Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 435 |10 de agosto de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo com novos movimentos de queda, puxado pela praça de SP
Cotações do boi gordo, do "boi-China" e da novilha gorda têm recuo de 5/@ no mercado paulista, atingindo R$ 225/@, R$ 230/@ e R$ 215/@, respectivamente, informou a Scot Consultoria
Após início de semana com estabilidade, as cotações do boi “comum” (destinado ao mercado interno) recuaram R$ 5/@ na quarta-feira (9/8) nas praças do interior paulista, atingindo R$ 225/@, no prazo, valor bruto, informou a Scot Consultoria. Também em São Paulo, a novilha gorda e o “boi-China” também registraram queda diária de R$ 5/@, ficando em R$ 215/@ e R$ 230/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), acrescentou a Scot. Ainda no mercado paulista, a vaca gorda é vendida por R$ 205/@, no prazo. Segundo a S&P Global Commodity Insights, em âmbito nacional, o volume de negócios no mercado físico do boi gordo segue a passos lentos, mantendo a tônica dos primeiros dias desta semana. Na avaliação dos analistas, o atual nível de fluxo de cargas de animais vivos entre alguns Estados do País também possibilita uma estratégia de menor atuação nas compras de boiadas gordas. Dados preliminares de abate mensal de boiada do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) mostram que, neste ano, o número de animais levados aos ganchos continua elevado no Brasil. Segundo o órgão governamental, que acompanha dados dos frigoríficos com Serviço de Inspeção Federal (SIF), em julho/23 foram abatidos 2,15 milhões de bovinos, crescimento de 8% frente ao volume registrado no mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a julho de 2023, os abates nas indústrias SIF já somam um número 9% superior ao montante de igual período de 2022, atingindo algo próximo a 14 milhões de cabeças de bovinos, maior volume desde 2019, compara a S&P Global. No acumulado de janeiro a julho de 2023, a exportação de carne bovina brasileira recuou 5,4% frente ao recorde de 2022, condição que elevou a disponibilidade interna da mercadoria e trouxe impactos negativos aos preços domésticos da proteína, acrescenta a consultoria. Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo também seguem pressionadas, em movimentos de liquidação de posições diante da ausência de expectativas mais positivas quanto ao consumo doméstico da carne bovina. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 202/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 214/@ (prazo) vaca R$ 197/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 240/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 207/@ (prazo) vaca a R$ 194/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 170/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista).
S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO
Mapa conquista abertura de dois mercados na República Dominicana
Carnes bovinas e suínas brasileiras serão comercializadas para o país caribenho
Com um processo rigoroso que incluiu a revisão de certificados e auditorias in loco, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conquistou mais dois mercados para a comercialização da proteína animal brasileira. Carnes bovinas e carnes suínas já podem ser exportadas para a República Dominicana. Segunda maior economia da América Central e Caribe, o país se apresenta como um destino promissor para as carnes brasileiras. O mercado é de cerca de 120 mil toneladas de importação anual. “Esta é uma das maiores aberturas de mercado para a carne suína brasileira da última década. Uma relação comercial importante para o Brasil porque gera mais oportunidades aos trabalhadores do nosso agro, da agroindústria e do comércio dos municípios produtores. É um ciclo virtuoso e é por isso que o presidente Lula e o Mapa vêm trabalhando com afinco no fortalecimento das relações internacionais”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Em março, o ministro se reuniu com a embaixadora da República Dominicana no Brasil, Patrícia Villegas de Jorge, para tratar sobre o tema e, desde então, as negociações avançaram até a conclusão do processo de abertura dos mercados nesta semana. Com a abertura dos mercados de carne suína e carne bovina para o país, pelo menos sete estabelecimentos brasileiros já estão habilitados a realizar as exportações dos produtos e outros ainda estão sob análise. Ao todo, desde o início de 2023, os produtos agropecuários brasileiros, com uma pauta de diversificação das exportações, já conquistaram a abertura de 29 mercados nas Américas, Ásia, África e Oceania.
MAPA
SUÍNOS
Suínos: altas do animal vivo
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 122,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,30/kg/R$ 9,60/kg
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (8), houve alta de 2,78% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,65/kg, incremento de 1,81% no Paraná, alcançando R$ 6,18/kg, avanço de 0,51% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 5,94/kg, elevação de 1,70% em Santa Catarina, custando R$ 5,98/kg, e de 2,90% em São Paulo, fechando em R$ 6,39/kg.
Cepea/Esalq
ABPA comemora abertura do mercado da República Dominicana para Carne Suína
Mercado é um dos maiores importadores da proteína animal nas Américas
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a abertura do mercado da República Dominicana para a carne suína produzida no Brasil, conforme anunciado ontem pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. De acordo com o Ministério da Agricultura, três plantas brasileiras dos Estados do Acre, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram habilitadas imediatamente a embarcar produtos para o mercado dominicano. Espera-se que novos estabelecimentos gaúchos, catarinenses e também do Paraná sejam habilitados após a conclusão de trâmites pendentes. "A República Dominicana é um mercado com elevada demanda, que tem enfrentado desafios severos com registro de Peste Suína Africana em seu território, o que tem reduzido nos últimos anos a produção local. Neste sentido, graças ao trabalho realizado pelos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, posicionamos o Brasil como parceiro pela segurança alimentar da população dominicana. Esperamos ver os efeitos desta parceria em breve, com embarques de produtos brasileiros para este mercado", avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. A República Dominicana é um dos mais relevantes mercados importadores de carne suína das Américas. Anualmente, o país produz 45 mil toneladas de carne suína, mas consome 165 mil toneladas, conforme dados de 2022 do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Em 2022, a República Dominicana importou 120 mil toneladas do produto, e a projeção para 2023 aponta para compras internacionais de até 130 mil toneladas, conforme projeções do USDA. Cerca de 85% deste volume é proveniente dos Estados Unidos, sendo completado pelo Reino Unido e Canadá. “É o quinto mercado aberto ou ampliado apenas este ano para a proteína suína, o que reforça cada vez mais a posição de destaque do Brasil no suprimento de carne suína em nível global, com o Brasil já sendo aproximadamente 12% de toda carne suína comercializada internacionalmente no mundo” destacou o diretor de mercados da entidade, Luís Rua.
ABPA
FRANGOS
Altas pontuais para o mercado do frango
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 0,48%, valendo R$ 6,23/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,19/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (8), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram aumento de 1,15%, valendo, ambos, R$ 6,18/kg.
Cepea/Esalq
GOVERNO
SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES
A Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços do Paraná (SEIC) vem capitaneando ações para incentivar investimentos em biogás e biometano. O objetivo do Estado é criar uma política pública que facilite e incentive a geração de biogás, biometano e energia elétrica advinda de dejetos animais. Para isso estamos realizando estudos, e um dos impactos que se pretende mostrar é que, uma possível destinação dos resíduos da pecuária para plantas e usinas de biogás (principalmente no caso dos suínos), é capaz de manter o ritmo de crescimento na produção de proteínas animais, gerando impactos positivos diretos na arrecadação de ICMS.
Para isso precisamos dos dados de produção de carne (kg) mensal de cada abatedouro e quantidade de turnos trabalhados.
Pedimos a gentileza que os interessados preencham este formulário: https://is.gd/Wtskkj (tempo de preenchimento: 1 minuto)
Agradecemos a compreensão, e colocamos a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços do Paraná (SEIC) à disposição.
Luciana Müller
ENGENHEIRA AMBIENTAL
ASSESSORIA TÉCNICA
SEIC
Indonésia abre mercado para exportação de gado em pé e farinhas de alimentação animal
Assinatura dos protocolos sanitários foi realizada em Belém (PA), durante a Cúpula da Amazônia. Gado brasileiro contribuiria para o melhoramento genético do rebanho da Indonésia
A Indonésia abriu seu mercado para as exportações brasileiras de gado em pé e de farinhas usadas na alimentação animal. A assinatura dos protocolos sanitários foi realizada em Belém (PA), durante a Cúpula da Amazônia, e contou com a participação do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, e de autoridades do país do Sudeste asiático. O Ministério informou que os protocolos firmados permitirão a exportação de gado, que contribuirá para o melhoramento genético do rebanho da Indonésia, e de subprodutos de animais para alimentação animal. "Ao longo destes sete meses estamos trabalhando com muito afinco na expansão dos nossos mercados, na pauta de exportações com valor agregado, que gera emprego tanto para o campo quanto para a cidade", comentou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em nota. De janeiro a julho deste ano, as exportações de produtos brasileiros para a Indonésia somaram mais de U$ 1,98 bilhão. Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais representam 51% dos produtos exportados para o país no período. No início deste ano, a Indonésia anunciou a abertura de mercado para a carne bovina brasileira. Já são 31 mercados abertos para os produtos da agropecuária brasileira em 2023.
GLOBO RURAL
EMPRESAS
Minerva Foods tem queda de 72% no lucro líquido do 2º tri
A Minerva Foods teve um lucro líquido de R$ 120,7 milhões no segundo trimestre, 71,6% abaixo do registrado no mesmo trimestre de 2022, com queda nas vendas para os mercados externos, segundo os resultados da companhia divulgados na quarta-feira (09)
A receita líquida da empresa somou R$ 7,3 bilhões, queda de 14,1% na comparação anual. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) caiu 8,6% para R$ 711,2 milhões. A Minerva abateu 1,021 milhão de cabeças de bovinos no segundo trimestre, 1,4% a menos que um ano antes e 22% a mais que no primeiro trimestre deste ano. O volume total de vendas da companhia no segundo trimestre caiu 2,4% em relação a um ano antes para 314,1 mil toneladas, sendo que uma alta de 5% nos volumes para o mercado interno não compensou uma redução de 6,2% nas vendas para o externo. A receita bruta de vendas para o mercado externo caiu 19,8% no período, para R$ 5,1 bilhões, impactada pela queda nos volumes e redução de 15,1% no preço médio dos produtos. Já a receita bruta do mercado interno somou R$ 2,65 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 2% ante o mesmo período do ano passado. O presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, disse no comunicado de resultados da empresa que os produtores da América do Sul, em particular o Brasil, seguem se beneficiando com a retomada do ciclo bovino, um movimento que deve perdurar por dois a três anos e que amplia a oferta de animais na região. “Pela ótica da demanda, seguimos confiantes com a gradual recuperação do mercado chinês, o reaquecimento da economia, a gradativa redução de estoques e a sazonalidade da segunda metade do ano, que devem incentivar uma retomada mais agressiva nos próximos trimestres”, disse o executivo.
CARNETEC
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Copel é a primeira companhia estadual privatizada via oferta de ações no Brasil
A operação foi a terceira maior oferta do setor elétrico em todo o mundo em 2023
A oferta subsequente de ações (“follow-on”) da companhia paranaense do setor elétrico Copel atingiu alguns marcos além de ter sido a segunda maior transação do ano até aqui, ao movimentar R$ 5,2 bilhões. Precificada na noite de ontem, a Copel foi a primeira estatal estadual a ser privatizada por meio de uma oferta em bolsa. Outro destaque foi ter sido a terceira maior oferta do setor elétrico em todo o mundo em 2023. Outras empresas estatais controladas por Estados devem buscar a bolsa, via oferta de ações, rumo à privatização. A Sabesp, do governo do Estado de São Paulo, já tornou público que esse será o caminho a ser trilhado. No ano passado a Eletrobras foi privatizada por meio de um follow-on, mas, no seu caso, tratava-se de uma empresa da União. Como informou o Valor na noite de ontem, a demanda pela oferta da Copel chegou em R$ 15 bilhões, ou seja, superou em três vezes o total do volume ofertado, disseram fontes. Ao final, houve 75 ordens, e a alocação final ficou 70% com investidores locais e 30% com estrangeiros, sendo 80% com os chamados fundos “long”, que são aqueles que são conhecidos por ficarem comprados na ação no longo prazo, disseram interlocutores que acompanharam a oferta. O BTG Pactual foi o coordenador líder. Fizeram ainda parte do sindicato o Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e UBS BB. Esse foi o 15º follow-on do ano na bolsa brasileira, depois de um início de ano bastante morno. Desde maio, no entanto, a atividade dos bancos de investimento acelerou e ganhou ritmo, com mais empresas buscando acesso ao mercado de capitais. A expectativa é de que o segundo semestre siga aquecido.
VALOR ECONÔMICO
Exportações do Paraná sobem 13,3% entre janeiro e julho
O comércio exterior do Paraná movimentou US$ 14,4 bilhões (R$ 70,8 bilhões na cotação atual) entre janeiro e julho deste ano, um avanço de 13,3% na comparação com os primeiros sete meses de 2022, quando fechou em US$ 12,7 bilhões
Com o recorde da safra deste ano, o agronegócio lidera a lista de produtos exportados pelo estado, com destaque para a soja em grão, carne de frango in natura, farelo de soja e cereais.
A soja responde por 22,9% das exportações paranaenses e movimentou US$ 3,3 bilhões entre janeiro e julho, um crescimento de 52,3% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 2,1 bilhões). Maior produtor avícola do país, o Paraná também comercializou para outros países US$ 2,2 bilhões em carne de frango in natura, alta de 5,5% em relação ao período anterior (US$ 2,1 bilhões). Na sequência está o farelo de soja, com US$ 1,1 bilhão movimentados, aumento de 12,7%. O levantamento foi feito pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Ipardes), com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Os produtos paranaenses chegam a mais de 200 destinos ao redor do globo, mas o principal comprador é a China, com US$ 3,7 bilhões movimentados no período, um quarto de tudo que é exportado pelo Paraná. O valor representa uma diferença de US$ 1,2 bilhão em relação ao período anterior, ou uma alta de 48,9%. A Argentina ultrapassou os Estados Unidos como o segundo principal parceiro comercial do estado e adquiriu US$ 1 bilhão em produtos paranaenses nos primeiros sete meses deste ano, 46,3% a mais que no mesmo período de 2022 (US$ 685,2 milhões). Já o comércio para os Estados Unidos chegou a US$ 810 milhões, uma redução de 22,5% em relação ao US$ 1 bilhão movimentado no ano passado.
GAZETA DO POVO
FACIAP e SPC Brasil divulgam aumento da inadimplência no Paraná
Levantamento mostra crescimento de 6,08% se comparado ao mesmo mês de 2022
O número de inadimplentes do Paraná cresceu 6,08% em julho de 2023 em relação a julho de 2022. O resultado ficou acima da média da região Sul (5,92%) e abaixo da média nacional (6,79%). O mesmo levantamento mostra que se comparado com o mês de junho deste ano, houve uma queda de 1,45%. Na região Sul, na mesma base de comparação, a variação foi de ‐0,88%. A faixa etária com participação mais expressiva foi entre 30 e 39 anos, sendo 50,28% mulheres e 49,72% homens. Cada consumidor negativado do estado devia, em média, R$ 4.857,55 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 26,12% dos consumidores do estado tinham dívidas de até R$ 500. O percentual chega a 39,83% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos devedores negativados do Paraná é igual a 27,5 meses, sendo que 36,74% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre um e três anos. Em julho de 2023, o número de dívidas em atraso de moradores do Paraná cresceu 13,08%, em relação a julho de 2022. O dado ficou acima da média da região Sul (12,50%) e abaixo da média nacional (14,22%). Na passagem de junho para julho, o número de dívidas no estado caiu ‐2,30%. Na região Sul, nessa mesma base de comparação, a variação foi de ‐1,82%. O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em julho no estado foi o de bancos, com 55,91% do total de dívidas. Em julho de 2023, cada consumidor inadimplente no Paraná tinha em média 2,229 dívidas em atraso. O número ficou abaixo da média da região Sul (2,244 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,061 dívidas para cada pessoa inadimplente).
FACIAP
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista fecha em alta de 0,17%, a R$4,9065 na venda
O dólar à vista oscilou em margens estreitas na quarta-feira, entre altas e baixas, para encerrar o dia com leves ganhos ante o real, com investidores ponderando dados da economia da China pela manhã e aguardando a divulgação de novos números de inflação nos EUA na quinta-feira
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9065 reais na venda, com alta de 0,17%. Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,04%, a 4,9250 reais. Antes da abertura dos negócios no Brasil, o Escritório Nacional de Estatísticas informou que o índice de preços ao consumidor da China caiu 0,3% em julho na comparação anual, ante previsão de queda de 0,4% em pesquisa da Reuters. Foi o primeiro recuo desde fevereiro de 2021.
REUTERS
Ibovespa fecha em queda e mantém sinal negativo em agosto após rali no 2º tri
O Ibovespa fechou em queda na quarta-feira, em que CVC Brasil capitaneou as perdas com um tombo de cerca de 8% após resultado trimestral fraco, em mais uma sessão marcada pela repercussão de uma bateria de balanços
A piora do desempenho das ações da Vale, fechando em baixa de quase 1%, consolidou a sétima sessão consecutiva de queda do Ibovespa, na maior série de perdas desde junho de 2022, quando caiu em oito sessões até o dia 14. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,67%, a 118.297,94 pontos, de acordo com dados preliminares. No mês, que não registrou nenhum fechamento positivo, já recua quase 3%. A correção ocorre após alta de 15,9% no segundo trimestre e acompanha também a saída de capital externo da bolsa no mês, com as vendas de estrangeiros superando as compras em 4,5 bilhões de reais até o dia 7, sem considerar o fluxo para ofertas de ações. O volume financeiro da sessão somava 21 bilhões de reais.
REUTERS
Brasil tem fluxo cambial positivo de US$2,449 bi em julho, diz BC
O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 2,449 bilhões de dólares em julho, em movimento puxado pela via comercial, informou na quarta-feira o Banco Central
Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 2,177 bilhões de dólares em julho. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de julho foi positivo em 4,626 bilhões de dólares. Na semana passada, de 31 de julho a 4 de agosto, o fluxo cambial total foi positivo em 1,923 bilhão de dólares. Em agosto até o dia 4, o fluxo está positivo em 1,6 bilhão de dólares. No acumulado do ano até 4 de agosto, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 19,065 bilhões de dólares.
REUTERS
Volume de vendas do comércio fica estável em junho e fecha semestre com alta de 1,3%
O comércio varejista mostrou estabilidade e registrou 0,0% na passagem de maio para junho. A média móvel trimestral foi de -0,3% no segundo trimestre de 2023, o acumulado no primeiro semestre de 2023 é de alta de 1,3% com relação ao mesmo período de 2022
No índice acumulado dos últimos 12 meses, o setor marcou seu nono mês consecutivo no campo positivo, chegando a 0,9%. Na comparação de junho de 2022 com junho de 2023, o volume de vendas no comércio teve alta de 1,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na quarta-feira (09/08) pelo IBGE. O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, explica que o desempenho no semestre foi perdendo ritmo após janeiro. "O primeiro semestre fecha em alta muito por conta do crescimento concentrado em janeiro, quando foi de 4,1%. Depois de janeiro, os resultados são mais tímidos, com variações mais próximas a 0%” relembra. Quatro atividades fecharam o primeiro semestre em alta. Um dos principais responsáveis pelo crescimento nas vendas do comércio varejista foi o setor de combustíveis e lubrificantes. Nos primeiros seis meses de 2023, a atividade acumula 14,5% de ganho em relação ao mesmo período de 2022, com crescimento de 21,1% nos últimos 12 meses. "Este cenário de expansão é bem definido por conta da mudança da política de preços no ano passado, e continuou esse ano", justifica Cristiano. Outra importante atividade que pressionou positivamente o resultado do comércio varejista no primeiro semestre é o de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. O setor acumula crescimento de 2,6% no ano em junho, com destaque para o resultado de abril, quando registrou alta de 3,6%. Para o pesquisador, entretanto, o cenário ainda é bastante contrário à perspectiva de consumo no varejo. “Sobretudo com relação ao crédito e a taxa de juros”, ressalta. Completam as atividades com alta no semestre o setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,2%) e o de Móveis e eletrodomésticos (1,0%). Já pelo lado das atividades com retração nas vendas até junho de 2023, o destaque é para o Outros: artigos de uso pessoal e doméstico, que acumula queda de 13,7%. O setor engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, entre outros, área em que grandes cadeias passam por crises contábeis e que, por isso, têm fechado estabelecimentos. As demais atividades que fecharam o semestre em queda são Outros: artigos de uso pessoal e doméstico (-13,7%); tecidos, vestuário e calçados (-9,0%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,7%); e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,7%). Comércio varejista ampliado apresenta alta de 1,2% em junho e fecha semestre com crescimento de 4% - No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas apresentou alta de 1,2% frente a maio. Na comparação com junho de 2022, o crescimento foi de 8,3%, fechando o primeiro semestre com expansão de 4,0%. O acumulado nos últimos 12 meses é de 1,1%. Entre as atividades, Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo influenciou no crescimento do semestre e fechou com alta de 8,3%. Veículos e motos, partes e peças também teve alta, de 5,4%, enquanto o setor de Material de construção recuou 3,6% no acumulado do ano até junho. Na análise regional, o comércio varejista apresentou resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Alagoas (2,7%), Acre (2,6%) e Paraíba (2,2%). Entre as quatro UFs que tiveram recuo, as principais foram Minas Gerais (-1,3%), Tocantins (-0,9%) e Pernambuco (-0,9%). No comércio varejista ampliado, houve alta em 25 das 27 UFs, com destaque para Maranhão (7,6%), Alagoas (6,7%) e Bahia (6,6%). As taxas negativas foram registradas em Tocantins (-1,1%) e Pernambuco (-1,8%),
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