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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 557 DE 15 DE FEVEREIRO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 557 | 15 de fevereiro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Mercado físico do boi gordo apresentou acomodação dos preços na retomada após o feriado de Carnaval

Segundo o consultor da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as negociações foram apenas pontuais

 

“A maioria das indústrias tem optado pela manutenção dos preços. No geral, as escalas de abate se sustentam entre oito e nove dias úteis de acordo com o estado. Fica a expectativa pelo comportamento dos preços da carne no restante da semana”, disse Iglesias. O ambiente de negócios ainda sugere estabilidade nos preços no curto prazo. Cotações: São Paulo (SP): R$ 239. Goiânia (GO): R$ 227. Uberaba (MG): R$ 240. Dourados (MS): R$ 231. Cuiabá (MT): R$ 211. O mercado atacadista teve uma Quarta-feira de Cinzas de preços acomodados. Iglesias colocou que ainda é possível que ocorram novos reajustes dos preços no decorrer da semana, ainda que de maneira comedida. “A carne bovina ganhou competitividade nas últimas semanas na comparação com as proteínas concorrentes, em especial na comparação com a carne de frango”, comentou. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 18,50 por quilo. Enquanto o quarto dianteiro permanece cotado a R$ 13,00 por quilo. Ponta de agulha segue cotada a R$ 13,00 por quilo.

Agência Safras

 

IBGE: Abate de bovinos cresceu no 4º trimestre de 2023

O abate de bovinos cresceu 19,9% no 4º trimestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com os resultados preliminares da Estatística da Produção Pecuária, divulgados pelo IBGE no dia 9

 

A pesquisa mostra ainda que o total de cabeças bovinas abatidas no 4º trimestre foi de 9,05 milhões. A produção de carcaças de bovinos foi de 2,41 milhões de toneladas no 4º trimestre de 2023, representando um crescimento de 18,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e de 1,1% frente 3º trimestre de 2023. Aquisição de couro tem aumento de 17,5% no ano e de 3,6% no trimestre. Aquisição de couro tem aumento de 17,5% no ano e de 3,6% no trimestre.  Os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro, que efetuam curtimento de pelo menos 5 000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano, declararam ter recebido 9,15 milhões de peças inteiras de couro cru bovino no 4º trimestre de 2023. Essa quantidade representa um acréscimo de 17,5% em comparação à registrada no mesmo período de 2022 e aumento de 3,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

IBGE

 

SUÍNOS

 

Suínos/Cepea: preços do suíno vivo e da carne caíram em janeiro, refletindo ritmo de exportações e a demanda interna

Os preços do suíno vivo e da carne caíram em janeiro, refletindo o baixo ritmo de exportações e a demanda interna enfraquecida

 

Nos 22 dias úteis de janeiro, a média diária de embarques da carne suína foi de 3,8 mil toneladas, significativos 20,7% abaixo do desempenho apresentado em dezembro/23 – dados da Secretária de Comercio Exterior (Secex). No mercado doméstico, a pressão veio das vendas fracas, diante do menor poder de compra da população (despesas extras) e do recesso escolar, além da oferta elevada de suínos. Dessa forma, em janeiro, o preço médio do vivo posto no mercado independente foi de R$ 6,66/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), baixa de 4,8% frente ao de dezembro/23. Na Grande Belo Horizonte (MG), no mesmo comparativo, a retração mensal foi de 5,8%, com o animal cotado a R$ 6,85/kg. Dentre as praças monitoradas pelo Cepea na região Sul do Brasil, o valor do suíno vivo negociado no Norte do Paraná (PR) foi o que apresentou o recuo mais expressivo (-9,2%) em relação ao mês anterior, com a média passando para R$ 6,31/kg. No mercado da carne, as carcaças especial e comum suínas seguiram o movimento de queda verificado para o animal vivo, se desvalorizando fortes 7,2% e 5,5% de dez/23 para jan/24, comercializadas a R$ 9,70/kg e R$ 9,40/kg, respectivamente, no atacado da Grande São Paulo. Quanto aos cortes, na média das regiões paulistas, o recuo mais acentuado foi registrado para o pernil com osso, de 6,9% no período, a R$ 10,16/kg no último mês.

Cepea

 

FRANGOS

 

Frango vivo em queda de 1,80% em Santa Catarina

Na quarta-feira (14), a cotação do frango vivo apresentou queda de 1,80% no estado de Santa Catarina e está cotado em R$ 4,36/kg. No estado do Paraná, a cotação do animal vivo não apresentou alteração e está valendo R$ 4,54/kg

 

Os preços do frango registraram pouca movimentação após a volta do feriado de carnaval e com a entrada da segunda quinzena do mês, época em que o consumo costuma desacelerar. A Scot Consultoria não informou os preços e na última sexta-feira (09), o preço do frango no atacado paulista registrou R$ 7,03 por kg. O frango na granja paulista segue com estabilidade e cotado em R$ 5,05 por kg. Conforme informações divulgadas pelo Cepea/Esalq na última sexta-feira (09), o preço do frango vivo congelado registrou valorização de 0,14% e cotado em R$ 7,40/kg. No caso do frango resfriado, o preço teve um ganho de 0,27% e está sendo comercializado em R$ 7,53/kg. 

Cepea/Esalq

 

Ministério da Agricultura confirma mais 2 casos de gripe aviária; total sobe a 154

No total, há 151 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 147 em aves silvestres e quatro em leões-marinhos) e três focos em produção de subsistência, de criação doméstica

 

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial, que dois novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foram detectados no Brasil. Um dos focos é em uma ave caraúna em Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, e o outro foi detectado em uma ave trinta-réis-boreal em Macaé, no Rio de Janeiro. No total, há 151 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 147 em aves silvestres e quatro em leões-marinhos) e três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, somando 154 ao todo. De acordo com a pasta, há uma outra investigação em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. As notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Estadão Conteúdo

 

CARNES

 

IBGE: Abate de suínos cresce 0,8% no 4º trimestre de 2023. DE frangos recua

O abate de suínos teve aumento de 0,8% enquanto o de frangos recuou 2,3% na mesma comparação

 

Já na comparação com o 3º trimestre de 2023, o único avanço foi no abate de bovinos (1,3%) enquanto o de suínos e de frangos apresentaram quedas de 3,5% e 3,2%, respectivamente. O abate de suínos registrou 14,11 milhões de cabeças enquanto o de frangos, 1,53 bilhões. Já o peso acumulado das carcaças suínas registrou 1,30 milhão de toneladas no 4º trimestre de 2023, aumento de 1,5% em relação ao 4º trimestre de 2022 e redução de 5,6% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No abate de frangos, o peso acumulado das carcaças foi de 3,19 milhões de toneladas no 4º trimestre de 2023. Esse total significou decréscimos de 4,1% em relação ao mesmo período de 2022 e de 3,8% frente ao trimestre imediatamente anterior.

IBGE

 

Produção de carnes no Brasil atinge novo patamar

O volume combinado de carne bovina, suína e de frango aumentou

 

Os primeiros números preliminares divulgados pelo IBGE sobre a produção operacional de carnes no quarto trimestre de 2023 já fornecem uma visão inicial do panorama total da produção no ano anterior. De acordo com os dados, o volume combinado de carne bovina, suína e de frango aumentou em 5,5% em comparação com 2022, totalizando 27,5 milhões de toneladas, o que representa um acréscimo de quase 1,5 milhão de toneladas. O destaque desse aumento é a carne bovina, que registrou um incremento superior a 11% em relação ao ano anterior, acrescentando 900 mil toneladas ao volume total. Enquanto isso, a produção de carne de frango, representando 48,40% dos abates totais, aumentou aproximadamente 3,5%, alcançando 13,3 milhões de toneladas, um acréscimo de quase 450 mil toneladas. Quanto à carne suína, houve um aumento de 2%, adicionando pouco mais de 100 mil toneladas ao total, chegando próximo a 5,3 milhões de toneladas. Com o expressivo crescimento na produção de carne bovina, sua participação no total produzido aumentou em mais de 5% em comparação a 2022, representando agora 32,38% do volume total. Em contrapartida, as carnes suína e de frango viram sua participação diminuir. A participação da carne de frango caiu quase 2% em relação a 2022, enquanto a carne suína teve uma redução de 3,35%, representando agora 19,23% do total. É importante ressaltar que o levantamento do IBGE abrange exclusivamente os abates realizados em estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal.

Agrolink

 

GOVERNO

 

Brasil e Egito fortalecem relações comerciais para exportação de carnes com “pre-listing”

Acordo atesta o alto nível de confiança no controle sanitário do Brasil

 

Com a confirmação da missão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Egito nesta semana, o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) conquistou mais um importante avanço nas relações comerciais com o país norte-africano. Na última terça-feira (13), o governo brasileiro obteve o “Protocolo de Equivalência dos Sistemas de Inspeção de Carnes”, também conhecido como “pre-listing”, uma medida que promete facilitar as exportações brasileiras de carnes bovina, suína e de aves para o Egito. Na última missão ao Cairo da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), do Mapa, em novembro do ano passado, foi possível avançar na conquista deste protocolo, após reunião do secretário-adjunto da SCRI, Julio Ramos, com o vice-ministro de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura do Egito, Saad Moussa. Na ocasião, também foi anunciada a abertura do mercado de pescados e derivados. “O ‘pre-listing’ reflete o alto grau de confiança no controle sanitário brasileiro, especialmente no Serviço de Inspeção Federal (SIF), cuja excelência é reconhecida por mais de 150 países importadores. O Egito, um dos seis maiores importadores mundiais de carne bovina do Brasil, e líder na importação de carne de aves do nosso país, demonstra a força e o potencial de crescimento das relações comerciais estabelecidas. Somente no ano passado conquistamos quatro novos mercados no Egito, entre eles o de algodão”, afirmou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa. Antes deste acordo, a renovação da habilitação de estabelecimentos brasileiros para exportação, bem como a aprovação de novas unidades de processamento, exigia auditorias presenciais por parte das autoridades egípcias. O procedimento não apenas implicava altos custos para os exportadores brasileiros, mas também sobrecarregava os Auditores Fiscais Federais Agropecuários do Mapa e limitava o número de estabelecimentos autorizados a exportar para o Egito. Desde 2019, cerca de 30 estabelecimentos brasileiros estavam na "fila de espera" para obterem a habilitação. A formalização da pré-listagem vem sendo realizada pelo embaixador do Brasil no Cairo, Paulino Franco de Carvalho Neto, pelo adido agrícola Rafael Mohana e pelo ministro de Estado da Agricultura e Recuperação de Terras do Egito, Mohamed Sayed El-Quseir. Em 2023, o Brasil exportou para o Egito mais de US$ 1,7 bilhão em produtos, dos quais US$ 384 milhões, correspondentes a 22%, foram em carnes, totalizando mais de 130 mil toneladas exportadas.

MAPA

 

Egito anuncia decisão que beneficia exportação de carnes do Brasil

Ao menos 30 frigoríficos brasileiros que aguardam há mais de quatro anos autorização para embarcar produtos para o mercado egípcio

 

Com a decisão, empresas brasileiras não precisarão passar mais por auditoria in loco para receber sinal verde para exportação. O governo do Egito reconheceu na terça-feira (13/2) a equivalência do sistema brasileiro de inspeção e elevou o Brasil à categoria de "pre-listing" para exportação de carnes bovina, suína e de aves. A decisão beneficia pelo menos 30 frigoríficos que aguardam há mais de quatro anos autorização para embarcar produtos. Antes do acordo, aprovar ou renovar a habilitação de frigoríficos dependia de auditorias presenciais por parte das autoridades egípcias. Segundo o Ministério da Agricultura, o processo era custoso para as empresas, sobrecarregava auditores fiscais e limitava o número de plantas industriais autorizadas a exportar. Com o pre-listing, não há mais essa exigência.

Globo Rural


Aplicação do crédito rural chega a R$ 270 bilhões em sete meses do Plano Safra 2023/24

Com um aumento de 16% em relação a igual período da safra passada, o montante do desembolso do crédito rural chegou a R$ 270,9 bilhões no Plano Safra 2023/24, no período de julho/2023 até janeiro/2024. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 152 bilhões. Já as concessões das linhas de investimentos totalizaram R$ 62 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 33 bilhões e as de industrialização, R$ 24 bilhões

 

Foram realizados 1.369.816 contratos no período de sete meses do ano agrícola, sendo 1.018.946 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 135.378 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Os demais produtores formalizaram 215.492 contratos, correspondendo a R$ 194,8 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras. O total de R$ 271 bilhões corresponde a 62% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões. Na agricultura empresarial (médios e grandes agricultores), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 232 bilhões de julho a janeiro, correspondendo a uma alta de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 64% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões. Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de quase R$ 39 bilhões no Pronaf e de R$ 37,2 bilhões no Pronamp. Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) teve contratações da ordem de R$ 1,6 bilhão, significando um aumento de 19% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o Pronamp alcançaram R$ 3,7 bilhões, alta de 97%. Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 12,7 bilhões, significando um aumento de 332% em relação a igual período da safra anterior, sinalizando uma maior utilização dessa fonte, colocados à disposição pelas instituições financeiras para equalização dentro do Plano Safra. Cabe destacar, ainda, a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o funding do crédito rural, que respondeu por 49% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros sete meses da safra atual, se situando em R$ 112,5 bilhões, com aumento de 118% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 26% (R$ 51,6 bilhões). 

MAPA

 

EMPRESAS

 

Cocamar prepara investimento de até R$ 1 bilhão este ano

Cooperativa paranaense deve destinar metade do montante para ampliar capacidade de esmagamento de soja para produção de biodiesel

 

Divanir Higino, presidente da Cocamar: queda na safra do Paraná será compensada por grãos de outros Estados. A Cocamar Cooperativa Agroindustrial, de Maringá (PR), planeja investir até R$ 1 bilhão neste ano, e metade desse montante deve ser destinado a um projeto de expansão da capacidade de esmagamento de soja para produzir biocombustível. O restante dos aportes será usado na ampliação da capacidade de estocagem da cooperativa. Em 2023, os investimentos realizados pela Cocamar ficaram na casa dos R$ 315 milhões.

Globo Rural

 

EVENTOS

 

Show Rural registra recorde de público e negócios

Movimentação financeira teve incremento de 22% em relação à edição de 2023. Feira foi realizada nesta semana, em Cascavel (PR)

 

A 36ª edição do Show Rural Coopavel, realizado entre 5 e 9 de fevereiro em Cascavel (PR), teve recorde de negócios e de público. A maior feira agropecuária do Paraná movimentou R$ 6,1 bilhões em faturamento, 22% acima dos R$ 5 bilhões registrados na edição de 2023. Durante os cinco dias do evento, foi registrado um público de 391.316 visitantes. Em relação às 384.022 pessoas no ano passado, um aumento de 12%. “Esse é o maior número da história do Show Rural, que começou em 1989 com apenas 110 visitantes. Esse é o resultado do planejamento e da união de uma equipe comprometida e que quer o melhor para um evento que dissemina inovações para o campo produzir mais, melhor e com sustentabilidade”, afirmou o presidente da feira, Dilvo Grolli.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Brasil-Paraguai: MS corre com obra de ligação enquanto ponte pronta no Paraná segue fechada

Enquanto a segunda ponte que liga o Brasil ao Paraguai segue sem liberação ao tráfego no Paraná pela falta de acesso e infraestrutura de fiscalização que uma região de fronteira requer, a construção de uma nova ponte ligando os dois países avança a passos largos no Mato Grosso do Sul

 

As alternativas são consideradas prioritárias para desafogar a ligação com o país vizinho, que concentra o fluxo de cerca de 40 mil veículos por dia somente pela Ponte Internacional da Amizade, ligando Foz do Iguaçu (PR) e Cidade do Leste (PY). Entre as cidades de Foz do Iguaçu (PR) e Presidente Franco (PY), a Ponte da Integração está pronta há mais de um ano, mas não é utilizada - a previsão de abertura é para o próximo ano. Já a terceira estrutura entre o Brasil e o Paraguai está sendo construída sobre o rio Paraguai e vai ligar Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (PY). O custo da denominada Ponte Bioceânica é estimado em R$ 1,2 bilhão. Iniciados no fim de 2022 do lado paraguaio, os trabalhos estão em 45% do total previsto. Do lado brasileiro, a construção começou no ano passado e tem conclusão prevista para 2025, apesar de o cronograma do governo federal brasileiro não coincidir com o do governo do Mato Grosso do Sul. O Ministério dos Transportes informa que a conclusão da ponte deve ocorrer ano que vem, enquanto o estado sul-mato-grossense considera que serão necessários ao menos mais dois anos de trabalhos para completar a infraestrutura de apoio antes de anunciar a liberação do trajeto. A terceira ponte para ligar o Brasil ao Paraguai pelo estado do Mato Grosso do Sul compõe a chamada rota bioceânica e é custeada pela margem paraguaia da Itaipu Binacional, ao custo de pouco mais de R$ 500 milhões, considerando as cotações médias do dólar desde que os trabalhos foram iniciados em 2022 (US$ 89 milhões). Somado aos recursos brasileiros investidos para a chamada infraestrutura de apoio e acessos, a estrutura vai passar de R$ 1,2 bilhão. "Com as autorizações, serão destinados R$ 711,6 milhões em recursos públicos para a construção do acesso à terceira ponte internacional entre Brasil e Paraguai e à recuperação e adequação de 104 quilômetros de pavimento da BR-267/MS”, informou o Ministério dos Transportes. Para o acesso à ponte do lado brasileiro serão construídos 13,1 quilômetros na BR-267/MS, além de um centro aduaneiro de controle de fronteira no município de Porto Murtinho. “Com investimento de R$ 472 milhões, a obra do Novo PAC integra a rota bioceânica que ligará o Centro-oeste brasileiro ao Paraguai e à Argentina, até chegar aos portos de Iquique e Antofagasta, no Chile”, destacou o órgão federal. Atualmente, a ligação entre Brasil e Paraguai neste trecho ocorre por meio de balsas. A ponte é erguida no km 1.000 da hidrovia do rio Paraguai, importante meio de escoamento da produção em canal hidroviário.

Gazeta do Povo

 

Terminal de Contêineres de Paranaguá tem nova rota de cabotagem

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, anunciou mais um serviço semanal em seu portifólio: a linha de cabotagem oferecida pelo armador Norcoast. A rota conta com quatro embarcações, que fazem escalas em Paranaguá (PR), Santos (SP), Suape (PE), Pecém (CE) e Manaus (AM)

 

Com 224 metros de comprimento, 35 metros de largura e capacidade para transportar 3.510 TEUs, o porta-contêineres NC Brisa foi a primeira embarcação da nova linha a chegar ao Terminal de Contêineres de Paranaguá. O serviço da Norcoast vai gerar, em média, uma movimentação de 720 TEUs (20 pés de comprimento de contêiner) por atracação no terminal. Entre os principais produtos que devem ser movimentados nesta rota estão os bens de consumo e eletroeletrônicos, carvões/minerais ativados, vidros, carnes, papel e celulose, madeira, e refrigeradores e congeladores. A gerente comercial de armadores da TCP, Carolina Brown, afirma que a cabotagem “é uma solução logística de extrema importância para a cadeia logística nacional. Nossos clientes têm agora uma nova opção de serviço e capacidade adicional em Paranaguá para transportar suas mercadorias de norte a sul do Brasil”.

Gazeta do Povo

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar tem leve alta no retorno do Carnaval em reação a dados dos EUA

O dólar à vista fechou a quarta-feira pós-Carnaval no Brasil em leve alta, ajustando-se ao avanço firme da moeda norte-americana no exterior na véspera, na esteira da divulgação de uma inflação mais elevada que o esperado nos EUA

 

Em uma sessão mais curta, iniciada às 13h em função da Quarta-Feira de Cinzas, o dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9727 reais na venda, em alta de 0,27%. Em fevereiro, a moeda acumula alta de 0,69%. Na B3, às 17:11 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,40%, a 4,9805 reais. Na terça-feira, com os mercados fechados no Brasil, o dólar teve alta firme ante uma cesta de moedas fortes e ante divisas de emergentes e exportadores de commodities no exterior. O movimento foi uma reação ao índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA em janeiro, que subiu 3,1% em base anual, acima dos 2,9% esperados por economistas do mercado. A leitura foi de que, com a inflação ainda acelerada, o Federal Reserve começará a cortar juros apenas em junho -- e não em maio, como vinha sendo precificado na semana passada, ou em março, como se projetava no fim de 2023. Na manhã da quarta-feira, o dólar perdeu um pouco de força no exterior ante outras moedas, mas ainda assim a divisa dos EUA abriu a sessão no Brasil, à tarde, ajustando-se em alta ante o real. “Era de se esperar uma abertura em alta, depois que o (dólar) index subiu nestes dois dias (segunda e terça) cerca de 0,7%”, pontuou Matheus Massote, especialista de câmbio da One Investimentos. Na quarta-feira, embora estejamos olhando para o index perdendo um pouco de valor, no fim das contas o que ditou o preço do câmbio no Brasil é a inflação americana”, acrescentou.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com ajustes de expectativas sobre juros nos EUA

O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira, com agentes financeiros ajustando apostas sobre os próximos passos do Federal Reserve, na esteira de dados de inflação divulgados nos Estados Unidos na véspera, quando não houve negociação na B3 em razão do feriado do Carnaval

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,94%, a 126.820,01 pontos, de acordo com dados preliminares, após dois dias sem pregão. Na máxima do dia, chegou a 128.025,7 pontos. Na mínima, a 126.662,85 pontos. O volume financeiro somava 14,2 bilhões de reais, em sessão mais curta, aberta apenas às 13h, mas marcada pelos vencimentos de opções sobre o Ibovespa e do contrato futuro do índice.

Reuters

 

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