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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 132 DE 20 DE MAIO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 132 |20 de maio de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: alta nas ofertas de animais terminados a pasto sustentam movimento de baixa

No acumulado de maio (até este dia 19), a cotação do macho terminado abatido recuou 1,3% na média das 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot Consultoria


Com as escalas de abate praticamente completas para a próxima semana, os frigoríficos de São Paulo iniciaram a quinta-feira (19/5) reduzindo em R$ 1/@ os preços dos animais terminados, informa a Scot Consultoria. O boi gordo paulista é negociado por R$ 308/@, enquanto a vaca gorda e a novilha gordas são vendidas por R$ 275/@ e R$ 304/@, respetivamente (preços brutos e a prazo), segundo a Scot. No acumulado de maio (até dia 19), a cotação do macho terminado abatido recuou 1,3% na média das 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot Consultoria. Nas praças de São Paulo, a referência para o macho terminado destinado ao mercado interno recuou R$ 6/@, acrescenta a Scot. Ainda nas praças de São Paulo, a cotação do boi-China registrou recuo diário de R$ 5/@ na quinta-feira, ficando em R$ 315/@, acrescenta a consultoria. “O aumento da disponibilidade de animais terminados a pasto, impulsionado pela queda de temperatura em boa parte do Brasil, pesaram sobre as cotações no mercado do boi gordo”, ressalta a Scot Consultoria. Para os próximos dias, continua a consultoria, a intensificação da saída de animais de pasto, em função sobretudo das quedas de temperaturas nas regiões pecuárias, tende a manter o mercado pressionado. Na avaliação dos analistas, um outro fator que tem reforçado o viés de baixa na arroba do boi gordo é a paralisação nas operações de abate de animais com padrão China de uma importante unidade da JBS, instalada em Mozarlândia (GO). “O maior volume de animais refletiu fortemente nos preços da arroba no Estado de Goiás, impactando também algumas praças de regiões vizinhas, como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo”, afirma a IHS. Com isso, a consultoria captou na quinta-feira novo recuo na região de Goiás, tanto em Goiânia como na região Sul do Estado. No Norte e Nordeste, a consultoria também observou queda nos preços da arroba na quinta-feira. Nessas regiões, diz a IHS, a escalas de abate permanecem elevadas e a oferta de boiadas gordas também é superior ao volume demandado pelos frigoríficos. No mercado futuro do boi gordo, negociado na bolsa B3, os contratos com vencimentos para o segundo semestre do ano permanecem sob forte queda, registrando recuos em todas as posições nesta semana, informa a IHS. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 278/@ (prazo) vaca a R$ 267/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca R$ 260/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 253/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


Bois prontos para abate se acumulam em GO com unidade da JBS suspensa pela China

De acordo com Belchior Machado, presidente do Sindicato Rural de Mozarlândia, a perda para os pecuaristas diante da situação é alta


A decisão da China de suspender as importações de carne bovina da unidade da JBS em Mozarlândia (GO), no Vale do Araguaia, vem saturando o mercado de animais prontos para abate da região, afirma o presidente do Sindicato Rural de Mozarlândia, Belchior Machado. Segundo ele, há mais de 60 dias a unidade está sem abates. “Está improdutiva. Assim, a oferta de bois gordos se acumula na região, com mais de 200 mil animais terminados”, afirma Machado. Para Machado, a perda para os pecuaristas diante da situação é alta, já que, segundo ele, a capacidade de abate desta unidade é de cerca de 2,5 mil animais/dia. “Tem muito produtor com um prejuízo enorme”, assinala. Em boletim da última segunda-feira (16), a consultoria IHS Markit confirmou que, diante da situação, há muito gado terminado na região de Mozarlândia sendo enviado a Estados vizinhos, sobretudo São Paulo e Mato Grosso do Sul. “O movimento está pressionando ainda mais os preços do boi gordo em ambos os Estados”, disse a consultoria, no boletim. Esta unidade da JBS foi suspensa pelos chineses em 11 de março, inicialmente por uma semana, mas, depois, em 24 de março, a Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) manteve a suspensão por tempo indeterminado. Em entrevista no dia 11 de maio, antes da divulgação dos resultados financeiros da JBS no primeiro trimestre de 2022, o CEO Global da empresa, Gilberto Tomazoni, afirmou que a unidade havia passado por uma nova inspeção para a retomada dos embarques. Na ocasião, ele comentou que a expectativa era de que a unidade voltasse a exportar carne bovina para a China “rapidamente”.

ESTADÃO CONTEÚDO

SUÍNOS


Mercado de suínos com quedas nos preços

De acordo com análise divulgada pelo Cepea, os valores do suíno vivo e da carne estão em forte movimento de queda em todas as praças acompanhadas pelo órgão. Segundo pesquisadores, a pressão vem da menor demanda doméstica e também do recuo no ritmo de exportação da carne brasileira neste mês


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 103,00/R$ 113,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 8,30 o quilo/R$ 8,70 o quilo. Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (18), ficaram estáveis os preços em Minas Gerais, custando R$ 6,27/kg, e no Rio Grande do Sul, valendo R$ 5,15/kg. Houve recuo de 1,36% em Santa Catarina, chegando em R$ 5,09/kg, baixa de 0,20% no Paraná, atingindo R$ 4,95/kg, e de 0,17% em São Paulo, fechando em R$ 5,88/kg.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: preços desabam na maioria das praças produtoras

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 12/05/2022 a 18/05/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 9,31%, fechando a semana em R$ 5,45. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 5,17 o quilo", informou o Lapesui


Em São Paulo, conforme informações da Associação Paulista de Criadores de suínos, o preço ficou estável em R$ 6,13/kg, exceção frente aos outros Estados que realizam a Bolsa de Suínos às quintas-feiras. No mercado mineiro, o valor caiu de R$ 6,30 o kg vivo para R$ 5,80/kg vivo, preço sugerido já que não houve acordo entre suinocultores e frigoríficos, conforme com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Santa Catarina também registrou queda, saindo de R$ 5,76 o quilo para R$ 5,38 o quilo vivo. O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, aponta que "o mercado não está nada promissor e não se vê projeção de quando deve melhorar. Há um terrorismo por parte dos frigoríficos que pressionam para baixar os preços, uma sobra das cooperativas e das indústrias que ficam jogando no mercado independente e aí fica esse desespero no setor".

AGROLINK


Suínos/Cepea: Preços caem em todas as praças acompanhadas pelo Cepea

Os valores do suíno vivo e da carne estão em forte movimento de queda em todas as praças acompanhadas pelo Cepea


Segundo pesquisadores, a pressão vem da menor demanda doméstica e também do recuo no ritmo de exportação da carne brasileira neste mês. Além desse recente movimento nos preços, suinocultores consultados pelo Cepea também estão preocupados com as temperaturas mais baixas nesta semana. Isso porque o clima frio exige aumento na oferta de ração aos animais, o que, consequentemente, resulta em aumento nos custos de produção – vale lembrar que os preços do milho e do farelo de soja estão em patamares elevados.

Cepea


FRANGOS


Mercado do frango em meio a perda de competitividade

A quinta-feira (19) foi de preços em campo misto para o mercado do frango. De acordo com análise do banco Itaú BBA, no mercado interno, a competitividade frente ao dianteiro bovino é um desafio, uma vez que há elevação de preços com a baixa oferta


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado baixou 0,29%, cotada em R$ 6,95/kg, enquanto o frango na granja ficou estável em R$ 6,00/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, no Paraná a ave ficou estável em R$ 5,78/kg, assim como em Santa Catarina, valendo R$ 4,11/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (18), a ave congelada teve leve alta de 0,53%, chegando em R$ 7,64/kg, enquanto a resfriada subiu 0,66%, valendo R$ 7,65/kg.

Cepea/Esalq


Gabão relata primeiro surto de gripe aviária

O Gabão relatou um primeiro surto de gripe aviária H5N1 altamente patogênica, comumente chamada de gripe aviária, em uma fazenda no norte do país, informou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) na quinta-feira


O surto na cidade de Ntoum, perto da fronteira com a Guiné Equatorial, matou 15.000 aves de um bando de 15.500 animais, disse o órgão com sede em Paris, citando informações das autoridades de saúde gabonesas. "Muitas perguntas e nenhuma resposta ainda após a ocorrência do vírus da gripe aviária no Gabão. A doença que afeta as aves estava ausente no país até agora. As investigações estão em andamento para identificar a origem da infecção", disse o relatório. Mortes foram relatadas em outros locais, em particular no mercado de animais vivos, mas também em outras aves, disse.

REUTERS


EMPRESAS


C. Vale: avançam as obras da esmagadora de soja

As obras da esmagadora de soja da C.Vale estão avançando com a realização do sistema de drenagem e da pavimentação das vias de acesso que deverão estar totalmente concluídas até o final de julho de 2022


O início da construção das moegas, em março, deu a largada das obras civis do empreendimento no parque industrial da cooperativa, em Palotina (PR). A C. Vale vai investir mais de R$ 650 milhões no empreendimento que vai resultar na criação de 580 empregos diretos e indiretos. Outros 1.500 postos de trabalho vão ser gerados durante a construção da esmagadora. Durante visita às obras, o presidente da C. Vale, Alfredo Lang, explicou que a indústria começará produzindo farelo e óleo de soja que serão usados na fabricação de rações. O volume que não for consumido será comercializado com terceiros nos mercados interno e externo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou, em março, R$ 104 milhões à C. Vale como parte dos recursos para a construção da esmagadora de soja. Os recursos têm origem no Plano Safra, sendo R$ 84 milhões diretamente pelo BNDES e R$ 20 milhões pelo BRDE. A indústria terá potencial para produzir até 2.300 toneladas/dia de farelo, 600 toneladas de óleo vegetal degomado (para produção de rações) e 36 toneladas de casca peletizada (também para alimentação animal). A construção da esmagadora de soja vai envolver 20 empresas e gerar 1.500 empregos.

Imprensa C. Vale


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Portos do Paraná devem receber cerca de R$ 2,3 bilhões em investimentos nos próximos anos

De 2019 até 2021 já foram aplicados mais de R$ 437 milhões nos portos paranaenses


Além dos investimentos que chegam com a atração de novos negócios (cerca de R$ 1,61 bilhão), decorrentes de novos contratos de arrendamentos de áreas, o Governo do Estado, através da empresa pública que administra os terminais de Paranaguá e Antonina, vai aplicar R$ 678 milhões até 2024. Neste ano, as obras em andamento já somam R$ 77,67 milhões, em recursos próprios. Entre elas, está o estudo de modelagem e a execução das obras de otimização do Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá, incluindo a construção (em duas etapas) do Píer em “T”, com quatro novos berços para o escoamento dos granéis vegetais. O projeto básico já foi finalizado e prevê capacidade de embarque de 32 mil toneladas, por hora, em oito linhas integradas. Também do lado leste do cais, o “Moegão” vai centralizar as descargas ferroviárias e receber até 180 vagões simultâneos, em três linhas independentes e 11 terminais interligados. O investimento estimado para essa etapa é de cerca de R$ 514 milhões. Em recursos próprios, serão quase R$ 500 milhões. A pavimentação da área do antigo “Silinho”, também está em fase de licitação. Serão R$ 3,5 milhões em investimentos, em uma área importante da faixa portuária que passará a receber novas cargas. A Portos do Paraná segue, ainda, com os projetos de ampliação da capacidade de recepção de caminhões (R$ 90 milhões). Outros R$ 52,35 milhões em investimentos estão previstos na elaboração de projetos e termos de referência, incluindo melhorias no cais e edifícios do Porto de Paranaguá, além do acesso viário ao Porto de Antonina. Também seguem acontecendo as obras de dragagem continuada (R$ 403 milhões até 2023) e a derrocagem da Pedra Palangana (R$ 32,6 milhões). Depois de duas décadas sem novos arrendamentos no Porto de Paranaguá, em agosto de 2019, os governos do Paraná e federal realizaram o leilão da área PAR01, de 27.530 metros quadrados, para movimentação de celulose. Menos de dois anos depois, a Klabin, que arrematou o terminal, se prepara para o início das operações. O investimento total é de R$ 120 milhões. Há um ano, a empresa Ascensus Gestão e Participações arrendou a área PAR12, onde vai construir um novo terminal dedicado para a movimentação de veículos. Serão cerca de R$ 22 milhões em obras e infraestrutura. Em março deste ano, o Paraná licitou mais uma área em pregão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A empresa FTS Participações Societárias arrematou a PAR32 por R$ 30 milhões e assume a área com a obrigação de investir o valor mínimo de R$ 4,17 milhões ao longo de 10 anos. A nova estrutura de carregamento de granéis por esteiras transportadoras é um investimento privado da Paraná Operações Portuárias (Pasa). Na primeira fase da expansão, a empresa constrói uma nova linha de embarque e pretende instalar um novo shiploader, para movimentar até 2,5 mil toneladas/hora. A segunda fase, prevista para o próximo ano, inclui a edificação de um novo armazém, com capacidade para 60 mil toneladas de açúcar ou 45 mil toneladas de outros granéis sólidos. No total, serão R$ 117,7 milhões de investimentos que devem aumentar a capacidade do terminal, passando de 3,6 milhões de toneladas/ano, para 6,7 milhões de toneladas/ano. A Coamo investiu R$ 200 milhões na construção do Terminal Portuário II, em Paranaguá, para atender as exportações de grãos e farelos. Com três silos e um armazém graneleiro, a estrutura tem capacidade total de armazenagem de 150 mil toneladas. O terminal conta com cinco moegas, com capacidade operacional para recebimento de 1.380 toneladas/hora, e tombadores para. Somados ao outro terminal existente, a cooperativa tem capacidade para embarque de até 7 mil toneladas/dia. O Porto Ponta do Félix (PPF) está construindo seis novos silos para cereais e um novo armazém para fertilizantes. A capacidade estática atual é de 270 mil toneladas, mas com os projetos de expansão em andamento vai superar 430 mil toneladas.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


Cooperativismo do Paraná avança na estruturação do projeto ESG+Coop

A apresentação do Projeto ESG+Coop foi um dos destaques do encontro online, promovido pelo Sistema Ocepar, na manhã de quarta-feira (18/05)


Dirigido a profissionais de cooperativas paranaenses responsáveis ou atuantes nas áreas de estratégia, sustentabilidade, meio ambiente, gestão e governança, recursos humanos, promoção do quadro social, entre outras, o evento teve como tema “ESG e a conexão com o cooperativismo”. O Projeto "ESG+Coop" integra o Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200), o planejamento estratégico de desenvolvimento do cooperativismo paranaense. Segundo Leonardo Boesche, superintendente do Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), a sistematização e organização das ações de ESG das cooperativas foi uma demanda identificada nas entrevistas com lideranças, dirigentes e gestores do setor, durante a construção do PRC200. O tema se transformou no projeto de número 14, entre os 20 que compõem o planejamento estratégico do setor. “O objetivo é criar um programa de monitoramento, avaliação e certificação das cooperativas paranaenses, com o foco no atendimento a requisitos ambientais, sociais e de governança e desempenho”, explicou. “Vamos trabalhar para organizar os indicadores e ter uma divulgação adequada das ações e iniciativas de ESG do cooperativismo”, ressaltou. “Trabalhar nas três dimensões que formam a sigla ESG é um desafio, dada à complexidade dos temas. Mas precisamos começar e vamos atuar para descomplicar o processo, organizando os indicadores do sistema, para que tenhamos padrões comparativos, com a emissão de certificação às cooperativas que estiverem atuando conforme os preceitos exigidos pelo mercado”, afirmou. O projeto 14 terá entre suas premissas preparar as cooperativas para a certificação, preservando a individualidade e a confidencialidade dos dados e informações, buscando implantar um modelo aderente ao cooperativismo. O processo de estruturação do ESG+Coop segue agora para a avaliação dos indicadores metodológicos, para que se tenha um diagnóstico preciso das práticas das cooperativas, em seus diferentes ramos de atuação. O especialista em Finanças Sustentáveis e ESG, Maurício Longhini Barbeiro, discorreu sobre os fundamentos de ESG e a intensificação de sua importância nos negócios, em especial junto ao mercado financeiro. Segundo ele, as cooperativas, por seus princípios e valores, têm diferenciais para se destacar como empreendimentos que atuam com boas práticas. “Mas não adianta dizer a frase “temos ESG em nosso DNA” e não organizar e sistematizar essas práticas, ou apresentar uma série de indicadores dispersos. Estamos na era da informação, é necessário compilar e consolidar os dados de forma coletiva, para divulgá-los de forma adequada e sistêmica. As cooperativas do Paraná não podem perder a vanguarda em boas práticas, e deixarem de ser destaques em ESG, por falta de informação organizada”, alertou.

OCEPAR


Geadas fracas no Paraná podem beneficiar o trigo, afirma Deral

Segundo o órgão, as lavouras do cereal não estão no estágio em que o frio causa danos críticos às plantas


O Paraná registrou geadas fracas nos últimos dias e não houve perdas significativas nas lavouras, informa a Secretaria de Agricultura do Estado. Em boletim divulgado ontem (19/5), a Pasta diz que o frio pode até ter beneficiado o trigo e a segunda safra de feijão e de milho. Segundo técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), as lavouras de trigo não estão no estágio em que o frio causa danos críticos às plantas. “Pelo contrário, a atual onda favorece a aclimatação e estimula o perfilhamento”, dizem, em nota. Perfilhos são as estruturas secundárias que se desenvolvem paralelamente à haste principal da planta. Além disso, as temperaturas baixas podem reduzir a incidência de insetos e plantas daninhas que prejudicam o cereal. “A geada pode contribuir para a redução no uso de produtos de combate às pragas, o que se torna importante para os triticultores em um momento em que os custos de produção continuam em patamares elevados”, afirmam.

VALOR ECONÔMICO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar cai mais de 1% ante real com fraqueza internacional da moeda

A moeda norte-americana à vista fechou em queda de 1,24%, a 4,9194 reais, seu menor patamar para um encerramento desde o dia 4 deste mês (4,9006). Com esse desempenho, o dólar spot ficava a caminho de registrar queda semanal de cerca de 2,7%


O recuo desta sessão esteve alinhado ao comportamento do dólar no exterior, onde seu índice contra uma cesta de rivais fortes chegou a perder mais de 1%, indo a seu menor patamar em duas semanas. Dados fracos sobre a economia norte-americana --mostrando aumento nos pedidos semanais de auxílio-desemprego e desaceleração num índice de atividade manufatureira do Fed de Filadélfia-- ajudaram a alimentar as perdas do dólar nesta sessão, uma vez que uma atividade mais fraca do que o esperado pode eventualmente ajudar o banco central americano na tarefa de controlar a inflação. Embora caia 11,7% no acumulado de 2022, o dólar ainda está 6,8% acima da mínima de encerramento de 2022, de 4,6075 reais, atingida no final de abril, e alguns participantes do mercado enxergam pouco espaço para a moeda revisitar esses patamares em meio ao cenário global cada vez mais arisco. Estrategistas do Citi notaram em relatório desta quinta-feira que "o câmbio latino-americano enfraqueceu ao longo do último mês, à medida que a aversão ao risco aumenta e o 'carry' se torna menos favorável nesses ambientes de aversão a risco". Nesse contexto, o Citi piorou sua expectativa para a performance do real no curto prazo, vendo a divisa em 5,15 por dólar nos próximos três meses, de 4,70 previstos para o mesmo período antes. A projeção de médio prazo --para os próximos 6 a 12 meses-- também piorou, a 5,30 por dólar, contra previsão anterior de 5,20. "Embora os preços das commodities permaneçam elevados em níveis favoráveis para o real, o recente fortalecimento do dólar levou a uma desvalorização considerável" da moeda brasileira, completou o Citi. "Olhando para frente, a escalada de riscos internos depois das eleições (de outubro) em meio a condições monetárias globais mais restritivas devem levar a mais depreciação do real." Na B3, às 17:08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,98%, a 4,9375 reais.

REUTERS


Ibovespa se descola de NY e sobe com ajuda de Vale, siderúrgicas e Eletrobras

Apesar da instabilidade que segue rondando os mercados acionários, com investidores pesando o avanço da inflação e a redução do crescimento econômico ao redor do globo, o Ibovespa conseguiu registrar sessão positiva, carregado pelas companhias ligadas às commodities e pela Eletrobras


Após ajustes, o Ibovespa fechou em alta de 0,71%, aos 107.005,22 pontos. O volume financeiro negociado até o final do dia foi de R$ 18,8 bilhões. Segundo analistas do Bank of America, no entanto, os mercados acionários têm motivos para respirar pelo menos um pouco mais aliviados. "Um alento após o tombo dos mercados de ações dos últimos dias é que, à medida que a incerteza sobre o crescimento aumentou, a incerteza sobre as taxas de juros diminuiu, assim como sua volatilidade", dizem os analistas do banco americano. Caso se estenda, o movimento pode ajudar a destravar empresas mais sensíveis às curvas, como já pode ser observado no Ibovespa. Os ativos brasileiros têm experimentado uma resiliência maior do que outros. "Os resultados trimestrais, muitos acima do consenso, têm ajudado, já que muitas ações ficaram ‘largadas’, muito baratas, nos últimos meses. Isso tem feito um ‘chão’ para algumas teses de investimento. O macro interno também pode estar melhorando na margem, com alguns indicadores de inflação mostrando certa instabilidade, o que também é positivo", diz Rafael Cota Maciel, gestor de renda variável do Inter Asset. O profissional ressalta, no entanto, que a tendência é que a volatilidade permaneça alta. Mas, em sua visão, a maior importância é, pensando em cadeias produtivas globais, ter uma normalização dos processos e um consequente alívio na inflação. Nessa linha, as empresas ligadas às commodities lideraram a sessão, se aproveitando de uma oscilação positiva dos produtos brutos.

VALOR ECONÔMICO


Governo eleva a 7,9% projeção para inflação em 2022 e mantém alta de 1,5% do PIB

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia piorou na quinta-feira as projeções oficiais para o desempenho da inflação, embora ainda se mantenha mais otimista do que o mercado, e deixou inalteradas as estimativas para a atividade econômica neste ano e em 2023


Para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a estimativa da equipe econômica subiu para 7,90% em 2022, contra 6,55% da projeção feita em março. Para 2023, o patamar subiu de 3,25% para 3,60%. O centro da meta de inflação é de 3,5% neste ano e 3,25% no próximo, nos dois casos com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. A projeção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que é usado para corrigir o salário mínimo e outras despesas do governo, ficou em 8,10% para este ano, contra 6,70% antes. Em 2023, a estimativa foi de 3,25% para 3,70%. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), foi mantida a estimativa do governo de uma alta de 1,5% este ano. Para 2023, a projeção seguiu em 2,5%. As estimativas fazem parte do boletim usado como base para os cálculos do relatório bimestral de receitas e despesas, a ser divulgado na sexta-feira, que avalia o cumprimento da meta fiscal e do teto de gastos. Agentes de mercado vêm piorando as previsões de inflação, em meio a pressões geradas pela retomada da atividade econômica no país, nova onda de Covid-19 na China e guerra na Ucrânia. Pesquisa feita pela XP com investidores institucionais, por exemplo, mostrou na terça-feira que a expectativa para o IPCA está em 8,8% para 2022 e 4,5% em 2023. O Banco Central suspendeu a divulgação do boletim Focus com as estimativas do mercado por conta da greve de servidores --o último relatório, referente à última semana de abril, trouxe previsão de 7,89% e 4,10% para o IPCA em 2022 e 2023, respectivamente. A autoridade monetária colocou a taxa básica de juros em 12,75% ao ano em sua última reunião, já sinalizando outro provável aumento para junho, em uma escalada em relação à taxa mínima recorde de 2% vigente em março de 2021.

REUTERS


Projeção de alta de 1,5% do PIB inclui desaceleração no 2º semestre com aperto monetário, diz secretário

A projeção oficial de alta do PIB (Produto Interno Bruto) de 1,5% em 2022 já considera efeitos do aperto monetário implementado pelo Banco Central, disse na quinta-feira o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Pedro Calhman, mencionando previsão de “leve desaceleração” no segundo semestre deste ano


“O efeito está incluído, a projeção já considera impacto das condições financeiras mais restritivas, com desaceleração leve do crescimento no segundo semestre e manutenção ao longo de 2023”, disse o secretário. Em boletim divulgado na quinta, a pasta manteve suas projeções para crescimento do PIB de 1,5% em 2022 e 2,5% em 2023. Nas últimas semanas, o Banco Central incluiu em seus cenários o risco de o ciclo de alta na taxa básica de juros causar uma desaceleração da atividade a partir do segundo semestre, podendo também provocar um recuo da inflação. Isso ocorreria no segundo semestre por causa da defasagem sobre a economia do efeito da política monetária, que entrou em campo contracionista recentemente. O ministro da Economia, Paulo Guedes, que também participou da apresentação do boletim, disse acreditar que ainda é possível ter surpresas positivas ao longo deste ano, o que levaria a alta do PIB a patamar superior ao de 1,5%.

REUTERS


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