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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 521 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 521|14 de dezembro de 2023


 NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL  

 

BOVINOS

 

Mercado do boi gordo segue com cotações estáveis e poucos negócios

Regiões do Centro do Sul do País, sobretudo MS, PR e SP, registram oferta mais apertada de animais terminados, o que dificulta o avanço nas escalas de abate, relata a S&P Global. No Paraná o boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de nove dias

 

A primeira dezena deste mês foi marcada por uma demanda robusta pela carne bovina, devido ao recebimento de salários, décimo terceiro e outros benefícios sociais, relata a Agrifatto. Neste momento, continua a consultoria, o mercado registra uma maior dificuldade no escoamento interno da proteína. “Contudo, uma recuperação consistente, tanto em volume quanto em preço, é esperada a partir de 20 de dezembro”, acreditam os analistas da Agrifatto, referindo-se ao período das tradicionais comemorações de fim de ano. Na quarta-feira (12/13), o mercado do boi gordo ficou morno, com poucos negócios. Segundo apuração da S&P Global Commodity Insights, as regiões do Centro do Sul do País, notadamente MS, PR e SP, registram uma oferta mais apertada de animais terminados, o que dificulta o avanço nas escalas de abate dos frigoríficos locais. No Centro-Norte do Brasil, por sua vez, a relação entre oferta e demanda (pela boiada gorda) é mais equilibrada, condizente com a atual condição de preços sem grandes variações nessas localidades. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, nas praças paulistas, os preços dos animais terminados ficaram estáveis nesta quarta-feira (12/12). “Porém, negócios pontuais acima da referência foram reportados para bovinos com bom acabamento”, acrescentou a Scot. Neste momento, diz a Scot, a cotação do “boi comum” vale R$ 242/@, enquanto o valor da vaca e da novilha são negociados por R$ 220/@ e R$ 237/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está sendo negociado em R$ 248/@ (bruto, prazo, base SP), com ágio de R$ 6/@ em relação ao animal “comum”, acrescenta a Scot. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 229/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); PR-Maringá: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); MG-Triângulo: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 207/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Suíno vivo sobe em MG, RS e SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 134,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,50/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (12), houve alta de 1,11% em Minas Gerais, chegando a R$ 7,26/kg, aumento de 0,16% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 6,40/kg, e de 0,58% em São Paulo, fechando em R$ 6,97/kg. Os valores ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,48/kg) e Santa Catarina (R$ 6,44/kg).

Cepea/Esalq 

 

Suínos/Cepea: reação dos preços do animal esteve associada ao aumento da procura

De outubro para novembro, as cotações do suíno vivo posto no frigorífico no mercado independente subiram em praticamente todas as praças acompanhadas pelo Cepea. No entanto, na comparação anual (de novembro/22 para novembro/23), as médias registraram quedas reais

 

A reação mensal dos preços do animal esteve associada ao aumento da procura por carne suína, sobretudo para atender à demanda de fim de ano. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo foi comercializado, em novembro, à média de R$ 6,64/kg, tímido aumento de 0,5% em relação à de outubro/23. No entanto, a média atual esteve 4,3% abaixo da de novembro do ano passado, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGPD-I de novembro/23). Nas praças mineiras, as valorizações de outubro para novembro foram mais intensas. Além da demanda aquecida por produtos de origem suinícola, a reduzida oferta de animais em peso ideal para abate reforçou o movimento de alta dos preços. Com isso, de outubro para novembro, o valor do suíno vivo subiu 2,6% na Grande Belo Horizonte, indo para R$ 6,77/kg no último mês. Contudo, no comparativo anual, a média de novembro esteve 3,5% abaixo da registrada há um ano, em termos reais. No Sul do Brasil, em Arapoti (PR), o valor do suíno vivo posto subiu 0,7% de outubro para novembro, com média de R$ 6,65/kg no último mês. Entretanto, em valores reais, a média caiu 1,8% na comparação anual. Em Erechim (RS), o animal se valorizou 0,9% na comparação mensal, mas se desvalorizou 4,4% na anual, com média de R$ 6,38/kg no último mês. No mercado atacadista da carne, dentre os cortes mais procurados para as festas de fim de ano, o pernil com osso foi o que apresentou a valorização mais expressiva. Em novembro, o corte foi comercializado à média de R$ 10,64/kg, avanço de 4,1% em relação à de outubro, mas 14,5% abaixo da de novembro/22, em termos reais (as médias foram deflacionadas pelo IPCA de novembro/23).

Cepea

 

FRANGOS

 

Frango estável no PR e SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 7,10/kg

 

Na cotação do animal vivo, no Paraná o preço ficou estável, cotado em R$ 4,59/kg, enquanto em Santa Catarina houve recuo de 0,24%, chegando a R$ 4,23/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (12), a ave congelada teve alta de 0,27%, alcançando R$ 7,45/kg, e o frango resfriado subiu 0,13%, fechando em R$ 7,47/kg.

Cepea/Esalq

 

EMPRESAS

 

Copacol antecipa R$162 milhões em sobras e complementações

Em reunião conjunta na terça-feira (12/12), a Cooperativa Agroindustrial Consolata decidiu antecipar R$ 162 milhões para os oito mil produtores integrados no Oeste e no Sudoeste do Paraná. Serão R$ 90 milhões repassados a partir de quinta-feira e o restante após a AGO (Assembleia Geral Ordinária), no dia 2 de fevereiro

 

Para o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, o setor como um todo teve bom desempenho a campo, seja na agricultura ou nas integrações, no entanto, os desafios econômicos no mercado impactaram nos resultados, exigindo ações para garantir competitividade. “Com grande influência em nossos resultados, a avicultura passou por um ano difícil. O mercado interno enfrentou alto abastecimento do produto, dividindo espaço com outras proteínas animais. Mesmo assim, com medidas seguras em anos anteriores, vamos conseguir repassar complementações para os nossos avicultores”. As contas da cooperativa só serão fechadas em janeiro do ano que vem, no entanto, há expectativa de crescimento no faturamento. As sobras e complementações de 2023 tiveram um aumento de 5% em comparação com o exercício anterior. “A diversificação tornou nosso negócio equilibrado, pois mesmo diante de um complexo em determinada atividade, conseguimos manter a ascensão dos resultados. Além disso, a Cooperativa tem um planejamento seguro dos investimentos, proporcionando um crescimento ordenado. Esse posicionamento reflete na condição ao cooperado, que se beneficia anualmente desse momento tradicional em nossa história”, destaca Pitol. Os cooperados receberão R$ 3 por saca de soja fixada na Cooperativa; R$ 1,20 por saca de milho/trigo; 4% sobre a participação na retirada de insumos; 3% sobre a participação em supermercado e rações; R$ 15 por saca de café; 0,10 centavos por litro de leite; R$ 4,12 por leitão e R$ 37,10 por suíno. O pagamento desses valores será dividido em duas parcelas, 50% na quinta-feira e o restante após a AGO. Em complementação, a cooperativa vai repassar, a partir de quinta-feira (14/12), 0,60 centavos por ave, 0,0174 centavos por ovo, 0,26 centavos por quilo de peixe e 0,0185 centavos por juvenil entregues. Após a AGO, a previsão é pagar 0,14 centavos por quilo de peixe e 0,0100 centavos por juvenil.

Assessoria de Imprensa Copacol

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Coamo vai investir R$ 3,5 bilhões nos próximos três anos

Agilizar o recebimento e a armazenagem da produção dos cooperados, ampliar e modernizar a infraestrutura em diversas áreas e incrementar a verticalização para agregar valor as atividades dos mais de 31 mil produtores associados

 

Estes são objetivos da Coamo Agroindustrial Cooperativa com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, com investimentos de R$ 3,5 bilhões para os próximos três anos (2024/2026).  O pacote de investimentos foi aprovado pelo quadro social na quarta-feira, 13 de dezembro, durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com a participação de centenas de cooperados da área de ação da cooperativa nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. “Vamos iniciar um novo ciclo no crescimento da Coamo e os investimentos são necessários para organizar e dimensionar o que precisamos realizar nos próximos três anos para oferecer as melhores condições de atendimento aos cooperados”, explica o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari. Os cooperados aprovaram investimentos a serem realizados em 80 unidades nos três Estados da área de ação da Coamo com modernização e ampliação das suas estruturas portuárias e de recebimento, beneficiamento, secagem, armazenagem de produtos agrícolas, distribuição de insumos, produção de sementes e de escritórios administrativos. Para melhorar o fluxo no atendimento e o escoamento da produção dos cooperados, a Coamo irá construir um novo entreposto em  Campina da Lagoa, Paraná  e três novas unidades de recebimento nas regiões de Amambai, Dourados/Ponta Porã, e em Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul. “São investimentos necessários que contemplarão melhorias com novos secadores, balanças, máquinas de pré-limpeza, fluxos de recebimento, entre outros, em razão dos grandes volumes de recebimento, que irão propiciar uma melhor estrutura na recepção e armazenagem para facilitar o grande trabalho de logística. Tratamos a Coamo como se fosse um único silo, e administramos todas as unidades como uma só Coamo”, considera Galinari. Do volume total aprovado na AGE, o valor de R$ 1,67 bilhão será destinado a construção de uma unidade industrial de etanol de milho, em Campo Mourão (PR) com capacidade de processamento de 1.700 t/dia de milho, contemplando o sistema de cogeração de 30 MW (Megawatt). “Com o milho contemplamos toda a cadeira produtiva do que recebemos na Coamo. A indústria de etanol de milho é um sonho antigo, fizemos vários estudos de viabilidade para verticalizar a produção do milho sempre pensando em remunerar melhor os nossos cooperados. De forma segura, temos certeza de que este é o momento certo para implantar esta nova fábrica que terá novos produtos como os de combustíveis renovados e de farelo de milho. Iremos consumir 20% de todo o milho recebido pela cooperativa, pois nem todo o cereal é para a indústria e nem todo é grão, por isso dividimos de forma equilibrada para dar melhor resultado ao cooperado”, diz o presidente Executivo da Coamo. Na área Industrial também foram aprovados investimentos em modernizações tecnológicas e melhorias nas plantas industriais de Campo Mourão, Dourados e Paranaguá. A evolução na Coamo não para e o crescimento sustentável passa pelas melhorias dos processos, estrutura e desenvolvimento de pessoas. A Assembleia aprovou também a aquisição de equipamentos para o processamento e armazenamento das informações do sistema de atendimento aos cooperados, serviços e comunicação de dados para atualização e ampliação das soluções tecnológicas na área de Tecnologia da Informação (TI).

Imprensa Coamo

 

MEIO AMBIENTE

 

BRF anuncia compromisso de zerar desmatamento na cadeia de suprimentos até 2025

A BRF anunciou durante a COP28 que pretende zerar o desmatamento em sua cadeia de suprimentos, direta e indireta, até 2025 por meio da ampliação da rastreabilidade, segundo comunicado divulgado pela empresa nesta semana

 

A BRF disse que 100% dos fornecedores diretos e 75% dos fornecedores indiretos da companhia estão mapeados e alinhados à política de compra sustentável de grãos nos biomas da Amazônia e do Cerrado. “Com o novo compromisso, expandiremos a agenda de rastreabilidade em nossa cadeia de suprimentos, avançando em nossa jornada sustentável e gerando ainda mais transparência e valor ao nosso negócio”, disse o vice-presidente de Gente, Sustentabilidade e Digital da BRF, Alessandro Bonorino, em comunicado. A empresa disse também que está avançando para atingir o compromisso de ter 50% de autogeração de energia de fontes limpas até 2030. A BRF tem parcerias, firmadas em 2021, com a AES Brasil e a Power China para a construção de parques eólico e solar. Com esses projetos, a empresa terá 90% de energia elétrica proveniente de fontes eólica e solar nas operações do Brasil até 2030.

Até o fim de 2023, a expectativa é de que 30% da energia consumida pela companhia seja gerada de fontes limpas. Entre as metas de sustentabilidade atingidas recentemente, a BRF disse que obteve neste ano a certificação de bem-estar animal em todas as unidades de abate de aves e suínos no país, conforme protocolos globais do Instituto Norte-Americano da Carne e do Conselho Nacional do Frango dos Estados Unidos. A companhia também alcançou 100% das aves do sistema global de integração livres de gaiolas neste ano.

Carnetec

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

BC repete corte de juros de 0,50 e Selic vai a 11,75% ao ano

Esta é a quarta queda seguida 

 

Conforme indicado na reunião anterior, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir novamente a taxa básica (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano, na quarta-feira. Esta é a quarta queda seguida. Na superquarta, o Federal Reserve, nos Estados Unidos, decidiu manter as taxas de juros no intervalo de 5,25% a 5,5% ao ano. A decisão do BC veio em linha com mediana das expectativas do mercado - todas as 141 instituições financeiras e consultorias ouvidas em pesquisa feita pelo Valor esperavam uma redução de 0,50 ponto percentual na Selic. Na reunião de novembro, quando cortou os juros em 0,50 ponto, para 12,25% ao ano, o BC havia sinalizado que "em se confirmando o cenário esperado", os membros do comitê "unanimemente" anteviam redução de mesma magnitude "nas próximas reuniões" e avaliavam que esse seria "o ritmo apropriado". A Selic ficou estacionada em 13,75% ao ano por 12 meses até agosto, depois do ciclo de alta mais agressivo desde a criação do regime de metas para a inflação, em 1999. De março de 2021 a agosto do ano passado, a autoridade monetária elevou os juros em 11,75 pontos percentuais. O Copom se reúne novamente em 30 e 31 de janeiro.

Valor Econômico

 

Dólar cai quase 1% ante real após Fed projetar cortes de juros em 2024

A decisão de política monetária do Federal Reserve -- que não alterou sua taxa de juros, mas divulgou novas projeções de cortes para 2024 -- definiu na quarta-feira o recuo firme do dólar à vista ante o real, de quase 1%, em movimento que acompanhou a virada da moeda norte-americana para o negativo também no exterior

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9202 reais na venda, em queda de 0,96%. O recuo interrompeu uma sequência de quatro sessões consecutivas de alta para a moeda norte-americana no Brasil. Com o movimento da quarta-feira, o dólar passou a acumular em dezembro alta de 0,10%. Na B3, às 17:22 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,90%, a 4,9240 reais. Até a decisão do Fed, às 16h, o dólar oscilou em margens estreitas no Brasil, em meio à expectativa dos investidores pelo resultado da reunião de política monetária norte-americana. A divulgação da inflação ao produtor nos EUA, ainda pela manhã, fez o dólar chegar a oscilar no território negativo. O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) ficou estável em novembro, enquanto economistas consultados pela Reuters projetavam aumento de 0,1%. Mas foi a decisão de juros do Fed que definiu o dia. Além de manter sua taxa básica na faixa de 5,25% a 5,50%, o Fed projetou cortes de juros de 75 pontos-base em 2024 -- mais do que o previsto anteriormente -- e inflação na meta de 2% em 2026. A postura foi considerada mais branda -- ou dovish, no jargão do mercado -- que em reuniões anteriores. Em reação, os rendimentos dos Treasuries ampliaram as perdas e, em paralelo, o dólar cedeu ante boa parte das demais divisas. No Brasil, o dólar à vista -- que estava praticamente estável pouco antes do anúncio do Fed -- desabou nos minutos seguintes. Na mínima da sessão, às 16h45, marcou 4,9162 reais (-1,04%). No fim da tarde, o viés negativo ainda predominava no exterior, em meio a uma visão positiva sobre a decisão do Fed e à possibilidade de cortes de juros nos EUA no início de 2024.

Reuters

 

Ibovespa fecha acima de 129 mil pontos após tom suave de Powell, do Fed

É o maior nível de fechamento desde 24 de junho de 2021 

 

O mercado interpretou a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e os comentários do presidente da autarquia, Jerome Powell, como ‘dovish’ (mais suaves), o que desencadeou um rali dos ativos de risco e levou o Ibovespa para a região dos 129 mil pontos, no seu maior nível de fechamento desde 24 de junho de 2021. A alta foi liderada por papéis sensíveis às taxas de juros e pelos bancos, em sessão também marcada pelo vencimento de opções sobre o índice. No fim do dia, o índice subiu 2,42%, aos 129.465 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 126.299 pontos, e, nas máximas, os 129.793 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 23,34 bilhões no Ibovespa e R$ 44,52 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 1,37%, aos 4.707 pontos, Dow Jones fechou em alta de 1,40%, aos 37.090 pontos e Nasdaq avançou 1,38%, aos 14.733 pontos.

Valor Econômico

 

Volume de serviços recua 0,60% em outubro, puxado por queda no transporte de cargas, diz IBGE

Setor acumulou uma retração de 2,3% nos últimos três meses seguidos de recuos, de agosto a outubro; transporte rodoviário de cargos tem impacto negativo de término da safra recorde deste ano

 

O volume de serviços prestados no país diminuiu 0,6% em outubro ante setembro. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada na quarta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor acumulou uma retração de 2,3% nos últimos três meses seguidos de recuos, agosto a outubro, eliminando assim o ganho de 2,3% verificado nos três meses anteriores, entre maio e julho. “Podemos dizer que estamos de volta ao patamar de abril deste ano”, apontou Luiz Carlos Almeida, analista da pesquisa do IBGE. A falta de dinamismo é decorrente dos juros ainda elevados na economia, avaliou a economista Claudia Moreno, do C6 Bank. Nos primeiros dez meses de 2023, na série que desconta influências sazonais, os serviços registraram expansão em cinco deles, recuando nas demais cinco oportunidades: janeiro, -3,3%; fevereiro, 0,9%; março, 1,1%; abril, -1,8%; maio, 1,5%; junho, 0,1%; julho, 0,6%; agosto, -1,4%; setembro, -0,3%; e outubro, -0,6%. Na passagem de setembro para outubro, houve recuos em duas das cinco atividades investigadas: transportes (queda de 2,0%, acumulando uma perda de 4,3% entre agosto e outubro) e serviços prestados às famílias (retração de 2,1%, eliminando grande parte do ganho de 2,5% visto em setembro). “O setor está sem uma tendência definida, e isso é corroborado quando a gente abre pelos setores, diversos setores mostram tendência semelhante”, apontou Luiz Carlos Almeida, do IBGE. Por outro lado, houve avanços nos serviços profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e em informação e comunicação (0,3%). O segmento de outros serviços registrou estabilidade (0,0%). “A queda em outubro foi muito influenciada pelo transporte de cargas. O transporte rodoviário de cargas foi o impacto negativo mais importante neste mês”, apontou Almeida. “A gente pode dizer que isso se deve tanto ao término da safra recorde deste ano, quanto de uma perspectiva de uma safra menor no ano que vem”, acrescentou. Segundo ele, a menor produção industrial também tem afetado o transporte de cargas. O analista do IBGE citou ainda a perda de ímpeto no subsetor de tecnologia da informação, um dos motores que vinham impulsionando o volume de serviços prestados no País, ao lado do transporte de cargas. “Não estão mais tão dinâmicos”, sentenciou. Nos últimos três meses, de agosto a outubro, na série com ajuste sazonal, os serviços de tecnologia da informação acumularam recuo de 1,1% (embora tenham crescido em outubro), enquanto o transporte de cargas encolheu 4,7%. Almeida vê um arrefecimento natural em tecnologia da informação, devido a uma base de comparação elevada e um retorno maior de empresas ao trabalho presencial. Em outubro, o setor de serviços operava 10,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, e 3,2% abaixo do pico alcançado em dezembro de 2022.

O Estado de São Paulo

 

Valor da Produção Agropecuária deve atingir R$ 1,159 trilhão este ano

Recordes de produção de lavouras respondem por esse resultado, destaca o Mapa

 

O Valor Bruto da Produção (VBP) de 2023, obtido com base nas informações de novembro, atingiu o valor recorde de R$ 1,159 trilhão, 2,5% superior em valores reais ao obtido no ano de 2022, que foi de R$ 1,131 trilhão. O valor da produção das lavouras cresceu 3,8%, tendo atingido R$ 813,0 bilhões. O valor estimado para a pecuária é de R$ 346,9 bilhões, com redução de -0,6% em relação a 2022. A divulgação de safras pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Instituto de Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE), mostra o resultado favorável da produção neste ano, 319,9 milhões de toneladas. Vários produtos alcançaram recorde de produção como a soja, milho, cana-de-açúcar, café e batata inglesa. Pouca alteração deve ocorrer até o final de 2023, pois com exceção do trigo em algumas regiões, as demais lavouras estão colhidas. Contribuições positivas ao VBP vieram de diversos produtos, entre os quais: amendoim (18,7%), banana (15,5%), cacau (26,3%), cana-de-açúcar (17,6%), laranja (19,4%), mandioca (43,6%), soja (2,5%) e uva (19,6%). Estas representam 65,6% do faturamento das lavouras. Já os melhores resultados neste ano foram atingidos por um grupo mais seletivo, entre eles algodão, café, cana-de-açúcar, laranja, milho e soja. As exportações do agronegócio (janeiro-novembro de 2023), foram um dos fatores que na divulgação das contas nacionais divulgadas pelo IBGE em dezembro, afetaram positivamente o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária. As exportações geraram U$ 139,58 bilhões, sendo que 36,61% do valor foi embarcado para a China. Finalmente, os dados do VBP regional continuam mostrando-se favoráveis a quase todos os estados brasileiros. A liderança continua com Mato Grosso, seguido por São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul.

MAPA 

 

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