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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 131 DE 19 DE MAIO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 131 |19 de maio de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Frio intenso força venda de boiada gorda e intensifica pressão de baixa na arroba

Os movimentos de baixa nos preços do boi gordo continuam ganhando força em todo o Brasil, informou na quarta-feira, 18 de maio, a IHS Markit


O tempo seco em regiões do Brasil Central, além do clima extremamente frio em algumas áreas pecuárias – com risco até de formação de geadas severas –, estimula a venda dos últimos lotes de boiadas terminadas a pasto, relata a IHS. No mercado paulista, os preços do boi, vaca e novilha gordos ficaram estáveis nesta quarta-feira, em comparação ao dia anterior. Na região Norte, a IHS destaca os recuos de preços do boi gordo nas praças do Pará e Tocantins. Em Redenção (PA), o macho terminado registrou queda de R$ 5/@ nesta quarta-feira, para R$ 275/@. Nas praças de Araguaína e de Gurupi, no Tocantins, houve recuos diários de R$ 6/@ e R$ 4/@, respectivamente, atingindo o patamar de R$ 275/@ e R$ 270/@. No Mato Grosso do Sul, os pecuaristas relataram a possibilidade de geadas nos próximos dias e, por isso, elevaram a oferta de boiadas gordas, resultando em queda no preço da arroba.

Na praça de Dourados, no MS, a IHS Markit captou recuou de R$ 5/@ nos preços do boi gordo, agora negociados a R$ 285. O mesmo cenário foi observado em Goiás, acrescenta a consultoria (veja abaixo os detalhes sobre a movimentação atual dos preços do boi gordo e da vaca gorda nas principais praças do País, segundo o levantamento diário da IHS. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 278/@ (prazo) vaca a R$ 267/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 275/@ (à vista)vaca a R$ 265/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 285/@ (prazo) vaca R$ 265/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 253/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


FUNRURAL: adesão ao programa vai até o dia 30 de junho

Até lá é possível negociar entrada facilitada, prazo alongado, desconto em juros, multas e encargos

Os produtores rurais pessoas físicas e jurídicas precisam ficar atentos ao prazo final de adesão do programa de transação tributária referentes aos débitos previdenciários do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). De acordo com as informações divulgadas pelo Governo, a data limite para acessar os benefícios previstos na transação é 30 de junho. Até lá é possível negociar entrada facilitada, prazo alongado, desconto em juros, multas e encargos. O serviço oferecido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) deve ser utilizado somente por aqueles que desejam negociar débitos do Funrural com o prazo alongado, ou seja, superior a 60 meses. Caso o contribuinte queira negociar os débitos do Funrural em prazo igual ou inferior a 60 meses, o caminho da adesão é por meio do portal Regularize – (opção Negociar Dívida > Acesso ao Sistema de Negociações). Nesse caso, o processo de adesão é feito na hora, via sistema, sem a necessidade de protocolar pedido para análise da PGFN. Caso as inscrições já estejam negociadas, a adesão fica condicionada à desistência da negociação em curso.

AGROLINK


SUÍNOS


Suínos: cotações do animal vivo em queda na quarta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 103,00/R$ 113,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 8,30 o quilo/R$ 8,70 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (17), houve queda de 5,52% no Paraná, custando R$ 4,96/kg, baixa de 3,01% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 5,15/kg, retração de 2,64% em Minas Gerais, alcançando R$ 6,27/kg, recuo de 2,09% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,16/kg, e de 1,67% em São Paulo, fechando em R$ 5,89/kg.

Cepea/Esalq


Preço do Suíno Vivo na região Sul mostra pequena recuperação em abril

O preço médio do suíno vivo comercializado pelos suinocultores apresentou recuperação mensal


Os dados publicados pela Embrapa através de sua Central de Inteligência de Aves e Suínos em relação a abril, mostrou que o preço médio do suíno vivo comercializado pelos suinocultores apresentou recuperação mensal, embora ainda permaneça abaixo do praticado no mesmo período do ano passado. A comercialização pelos Estados da região Sul indica que enquanto o Paraná e Santa Catarina conseguiram melhorar as margens de comercialização, o Rio Grande do Sul mostrou pequeno retrocesso. No estado gaúcho o preço retrocedeu para R$5,01, significando quedas de 1% e 13,6% sobre março último e abril de 2021, respectivamente. No Paraná o preço alcançou R$6,29, equivalendo a incremento mensal de 1,6%, enquanto apontou queda de 2,6% em doze meses. Em Santa Catarina o suíno foi comercializado por R$5,50, apontando aumento de 7,8% no mês, mas indicando retração de 10,9% sobre abril do ano passado. O resultado foi um preço médio regional de R$5,60, equivalendo a aumento de 2,8% no mês, enquanto em comparação ao recebido no mesmo período do ano passado atinge queda de 8,8%. O acumulado no primeiro quadrimestre atinge valor de R$5,59 e apresenta queda de 10,6% sobre o mesmo período do ano passado.

AGROLINK


FRANGOS


Frango: sinais de enfraquecimento nos preços

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado baixou 0,47%, cotada em R$ 6,97/kg, enquanto o frango na granja ficou estável em R$ 6,00/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, no Paraná a ave ficou estável em R$ 5,78/kg, assim como em Santa Catarina, valendo R$ 4,11/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (17) tanto a ave congelada quanto a resfriada caíram 0,65%, custando ambas R$ 7,60/kg.

Cepea/Esalq


França notifica mais 15 casos da cepa HPAI da gripe aviária

Até o momento são 1.383 casos em plantéis comerciais de aves, 47 casos em animais selvagens e outros 35 casos em galinhas


O Ministério da Agricultura da França confirmou mais 15 casos de uma cepa altamente patogênica de gripe aviária (HPAI), que tem sido responsável por surtos da doença no país. Até o momento são 1.383 casos em plantéis comerciais de aves, 47 casos em animais selvagens e outros 35 casos em galinhas. A pasta não informou em que região esses animais foram identificados. Na semana passada, o ministério havia baixado o nível de risco de infecção pela cepa HPAI no país e notificado o início de um experimento com uma vacina aplicada em aves para limitar a disseminação do vírus. Segundo o órgão, até o momento, 36 países da Europa registraram a ocorrência da doença. A entidade orienta, como medida de prevenção ao avanço do vírus, o abate de animais que estiverem em locais contaminados, a desinfecção da área e o controle da circulação de outras aves da propriedade em zonas definidas como proteção e vigilância. O consumo de carne, fígado e ovos – assim como qualquer produto alimentar feito de aves – não apresenta risco para os humanos.

ESTADÃO CONTEÚDO


INTERNACIONAL


Cresce no México importação de carne suína e de frango

O produto externo participou com 44% e 19% do consumo local, respectivamente

No ano passado, as importações representaram 19% do consumo nacional aparente de carne de frango, 0,2 pontos percentuais a mais que em 2020 e 6,6 pontos a mais que em 2013, segundo cálculos baseados em números do Serviço de Informação Agroalimentar e Pesqueira da Agricultura e Desenvolvimento Rural. De janeiro a dezembro de 2021, os mexicanos consumiram 4 milhões e 512 mil toneladas de carne de frango, número 2,5% superior ao de 2020. A produção nacional cresceu 2,3%, para 660 bilhões e 3 milhões de toneladas, enquanto as importações aumentaram 3,6%, para 858 mil toneladas. Os Estados Unidos são o principal fornecedor com uma participação de mercado de 86%, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No caso da carne suína, a cobertura das importações é consideravelmente maior. Em 2021, o produto trazido do exterior atingiu participação recorde de 43,9% do consumo aparente nacional, 4,8 pontos percentuais a mais que no ano anterior e mais de 11 pontos percentuais acima do patamar de 2013. Naquele ano, o consumo de mexicanos cresceu 11,3% para 541 bilhões e 2 milhões de toneladas. Enquanto a produção nacional subiu apenas 2,1% para 1.687 toneladas, as importações subiram 25% para 1.115 mil toneladas. O USDA registra que, nessa linha, a participação de mercado dos EUA nas importações mexicanas chega a 89%, enquanto a do Canadá é de 10%. Em uma visão ampla, de 2013 a 2021, o consumo mexicano de carne de frango cresceu 4,4% ao ano em média, enquanto a produção nacional cresceu 3,4% e as importações cresceram 10,1%. No caso da carne suína, o consumo cresceu a uma taxa média de 4,6%, enquanto a produção local cresceu a uma taxa de 3,5% e as importações a 8,6%. Nesse mesmo período, para medir, o consumo de carne bovina cresceu apenas 0,1% ao ano, com aumento na produção local de 1,5% e queda nas importações de 3,4%. Esta semana entrou em vigor um decreto que determina a eliminação de tarifas na importação de alimentos agrupados em 66 frações tarifárias, entre as quais frango, suíno e bovino, com o objetivo de ampliar a oferta desses produtos e mitigar as pressões inflacionárias.

SUINOCULTURA INDUSTRIAL


EMPRESAS


Moody's eleva rating da Marfrig para Ba2; com perspectiva positiva

A agência de classificação de risco de crédito Moody's elevou na quarta-feira o rating atribuído à Marfrig, de Ba3 para Ba2, com perspectiva positiva


Em nota, a Moody's afirmou que a medida "reflete a continuidade do forte desempenho operacional e liquidez adequada da Marfrig, que aumenta sua capacidade de enfrentar a volatilidade do negócio de carne bovina, e as estratégias de gestão de passivos implementadas, o que resultou em menores despesas financeiras". A Moody's espera que a Marfrig siga alongando a dívida e reduzindo os vencimentos 2022-2024, que representavam cerca de 38% da dívida total no fim do primeiro trimestre. A perspectiva positiva reflete a crença de que as métricas seguirão estáveis ​​nos próximos 12 a 18 meses, e que a empresa será capaz de reduzir a participação relativa da dívida de curto prazo em sua estrutura de capital, enquanto reduz os níveis de dívida total, afirmou a agência. "A empresa está bem posicionada para capturar os fundamentos de sustentação do mercado norte-americano e a força das exportações da América do Sul, enquanto a maior participação de alimentos processados ​​em seu mix e o foco contínuo em produtividade e redução de custos sustentarão as margens", acrescentou a Moody's.

Reuters


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Mais caro que o anterior? Com atualização de custos e valores, tarifas do novo pedágio sobem 30% antes do leilão

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) atualizou as projeções de tarifas do novo pedágio nas rodovias paranaenses, aumentando para o lote 1 o valor do pedágio em 29,7%


A estimativa consta em nota técnica apresentada pela agência ao Tribunal de Contas da União (TCU) no processo em que o tribunal analisa o pedido de homologação das novas concessões. Com o aumento, as tarifas, em algumas praças, podem ir a leilão com valor mais alto do que o praticado no final dos contratos antigos, em novembro do ano passado. Com o reajuste, a tarifa da praça de pedágio de São Luiz do Purunã, por exemplo, que iria a leilão pelo valor de R$ 7,03 conforme o plano de outorga, estaria fixada agora em R$ 9,11. Com a aplicação do degrau tarifário de pista dupla, após a conclusão das obras de duplicação, a tarifa sobe, em valores atuais, para R$ 9,98. A praça de pedágio de São Luiz do Purunã foi desativada em novembro do ano passado, com o fim do contrato anterior, com a cobrança em R$ 9,60. Nas praças de Imbituva e Irati o novo valor após degrau tarifário também supera a tarifa cobrada em novembro do ano passado. Antes de avaliar o pedido de concessão, o TCU fez uma série de questionamentos à ANTT, pedindo a atualização das informações referentes a projetos, obras, custos, previsão de fluxo de veículos e de tarifas de pedágio, uma vez que o plano de outorga submetido ao TCU era idêntico ao apresentado em audiência pública em abril do ano passado, com dados relativos ao mês de janeiro. A ANTT decidiu responder separadamente, enviando, em datas diferentes, as informações complementares sobre cada um dos seis lotes em que está dividida a nova concessão. A resposta para o lote 1 foi entregue nesta semana e indica novas projeções com dados atualizados com base em dados de outubro de 2021. Segundo a ANTT o custo com as novas obras programadas para o lote aumentou 25%, o que significa R$ 1,5 bilhão. A previsão de gastos com manutenção, segundo a ANTT, aumentou 21%; com a ampliação de outras melhorias, 31%; e com duplicações 33%. O documento também destaca que o custo operacional, de manutenção das rodovias, aumentou 15%. Com esses dados e a inflação do período, houve a necessidade de revisão da tarifa base em 29,7% para as cinco praças de pedágio que compreendem o lote 1. Até agora, só se tem conhecimento da atualização do cálculo da tarifa para as praças de pedágio do lote 1. As respostas da ANTT sobre os demais lotes serão enviadas nas próximas semanas. Mas a previsão é de que os índices de reajuste sejam semelhantes. E, até a licitação, prevista para o final deste ano ou o início de 2023, uma nova atualização deverá ser feita, uma vez que os dados que basearam este cálculo são ainda de outubro de 2021.

GAZETA DO POVO


Exportações do Paraná aumentam em abril após três meses seguidos de queda

As exportações do Paraná em abril cresceram 3,9%. Foi o primeiro aumento registrado após três meses de queda, fechando a balança comercial no mês passado com saldo de US$ 115,5 milhões, de acordo com dados do Ministério da Economia compilados pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Na comparação com o mesmo mês de 2021, entretanto, houve queda


No acumulado do ano, o aumento é 17% nas exportações até aqui em relação aos quatro primeiros meses de 2021. No primeiro quadrimestre do ano passado o volume exportado foi de US$ 5,5 milhões, enquanto que em 2022 fechou em US$ 6,4 milhões. A soja puxou a frente das exportações em abril, com US$ 1,85 bilhão, totalizando 29% das vendas ao exterior. Na sequência, vieram carnes (US$ 1,16 bilhão) e madeira (US$ 662 milhões), representando 18% e 10% de todas as exportações em abril, respectivamente. Mesmo na liderança das exportações, a soja teve queda de 6% no comparativo entre os quatro primeiros meses de 2021 e de 2022. O motivo é a queda na safra em 2022. De acordo com o economista Thiago Quadros, da Fiep, a taxa de câmbio impactou para que o resultado de abril fosse menor que o mesmo mês de 2021. A cotação do dólar ficou em média R$ 4,75 em abril de 2022, enquanto que no mesmo mês de 2021 estava em R$ 5,56 - redução de 14,5%. "Outro fator foi a redução de 45% nas exportações de açúcares e produtos de confeitaria, de cerca de US$100 milhões, que contribuíram para um saldo menor nas exportações em relação a abril do ano passado”, justifica o economista. Por outro lado, carnes (31%), madeira (36%) e material para transporte (13%) lideram o crescimento no acumulado do ano até aqui. Já as importações caíram 2,7% em abril após meses seguidos de alta. O mês fechou com US$ 1,76 bilhão de volume de produtos trazidos do exterior. Nos quatro primeiros meses deste ano e no comparativo com o mesmo mês do ano passado, porém, a alta chega a 31% e 50%, respectivamente. Os produtos químicos puxaram a fila em abril, representando 30% das importações com volume negociado de US$ 1,96 bilhão. Em segundo lugar, ficaram os materiais eletrônicos, com US$ 762 milhões, representando 2% das importações estaduais. Na sequência, vieram petróleo, com US$ 632 milhões e 10% posição na pauta de importações, material de transporte com US$ 567 milhões e 8,79%, e produtos mecânicos com US$ 566 milhões e 8,77%. Dos cinco produtos que lideram o ranking de importações paranaenses até aqui em 2022, apenas material de transporte teve variação negativa de 15% em relação ao primeiro quadrimestre de 2021.

GAZETA DO POVO


Adapar alerta sobre importância da vacinação contra brucelose, doença endêmica no Paraná

A doença é causada pela bactéria B. abortus e pode ser transmitida para seres humanos


A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) alerta sobre a necessidade de vacinar o rebanho bovino e bubalino contra a brucelose, imunização que pode ser feita em qualquer período do ano. O abortamento é o principal sinal, e ocorre geralmente no último terço da gestação. Outros indicativos da doença são o nascimento de bezerros fracos, retenção de placenta, corrimento vaginal, inflamação das articulações e inflamação dos testículos. A brucelose bovina é endêmica no Paraná e as perdas econômicas são expressivas. Ocorre queda da produtividade, ou seja, menor produção de leite, além de baixos índices reprodutivos, aumento no intervalo entre partos, morte de bezerros precocemente e perda de animais. “Assim como a campanha de atualização de rebanhos é necessária para melhor conhecimento, rastreabilidade e análises de risco no Paraná, a comprovação da vacinação contra brucelose é necessária e obrigatória para a manutenção da sanidade do rebanho bovino e bubalino e para a diminuição da prevalência da doença”, disse a coordenadora do programa, médica veterinária Elenice Amorim. Fêmeas entre três e oito meses de idade devem ser vacinadas obrigatoriamente (Portaria nº 305/2017) e deve ser comprovada a aplicação, uma vez por semestre. No Brasil, é permitida a utilização das vacinas B-19 ou RB-51 (Vacina Não Indutora de Anticorpos Aglutinantes). A B-19 é atualmente a mais utilizada devido ao menor custo. Segundo a Adapar, propriedades não regulares com a vacinação contra brucelose ficam impedidas de movimentar animais (emissão de GTA) para qualquer finalidade.

ADAPAR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em alta de 0,78%, a R$4,9813

O dólar fechou em alta e mais próximo de 5 reais na quarta-feira, à medida que o humor externo se deteriorou sobremaneira pelo retorno de temores inflacionários e seus impactos sobre política monetária e economia globais


O dólar à vista subiu 0,78%, a 4,9813 reais na venda. A dinâmica de preço se mostrou alinhada ao comportamento do dólar e ativos de risco no exterior. O dólar chegou a cair ante alguns pares do real, mas no fim da tarde subia entre 0,2% e 1% em relação a algumas divisas emergentes. E para estrategistas do Bank of America, a permanência do índice do dólar pelo menos 5% acima de sua média móvel de 200 dias indica tendência de alta, considerando o padrão histórico. O índice do dólar está 7,6% acima dessa média. "Ao longo dos recortes de tempo, vemos tendência de rompimento para cima, condições de tendência de alta e nenhum padrão de topo, o que significa que devemos comprar (dólar) na queda", disseram em nota. "Sem topo visível para o DXY, é possível que o índice opere a 110 neste verão (nos EUA)", completaram. Esse patamar implica alta adicional de 6%, o que poderia exercer pressão adicional sobre o câmbio no Brasil. A reação de preços na quarta foi a clássica de busca por segurança. Investidores correram para o dólar e para os títulos do Tesouro norte-americano, considerados o ativo mais seguro do mundo. Por outro lado, os mercados de ações sofreram uma liquidação, com tombos de até 4,7% nos índices em Nova York, enquanto aqui o Ibovespa recuou quase 2,5%. Na pauta doméstica, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, voltou a fazer comentários sobre câmbio. Ele reconheceu que incertezas fiscais pesam sobre o real e disse que a autarquia também tem "instrumento para combater uma volatilidade adicional do câmbio" decorrente das expectativas de aperto monetário nas principais economias do mundo. Na segunda-feira, o diretor havia afirmado que a depreciação do real desde as máximas em torno de 4,60 por dólar vistas em abril refletiu impacto da desaceleração chinesa e do aperto monetário implementado nos Estados Unidos --com efeito maior da China-- e ponderou haver incertezas no médio prazo.

REUTERS


Ibovespa cai mais de 2% com liquidação em Wall Street

O principal índice da bolsa brasileira teve forte queda na quarta-feira, após cinco altas seguidas, diante do tombo das ações em Nova York, à medida que mercado mantém as preocupações com inflação e desaceleração econômica global


O Ibovespa caiu 2,34%, a 106.247,15 pontos. O volume financeiro foi de 29,6 bilhões de reais, em sessão de vencimento de opções sobre o índice. Para Adriano Yamamoto, chefe comercial da corretora do C6, o recuo das ações reflete questões que já preocupam o mercado há semanas, como os impactos econômicos dos lockdowns na China, inflação e desaceleração econômica global, alta de juros e guerra na Ucrânia. "Para mim, essas altas que estavam acontecendo nos últimos dias eram pontuais", diz ele. "O estrutural que enxergamos para o restante do ano ainda é bastante complicado", afirma. Em Nova York, os índices desabaram, com o Nasdaq marcando baixa de 4,7% e o S&P 500 cedendo 4%. Na cena doméstica, o diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Serra, disse que a instituição espera estar chegando ao fim do atual ciclo de aperto monetário, embora isso ainda dependa de dados, mas destacou que o BC tem capacidade de subir mais um pouco o juro caso necessário. Tensões políticas entre o presidente Jair Bolsonaro e o poder Judiciário também ficaram no radar do mercado.

REUTERS


Inflação dá principal contribuição para melhora das contas públicas, diz IFI

Há outros fatores que também têm influência, como a recuperação da atividade econômica e receitas não recorrentes, aponta a instituição


A “principal contribuição” para a melhora das contas públicas “continua vindo da inflação”, afirmou na quarta-feira o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Daniel Couri. “A arrecadação está muito robusta e com crescimento expressivo”, disse em entrevista coletiva. Segundo ele, embora esse desempenho seja impactado principalmente pela inflação “resiliente e disseminada”, há outros fatores que também têm influência, como a recuperação da atividade econômica e receitas não recorrentes. Além disso, “parte pode ser, sim, um ganho estrutural”. O crescimento da arrecadação tem sido tão elevado que é suficiente para melhorar o quadro fiscal “mesmo diante de medidas tomadas pelo governo dos lados da receita e da despesa”, como um possível reajuste salarial linear de 5% para os servidores públicos e a transformação do Auxílio Brasil em um programa permanente. A IFI também calcula, de maneira aproximada, que será necessário pagar R$ 200 bilhões em precatórios em 2027. Isso porque a regra criada em 2021 para essas despesas estabelece que apenas parte delas será paga até 2026. “Estamos criando obrigações para a União em valor maior do que estamos pagando”, disse Couri, lembrando que o cenário traçado para IFI parte do pressuposto de que nenhuma nova regra para os precatórios será criada em 2026. A diretora da IFI Vilma Pinto lembrou, no entanto, que esse é um cálculo aproximado e que pode mudar, caso pessoas físicas e jurídicas com direito a esses recursos optem por alternativas como o pagamento antecipado e com desconto.

VALOR ECONÔMICO

Índice de Confiança do Agronegócio atinge 111,5 pontos no primeiro trimestre de 2022

O resultado foi puxado principalmente pelas indústrias situadas Depois da Porteira, o único segmento dentre todos os pesquisados em que de fato a confiança melhorou (os índices da indústria Antes da Porteira e dos produtores agropecuários caíram em relação ao trimestre anterior)


Apesar dessa diferença, houve entre os segmentos do agronegócio uma melhora das avaliações sobre a economia brasileira. “O bom momento das exportações do agronegócio é uma das razões às quais pode ser atribuído o ganho de otimismo, já que muitas empresas que compõe o grupo Depois da Porteira são exportadoras”, afirma o diretor do Departamento de Agronegócio da Fiesp, Roberto Betancourt. O Índice de Confiança do Agronegócio se manteve acima de 100 pontos, na faixa considerada otimista pela metodologia do estudo – resultados inferiores a isso denotam pessimismo. Índice de Confiança das Indústrias (Antes e Depois da Porteira): 114,5 pontos, alta de 5,2 pontos – A confiança das indústrias que fazem parte da cadeia do agronegócio aumentou 5,2 pontos, fechando o 1º trimestre do ano a 114,5 pontos, com a ressalva do comportamento distinto entre as empresas Antes da Porteira e as situadas Depois da Porteira. Antes da Porteira (Insumos Agropecuários): 107,7 pontos, queda de 3,7 pontos – Houve uma relativa perda de otimismo no início do ano entre as indústrias de insumos agropecuários (Antes da Porteira). O índice de confiança desse segmento fechou o 1º trimestre em 107,7 pontos, queda de 3,7 pontos sobre o levantamento anterior. Depois da Porteira: 117,4 pontos, alta de 9,0 pontos – As indústrias situadas Depois da Porteira apresentaram o crescimento mais importante do índice de confiança no 1º trimestre do ano. Entre as razões às quais pode ser atribuído o ganho de otimismo, destaca-se o bom desempenho das exportações, já que muitas empresas que compõe esse grupo são exportadoras. Segundo os dados da Secex, os embarques de produtos agropecuários somaram 28,1 bilhões de dólares nos primeiros três meses de 2022, um aumento de quase 22% sobre o mesmo período do ano passado.

Ascom Fiesp


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