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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 538 DE 16 DE JANEIRO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 538 | 16 de janeiro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL  

 

BOVINOS

 

Liquidez reduzida no mercado do boi gordo

O boi gordo “comum” (destinado ao mercado interno) vale R$ 240/@, enquanto a vaca e a novilhas gordas são negociadas por R$ 220/@ e R$ 237/@, segundo a Scot Consultoria. No Paraná o boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$215,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abate de oito dias, segundo a Agrifatto

 

A disputa entre pecuaristas que buscam aumentar os preços do boi gordo e a indústria frigorífica que exerce pressão de baixa sobre os valores da arroba tem levado a uma queda na liquidez no mercado, reduzindo o volume de negócios na primeira metade de janeiro, informou na segunda-feira (15/1) a Agrifatto. As programações das indústrias permaneceram inalteradas, em comparação com a semana anterior, sustentando nove dias, na média nacional, calcula a Agrifatto. Na segunda-feira, os preços médios do boi gordo em São Paulo seguiram em R$ 245/@, segundo a consultoria. Numa movimentação atípica, uma (região da Bahia) das 17 praças acompanhadas pela Agrifatto registrou valorização na arroba na segunda-feira. Na praça de Goiás, houve desvalorização da arroba, apontou a consultoria. As outras 15 regiões mantiveram as indicações laterais. No mercado futuro, o contrato com vencimento para janeiro de 2024 ficou cotado em R$ 247,10/@ na última sexta-feira, com recuo de 0,22% no comparativo diário. Na visão da S&P Global Commodity Insights, atualmente, observa-se um “equilíbrio” no mercado brasileiro do boi gordo. “Essa produção doméstica de carne bovina, afirma a consultoria, segue em sintonia com as vendas da proteína no mercado atacadista e varejo, sem expectativas de crescimento expressivo no consumo antes do início do Carnaval, no começo de fevereiro”. Os preços da arroba do boi gordo permanecem praticamente inalterados nas praças monitoradas pela S&P Global. “A estabilidade persiste, com a atenção voltada para a renda da população, que reflete diretamente na demanda interna por proteínas animais”, observam os analistas. Pelo levantamento realizado pela Scot Consultoria nas praças de São Paulo, os poucos compradores ativos no Estado ditam a estabilidade na arroba. “Com boa parte das indústrias frigoríficas fora das compras e as escalas já preenchidas, para em média 9 dias, os preços estão estáveis na comparação com o último fechamento (12/1)”, relata a Scot. Com isso, o boi gordo “comum” (destinado ao mercado interno) segue valendo R$ 240/@, enquanto a vaca e a novilhas gordas são negociadas por R$ 220/@ e R$ 237/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com apuração da Scot. A arroba do “boi-China” está cotada em R$ 245 (base SP, bruto e a prazo), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal terminado “comum”, acrescentou a consultoria. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 240@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 245/@ (prazo) vaca a R$ 225/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 230/@ (à vista) vaca a R$ 220/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 190/@ (prazo) vaca a R$ 185/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 196/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 235/@ (prazo) vaca a R$ 225/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 243/@ (prazo) vaca a R$ 215/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 220/@ (prazo) vaca a R$ 198/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 205/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO/AGRIFATTO

 

Carne Bovina: Média diária exportada avança 35,5% na segunda semana de Janeiro. Preços seguem em queda

A média diária exportada de carne bovina in natura registrou um avanço de 32,5% até a segunda semana de janeiro/24. A média diária está em 9,6 mil toneladas e no ano anterior fechou o mês em 7,2 mil toneladas

 

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado em nove dias úteis chegou em 86,8 mil toneladas. No ano anterior, o volume embarcado da proteína animal em 22 dias úteis foi de 160,1 mil toneladas. O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, destaca que os volumes exportados estão excelentes para o período, mas os preços negociados seguem aquém do esperado. “Mas que volume agora precisamos de preço mais atrativos, temos três fatores impactando os valores pagos. Sendo a primeira devido à situação econômica na China, que vem apresentando deflação, a moeda chinesa permanece desvalorizada, forçando a baixar preços”, comentou. O segundo ponto que está comprometendo preços melhores para o produto brasileiro, é a situação da suinocultura chinesa que segue com excesso de oferta mantendo uma situação delicada para as demais proteínas. O terceiro fator está ligado à preferência dos importadores chineses que têm preferido cortes do dianteiro, que por si só tem menor valor agregado. O preço médio na segunda semana de janeiro ficou em US$ 4.528 por tonelada, queda de 6,5% frente a janeiro de 2023, com preços médios de US$ 4.842 por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US$ 393,1 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de janeiro do ano anterior foi de US$ 775,785 milhões. A média diária ficou em US$ 43,6 milhões, avanço de 23,9%, frente a janeiro do ano passado, que ficou em US$ 35,2 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS

 

SUÍNOS

 

Queda generalizada nos preços no mercado de suínos. @ em São Paulo cedeu 3,08%

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF cedeu 3,08%, custando, em média, R$ 126,00, enquanto a carcaça especial baixou 1,04%, com valor de R$ 9,50/kg 

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (12), os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,37/kg), e em Santa Catarina (R$ 6,37/kg). Houve queda de 0,70% em Minas Gerais, chegando a R$ 7,10/kg, baixa de 0,96% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 6,20/kg, e de 0,43% em São Paulo, fechando em R$ 6,99/kg. 

Cepea/Esalq

 

Exportação de carne suína até a 2ª semana de janeiro tem queda de 11,8% no preço

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura, referentes à segunda semana de janeiro (nove dias úteis), tiveram o preço pago pela tonelada abaixo do praticado no mesmo período do ano passado

 

A receita, US$ 81 milhões, representa 40,95% do total arrecadado em todo o mês de janeiro de 2023, que foi de US$ 197,9 milhões. No volume embarcado, as 37.157 toneladas são 46,45% do total registrado em janeiro do ano passado, com 79.983 toneladas. A receita por média diária até este momento do mês foi de US$ 9 milhões, valor 0,1% maior do que janeiro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 10,79% observando os US$ 10,1 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.128 toneladas, houve aumento de 13,6% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado a semana anterior, baixa de 11,96%, comparado às 4.689 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.182, ele é 11,8% inferior ao praticado em janeiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 1,32% em relação aos US$ 2.153 anteriores.

AGÊNCIA SAFRAS

 

FRANGOS

 

Cotações estáveis ou com leves quedas para o mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,74%, valendo R$ 6,70/kg

 

Na cotação do animal vivo, em Santa Catarina, o preço não mudou, valendo R$ 4,30/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,66/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (12), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado caíram 0,41%, custando, respectivamente, R$ 7,25/kg e R$ 7,31/kg. 

Cepea/Esalq

 

Exportação de frango na segunda semana de janeiro com receita abaixo de 2023

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura na segunda semana de janeiro (nove dias úteis), teve a receita por média diária e o preço pago por tonelada inferior aos vistos em janeiro de 2023

 

A receita, US$ 280 milhões, representa 36,16% do mês de janeiro de 2023, com US$ 774,2 milhões. No volume embarcado, 170.530 toneladas, ele é 43,91% do total registrado em janeiro do ano passado, com 388.307 toneladas. A receita por média diária até o momento do mês foi de US$ 31,1 milhões, valor 11,6% menor do que o registrado em janeiro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve recuo de 26,61% quando comparado aos US$ 42.396,662 vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, 18.947 toneladas, houve aumento de 7,4% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se redução de 27,87% em relação às 26.270 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.641, ele é 17,7% inferior ao praticado em janeiro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa ligeira alta de 1,7% no comparativo com os US$ 1.613 da semana passada.

AGÊNCIA SAFRAS

 

CARNES

 

Custos de produção encerram 2023 em R$ 6,20 por quilo vivo de suíno e em R$ 4,41 em frango de corte

O ano de 2023 terminou com o custo de produção por quilo de suíno vivo chegando aos R$ 6,20 segundo os estudos registrados pela Embrapa Suínos e Aves em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS). Já para frangos de corte, o ano encerrou com o custo de produção calculado em R$ 4,41 para o quilo vivo

 

Apesar de os ICPSuíno e ICPFrango registrarem altas desde outubro (chegando, respectivamente, a 354,90 e 341,39 pontos), os custos de produção baixaram no acumulado dos 12 meses do ano passado. Os de suínos caíram 23,16% em 2023. Já os de frangos de corte diminuíram 20,33%. É preciso destacar que a mudança nos coeficientes técnicos realizada em janeiro de 2023 foi responsável por uma redução de 16,2 pontos percentuais no ICPSuíno e por uma redução de 7,1 pontos percentuais no ICPFrango, enquanto que os preços respondem pelo restante da variação acumulada no ano. Os dados completos estão disponíveis no endereço embrapa.br/suinos-e-aves/cias. Custos de Produção - ICP-CIAS - Embrapa Suínos e Aves. Em dezembro, o aumento do ICPSuíno foi influenciado pelo custo da alimentação dos animais, que teve alta de 1,61% e um peso de 74,83% na composição do custo total. Com isto, o custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina em dezembro chegou a R$ 6,20, um aumento de R$ 0,08 por quilo vivo relação a novembro. O aumento do ICPFrango em dezembro foi provocado basicamente pela variação de 1,65% com a alimentação das aves, uma vez que este item de custo tem um peso de 67,83% na composição do custo total da produção, e na aquisição dos pintos de um dia (+2,44% e peso de 14,97%). O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva em dezembro foi de R$ 4,41, o que representa R$ 0,06 a mais em comparação a novembro.

Embrapa Suínos e Aves

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Lotes 3 e 6 do pedágio no Paraná estão no fim da fila de concessões para 2024

Próximos dois lotes do pedágio no Paraná têm estimativa de ir a leilão no segundo semestre de 2024

 

Os dois próximos leilões do novo pedágio do Paraná (lotes 3 e 6) estão entre os últimos na lista de concessões rodoviárias previstas pelo governo federal para 2024. As datas para os lotes 3 e 6 haviam sido estimadas ainda durante o ano passado e foram confirmadas na última semana pelo ministro dos Transportes, Renan Filho. A meta do governo federal é deslanchar 13 leilões referentes a concessões de rodovias à iniciativa privada nos próximos meses. Na relação apresentada pelo governo federal, os trechos paranaenses são o antepenúltimo e o penúltimo previstos para este ano. Os lotes 1 e 2 do novo pedágio no Paraná foram leiloados em 2023 e devem retomar a cobrança da tarifa nos próximos meses - as datas ainda não estão definidas. Pela distribuição de lotes, para a sequência ficam faltando outros dois: lotes 4 e 5. O lote 3 abrange as BRs 369, 373 e 376, além das rodovias estaduais (PRs) 090, 170, 323 e 445, em uma extensão de 569,2 quilômetros. Os investimentos previstos serão de R$ 8,1 bilhões, além de R$ 5,3 bilhões de custo operacional previsto. O lote 6 tem extensão de 646 quilômetros e engloba trechos das BRs 163 e 277 e as PRs 158, 180, 182, 280 e 483. O percurso tem capex de R$ 8,5 bilhões e custo operacional de R$ 6,2 bilhões. O Ministério dos Transportes estima enviar os processos dos dois próximos lotes para o Tribunal de Contas da União (TCU) até o fim de março. O contrato com o Grupo Pátria, vencedor do lote 1 do novo pedágio do Paraná, tem previsão de ser assinado no fim deste mês. Por sua vez, o contrato com o a EPR, vencedora do lote 2, deve ser assinado até fevereiro. Apesar da meta para 13 concessões em 2024, o ministro dos Transporte admite que o resultado final pode ficar aquém do estimado. Na somatória, os leilões de rodovias prometem gerar R$ 122 bilhões em investimentos, considerando capex (inclui volume de investimento, geralmente no início do projeto, e custo de manutenção) e investimentos operacionais que serão diluídos nos contratos de pelo menos 30 anos. Da lista de leilões que aparecem como meta para este ano, apenas um está com edital publicado e agendado na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3: a BR-040 em Minas Gerais, em trecho que liga Belo Horizonte a Juiz de Fora. Pela relação do Ministério dos Transportes, na sequência deve ser publicado o edital da BR-364, entre Rio Verde (GO) e Rondonópolis (MT). Depois, aparece mais um trecho da BR-040, entre Belo Horizonte (MG) e Cristalina (GO). Percursos das BRs 070, 174 e 364, entre Vilhena (RO) e Cuiabá (MT), integram na relação, seguidas pela possível concessão das BRs 060 e 452, de Rio Verde a Goiânia e Itumbiara (GO). A programação inclui a BR-364, de Porto Velho (RO) a Vilhena (RO).

Minas Gerais tem 6 dos 13 leilões programados para o ano. O estado mineiro volta à B3 com trajeto da BR-381, de BH a Valadares, lote que chegou a ser programado para leilão em dezembro passado, mas foi retirado da pauta após não aparecerem interessados na concessão. Segundo Renan Filho, o lote volta à pauta com alteração no projeto para “elevar atratividade e conceder segurança ao setor privado”. Este edital será seguido pelo que reúne as BRs 153 e 262, entre Goiás e Minas; BR-262 de Uberaba a Betim; e BR-040 de Juiz de Fora (MG) ao Rio de Janeiro (RJ). Só então estão previstos os leilões dos lotes 3 e 6 do pedágio no Paraná. Fecham o ciclo programado para os leilões percursos das BRs 020, 070, 080 e 090, todas no estado de Goiás.

GAZETA DO POVO

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar à vista fecha em alta de 0,21%, a R$ 4,8667 na venda

Em uma sessão marcada pela baixa liquidez em função do feriado nos Estados Unidos, o dólar à vista fechou em leve alta ante o real, em sintonia com o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, após o Banco Central da China surpreender o mercado ao não reduzir sua taxa de juros

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8667 reais na venda, em alta de 0,21%, interrompendo uma sequência de três sessões consecutivas de perdas. Em janeiro, a moeda acumula elevação de 0,31%. Na B3, às 17:08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,23%, a 4,8760 reais.

REUTERS

 

Ibovespa sobe com retomada de commodities; GPA dispara

A bolsa paulista reverteu a baixa observada pela manhã e encerrou no azul nesta segunda-feira, com a diminuição das perdas do petróleo permitindo a recuperação de papéis ligados a commodities, em um pregão com liquidez reduzida devido a feriado nos Estados Unidos

 

As ações do GPA saltaram mais de 20% na sessão, ampliando os ganhos de sexta-feira, com expectativa pela assembleia geral extraordinária de 22 de janeiro para deliberar sobre um aumento do limite de capital. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,43%, a 131.544,77 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo oscilado entre a mínima de 130.252,73 pontos e a máxima de 131.606,14 pontos durante a sessão. O volume financeiro somava 11,3 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

REUTERS

 

Mercado melhora projeções de déficit primário e dívida bruta para 2024, mostra Prisma

Economistas passaram a prever um déficit primário um pouco menor e uma dívida bruta mais baixa neste ano, embora tenham elevado a projeção de rombo para 2025, mostrou nesta segunda-feira o relatório Prisma Fiscal, compilado pelo Ministério da Fazenda

 

O boletim de janeiro mostrou expectativa mediana de que o Brasil registre em 2024 saldo negativo de 86,143 bilhões de reais, contra expectativa de rombo de 90,000 bilhões no relatório anterior. Para o ano que vem, no entanto, houve uma revisão na estimativa de déficit a 82,760 bilhões de reais, contra 78,150 bilhões esperados anteriormente. No que diz respeito à arrecadação das receitas federais -- considerada crucial pelos mercados para que o governo consiga atingir as metas previstas no novo arcabouço fiscal -- a visão mediana no Prisma passou a embutir uma projeção de 2,533 trilhões de reais neste ano, abaixo dos 2,534 trilhões previstos no boletim anterior. Por outro lado, para 2025, a expectativa de arrecadação subiu marginalmente a 2,689 trilhões de reais, de 2,683 trilhões antes. Para 2024, foi prevista receita líquida (descontados os repasses a Estados e municípios) de 2,083 trilhões de reais, acima dos 2,077 trilhões do último Prisma. Para 2025, a expectativa também melhorou a 2,214 trilhões de reais, de 2,211 trilhões antes. Além disso, o mercado reduziu suas projeções para a dívida bruta do governo geral a 78,10% do PIB neste ano e a 80,10% do PIB no próximo, mostrou o Prisma. Em dezembro, a expectativa era de endividamentos de 78,80% e de 81,20%, respectivamente.

REUTERS

 

Indústria inicia 2024 mais otimista, aponta pesquisa da CNI

O indicador de confiança avançou em janeiro, pelo segundo mês consecutivo. Neste mês, o empresário industrial deixou de registrar expectativas negativas para a economia brasileira

 

O empresário industrial entrou em 2024 mais otimista, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) avançou 2,2 pontos, de 51,0 pontos para 53,2 pontos, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. O indicador varia de 0 a 100, com uma linha divisória de 50 pontos, valores abaixo dessa linha representam falta de confiança dos empresários e acima apontam confiança. Foram entrevistadas 1.271 empresas, entre 4 e 10 de janeiro. A economista da CNI Larissa Nocko explica que o resultado demonstra que a indústria iniciou o ano com a confiança mais intensa e disseminada, depois de subir em dezembro e janeiro. “Tipicamente, nos meses de janeiro a confiança registra um patamar mais alto que em relação ao restante do ano, mas vale destacar que o índice começou o ano 4,6 pontos acima de janeiro de 2023”. O ICEI é composto por dois indicadores: um que mede a percepção da indústria sobre as condições atuais e outro que mede as expectativas futuras. Sobre as Condições Atuais, o índice avançou 1,5 ponto, para 48,3 pontos. Por estar abaixo dos 50 pontos, ele mostra percepção de piora em relação aos últimos seis meses. Embora a avaliação dos empresários com relação às condições atuais de uma forma geral seja negativa, a avaliação com relação às próprias empresas deixou o campo negativo, ao passar para 50,2 pontos. O Índice de Expectativas avançou 2,6 pontos, para 55,7 pontos, e mostra otimismo da indústria para os próximos seis meses. Em particular, as expectativas sobre a economia brasileira para os próximos seis meses deixaram o campo pessimista na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024. O índice de expectativas relativo à economia brasileira registrou avanço expressivo no mesmo período, de 46,3 pontos para 50,1 pontos.

CNI

 

FOCUS: Mercado reduz previsão para inflação e dólar em 2024, vê balança comercial mais alta

O mercado reduziu suas expectativas para a inflação e o dólar neste ano, ao mesmo tempo que elevou a projeção para o resultado da balança comercial, mostrou a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira

 

Os analistas consultados passaram a ver uma inflação de 3,87% em 2024, contra projeção de alta de 3,90% do IPCA na semana anterior. Para 2025 e 2026 a conta para o avanço dos preços medido pelo IPCA segue em 3,50%. O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou ainda que a expectativa para o dólar ao final deste ano caiu a 4,95 reais, contra 5,0 reais antes. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que o mercado passou a ver um resultado mais alto da balança comercial em 2024, de 75 bilhões de dólares contra 70,50 bilhões antes. Para o Produto Interno Bruto (PIB) e a política monetária não houve alterações no cenário. A estimativa de crescimento este ano segue em 1,59%, e em 2,0% em 2025. Já a taxa básica de juros Selic continua sendo calculada em 9,0% ao final deste ano e em 8,50% para o ano que vem. O Comitê de Política monetária do BC volta a se reunir em 30 e 31 de janeiro par deliberar sobre a política monetária, com expectativa de que a Selic, atualmente em 11,75%, seja novamente reduzida em 0,5 ponto percentual.

REUTERS

 

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