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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 739 DE 31 DE OUTUBRO DE 2024

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 739 | 31 de outubro de 2024

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: diminui o ritmo do aumento de preços da arroba

Com a oferta restrita de bovinos e a demanda externa aquecida, o mercado abriu o dia (ontem, 30/10) ofertando mais R$ 5/@ para o “boi-China” (agora em R$ 320/@, no prazo) e R$ 5/@ para a vaca gorda (vale neste momento R$ 295/@, prazo)”, informou a Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$320,00 por arroba. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de cinco dias.

Para o “boi-comum”, disse a Scot, o aumento diário da quarta-feira foi de R$ 3/@, e ele chegou em R$ 315/@, prazo. A novilha não sofreu alteração diária, e segue em R$ 305/@. Segundo a Agrifatto, na quarta-feira o preço médio da arroba em São Paulo permaneceu estável, em R$ 320, com cotações iguais para o “boi-China” e o boi “comum”. Nas demais 16 regiões cobertas pela a Agrifatto, a média do boi gordo aumentou para R$ 299,50/@. “Quatro das 17 praças passaram por valorização da arroba (AC, AL, BA e ES); as outras 13 regiões mantiveram suas cotações laterais”, relatou a consultoria. “Apesar da cautela nas negociações, o volume comercializado pelas indústrias brasileiras não foi suficiente para alongar as escalas de abate”, afirma a Agrifatto, acrescentando que, atualmente, a média nacional das programações dos frigoríficos é a mais baixa deste ano – em torno de 5 dias. As exportações de carne bovina in natura seguem extremamente aquecidas, com outubro já registrando 236,2 mil toneladas antes mesmo do fim do mês (acumulado de 21 dias úteis, quatro semanas). O preço médio parcial por tonelada (da carne bovina brasileira embarcada) subiu para US$ 4,638 mil (média desta parcial de outubro/24), o maior nível desde julho/23, destacou a Agrifatto, citando dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Na terça-feira (29/10), na B3, predominou uma tendência de alta nos contratos futuros do boi gordo, relata a Agrifatto. Como resultado, o contrato com vencimento em novembro/24 encerrou o dia cotado a R$ 326,25/@. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto nesta quarta-feira (30/10): São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de cinco dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de quatro dias; Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de cinco dias; Rondônia — O boi vale R$290,00 a arroba. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias; Maranhão — O boi vale R$290,00 por arroba. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

SUÍNOS

 

Suínos: preços do vivo registram elevações

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 178,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,80/kg, em média.

 

Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (29), houve queda somente em São Paulo, na ordem de 0,43%, chegando a R$ 9,36/kg. Foi registrada alta de 0,54% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,25/kg, avanço de 1,01% no Paraná, com valor de R$ 9,03/kg, incremento de 1,63% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 8,71/kg, e de 0,34% em Santa Catarina, fechando em R$ 8,78/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS

 

Preço do frango no atacado paulista na quarta-feira (30) sobe 1,04%

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto o frango no atacado subiu 1,04%, fechando, em média, R$ 6,82/kg.

 

No caso do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,51/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (29), houve recuo de 0,26% para a ave congelada, chegando a R$ 7,53/kg, e elevação de 0,40% para o valor do frango resfriado, fechando em R$ 7,58/kg.

Cepea/Esalq

 

EMPRESAS

 

Minerva e Marfrig têm nova derrota no Uruguai 

Órgão antitruste do país vizinho considera que transação criaria posição dominante no mercado de abate de bovinos

 

A venda pela Marfrig para a Minerva de três unidades de abate bovino no Uruguai foi mais uma vez barrada pelo Cade local, conhecido como Coprodec. O órgão antitruste do país vizinho já havia rejeitado a operação em maio, mas a Minerva resolveu recorrer, e a resposta veio agora, com mais uma negativa, impedindo um negócio de R$ 675 milhões. A transação, vale lembrar, faz parte de um pacote maior de ativos vendidos pela Marfrig para a Minerva, anunciado no ano passado. Ao todo, foram negociadas 16 plantas de processamento de carne bovina e ovina, das quais 11 no Brasil, três no Uruguai, uma na Argentina e uma no Chile, por um total de R$ 7,5 bilhões. Até o momento, só a venda no Uruguai é que ainda estava incerta, dependendo da aprovação das autoridades locais. A Minerva promete que irá recorrer novamente. Poderá apelar tanto para o Ministério de Economia e Finanças do país quanto em âmbito judicial. Na primeira negativa divulgada em maio, o Cade uruguaio ressaltou que, com o negócio, a Minerva passaria a ter uma participação de 43% do segmento de abate de carne bovina no país, o que daria lugar a uma "posição dominante em um mercado altamente concentrado." "Uma só empresa disporia, em caso de autorização da operação, de poder de mercado e capacidade para limitar, distorcer e reduzir substancialmente a competição, existindo, além disso, barreiras à entrada de novos competidores", disse o órgão à época. No processo, as empresas chegaram a argumentar que o mecanismo de formação de preços de compra de gado no Uruguai "responde a uma lógica que é totalmente independente da vontade das partes e sobre a qual não haveria influência pós-operação." O Coprodec, contudo, rebateu afirmando que a nova empresa dominante teria condições e incentivos para afetar o preço pago aos produtores, por meio de eficiências conquistadas pela concentração, em cenário de menor pressão competitiva. Nos demais países, a conclusão em definitivo de todas as vendas foi anunciada na segunda pela Minerva. As instalações, portanto, devem começar a ser operadas pela nova dona em breve. Analistas do BTG Pactual, contudo, acreditam que a empresa deve levar algum tempo para otimizar totalmente a capacidade das unidades adquiridas, mostrando impacto limitado no balanço do quarto trimestre. "A visibilidade de Ebitda adicional das plantas só é esperada para o próximo ano. Além disso, acreditamos que esta transação acrescenta algumas exigências de capital de giro, uma vez que a Minerva precisará garantir o fornecimento de gado para as novas instalações", disse o banco. "Seguimos vendo a situação patrimonial da Minerva como binária, dependente da integração bem-sucedida destes ativos, sem prejudicar o balanço." Já para a Marfrig, o acordo como um todo oferece um resultado favorável, diz o BTG. "A venda destes ativos por uma avaliação supostamente atrativa ajuda a gerir a alavancagem ao nível da empresa-mãe. Porém, o desempenho das ações continua intimamente ligado à trajetória da BRF." O banco tem recomendação neutra tanto para Minerva quanto para Marfrig, com estimativas de preço-alvo de R$ 5,62 e R$ 14,76, respectivamente.

Valor Econômico

 

Marfrig anuncia recompra parcial antecipada de bonds no valor de US$ 500 milhões

Liquidação antecipada é o primeiro movimento da empresa após conclusão da venda de ativos à Minerva. Marfrig vai estudar a liquidação antecipada de novas dívidas; a prioridade são as mais caras

 

A Marfrig anunciou a liquidação parcial antecipada, no valor de US$ 500 milhões, das notas sênior (bonds) com remuneração de 7% ao ano e vencimento em 2026, emitidas em maio de 2019. O valor original do título era de US$ 1 bilhão, mas foram realizadas recompras no mercado aberto ao longo dos últimos anos e restaram R$ 711 milhões. Com a recompra, o saldo ficará em US$ 211 milhões. Essa liquidação antecipada parcial dos títulos de dívida, com recursos próprios, é o primeiro movimento da empresa após a conclusão da venda de seus ativos de bovinos e ovinos na América do Sul à Minerva. Na segunda-feira, a Marfrig recebeu da Minerva o pagamento de R4 5,68 bilhões referentes à venda das 13 unidades industriais. Segundo a empresa, a recompra antecipada dos bonds faz parte de sua estratégia de melhorar a alocação de capital, alongar o perfil de dívida e reduzir o endividamento e o custo financeiro da Marfrig. A companhia vem manifestando esse objetivo desde o ano passado, quando anunciou a transação de venda de ativos à Minerva. O foco da Marfrig é a reduzir a alavancagem, que no segundo trimestre de 2024 era de 3,38 vezes, para perto de 2, 5 vezes. O Valor apurou que a empresa vai estudar a liquidação antecipada de novas dívidas e que a prioridade são as mais caras. Com a entrada dos recursos da venda dos ativos à Minerva, o movimento para melhorar o perfil da dívida deve ficar mais intenso. Até a segunda-feira, a Marfrig já recebeu R$ 7,18 bilhões da Minerva pela venda dos ativos. Inicialmente, as empresas fecharam o negócio por R$ 7,5 bilhões. Na data da assinatura do contrato, em agosto de 2023, a Minerva antecipou um sinal de R$ 1,5 bilhão. Do valor recebido pela Marfrig do Minerva, R$ 5,325 bilhões referem-se as 13 plantas industriais e ao centro de distribuição localizados no Brasil, na Argentina e no Chile, e R$ 264,92 milhões correspondem à correção desse valor pelo CDI. A Minerva pagou ainda R$ 90,68 milhões por outros ajustes estabelecidos em contrato. Eles ainda estão sujeitos a confirmação, que deve ocorrer nos próximos 90 dias a contar da última segunda-feira. O negócio entre Marfrig e Minerva anunciado em agosto de 2023 incluía ainda três unidades no Uruguai. Em 21 de maio deste ano, o órgão antitruste do país, a Comission de Promocion y Defensa de La Competencia (CPDC), negou autorização para a conclusão da venda desses ativos ao Minerva. Hoje, mais cedo, a Marfrig anunciou, em fato relevante, que as autoridades antitruste do Uruguai negaram a autorização de venda de ativos da companhia no país para a Minerva. O órgão analisava um recurso à negativa de 21 de maio apresentado pelas empresas. O valor dessas operações é de R$ 675 milhões e envolve instalações de abate de bovinos em Colônia, Salto e San José. “Vale destacar que a decisão não é definitiva e segue sujeita a recursos”, reafirmou a Marfrig no fato relevante. Caso a proibição da venda seja mantida, o contrato entre as empresas prevê que a Minerva terá de pagar uma multa de 30% sobre o valor dos ativos no Uruguai à Marfrig.

Valor Econômico

 

MEIO AMBIENTE

 

Brasil e grupo pedem para a União Europeia não aplicar risco de desmate por país

17 países da América Latina, Ásia e África alegam que o sistema europeu é discriminatório. Soja está entre as commodities brasileiras alvejadas pela UE 

 

O Brasil e outros 16 países exportadores agrícolas da América Latina, Ásia e África pediram para a União Europeia abandonar o plano de impor um sistema que classificará países por risco de desmatamento, na lei que Bruxelas implementará em 2025. A lei visa a proibir o acesso ao mercado comunitário de seis commodities – carne bovina, soja, café, óleo de palma, madeira e cacau, além de seus derivados - produzidas em zonas desmatadas após o final de 2020, e tem potencial de atingir 30% das exportações brasileiras para o mercado europeu. Em nova carta enviada às autoridades europeias, datada de ontem (29/10), e à qual a coluna teve acesso, o grupo de países em desenvolvimento considera positiva a proposta de adiamento da aplicação da lei antidesmatamento por um ano. Diz que isso mostra que a Comissão Europeia, o braço executivo da UE, ouviu preocupações dos países produtores com relação aos cronogramas de implementação e à falta de tempo e orientação da lei. E conclama o Parlamento e o Conselho Europeu a aprovarem o adiamento. O Parlamento Europeu deverá votar em sua sessão de 13-14 de novembro o adiamento por um ano. Mas o grupo insiste que a regulação europeia necessita ser ‘seguida de amplos esforços para resolver muitas de nossas preocupações que ainda não foram abordadas’ em recentes documentos adicionais publicados por Bruxelas. A carta foi endereçada aos presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; do Conselho Europeu, Charles Michel; do Parlamento Europeu, Roberta Metsola; ao representante da Hungria, país que está na presidência rotativa da UE, além de chefes dos partidos políticos e outras autoridades. O Brasil é representado pelo embaixador junto à UE, Pedro Miguel da Costa e Silva. Da América Latina, também assinam o documento representantes da Argentina, Bolívia, Colômbia, México, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras, Paraguai e Peru. Da África, participam Gana, Namíbia e Costa do Marfim, produtores de produtos como café e cacau. E, da Ásia, a Indonésia, Malásia e Tailândia, todos igualmente grandes exportadores de produtos alvejados pela legislação europeia. O grupo de 17 países é claro na demanda: 'Pedimos à UE que abandone esse sistema’. O projeto original de Bruxelas era de adotar três categorias de risco de países. Os 27 países membros do bloco europeu precisariam controlar 9% dos operadores dos produtos originários de países considerados como risco elevado, 3% dos produtos vindos de países com risco médio e 1% dos produtos vindos de países com risco baixo de desmate. Ou seja, a classificação de riscos significa quantos contêineres vão ser controlados. As mercadorias originárias de países com risco maior terão maior controle e risco de mais autuações. Ultimamente, Bruxelas avisou que no começo a maioria dos países teria atribuição de ‘risco padrão’, para se concentrar naqueles com maior risco. O Brasil teme que a Amazônia Legal, por exemplo, de toda maneira seja alvejada como de alto risco. Na carta com data de 29 de outubro, o grupo de países em desenvolvimento manifesta preocupação também com o que chama de ‘abordagem única’ (one-size-fits-all) da regulação antidesmatamento. Diz que isso não levaria em conta especificidades e práticas comuns de cada cadeia de fornecedor, políticas nacionais como aquelas de substituição de colheitas e desafios enfrentados por pequenos produtores em terceiros países, 'além de existência de sistemas, certificados e base de dados que têm apresentado resultados positivos, verificáveis e consistentes em vários países, usando seus próprios parâmetros e critérios'.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná é terceiro estado que mais gerou empregos no País entre janeiro e setembro

Com 152,8 mil vagas abertas, os setores que mais contrataram no Paraná foram o de serviços (saldo de 77.750), indústria (37.544), construção (19.066) e comércio (17.805). Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

O Paraná foi o terceiro estado do País e o primeiro da Região Sul que mais gerou novos postos de trabalho em 2024 no acumulado entre janeiro e setembro. Foram 152.898 vagas abertas, diferença entre 1.556.854 admissões e 1.403.956 demissões no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O Paraná ficou atrás somente de São Paulo (561.042) e Minas Gerais (204.187) no acumulado do ano, estados bem mais populosos. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro em quarto lugar (139.378) e Santa Catarina na quinta posição (129.553). O estoque de empregos paranaense, referente a quantidade total de vínculos celetistas ativos, é de 3.244.299, o quarto maior do País. No ano, os setores que mais contrataram no Paraná foram o de serviços (saldo de 77.750), indústria (37.544), construção (19.066) e comércio (17.805). Na agropecuária foram 739 novos postos de trabalho criados. Entre os subsetores, o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o com maior número de postos gerados, com saldo de 38.624. Somente no mês de setembro, o Paraná gerou 14.828 novos postos de trabalho com carteira assinada, 67% a mais que as 8.877 vagas criadas no mesmo mês de 2023. O saldo deste ano é a diferença entre as 165.300 admissões e 150.472 desligamentos no período. Em nível nacional, o Paraná ficou atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Alagoas e Bahia. Todos os setores registraram saldo positivo no mês, à exceção da agropecuária (-98 vagas). O setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com 7.410, seguido pela indústria (3.096), comércio (2.375) e construção (2.045). Das 152.898 vagas criadas no Paraná entre janeiro e setembro deste ano, 77.838 foram ocupadas por homens (50,9%), enquanto 75.060 por mulheres (49,1%). No mês de setembro, especificamente, das 14.828 geradas, 7.476 foram ocupadas por pessoas do sexo masculino, enquanto 7.352 pelo sexo feminino. Já a faixa etária que mais empregou no mês foi a de jovens, de pessoas entre 18 a 29 anos, com 8.702 vagas criadas. O mercado de trabalho formal no País gerou saldo positivo de 1.981.557 novos empregos entre janeiro e setembro deste ano. Somente no último mês foram 247.818 postos de trabalho com carteira assinada, com crescimento em todos os estados brasileiros. Nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas foram destaque o setor de serviços, que gerou 128.354 postos no mês de setembro, e a indústria, com 59.827 postos. No comércio foram registrados 44.622 novos empregos, na construção civil, 17.024, e na agropecuária, -2.004.

Agência Estadual de Notícias

 

Exportação de ovos do Paraná cresce 31,8% de janeiro a setembro e chega a 47 países

É o melhor resultado em 27 anos, quando foi iniciada a série histórica, em 1997. Foram 7.464 toneladas exportadas nos três trimestres de 2024, contra 5.663 toneladas no mesmo período de 2023. O México continua como principal destino dos produtos do complexo ovo no primeiro semestre deste ano no Paraná

 

A exportação de ovos e derivados cresceu 31,8% no Paraná de janeiro a setembro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. É o melhor resultado em 27 anos, quando foi iniciada a série histórica, em 1997. Foram 7.464 toneladas exportadas para 47 países, contra 5.663 toneladas nos três primeiros trimestres de 2023, até então o melhor resultado. A receita também aumentou em 20,5%, passando de US$ 27,2 milhões no ano passado para US$ 32,8 milhões em 2024. Os dados constam no Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado na última quinta-feira (24) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). No terceiro trimestre do ano, o comércio de ovos produzidos no Paraná com outros países cresceu 30% em número de destinos. Até junho, eram 36 compradores internacionais, agora são 47. Passaram a fazer parte da lista de importadores Bermudas, Egito, Filipinas, Gibraltar, Guiné-Bissau, Ilha de Man, Ilhas Falkland, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Suécia e Suíça, todos com valores ainda pouco expressivos. Segundo o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o México continua como principal destino dos produtos do complexo ovo no primeiro semestre deste ano no Paraná. Foram 2.828 toneladas exportadas, com receita de US$ 12,6 milhões, representando 38,7% do total. Na sequência aparecem Venezuela, com 1.127 toneladas e US$ 6 milhões; Senegal, com 1.446 toneladas e US$ 5,7 milhões; África do Sul, com 1.089 toneladas e US$ 4,7 milhões; e Paraguai, com 865 toneladas e US$ 3,3 milhões. Os itens que compõem o “complexo” são os ovos férteis destinados à incubação e pintos (material genético), os ovos frescos com casca, ovos cozidos e secos, gemas frescas e cozidas e ovoalbumina. Os itens mais representativos são os ovos férteis destinados à incubação e os ovos frescos com casca. O Paraná é o segundo maior exportador de ovos do Brasil, ficando atrás somente de São Paulo, que de janeiro a setembro de 2024 produziu 9.304 toneladas, com receita de US$ 41,5 milhões. Em terceiro lugar vem Rio Grande do Sul (4.715 toneladas e US$ 11,7 milhões), Santa Catarina em quarto (3.208 toneladas e US$ 14,5 milhões) e Minas Gerais em quinto lugar (2.879 toneladas e US$ 4,9 milhões). Dentre os seis principais exportadores brasileiros de ovoprodutos (com a inclusão do Mato Grosso do Sul), metade apresentou crescimento no volume enviado ao Exterior: Mato Grosso do Sul (+57,4%), Paraná (+32,7%) e Rio Grande do Sul (+1,4%). Os demais tiveram queda: Minas Gerais (-65,1%), São Paulo (-28,3%) e Santa Catarina (-4,6%). Na contramão do crescimento do Paraná, nos três primeiros trimestres de 2024 a exportação nacional de ovos reduziu 20,8% em volume na comparação com o mesmo período de 2023, atingindo 31.851 toneladas. O faturamento também caiu 21,1%, chegando a US$ 117 milhões em 2024, até setembro.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar perde força com fala de Haddad e fecha quase estável

Depois de quase atingir os 5,80 reais na quarta-feira, o dólar perdeu força no Brasil e fechou a sessão praticamente estável, após comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trazerem um pouco de alívio para as cotações, em um cenário de queda da moeda norte-americana no exterior

 

O dólar à vista fechou o dia com variação positiva de 0,03%, cotado a 5,7640 reais. Este é o maior valor de fechamento desde 29 de março de 2021, quando encerrou em 5,7681 reais. Em outubro, a divisa acumula elevação de 5,78%. Às 17h05, na B3 o contrato de dólar futuro para novembro subia 0,03%, a 5,7635 reais na venda. O dólar foi impulsionado no início do dia por dados fortes sobre a economia dos EUA. O Relatório Nacional de Emprego da ADP informou que foram abertas 233.000 vagas de emprego no setor privado dos EUA em outubro, após 159.000 em setembro, em dado revisado para cima. O número deu força aos rendimentos dos Treasuries naquele momento, em meio à leitura de que, com uma economia forte, o Federal Reserve não terá espaço para promover tantos cortes de juros -- o que por sua vez favorece o dólar. O fato de esta quarta-feira ser véspera de formação da Ptax de fim de mês também deixava o mercado brasileiro suscetível a movimentos técnicos. Ainda pela manhã, no entanto, o dólar perdeu força e se reaproximou da estabilidade, com o mercado reagindo positivamente a comentários de Haddad em Brasília. Em entrevista a jornalistas, o ministro afirmou que houve convergência com a Casa Civil em torno da elaboração de medidas para controle de despesas públicas. Ele disse ainda que o plano passa por análise jurídica e não deu um prazo para apresentação, nem um valor do impacto. Segundo ele, será “o impacto necessário para o arcabouço ser cumprido". “As despesas obrigatórias, (o governo) tem que encontrar uma forma de caberem dentro do arcabouço, é isso que vai dar sustentabilidade”, disse Haddad. Apesar da falta de detalhes, o comentário de que há convergência entre Casa Civil e equipe econômica sobre o fiscal trouxe certo alívio ao mercado, com o dólar e as taxas dos DIs perdendo força.

Reuters

 

Ibovespa fecha quase estável sem novidades sobre pacote fiscal

O Ibovespa fechou praticamente estável na quarta-feira, sem novidades concretas em relação ao pacote fiscal prometido pelo governo federal, enquanto, na cena corporativa, as ações da WEG recuaram mais de 5% após a divulgação do resultado trimestral, mesmo com uma alta de 20% no lucro líquido

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,07%, a 130.639,33 pontos, tendo marcado 131.026,92 pontos na máxima e 130.472,6 pontos na mínima da sessão. O volume financeiro somou 16,96 bilhões de reais, mais uma vez abaixo da média diária do ano, de 23,4 bilhões de reais. Ao longo do dia os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e da Casa Civil, Rui Costa, reiteraram o compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o equilíbrio fiscal, mas sem detalhar qualquer medida, o que manteve agentes financeiros reticentes. Haddad afirmou que houve convergência com a Casa Civil em torno da elaboração de medidas para controle de despesas públicas, e que elas terão "o impacto necessário para o arcabouço ser cumprido". Acrescentou, no entanto, que o plano passa por análise jurídica e não deu prazo para apresentação. No exterior, uma bateria de divulgações nos Estados Unidos ocupou as atenções, incluindo números da ADP acima do esperado sobre a criação de empregos no setor privado em outubro e um crescimento sólido do PIB no terceiro trimestre, enquanto o desfecho da disputa presidencial continua no radar. Em Wall Street, o S&P 500 encerrou em baixa de 0,33%, mesmo com a repercussão favorável ao balanço da Alphabet. Os rendimentos dos títulos de 10 anos do Tesouro dos EUA marcavam 4,2923% no final da tarde, de 4,274% na véspera e 4,198% na mínima da sessão.

Reuters

 

Setor de máquinas deve crescer 3,5% em 2025 após 3 anos de queda, diz Abimaq

O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos deve apresentar uma leve recuperação de 3,5% em 2025, após três anos consecutivos de queda, disseram executivos da associação representativa do setor, Abimaq, na quarta-feira

 

A previsão considera a base baixa de comparação devido às quedas em 2022, 2023 e 2024 e o suporte de setores não tão sensíveis à taxa de juros doméstica, que deve continuar elevada, afirmou a diretora-executiva de Economia e Estatística da Abimaq, Cristina Zanella. "É uma pequena recuperação dessa queda que a gente tem acumulada", afirmou Zanella a jornalistas. "Alguns setores dependem menos de taxa de juros para investir, setores que têm subsídios... então a gente espera que esses segmentos garantam essa taxa que a gente está prevendo de crescimento." No início deste ano, a associação estimava crescimento de 3,5% para 2024, mas o número foi posteriormente revisto para recuo de 7% após números abaixo do esperado e impactos de chuvas no Rio Grande do Sul. Com isso, a previsão de alta ficou para o ano que vem. Considerando apenas vendas no mercado doméstico, a receita da indústria neste ano deve recuar 8,8%, segundo a Abimaq. Já o faturamento do setor de máquinas e equipamentos agrícolas no próximo ano deve subir 8%, após declínio de 20% a 25% previsto para este ano, disse Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq. "A gente só vai ter uma mudança de cenário lá em fevereiro, quando o pessoal começar a colher a safra de verão. Se tiver um clima bom, se tiver uma boa colheita", disse Estevão. Ele destacou que 2025 ainda será um ano "bastante restritivo", em função do declínio nos preços das commodities. "Não tem perspectiva nenhuma desse excesso de oferta mundial acabar no ano que vem", afirmou. O faturamento da indústria diminuiu 8,8% em setembro na comparação com a mesma etapa do ano anterior, para 23,6 bilhões de reais, e caiu 12,7% em relação a agosto, mostraram dados da associação divulgados na quarta-feira. Considerando apenas vendas internas, a receita líquida da indústria apresentou queda de 17,7% em setembro em uma base anual, para 16,4 bilhões de reais, e recuo de 24,7% contra o mês imediatamente anterior. Já as exportações do setor subiram 12,3% em setembro no comparativo anual, para 1,3 bilhão de dólares, enquanto as importações subiram 20,4%, informou a entidade em apresentação. Nesse período, o consumo aparente de máquinas, que leva em conta equipamentos produzidos no país e importados, ficou praticamente estável ano a ano, com variação positiva de 0,5%. A indústria de máquinas e equipamentos encerrou setembro utilizando 76,2% da sua capacidade instalada, mesmo nível observado nos últimos três meses, disse a Abimaq. Na carteira de pedidos, medida em semanas para o seu atendimento, houve queda de 5,9% sobre setembro do ano passado, atingindo 9,3 semanas em 2024. A entidade disse que a carteira vem oscilando em patamar reduzido desde o último trimestre de 2023, impactada pela piora das encomendas do setor agrícola e de setores da indústria de transformação. A receita líquida do setor de máquinas e equipamentos acumulou declínio de 12% nos primeiros nove meses do ano e essa "melhora" no último trimestre deve reduzir a queda anual para cerca de 7%, conforme estimado pela entidade.

Reuters

 

Brasil abre 247.818 vagas formais de trabalho em setembro, mostra Caged, acima do esperado

O Brasil abriu 247.818 vagas formais de trabalho em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego

 

O resultado do mês passado foi fruto de 2.163.929 admissões e 1.916.111 desligamentos e ficou acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 227.600 vagas. No mesmo mês em 2023 foram criados 211.764 postos de trabalho, segundo dados sem ajustes. Setembro marcou o melhor resultado para um mês desde fevereiro, quando o Brasil criou quase 306.000 empregos, de acordo com dados ajustados para vagas reportadas fora do prazo inicial. De janeiro a setembro, foram criados 1.981.557 empregos líquidos, um aumento em relação a 1.597.481 no mesmo período do ano anterior, mostraram dados ajustados do ministério.

Reuters

 

Preços ao produtor no Brasil sobem 0,66% em setembro em 8ª alta seguida

Os preços ao produtor no Brasil subiram 0,66% em setembro, repetindo a mesma taxa de agosto e marcando o oitavo mês seguido de avanço, informou Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. O resultado levou o Índice de Preços ao Produtor (IPP) acumulado em 12 meses a uma alta de 6,06%

 

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação. Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que 17 apresentaram avanço em setembro sobre agosto. “O IPP em setembro dialoga com aquele cenário que vimos em agosto, não somente pelas taxas iguais de variação (0,66%), mas também pelo fato de a principal influência para o resultado ter vindo de bens de consumo não duráveis", disse Felipe Câmara, analista do IPP. "Assim como no mês anterior, a fabricação de alimentos foi determinante para a variação positiva de preços na indústria geral”, completou. As maiores influências no resultado do IPP de setembro foram exercidas por alimentos (0,90 p.p.), indústrias extrativas (-0,27 p.p.), refino de petróleo e biocombustíveis (-0,13 p.p.), e papel e celulose (-0,10 p.p.). Já as maiores variação foram registradas por indústrias extrativas (-5,85%), alimentos (3,70%), papel e celulose (-2,99%), e calçados e produtos de couro (-2,01%). “Essa dinâmica da indústria de alimentos pode ser explicada pela alta de preços da carne bovina e do açúcar VHP. No caso da carne, houve redução da área de pastagem devido à seca e às queimadas dos últimos meses", explicou Câmara. O analista disse ainda que o açúcar VHP passa por um movimento sazonal. "O principal período de colheita do produto está terminando. Além disso, a produção está enfrentando situações climáticas adversas que provocam uma menor oferta de cana para processamento”, disse.

Reuters

 

IGP-M acelera mais do que o esperado em outubro, a 1,52%, com destaque para commodities

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou mais do que o esperado por analistas em outubro, em alta de 1,52%, depois de ter avançado 0,62% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta-feira

 

A expectativa em pesquisa da Reuters com analistas era de alta de 1,48%. Com o resultado do mês, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 5,59%. "Em outubro, além dos efeitos climáticos adversos, houve o impacto da demanda global por commodities", apontou Matheus Dias, economista da FGV IBRE. "No IPA, os maiores impactos foram registrados nos preços de bovinos, carne bovina e minério de ferro, produtos de exportação que apresentaram um aumento expressivo no volume exportado. No Índice ao Consumidor, a maior contribuição veio da tarifa de eletricidade residencial", completou. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 1,94% em outubro, depois de alta de 0,70% no mês anterior. No IPA, os destaques na aceleração foram itens do estágio de matérias-primas brutas, como minério de ferro (+7,20%, ante -6,01% em setembro), bovinos (+11,33%, de +4,07% em setembro) e soja em grão (+4,63%, de +2,59% em setembro). Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, teve alta de 0,42% no período, depois de ter avançado 0,33% em setembro, com aceleração em cinco das oito classes que compõem o número. O maior impacto foi exercido pelo grupo Habitação, que apresentou alta de 1,35% em outubro depois de avançar 1% no mês anterior, com destaque para o subitem de tarifa de eletricidade residencial (+5,51%, ante +3,76 em setembro). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir 0,67% em outubro, de uma alta de 0,61% em setembro.

Reuters

 

Fluxo cambial fica negativo em US$ 1,672 bilhão na semana até 25 de outubro 

Em outubro, até o dia 25, o fluxo cambial está positivo em US$ 244 milhões 

 

O fluxo cambial anotou saída líquida de US$ 1,672 bilhão entre os dias 21 e 25 de outubro, apontou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira. A conta comercial foi responsável pela entrada líquida de US$ 15 milhões na semana passada, enquanto a conta financeira anotou saída de US$ 1,687 bilhão. No acumulado do mês de outubro, até o dia 25, o fluxo cambial fica positivo em US$ 244 milhões. Já o fluxo financeiro anota saída líquida de US$ 3,947 bilhões, enquanto o fluxo comercial registra entrada de US$ 4,191 bilhões. No recorte do acumulado de 2024, o fluxo cambial anota entrada líquida de US$ 7,007 bilhões, resultado de um fluxo financeiro negativo de US$ 56,399 bilhões e de um fluxo comercial positivo de US$ 63,405 bilhões.

Valor Econômico

 

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