 milhões. No volume embarcado, as 452.486 toneladas representam 44,49% do volume registrado em abril de 2024. O faturamento por média diária foi de US$ 40,2 milhões quantia 8,4% maior do que a registrada em abril de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve elevação de 3,1% quando comparado aos US$ 39 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 22.372 toneladas, alta de 8,8% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado no da semana anterior, aumento de 2,57% em relação às 21.811 toneladas da semana anterior. Já no preço pago por tonelada, US$ 1.798, ele é 0,4% inferior ao praticado em abril do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,57% no comparativo ao valor de US$ 1.788 visto na semana passada.

SECEX/MDIC

 

INTERNACIONAL

 

EUA: Produtores avaliam retomada da pecuária de corte em meio a expectativas de chuva e altos preços

Com o primeiro trimestre do ano já encerrado, o setor pecuário dos Estados Unidos ainda vive incertezas quanto à tão esperada reconstrução do rebanho bovino de corte. Segundo o especialista em comercialização pecuária da Extensão da Universidade Estadual de Oklahoma (OSU), Derrell Peel, os dados disponíveis até agora não indicam um movimento concreto de retenção de novilhas que sinalize a retomada da produção.

 

O relatório de inventário de 1º de janeiro de 2025 revelou que o rebanho de vacas de corte encolheu no ano anterior, com uma queda também no número de novilhas disponíveis. Apesar disso, a redução no abate de vacas no início deste ano pode permitir um leve crescimento do rebanho, dependendo das condições climáticas ao longo dos próximos meses. “Tudo vai depender do abate de vacas e do impacto da seca”, explica Peel. “Se houver mais chuvas — como estamos esperando — os pecuaristas podem optar por manter mais novilhas e reduzir o ritmo de descarte, o que abriria espaço para um aumento modesto do rebanho ainda este ano.” Mesmo com números de novilhas prenhas relativamente baixos, há a possibilidade de que produtores decidam cobrir mais fêmeas inicialmente destinadas à engorda, especialmente se as condições de pastagem melhorarem. Essa decisão, no entanto, só deve influenciar de forma mais significativa os números da produção a partir de 2026. Peel também destaca que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) deve divulgar um novo relatório de inventário em julho — algo que não aconteceu no ano passado. Esse levantamento será fundamental para avaliar a retenção de novilhas e a previsão de bezerros para o próximo ano. No entanto, os dados de abate e de confinamento de novilhas, que poderiam indicar tendências, sempre vêm com um atraso de vários meses. Para os pecuaristas, o momento é de decisões estratégicas. “Os mercados estão em níveis recordes. O recado é claro: reconstruir o rebanho e vender mais bezerros para aproveitar os bons preços”, afirmou Peel. “Mas cada produtor precisa avaliar sua realidade local de pastagens e fazer o que for mais viável em sua operação.” Apesar das incertezas, o otimismo cauteloso prevalece. Com a chegada das chuvas e a recuperação das pastagens, o setor pode finalmente iniciar um novo ciclo de crescimento.

SUNUPTV

 

“Muito menos carne bovina magra do Brasil está indo para os EUA nas últimas 48 a 72 horas”, garante analista

Enquanto isso, diz o respeitado consultor Simon Quilty, “a demanda por carne bovina australiana aumentou consideravelmente nas últimas 72 horas”

 

O respeitado analista australiano Simon Quilty, que participou da conferência WagyuEdge na quinta-feira (10/4), na Austrália, disse que a carne bovina exportada pelo seu país vem ganhando terreno no mercado dos EUA, superando os embarques da proteína brasileira, agora menos competitiva após as novas tarifas de importação determinadas pelo governo Trump. “A mensagem clara é que muito menos carne bovina magra do Brasil está indo para a América nas últimas 48 a 72 horas, e a demanda por carne bovina australiana aumentou consideravelmente nas últimas 72 horas”, disse ele, segundo reportagem do portal australiano Beef Central. Na noite anterior ao seu discurso na conferência WagyuEdge, a Austrália acordou com as manchetes de que o presidente dos EUA, Donald Trump, havia decidido suspender suas novas e abrangentes introduções de tarifas em 75 países por 90 dias, com exceção da China.

Segundo Quilty, as tarifas impostas pelos EUA serão amplamente positivas para a Austrália, e, teoricamente, negativas para os embarques brasileiros de carne bovina ao mercado norte-americano. “O Brasil já atingiu sua cota anual para os EUA — o que aconteceu em meados de janeiro/25 — e agora incorre em uma tarifa mais alta de 36,4%”, relatou o analista referindo-se ao somatório entre a taxa recente (10%) com a tarifa anterior (26,4%) impostas pelo governo norte-americano ao produto brasileiro. Por sua vez, o tarifaço de Trump no “Dia da Liberdade”, no início de abril/25, contemplou a Austrália com tarifa geral de 10%, tornando-a, teoricamente, mais competitiva no mercado de importação de carne bovina dos EUA, pois antes a proteína do país da Oceania recebia taxa zero para ocupar a mesa dos norte-americanos. Segundo Quilty, a pausa tarifária de 90 dias reduziu muitos países a uma tarifa básica de 10%, o que, segundo ele, aliviou preocupações anteriores de uma recessão global e temores de que isso poderia afetar negativamente a demanda por carne bovina australiana em mercados-chave, como Japão e Coreia.

Beef Central

 

EMPRESAS

 

Ganhos de eficiência da BRF sustentam melhora na perspectiva de crédito, diz Fitch

A agência de classificação de riscos Fitch Ratings elevou a perspectiva para o rating de crédito em escala internacional da BRF de “estável” para “positiva”, citando a expectativa de ganhos de eficiência operacional e forte geração de caixa.

“A perspectiva positiva incorpora a expectativa de ganhos de eficiências operacionais sustentados e forte geração de fluxo de caixa, que resultariam na tendência de alavancagem líquida da BRF abaixo de 1,0 vez até o final de 2025”, disse a Fitch em nota. As notas de crédito para os IDRs (Issuer Default Ratings - Ratings de Inadimplência do Emissor) de longo prazo em moedas estrangeira e local da BRF foram reafirmadas em “BB+”. A Fitch Ratings também elevou para “AAA(bra)”, de ‘AA+(bra)’, o rating nacional de longo prazo da companhia e de sua emissão de debêntures, mantendo a perspectiva em estável. “Os ratings da BRF refletem sua posição de liderança nas exportações globais de aves, no mercado brasileiro de alimentos processados, sólida liquidez e baixo risco de refinanciamento”, disse a Fitch.

Carnetec

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná tem crescimento histórico em exportação de carne suína em março

As exportações de carne suína tiveram aumento de 91,5% em março deste ano, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4% segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

 

Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.   O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas. Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas. Mas parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%. O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40. No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas pela nova taxação imposta pelo Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos. “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral. O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipos climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024. Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo. A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada. O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

SEAB-PR/DERAL

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai ante real após EUA anunciarem isenção de tarifas sobre eletrônicos

O dólar fechou a segunda-feira em baixa ante o real, em uma sessão no geral positiva para os ativos de países emergentes como o Brasil, após os Estados Unidos anunciarem isenção tarifária para alguns produtos eletrônicos, incluindo os vendidos pela China. 

 

A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,30%, aos R$5,8520, na segunda sessão consecutiva de queda. Em abril, porém, a divisa acumula elevação de 2,54%. Às 17h08 na B3 o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,28%, aos R$5,8660. No fim de semana os EUA divulgaram uma lista de produtos que receberão isenções tarifárias, entre eles smartphones, computadores e outros eletrônicos fornecidos em grande parte pela China. Com isso estes produtos chineses serão poupados da tarifa recíproca de 125% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O anúncio de isenção foi bem recebido pelo mercado, já que os smartphones representaram a principal importação pelos EUA da China em 2024, totalizando US$41,7 bilhões. Os laptops chineses ficaram em segundo lugar, com US$33,1 bilhões. O efeito positivo nos mercados ocorreu a despeito de o próprio Trump afirmar no domingo que anunciará brevemente uma taxa tarifária sobre semicondutores importados, acrescentando que haverá flexibilidade com algumas empresas do setor. A reação ao alívio tarifário anunciado pelos Estados Unidos foi positiva, com alta das bolsas ao redor do mundo, recuo dos rendimentos dos títulos públicos e queda do dólar ante a maior parte das divisas, incluindo o real. “Trump tirou um pouco da pressão do setor de celulares, deu uma acalmada. As bolsas estão trabalhando no positivo e podemos dizer que o dia está um pouco mais calmo”, comentou durante a tarde João Oliveira, head da Mesa de Operações do Banco Moneycorp, ao justificar o recuo do dólar ante o real. A queda do dólar ante o real também estava em sintonia com o avanço do Ibovespa e a baixa das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros).

Reuters

 

Ibovespa fecha em alta com trégua em tensão comercial global

No setor de proteínas, MINERVA ON recuou 2,87%, em dia de correção após avançar por três pregões consecutivos, acumulando nesse intervalo uma valorização de 11,5%. O conselho de administração da companhia aprovou mais cedo neste mês proposta para aumento de capital no montante de até R$2 bilhões, que será votada em assembleia geral extraordinária em 29 de abril. No setor, JBS ON subiu 3,87% e MARFRIG ON avançou 1,69%.

 

O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, encostando em 130 mil pontos no melhor momento, tendo Vale entre os principais suportes, em meio a uma relativa trégua nas tensões comerciais desencadeadas pelos Estados Unidos, enquanto a Azul disparou com oferta de ações na pauta. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,39%, a 129.453,91 pontos, chegando a 129.955,35 pontos na máxima e a 127.682,58 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somou R$21,5 bilhões. A semana começou sob efeito da decisão dos EUA, conhecida no fim de semana, de isentar uma série de produtos eletrônicos, como smartphones e laptops, de tarifas comerciais anunciadas recentemente pelo presidente Donald Trump, embora o secretário de comércio dos EUA tenha falado que haverá tarifas separadas. Na segunda-feira, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse que negociadores dos EUA e da União Europeia já se reuniram várias vezes e houve enorme progresso. Em Wall Street, o S&P 500 fechou com elevação de 0,79%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA recuava a 4,3837% no final do dia, de 4,493% na sexta-feira. Conforme o relatório Diário do Grafista, do Itaú BBA, da segunda-feira, a suspensão de tarifas norte-americanas na última quarta-feira proporcionou alívio imediato aos mercados e a recuperação do Ibovespa iniciada na última semana pode se estender até os níveis de resistência pré-tarifas. No último pregão antes do anúncio das tarifas recíprocas por Trump, que ele chamou de Dia da Libertação, o Ibovespa fechou a 131.190,34 pontos.

Reuters

 

Venda no varejo em março recua 1,8% sobre um ano antes, diz Stone

As vendas no varejo em março recuaram tanto ante fevereiro quanto em relação ao mesmo mês do ano passado, com apenas um segmento entre oito analisados pela Stone apresentando crescimento mensal, segundo dados da empresa de meios de pagamento divulgados na segunda-feira.

 

Ante fevereiro, as vendas do comércio brasileiro tiveram retração de 1,6% em março, de acordo com o Índice do Varejo Stone (IVS). Já na relação com o mesmo período de 2024, a queda foi de 1,8%. O endividamento das famílias aliado à alta da inflação "tem pesado no consumo e ajuda a explicar a desaceleração do varejo nos últimos quatro meses", disse o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, Matheus Calvelli, em comunicado da companhia à imprensa. Os dados foram divulgados depois que a rival Getnet divulgou na semana passada que as vendas no varejo ampliado avançaram 1,2% em março ante fevereiro, no segundo mês seguido de crescimento na comparação mensal, com destaques positivos para categorias que incluem móveis e eletrodomésticos, veículos e materiais de construção. No levantamento da Stone, o comércio digital teve queda mensal de 12,9% e o físico apresentou baixa de 0,1%. No comparativo anual, o varejo online recuou 13,1% e o físico teve retração de 2,8% nas vendas. Segundo a Stone, sete dos oito segmentos analisados tiveram queda de vendas em março: Material de Construção (5,5%), Tecidos, Vestuário e Calçados (3,4%), Móveis e Eletrodomésticos (2,7%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (2%), Artigos Farmacêuticos (1,9%), Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (0,3%) e Combustíveis e Lubrificantes (0,1%). A única alta foi do setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (2,2%). Na relação anual, Material de Construção teve o melhor desempenho, com alta de 3,2% nas vendas em março, seguido por Combustíveis e Lubrificantes, que cresceu 2,3%. Os demais setores caíram: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (13,6%), Móveis e Eletrodomésticos (8,8%), Tecidos, Vestuário e Calçados (3,9%), Artigos Farmacêuticos (3,5%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (3,2%) e Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (1,3%).

Reuters 

 

Mantém projeções de inflação e vê PIB mais alto, mostra Focus Mercado

Analistas consultados pelo Banco Central mantiveram suas projeções para a inflação neste ano e no próximo, com as expectativas em relação ao crescimento da economia brasileira subindo ligeiramente nos dois períodos, enquanto as previsões para a taxa de juros ficaram inalteradas, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA é de alta de 5,65% ao fim deste ano, mesma previsão da pesquisa anterior. Para 2026, a projeção para a inflação brasileira se manteve em 4,50%.

O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 1,98% neste ano, ligeiramente acima da projeção de expansão de 1,97% na semana anterior. Em 2026, a expectativa de crescimento subiu para 1,61%, de 1,60% anteriormente. Sobre a política monetária do Banco Central, houve manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das projeções para a Selic em 2025 é de 15,00%, no que foi a 14ª semana consecutiva com essa expectativa, enquanto para 2026 a previsão é de que a taxa atinja 12,50%. No momento, a Selic está em 14,25% ao ano. A pesquisa vem na esteira de uma semana marcada por temores sobre uma recessão global provocada pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, com os mercados reagindo ao anúncio de novas tarifas pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Na quarta-feira passada, no entanto, Trump interrompeu as taxas "recíprocas" para a maioria dos países, mantendo em vigor a tarifa universal de 10%, mas as tensões com a China, por outro lado, continuaram a escalar. Após trocas de retaliações, Trump impôs taxa total de 145% sobre os produtos chineses, enquanto Pequim respondeu com uma tarifa de 125%. Na cena doméstica, a semana anterior foi marcada pela divulgação de uma série de dados econômicos. O IBGE informou na sexta que o IPCA subiu 0,56% em março, depois de uma alta de 1,31% em fevereiro. Apesar da desaceleração, a alta em 12 meses até março chegou a 5,48%, de 5,06% no mês anterior. Já o Banco Central relatou também na sexta que a atividade econômica brasileira cresceu mais do que o esperado em fevereiro com impulso do setor agropecuário, com seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subindo 0,4% em fevereiro, em dado dessazonalizado. No Focus da segunda, houve ainda manutenção na expectativa para o preço do dólar no final de 2025 em R$5,90 e queda da projeção para 2026 a R$5,97, de R$5,99 na semana anterior. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 5% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifários de Trump.

Reuters

 

POWERED BY

EDITORA NORBERTO STAVISKI LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

 

 
 
 

コメント


bottom of page