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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 577 DE 14 DE MARÇO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 577 | 14 de março de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: pecuaristas à espera de bons negócios

Com a segunda quinzena de março/24 se aproximando, as vendas de carne bovina no varejo e as distribuições do atacado já começam a demonstrar uma desaceleração, informa a Agrifatto. No Noroeste do Paraná a arroba está cotada a 222,50.

 

“Embora a semana tenha iniciado sem grandes movimentações no mercado físico do boi gordo, as indústrias continuaram a exercer forte pressão baixista sobre os valores da arroba, apesar da resistência dos pecuaristas em liberar o gado pelo preço ofertado”, acrescenta a consultoria. Algumas regiões sentiram a cotação do boi gordo recuar, observa a Agrifatto. Em Mato Grosso do Sul, houve desvalorização de 2% no valor do animal terminado no comparativo semanal, com a arroba precificada a R$ 217,20. Pela apuração da Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, a boa oferta de boiadas e o baixo escoamento da carne bovina seguem pressionando os preços da arroba, mas, observam os analistas, os valores dos animais terminados estão estáveis. Pelos dados da Scot, o boi gordo está sendo negociado em R$ 230/@ no mercado paulista, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (valores brutos e a prazo). O “boi-China”, segundo a Scot, está cotado em R$ 235/@ no Estado de São Paulo, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. Ainda de acordo com a Scot, nas praças de Goiás, com programação de abate para 7 dias, em média, os frigoríficos locais estão comprando para repor as escalas, mantendo o mercado estável. Na região de Goiânia, a cotação do boi gordo vale R$ 210/@, a vaca é vendida por R$ 190/@ e a novilha é negociada por R$ 200/@ (valor bruto e a prazo), apurou a Scot. Na mesma praça, o “boi-China” está cotado em R$ 220/@. Na região Sul de Goiás, informa a Scot, a cotação do boi gordo está R$ 215/@, a da vaca em R$ 200/@ e a da novilha em R$ 205/@ (preço bruto e a prazo). “Não há referência para o “boi-China” na região”, observa a Scot. Em Mato Grosso do Sul, pelo levantamento da Scot, as cotações estão estáveis nas praças de referência, exceto na região de Três Lagoas, cuja escala de abate está em média para 13 dias. Na região de Dourados, a cotação do boi gordo está R$ 220/@, a da vaca em R$ 200/@ e a da novilha em R$ 210/@ (preço bruto e a prazo). Na região de Campo Grande, a cotação do boi gordo está R$ 215/@, a da vaca em R$ 200/@ e a da novilha em R$ 205/@ (valor bruto e a prazo), informa a Scot. Na região de Três Lagoas, a cotação caiu R$ 5/@ nesta quarta-feira para todas as categorias. Sendo assim, diz a Scot, a cotação do boi gordo está R$ 215/@, a da vaca em R$ 195/@ e a da novilha em R$ 205/@ (preço bruto e a prazo). O “boi-China” está cotado em R$ 220/@ (preço bruto e a prazo), com ágio de R$ 5/@ sobre o boi “comum” nas regiões de Campo Grande e Três Lagoas. Cotações: Barretos/SP, 224.50; Araçatuba/SP, 224.50; Triângulo/MG, 210.00; B. Horizonte/MG, 200.00; Norte/MG, 210.00; Sul/MG, 205.00; Goiânia/GO, 205.00; Reg. Sul/GO, 210.00; Dourados/MS, 214.50; C. Grande/MS, 210.00; Três Lagoas/MS, 210.00; Oeste (kg)/RS, 7.80; Pelotas (kg)/RS, 7.90; Sul/BA, 210.00; Oeste/BA, 214.50; Norte/MT, 205.00; Sudoeste/MT, 205.00; Cuiabá*/MT, 205.00; Sudeste/MT, 205.00; Noroeste/PR, 222.50; SC, 234.00; Oeste/MA, 200.00; Alagoas, 234.00; Marabá/PA, 203.00; Redenção/PA, 200.00; Paragominas/PA, 219.50; Sudeste/RO, 190.00; Sul/TO, 200.00; Norte/TO, 203.00; Acre, 190.00; ES, 205.00; RJ, 210.00;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Mercado de suínos com Elevação nas cotações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF subiu 1,60%, custando, em média, R$ 127,00, enquanto a carcaça especial aumentou 2,04%, com valor de R$ 10,00/kg 

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (12), houve queda somente em São Paulo, na ordem de 0,30%, chegando a R$ 6,70/kg. Foram registradas altas de 1,19% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,78/kg, avanço de 0,65% no Paraná, chegando a R$ 6,21/kg, tímido aumento de 0,16% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 6,14/kg, e de 1,68% em Santa Catarina, fechando em R$ 6,07kg. 

Cepea/Esalq

 

Suínos/Cepea: preços no setor tiveram alta no início de fevereiro, mas cederam em proporção maior na segunda quinzena do mês

Os preços do suíno vivo subiram com força no início de fevereiro, mas este movimento foi insuficiente para garantir um avanço da média mensal frente à verificada em janeiro. Isso porque as quedas registradas na segunda quinzena de fevereiro foram ainda mais intensas

 

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o número de animais disponível para abate esteve maior, o que, associado à menor procura pela proteína suína – sobretudo no encerramento de mês –, resultou em diminuição dos preços pagos pelo suíno vivo. Na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a retração nos preços foi mais branda de janeiro para fevereiro (com baixa de ligeiro 0,3%), com negócios a R$ 6,64/kg no último mês. Já em Patos de Minas (MG), os recuos foram mais fortes, de 3,5%, com o preço médio do animal posto no frigorífico fechando a R$ 6,66/kg em fevereiro. Em Erechim (RS), o suíno foi comercializado a R$ 6,28/kg na média de fevereiro, queda de 0,7% em relação à de janeiro. No mercado da carne, diante da demanda enfraquecida pela proteína suinícola, agentes do setor adotaram a estratégia de redução de preços em busca de melhora na liquidez. Com isso, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína foi comercializada à média de R$ 9,62/kg em fevereiro, baixa de 1,1% em relação à do mês anterior. Para os cortes, na média das regiões do estado de São Paulo, os produtos acompanhados pelo Cepea apresentaram variações distintas entre janeiro e fevereiro. O pernil com osso se valorizou 0,4% nesse período, negociado à média de R$ 10,22/kg em fevereiro. Já o lombo, por sua vez, registrou discreta desvalorização de 0,3% na mesma comparação, negociado a R$ 14,26/kg no mês passado.

Cepea

 

FRANGOS

 

Mais seis plantas paranaenses são habilitadas para exportar frango para a China

Mais cinco frigoríficos e um entreposto paranaenses estão autorizados a exportar carne de frango para a China. Eles tinham passado por auditoria remota e presencial entre dezembro de 2023 e janeiro deste ano e estão enquadrados nas exigências do país asiático

 

As plantas habilitadas são: Jaguafrangos Indústria e Comércio de Alimentos, de Jaguapitã; Dip Frangos, de Capanema; Avenorte Avícola, de Cianorte; Plusval Agroavícola, de Umuarama; Seara Alimentos, de Santo Inácio; e Cotriguaçu Cooperativa Central, de Cascavel (entreposto). Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, no total foram concedidas 38 habilitações – oito para abatedouros de frango, 24 para bovinos, um para bovino de termoprocessamentos e cinco entrepostos (três de frango, um bovino e um suíno) – pela Administração-Geral de Aduanas da China (GACC). Esse foi o maior número de frigoríficos anunciados de uma única vez pela China e a primeira vez em que entrepostos são incluídos. Maior produtor e exportador de frangos do País, no ano passado o Estado enviou para o Exterior 2,1 milhões de toneladas e recebeu em troca US$ 3,8 bilhões. Para a China, principal importador, foram entregues 682,3 mil toneladas de carne de frango, com US$ 1,6 bilhão de faturamento. Exemplo de defesa da qualidade, credibilidade e confiança da agropecuária brasileira, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) recebeu na última semana a visita de cinco auditores da GACC, que vieram colher informações sobre o trabalho de sanidade animal e visitar frigoríficos que podem vir a serem habilitados em um próximo anúncio do país asiático. Agora o Brasil está com 144 plantas habilitadas para exportar proteínas animais para a China, das quais 58 de aves, 67 de bovinos, 18 de suínos e uma de asinino. A expectativa é que haja aumento das exportações com a decisão da China, em 17 de fevereiro, de não renovar a medida antidumping, que vigorava desde 2019. Ela impunha sobretaxa que variava entre 17,8% e 34,2% dependendo da empresa exportadora.

SEAB-PR/DERAL

 

Preços estáveis no mercado do frango na quarta-feira (13)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg; já o frango no atacado cedeu 0,76%, valendo R$ 6,55/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço ficou inalterado no Paraná, custando R$ 4,58/kg, enquanto em Santa Catarina, houve queda de 2,04%, valendo R$ 4,33/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (12), a ave congelada ficou com preço estável em R$ 7,33/kg, assim como o frango resfriado, fechando em R$ 7,41/kg.

Cepea/Esalq

 

Exportações de material genético avícola crescem 10,1% em 2024

Embarques de fevereiro são 13,8% maiores em relação ao ano anterior

 

As exportações brasileiras de material genético (incluindo pintos e ovos férteis) totalizaram 2,646 mil toneladas em fevereiro deste ano, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,8% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2,325 mil toneladas. A receita gerada com as exportações de fevereiro alcançou US$ 19,4 milhões, saldo 7,4% menor que o total realizado no mesmo período de 2023, com US$ 20,9 milhões. No ano, a alta acumulada chega a 10,1%, com 5,116 mil toneladas exportadas no primeiro bimestre deste ano, contra 4,646 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve retração de 8,2%, com US$ 38,7 milhões nos dois primeiros meses deste ano, contra US$ 42,2 milhões em 2023. Principal destino das exportações do segmento avícola, o México importou 1,656 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, volume 48,8% menor que o total embarcado no mesmo período do ano passado. Em movimento diferente, as vendas para a África do Sul totalizaram 1,490 mil toneladas (não havia embarques em 2023), seguida por Senegal, com 1,103 mil toneladas (+75%), Paraguai, com 459 toneladas (+14%) e Venezuela, com 101 toneladas (+0,2%). “Tem crescido a busca das nações africanas pela genética avícola do Brasil, seja para a reposição de perdas frente a questões sanitárias ou mesmo para a construção de alternativas confiáveis de suprimento genético”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA

 

Produção de carne de frango no Brasil deve bater recorde em 2024, diz USDA

Exportações devem fechar o ano em 4,97 milhões de toneladas, um aumento de 4%. Segundo o USDA, Brasil deve produzir 15,1 milhões de toneladas de carne de frango neste ano

 

O adido do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em Brasília projetou que a produção de carne de frango do Brasil crescerá 1% neste ano, para 15,1 milhões de toneladas, um recorde. Em relatório, o adido disse que o aumento é esperado diante da forte demanda externa, ao desempenho socioeconômico do país e ainda a uma melhora dos custos de produção. Além disso, o órgão lembra que as granjas comerciais do país ainda seguem livres de gripe aviária. O USDA espera que o Brasil mantenha o posto de maior exportador do mundo. Os envios ao exterior devem fechar 2024 em 4,97 milhões de toneladas, um aumento de 4% se comparado com o ano anterior. As vendas externas deverão crescer, já que, segundo o USDA, o Brasil vem trabalhando para ampliar mercados, com foco também nas negociações de produtos halal. Já em relação ao consumo interno, o órgão americano espera um volume de 10,13 milhões de toneladas, estável em relação a 2023. “É esperado um aumento do consumo de outras fontes de proteína animal”, diz o USDA. O adido projeta um consumo per capita de 46 quilos por ano.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Multilog vai investir R$ 500 milhões em novo porto seco em Foz do Iguaçu

A previsão de início das obras é ainda no primeiro semestre de 2024 

 

A operadora logística Multilog vai investir R$ 500 milhões na construção de um porto seco, em Foz do Iguaçu (PR), como aposta na força do agronegócio do Brasil e do Paraguai e contando com a retomada do crescimento econômico da Argentina. A previsão de início das obras é ainda no primeiro semestre de 2024. A Multilog já opera um porto seco na mesma cidade, mas que está no limite de sua capacidade. Com a nova infraestrutura, a empresa vai dobrar as instalações para receber caminhões, abrindo frente para o setor agrícola do oeste do Paraná, forte produtor de grãos, além de carnes, entre outros produtos. A antiga área será devolvida para a União, quando o futuro porto for inaugurado. O Paraguai compartilha a mesma vocação econômica, mas sua produção é escoada pelos portos brasileiros. Em relação à Argentina, o comércio exterior fortalece uma rota alternativa para Buenos Aires, via Foz do Iguaçu. Ao Valor, o presidente da companhia, Djalma Vilela, lembra que a empresa venceu a licitação para a construção das novas instalações. A área adquirida para as obras, de 550 mil m2, também fica na região da tríplice fronteira. “A atual área pertence à União. Esse novo porto fica em uma locação privada nossa. Ela está dimensionada para receber até 2 mil caminhões por dia em até 15 anos, uma vez que o setor logístico e a Receita Federal entendem que vai haver um incremento do comércio internacional na região”, diz. Os investimentos de R$ 500 milhões, segundo Vilela, serão divididos em duas fases. “Na fase inicial vamos aportar R$ 240 milhões.” Cerca de 30% das obras serão custeadas com caixa da empresa e a diferença por meio de debêntures. A empresa é uma das grandes operadoras de recintos alfandegados de zona secundária (áreas destinadas a operar na movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro) e administra 14 terminais dos 60 existentes no país. Em relação à armazenagem, são 4,2 mil m2 de área coberta fechada, incluindo mais de 600 m2 de câmara fria, com três docas para o depósito de produtos que necessitam de temperaturas controladas. Pelo alto fluxo de pessoas e descaminho de cargas, o terminal terá 500 câmeras de monitoramento, além de scanners de controle. A cidade vem recebendo aportes em infraestrutura, bancados principalmente pela usina de Itaipu via tarifa paga pelo consumidor. Entre as obras, destacam-se a construção da Ponte da Integração Brasil - Paraguai, a Perimetral Leste, a Estrada Boiadeira, a duplicação da Rodovia das Cataratas (BR-469), que beneficiam regionalmente a exportação e importação. No caso da Ponte da Integração, a obra custou R$ 322 milhões e foi feita para desafogar o tráfego de veículos pesados na Ponte da Amizade, que também liga o Brasil ao Paraguai. Contudo, ela está pronta há mais de um ano, mas até hoje não foi liberada por falta de aduanas e postos de fiscalização. A ponte deve ser liberada para uso em julho de 2025, que coincide com a entrada comercial do novo porto. As autoridades locais comemoram a construção do empreendimento. O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu, Danilo Vendrúsculo, disse que com novo empreendimento, Foz se consolidará como o maior porto seco da América Latina. No entanto, o pleito da região era para a existência de um porto seco multimodal, capaz de integrar o transporte rodoviário com outros modais. O governo do Paraná informou que trabalha no projeto da extensão do ramal da Ferroeste de Cascavel (PR) a Foz do Iguaçu (PR) e na concessão dos aeroportos. Após as obras de ampliação, o aeroporto de Foz passou a ter a segunda maior pista do Sul do país, mas a concessionária CCR precisa fazer a homologação da expansão. Vilela disse que a empresa tem disposição de fazer investimentos futuros para que o empreendimento seja integrado com diversos modais, mas frisa que é preciso uma política de Estado para fomento e incentivo, além da redução da burocracia para operação multimodal. A concessão da Multilog pode ser estendida por até 35 anos, porém o empresário acredita que os contratos de concessão no Brasil poderiam ter 50 anos. “Precisamos de contratos estáveis, segurança jurídica e licitações em que os empresários consigam fazer o ‘payback’ do investimento”, explica.

Valor Econômico

 

Produção industrial cresce no Paraná em janeiro

Indicador ficou acima da média nacional, puxado principalmente pelos setores de alimentos, madeira, petróleo e máquinas, aparelhos e materiais elétricos

 

O ano começou com desempenho positivo da produção industrial do Paraná. O indicador divulgado ontem (13/3), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve crescimento de 3,9% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2023, valor pouco acima do nacional, em 3,6%. No Sul, Santa Catarina obteve maior alta, com 6,3%. Já o Rio Grande do Sul registrou retração de 4,5%. Entre os estados mais industrializados do país, Rio de Janeiro (7,1%) e Minas Gerais (5,5%) cresceram bem, seguidos por São Paulo (4,6%). Porém, o bom resultado nos dois primeiros pode estar atrelado ao desempenho dos setores extrativo e de petróleo, que são fortes nessas regiões. Nos últimos 12 meses, a indústria paranaense acumula alta de 1,9%, enquanto a brasileira evoluiu apenas 0,4%. Nesta mesma análise, o estado obteve o melhor resultado da região Sul, já no que Rio Grande do Sul (-4,5%) e em Santa Catarina (-0,5%) a atividade encolheu no período de fevereiro de 2023 até janeiro deste ano. Das 13 atividades industriais analisadas pelo IBGE, sete ficaram positivas e seis tiveram queda de produção na indústria estadual. Ao avaliar a composição da taxa de crescimento, as que mais contribuíram para a alta foram alimentos, madeira, petróleo e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Por outro lado, máquinas e equipamentos, minerais não-metálicos, celulose e papel e automotivo tiveram maior retração. Para entender a performance paranaense comparada aos resultados nacionais, por atividade, alimentos e petróleo, tiveram produção menor do que a média nacional em janeiro, com 3,8% e 9,1% de elevação no Brasil frente a 3% e 7,3% no Paraná, respectivamente. Madeira cresceu 22% no estado e 16% no país. E máquinas, aparelhos e materiais elétricos aumentou 56% contra 3,1% no país. Os resultados são considerados bons, mas principalmente no último segmento citado é preciso analisar a base de comparação, já que se trata se um setor que teve dificuldades nos últimos meses e está em recuperação.

FIEP

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha com variação negativa de 0,01%, a R$4,9745 na venda

Dólar fechou praticamente estável frente ao real na quarta-feira, em sessão sem grandes catalisadores e marcada por relativa calma depois que dados de inflação da véspera não alteraram as apostas sobre o início do corte de juros do Federal Reserve

 

A moeda norte-americana negociada no mercado interbancário teve variação negativa de 0,01%, a 4,9745 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,14%, a 4,9805 reais na venda.

Reuters

 

Ibovespa avança com bancos

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, com as ações de bancos privados entre os principais suportes, assim como os papéis da Vale, enquanto Petrobras não sustentou os ganhos da primeira etapa do pregão, apesar do forte avanço do petróleo

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,35%, a 128.120,64 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 128.529,63 pontos. Na mínima, a 127.438,99 pontos. O volume financeiro somava 20,2 bilhões de reais antes dos ajustes finais, tendo ainda no radar o vencimento dos contratos de opções do Ibovespa.

Reuters

 

IBGE: em janeiro indústria recua em seis dos 15 locais pesquisados

Com queda de 1,6% na indústria nacional em janeiro, na série com ajuste sazonal, seis dos 15 locais pesquisados pelo IBGE neste indicador apresentaram taxas negativas. Os maiores recuos foram registrados no Espírito Santo (-6,3%) e no Pará (-4,9%). Rio Grande do Sul (-3,8%), Goiás (-3,3%), Santa Catarina (-3,1%) e Ceará (-0,2%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos

 

Já o Amazonas (16,7%) apontou expansão de dois dígitos, a mais elevada do mês. Mato Grosso (4,4%), Região Nordeste (3,2%), Bahia (2,1%), Paraná (1,9%), Minas Gerais (1,0%), São Paulo (0,8%), Rio de Janeiro (0,8%) e Pernambuco (0,5%) mostraram os demais resultados positivos nesse indicador. Em relação à média móvel trimestral, 11 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas no trimestre terminado em janeiro, com destaque para Amazonas (7,3%), Ceará (2,1%), Paraná (1,6%), Região Nordeste (1,3%), Minas Gerais (1,3%) e Bahia (1,1%). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve crescimento de 3,6% no setor industrial do país, com avanço em 16 dos 18 locais pesquisados. Dentre eles, destacam-se Rio Grande do Norte (30,6%), Amazonas (11,7%) e Goiás (10,2%) com as maiores expansões. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 0,4%, com taxas positivas em 10 dos 18 locais pesquisados. No recuo de 1,6% da produção industrial na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal, seis dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas. Espírito Santo (-6,3%) e Pará (-4,9%) assinalaram as quedas mais acentuadas, com ambos interrompendo dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumularam ganhos de 6,5% e 4,5%, respectivamente. Rio Grande do Sul (-3,8%), Goiás (-3,3%) e Santa Catarina (-3,1%) também registraram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-1,6%), enquanto Ceará (-0,2%) completou o conjunto de locais com índices negativos. Por outro lado, Amazonas (16,7%) mostrou expansão de dois dígitos e o avanço mais elevado nesse mês, intensificando, dessa forma, a expansão de 11,7% verificada no mês anterior. Mato Grosso (4,4%), Região Nordeste (3,2%), Bahia (2,1%), Paraná (1,9%), Minas Gerais (1,0%), São Paulo (0,8%), Rio de Janeiro (0,8%) e Pernambuco (0,5%) assinalaram os demais resultados positivos do mês. O índice de média móvel trimestral para a indústria variou 0,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2024 frente ao nível do mês anterior, permanecendo, dessa forma, com a trajetória predominantemente ascendente iniciada em fevereiro de 2023. Onze dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Amazonas (7,3%), Ceará (2,1%), Paraná (1,6%), Região Nordeste (1,3%), Minas Gerais (1,3%) e Bahia (1,1%). Por outro lado, Rio Grande do Sul, com queda de 1,7%, apontou o recuo mais intenso em janeiro de 2024. Na comparação com janeiro de 2023, a indústria nacional cresceu 3,6% em janeiro de 2024, com taxas positivas em 16 dos 18 locais pesquisados. Vale citar que janeiro de 2024 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (22). Nesse mês, Rio Grande do Norte (30,6%), Amazonas (11,7%) e Goiás (10,2%) registraram avanços de dois dígitos e os mais acentuados. Mato Grosso (9,5%), Bahia (8,0%), Rio de Janeiro (7,1%), Santa Catarina (6,3%), Minas Gerais (5,5%), Pará (5,1%), São Paulo (4,6%) e Paraná (3,9%) também cresceram mais que a média nacional (3,6%), enquanto Ceará (3,6%), Mato Grosso do Sul (3,0%), Espírito Santo (2,4%), Região Nordeste (1,3%) e Pernambuco (1,0%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos. O acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 0,4% em janeiro de 2024, intensificou o ritmo frente ao resultado registrado em dezembro de 2023 (0,2%), quando havia interrompido a estabilidade observada em novembro (0,0%), outubro (0,0%) e setembro (0,0%) de 2023. Dez dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em janeiro de 2024 e 14 apontaram maior dinamismo frente aos índices de dezembro de 2023.

Agência IBGE de Notícias

 

IDH do Brasil volta a subir após 2 anos de queda

Apesar de o IDH do Brasil ter subido, a posição do país dentro do ranking piorou: recuou da 87ª posição em 2021 para a 89ª em 2022

O Brasil interrompeu sequência de dois anos de queda do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Mas o indicador ainda está, de acordo com os números mais recentes, em patamar inferior ao período pré-pandemia. Além disso, a tendência mundial de aumento da polarização política pode ser observada no Brasil, o que atrapalha a melhora da qualidade de vida da população. É o que mostra o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), divulgado na quarta-feira (13) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) da Organização das Nações Unidas (ONU). O IDH é um indicador que tem o objetivo de medir a qualidade de vida de um país, com base em fatores como expectativa de vida, anos de escolaridade e renda per capita. A escala vai de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo o índice estiver de 1, melhor é a qualidade de vida naquela nação. Em 2022, o IDH do Brasil alcançou 0,760, patamar superior a 2020 (0,758) e 2021 (0,754), mas ainda inferior ao nível em que estava desde 2018. O resultado do ano retrasado manteve o país entre aqueles que têm desenvolvimento humano considerado alto. Nações com IDH semelhante são Peru, Azerbaijão e Macedônia do Norte. É um nível abaixo do patamar mais elevado em que estão as nações com desenvolvimento humano considerado muito alto. A recuperação do Brasil também seguiu a tendência mundial, já que o IDH global subiu depois de dois anos de queda. Entretanto, a posição do país dentro do ranking piorou, com o IDH brasileiro recuando da 87ª posição em 2021 para a 89ª. Em entrevista coletiva virtual concedida para comentar o relatório, Yanchun Zhang, estatística-chefe do Pnud, destacou que o “Brasil fez um progresso rápido” em termos de melhoria de qualidade de vida entre o começo dos anos 1990 e meados dos anos 2010. “Mas na última década isso estagnou”, disse. Os números do Pnud mostram que a expectativa de vida da população brasileira era de 73,4 anos em 2022. Já a escolaridade média da população com idade igual ou maior a 25 anos era de 8,3 anos, enquanto a renda per capita anual alcançou pouco mais de US$ 14,6 mil. Além disso, o Brasil está inserido em um contexto de aumento mundial da polarização política, segundo Pedro Conceição, diretor do Escritório do Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud. O impacto negativo da polarização na melhora da qualidade de vida é justamente o tema do relatório divulgado nesta quarta-feira. “O que parece que está acontecendo é que há um processo maior ao redor do mundo, em que a população está alienada”, disse. Ele citou pesquisa que mostra que, embora 90% da população mundial apoie a democracia, 50% também “apoiaria líderes que enfraqueceriam a democracia”. O diretor do Pnud afirmou, por exemplo, que a queda do IDH mundial entre 2020 e 2021 “não foi só por causa da pandemia”. Também mencionou os obstáculos que a polarização coloca para a solução de problemas sociais e ambientais. Estamos falhando de diversas maneiras”, disse. “A polarização política envenena as colaborações doméstica e internacional.” Um exemplo foi a decisão de “tomar vacinas ou usar máscaras durante a pandemia”. Essa decisão, de acordo com ele, era, em muitos casos, baseada mais na opinião de “certos grupos” aos quais as pessoas pertenciam do que na efetividade dessas medidas. “A mesma coisa acontece com as mudanças climáticas”, disse. Esse tipo de postura não se limitaria aos cidadãos, já que “há governos que tomam posições muito radicais dependendo de qual lado eles estão na arena internacional”. Um problema que não pode, por exemplo, “ser solucionado por um só país” e que tem “impacto profundo” sobre o IDH é o avanço do crime organizado, de acordo com Michelle Muschett, diretora regional do Pnud para a América Latina e o Caribe. Um aspecto “bem preocupante” do desempenho do IDH nos últimos anos, segundo Conceição, é que a distância entre os países com indicadores mais baixos e indicadores mais altos está aumentando, “revertendo uma convergência de décadas”. Outro é que, apesar de o índice “estar melhorando”, está “melhorando mais vagarosamente” do que em décadas anteriores. Em meio a tantos desafios, o diretor do Pnud defende a importância de “atuar diretamente” para diminuir a polarização. Isso porque há pesquisas que mostram que “as pessoas concordam mais do que imaginam” em assuntos como combate às mudanças climáticas. “É possível encontrar temas em que não há soma zero e em que países podem se beneficiar e se unir”, diz. A diretora do Pnud ainda chamou atenção positivamente para a presidência brasileira do G20. “O Brasil está incorporando com muita força as questões de justiça social e a abordagem das desigualdades”, disse.

Valor Econômico

 

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