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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 580 DE 19 DE MARÇO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 580 | 19 de março de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

BOVINOS

 

Boi gordo: cotações permanecem inalteradas

Preço médio do boi gordo em SP se manteve estável em R$ 230/@; programações de abate dos frigoríficos estão se sustentando em dez dias úteis, na média nacional, disse a Agrifatto. No Paraná o boi vale R$220,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias

 

Na segunda-feira, o preço médio do boi gordo em São Paulo se manteve estável em R$ 230/@, segundo a consultoria. Nas demais regiões acompanhadas pela Agrifatto (ao todo, mais 16 praças), a média na cotação da arroba ficou em R$ 214,50. “Todas as 17 praças monitoradas conservaram as cotações inalteradas”, relatou a consultoria. Nos últimos dias, tanto as vendas de carne bovina nos balcões do varejo quanto as distribuições de carne com ossos do atacado enfrentaram desafios significativos, com desempenho variando entre razoável e fraco, informou a Agrifatto. “Mesmo diante da queda generalizada nos preços do atacado na semana passada, a comercialização dos produtos está enfrentando obstáculos durante a segunda metade do mês”, observaram os analistas. Apenas o dianteiro destinado ao consumo imediato foi procurado para reposição dos estoques do varejo na segunda-feira, relatou a Agrifatto. Os demais produtos, especialmente vaca, estão com excesso de ofertas e baixa liquidez, acrescentou. Na B3, o volume de contratos em aberto do boi gordo avançou fortemente e as cotações tiveram um ânimo após as habilitações para envios de carne bovina a China. Segundo a Agrifatto, o destaque foi o vencimento para julho/24, que teve alta diária de 1,7% e fechou a última sexta-feira (15/3) em R$ 234,50/@. Na última quinta-feira (14), o IBGE divulgou os dados completos do abate de bovinos no Brasil no quarto trimestre de 2023. O acumulado de 2023 ficou em 34,06 milhões de cabeças abatidas no Brasil, o maior montante desde 2013, observa a Agrifatto. “Com esses dados, a participação de fêmeas sobre o total de bovinos abatidos no Brasil atingiu 41,6% em 2023, o maior resultado desde 2019 e 2,35 pontos percentuais acima da média de participação dos últimos 15 anos”, informa a Agrifatto, que completa: “Esses números reforçam o argumento de que estamos vivendo a fase de descarte de fêmeas do ciclo pecuário (baixa de preços) e a visão atual é de que continuará assim em 2024, mas que deve começar a sofrer as primeiras consequências desses números em 2025”. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na segunda-feira (18/3): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de doze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Exportação de carne bovina in natura segue com bom ritmo na terceira semana de março/24

Volume atingiu 84,6 mil toneladas. Preço médio por tonelada caiu 6,4%

O volume exportado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada atingiu 84,6 mil toneladas até a terceira semana de março/24, informou a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na segunda-feira (18). No mês de março do ano anterior, o volume exportado ficou em 124,3 mil toneladas em 23 dias úteis. A média diária movimentada até a terceira semana de março/24 ficou em 7,6 mil toneladas, avanço de 42,3% frente ao comparativo anual. No ano anterior, a média diária ficou em 5,4 mil toneladas. O preço médio na terceira semana de março/24 ficou com US$ 4,505 mil por tonelada, queda de 6,4% frente aos dados divulgados em março de 2023, com preços de US$ 4,811 mil por tonelada. O valor negociado para o produto até a terceira semana de março/24 ficou em US$ 381,5 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de março do ano anterior foi de US$ 598,4 milhões. A média diária ficou em US$ 34,6 milhões, avanço de 33,3%, frente ao observado no mês de março do ano passado, com US$ 26 milhões.

Agência Safras

 

SUÍNOS

 

Mercado de suínos ficou na estável na segunda-feira (18)

Segundo pesquisadores do Cepea, o poder de compra de suinocultores paulistas tem caído em relação ao milho, mas avançado frente ao farelo de soja

 

Enquanto os preços do suíno vivo posto frigorífico no mercado independente apresentam leves quedas em março, os do cereal seguem firmes e os do derivado da oleaginosa caem com força. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF teve aumento de 0,79%, custando, em média, R$ 128,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, com valor de R$ 10,00/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (15), houve tímida alta somente em São Paulo, na ordem de 0,15%, fechando em R$ 6,71/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,77/kg), Paraná (R$ 6,30/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,14/kg), e Santa Catarina (R$ 6,12/kg). 7,30/kg, enquanto o frango resfriado desvalorizou 0,13%, fechando em R$ 7,46/kg

Cepea/Esalq

 

Suínos: exportações na terceira semana de março desaceleram em relação a março de 2023

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços MDIC), as exportações de carne suína in natura até a terceira semana de março (11 dias úteis), diminuíram o ritmo em relação a março de 2023.

 

A receita obtida com as exportações de carne suína até este momento do mês, US$ 106,3 milhões, representa 45,91% do total arrecadado em todo o mês de março de 2023, que foi de US$ 231,5 milhões. No volume embarcado, as 46.689 toneladas são 49,02% do total registrado em março do ano passado, com 95.225 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 9.664, quantia 4,0% a menos do que março de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 12,18% observando os US$ 11.000, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.244 toneladas, houve aumento de 2,5% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, retração de 12,87%, comparado às 4.871 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.276, ele é 6,4% inferior ao praticado em março passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,78% em relação aos US$ 2.259 anteriores.

Agência Safras

 

FRANGOS

 

Preços em campo misto encerram o mercado do frango na segunda-feira (18)

Segundo os pesquisadores do Cepea, os preços da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo têm caído em março, mas em menor intensidade frente às concorrentes (bovina e suína), resultando em perda de competitividade

 

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,92%, valendo R$ 6,47/kg. Na cotação do animal vivo, o preço ficou inalterado no Paraná, custando R$ 4,58/kg, enquanto em Santa Catarina, houve alta de 2,08%, valendo R$ 4,42/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (15), a ave congelada teve queda de 0,14%, chegando a R$ 7,30/kg, enquanto o frango resfriado desvalorizou 0,13%, fechando em R$ 7,46/kg. 

Cepea/Esalq

 

Receita e volume da exportação de frangos caem na terceira semana de março, no comparativo com março/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura na terceira semana de março (11 dias úteis), reduziram tanto no faturamento médio quanto nos embarques em relação a março do ano passado

 

A receita obtida, US$ 402,4 milhões, representa 44,65% do total arrecadado em todo o mês de março de 2023, que foi de US$ 901,2 milhões. No volume embarcado, as 226.608 toneladas são 46,83% do total registrado em março do ano passado, com 483.886 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 36,5 milhões, quantia 6,6% menor do que a registrada em março de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 16,69% quando comparada aos US$ 43,9 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.600 toneladas, retração de 2,1% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 15,18% em relação às 24.290 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.775, ele é 4,7% inferior ao praticado em março do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa diminuição de 1,77% no comparativo ao valor de US$ 1.808 visto na semana passada.

Agência Safras

 

EMPRESAS

 

Cooperativa agrícola do Paraná capta R$ 100 milhões

A Cocari se tornou a primeira cooperativa do país a receber investimentos por meio de um FIDC na modalidade barter

 

A Cocari, cooperativa agropecuária com sede em Mandaguari, norte do Paraná, captou R$ 100 milhões por meio da emissão de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) na modalidade barter. O FIDC é uma modalidade de aplicação coletiva que permite às empresas criarem liquidez a partir de suas vendas a prazo. Uma das vantagens do FIDC é que as empresas têm acesso direto aos investidores, sem intermediários, ampliando suas possibilidades de financiamento. Este é também um modelo mais ágil e seguro para a empresa que busca investimentos. Outra vantagem é possuir encargos e custos operacionais menores do que outros modelos, além de exigir menos contrapartidas. O vice-presidente da Cocari, João Carlos Obici, destaca a importância da operação. “O FIDC é uma forma de acessarmos novas fontes de investimentos, dando à Cocari uma nova oportunidade de crescimento. É um recurso imediato e que não endivida a cooperativa”, diz. “É uma forma benéfica e eficaz para a Cocari diversificar fontes de investimento, a um custo menor do que de outras operações de crédito mais tradicionais. Tudo para que tenhamos sempre o melhor cenário para o cooperado”, complementa. A Cocari foi a primeira cooperativa do país a receber investimentos por meio de um FIDC na modalidade. A operação de barter consiste no recebimento dos insumos necessários pelo produtor rural, como sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas, com o pagamento sendo realizado futuramente, por meio da entrega do grão pós-colheita.

Todas as cotas da operação, que teve a Opea como gestora do fundo, foram adquiridas por um único investidor, o Banco BV. “Estamos orgulhosos de ter participado desta operação, contribuindo para o desenvolvimento da cooperativa, que é referência na região sul do Brasil, com mais de 60 anos de história”, destacou o banco investidor, em nota nas redes sociais.

Canal Rural

 

Moody’s eleva perspectivas de rating da Marfrig e BRF

BRF foi de estável para positiva com melhora nas métricas de crédito e redução dos níveis de endividamento. Agência estima que os frigoríficos de carne bovina da América do Sul continuarão a se beneficiar de fundamentos favoráveis no mercado

 

A agência de classificação de risco Moody’s elevou de negativo para estável o rating Ba2 atribuído ao frigorífico Marfrig, devido a boas perspectivas econômicas para a companhia. Além disso, a agência atualizou sua perspectiva para o rating de crédito da companhia de alimentos BRF, de estável para positiva. “Embora o segmento de carne bovina dos EUA continue pressionado pela disponibilidade limitada de gado e custos mais elevados, o segmento de carne bovina da América do Sul continuará a se beneficiar de fundamentos mais favoráveis em custos e mercados de exportação”, afirma a Moody’s em nota. A perspectiva estável leva em consideração que a Marfrig manterá a liquidez adequada ao longo dos próximos 12 a 18 meses apresentando disciplina na alocação de seu capital. A agência de classificação de risco menciona ainda a recente venda de ativos realizada pela Marfrig para a Minerva no último ano, avaliada em R$ 7,5 bilhões. A previsão é de que, se o valor total for para quitar débitos da empresa como anunciado, o nível de alavancagem da Marfrig caia de 6,8 vezes nos últimos 12 meses para quatro vezes ao final de 2024. Caso o negócio, que ainda depende de aprovação dos órgãos reguladores, não seja concluído, a previsão da Moody’s é de uma alavancagem de 4,8 vezes ao final deste ano – “ainda uma melhora em relação aos níveis registrados em setembro”, destaca a agência. A classificação da Marfrig pode ser revista negativamente caso haja piora na performance operacional da companhia, maior agressividade em sua política financeira ou perda de liquidez; ou positivamente caso a companhia siga apresentando boa performance operacional e o mercado de carne bovina com bom desempenho nos principais mercados em que a empresa atua, com destaque para Brasil e Estados Unidos. No caso da BRF, além da perspectiva positiva, a empresa teve o rating Ba3, em escala internacional, reafirmado. "A referida alteração é consequência, principalmente, da melhora nas métricas de crédito observada em 2023, refletindo a redução dos níveis de endividamento", disse o diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da BRF, Fábio Mariano, em comunicado ao mercado.

Globo Rural

 

GOVERNO

 

BNDES projeta recorde e prevê crescer 30% neste ano em infraestrutura

Ano começa com aprovações em alta e diretoria do banco crê em manutenção do ritmo

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera atingir, em 2024, novo recorde de financiamento para infraestrutura. Os primeiros meses do ano apontam alta nas aprovações do setor, tendência que deve se manter no ano. “Vamos trabalhar para que o crescimento seja entre 20% e 30%. E podemos aumentar as aprovações em caso de crise no meio do caminho”, disse ao Valor a diretora de infraestrutura, transição energética e mudanças climáticas do BNDES, Luciana Costa. Na visão de especialistas, o crescimento do banco no segmento de infraestrutura é positivo desde que sejam priorizados projetos com mais dificuldade de financiamento privado. O receio é que se repitam erros do passado, quando o banco foi turbinado pelo Tesouro Nacional e deslocou o crédito privado. Em 2023, a diretoria de transição energética e mudança climática, comandada por Costa, aprovou e desembolsou os maiores valores para projetos de transportes, logística, mobilidade e saneamento dos últimos cinco anos. As aprovações do setor cresceram 23% em 2023, frente a 2022, atingindo R$ 78,5 bilhões no ano. Já os desembolsos ficaram em R$ 48 bilhões, alta de 14% sobre o ano anterior. A gestão de Aloizio Mercadante assumiu o banco com a meta de elevar os desembolsos a 2% do PIB até 2026, fim do governo Lula. Especialistas reiteram que as operações não devem ser analisadas pelo volume de empréstimos, mas pela capacidade de se cobrir falhas em segmentos com dificuldades para acessar o mercado de capitais. Costa atribui o resultado das operações em 2023 à estabilização do cenário macroeconômico, com a aprovação do novo arcabouço fiscal e a redução das taxas de juros, além do amadurecimento dos marcos regulatórios no país. “O Brasil aprendeu com os erros de algumas concessões que foram feitas no passado. Tudo isso melhora a visão do investidor de longo prazo”, afirma. As cifras superaram as expectativas porque, segundo a diretora, grandes projetos foram aprovados no fim do ano, principalmente ligados à transição energética. “Só em transição, a gente esperava aprovar R$ 12 bilhões, mas fechamos com R$ 20 bilhões”, explica. Quando se olha para o BNDES como um todo, houve um crescimento de 44% nas aprovações em 2023, que totalizaram R$ 218,5 bilhões. Os desembolsos, por sua vez, atingiram R$ 114,3 bilhões, alta de 17% sobre 2022. Fontes que acompanham o banco destacam que o ritmo da atividade de crédito foi dinamizado com a nova agenda do governo, mas reconhecem que projetos financiados pelo BNDES têm características de longo prazo e são “herdados” de uma gestão de governo para outra. Desde 2018, o BNDES opera com a Taxa de Longo Prazo (TLP), que hoje tem custo de mercado. A TLP substituiu a antiga Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que embutia subsídios. Hoje cerca de 82% das operações do banco são feitas a taxas de mercado. Segundo Costa, menos de 2% do funding subsidiado é destinado para projetos em infraestrutura, a maioria vai para o agronegócio via Plano Safra. Em 2023, o BNDES entrou com força no mercado de debêntures. Foram emitidos R$ 16,5 bilhões, o que representou 25% do mercado de capitais no ano passado. O movimento causou reação entre atores do setor privado, que apontam para um aumento da competição com fundos de investimentos e pessoas físicas.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Mais de R$ 291 bilhões do Plano safra 2023/24 já foram contratados até fevereiro

Mais de R$ 291 bilhões do Plano Safra 2023/24 foram contratados até o mês de fevereiro, de acordo com o levantamento feito pela Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec), com base nos dados do Banco Central do Brasil

 

Isso significa que mais de 67% dos recursos disponíveis para esta safra, ou seja R$ 435,8 bilhões, já foram contratados neste ciclo agropecuário, iniciado em 1º de julho de 2023 e que se encerra em 30 de julho de 2024. “Importante ressaltar que a maior parte desses recursos teve origem em recursos livres (53%), recursos obrigatórios (21%), poupança rural (9%), fundos constitucionais (8%), BNDES (6%) e LCA (3%)”, afirma o analista da área de Mercado da Getec, Salatiel Turra. Já as cooperativas brasileiras captaram cerca de R$ 30,74 bilhões nos sete primeiros meses do Plano Safra 2023/24. “É relevante notar que esse valor corresponde a 13% a mais do total captado no plano safra anterior. A distribuição dos recursos foi majoritariamente destinada para atividades de industrialização e custeio, nessa ordem de importância”, comenta Turra. As cooperativas paranaenses já captaram cerca de R$ 10,26 bilhões até o momento, o que representa aproximadamente 33% do montante total captado pelas cooperativas do Brasil. Além disso, o total captado pelas cooperativas do Paraná na safra 2023/24, até o momento, já ultrapassa em 26% do valor total captado na safra passada.

OCEPAR

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em alta de 0,54%, a R$5,0254 na venda

O dólar avançou na segunda-feira e fechou acima dos 5 reais pela primeira vez em cerca de quatro meses e meio, reflexo da maior cautela dos mercados antes da "Superquarta" de decisões de política monetária

 

A moeda norte-americana à vista avançou 0,54%, a 5,0254 reais na venda. É a primeira vez que o dólar encerra um pregão acima da marca psicológica de 5 reais desde 31 de outubro de 2023, quando ficou em 5,0405 reais.

Reuters

 

Ibovespa fecha praticamente estável com política monetária no radar

O Ibovespa fechou praticamente estável na segunda-feira, com o avanço da Vale contrabalanceando a pressão negativa da queda de Eletrobras e Petrobras, enquanto agentes se preparam para reuniões de política monetária no Brasil e no exterior nesta semana

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou com variação negativa de 0,02%, a 126.712,89 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 127.540,21 pontos. Na mínima, a 126.272,19 pontos. O volume financeiro somava 16,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Atividade econômica do Brasil cresce 0,60% em janeiro e supera expectativas, mostra IBC-Br

A atividade econômica do Brasil iniciou 2024 com crescimento bem acima do esperado em janeiro, mostraram dados do Banco Central divulgados na segunda-feira, reforçando a visão de que a economia passa por um momento favorável mesmo que tenha desacelerado em relação ao final do ano passado

 

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,60% no primeiro mês do ano sobre dezembro, de acordo com dado dessazonalizado. O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,26% e marcou o quinto mês seguido no azul. No entanto, o dado mostrou desaceleração em relação à alta de 0,82% de dezembro, em dado não revisado pelo BC. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 3,45%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,47%, de acordo com números observados. "O resultado confirmou o cenário de um primeiro trimestre forte, com impulso da demanda diante do pagamento de precatórios, e um carregamento mais forte deixado pelo resultado de dezembro", destacou em nota Gabriel Couto, economista do Santander, elevando a previsão de expansão do PIB no primeiro trimestre para 0,7%, de 0,6% antes. Em janeiro, dados do IBGE mostraram que os destaques foram os setores de varejo e serviços. As vendas varejistas registraram o maior aumento no volume de vendas em um ano, de 2,5%, enquanto os serviços cresceram pelo terceiro mês seguido, a uma taxa de 0,7% na comparação mensal. Esses resultados compensaram a maior queda da produção industrial em quase três anos, de 1,6% em janeiro sobre o mês anterior. A economia brasileira vem passando por um bom momento beneficiada pelo mercado de trabalho apertado, massa salarial crescente e inflação controlada. De acordo com especialistas, esse cenário tende a se manter ao menos até meados do ano, quando a economia deve entrar em ritmo de acomodação. O ano também deve ser marcado pelos efeitos da política de corte de juros do Banco Central, que deve favorecer o crescimento depois que a taxa básica Selic saiu gradualmente do pico de 13,75% para os atuais 11,25%. O BC volta a se reunir nesta semana com ampla expectativa de que reduzirá novamente a Selic em 0,5 ponto percentual, e Helena Veronese, economista-chefe da B. Side Investimentos, alerta para a atenção dada ao setor de serviços. O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.

Reuters

 

IGP-10 passa a cair 0,17% em março com pressão maior no atacado, mostra FGV

A deflação do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) perdeu mais força do que o esperado em março diante da pressão dos preços no atacado, de acordo com os dados divulgados na segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

 

Em março, o IGP-10 registrou queda de 0,17%, contra recuo de 0,65% no mês anterior e taxa negativa de 0,30% esperada em pesquisa da Reuters. Com isso, o índice passa a acumular em 12 meses deflação de 4,05%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve queda de 0,40% em março, depois de cair 1,08% no mês anterior. A alta dos preços dos bens finais acelerou de 0,33% em fevereiro para 0,49%, enquanto os bens intermediários passaram a subir em março 0,07%, de queda de 0,93% antes. Já as matérias-primas brutas caíram 1,85% em março, após recuo de 2,63% em fevereiro. "Dentre os bens finais, o item que exerceu maior influência sobre o índice foi o subitem ovos, que apresentou uma variação significativa de -1,80% para 12,44%", destacou André Braz, economista da FGV IBRE. "No segmento dos bens intermediários, o destaque ficou por conta do óleo diesel, cuja taxa de variação se ajustou de -4,25% para 0,00%, indicando uma estabilização nos preços. Por fim, no que se refere às matérias-primas brutas, a soja teve papel preponderante ..., passando de -15,01% para -4,92%", completou. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou a alta de 0,48% em março, depois de subir 0,62% em fevereiro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez subiu 0,27% no período, depois de uma alta de 0,10% em fevereiro. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Reuters

 

Balança comercial tem superávit de US$ 1,503 bilhão na 3ª semana de março

No mês de março, o superávit acumulado da balança comercial é de US$ 3,576 bilhões e, no ano, de US$ 15,518 bilhões

 

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,503 bilhão na terceira semana de março (dias 11 a 17). De acordo com dados da Secex (MDIC) divulgados na segunda-feira (18), o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,455 bilhões e importações de US$ 4,951 bilhões. No mês de março, o superávit acumulado é de US$ 3,576 bilhões e, no ano, de US$ 15,518 bilhões. Até a terceira semana do mês, a média diária das exportações registrou queda de 4,0% na comparação com a média diária do período em 2023, com baixa de 13,4% em Agropecuária, recuo 4,0% em Indústria Extrativa e alta 1,7% em produtos da Indústria de Transformação. Já as importações tiveram crescimento de 8,8% no período, também na comparação pela média diária, com avanço de 21,1% em Agropecuária, alta de 34,6% em Indústria Extrativa e avanço de 6,8% em produtos da Indústria de Transformação.

Estadão Conteúdo

 

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