Quanto às cotações no mercado interno, as perspectivas indicam uma recuperação dos preços do suíno vivo no segundo semestre de 2023 devido à escassez de grãos durante o período de entressafra
A queda nas cotações do milho em 2023, após uma boa safra em 2022/23, deve estimular o abate de suínos no Brasil, de acordo com um relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre as perspectivas para o ano-safra 2023/24. A previsão é de que sejam abatidas 57,5 milhões de cabeças de suínos este ano, um aumento de 2% em relação a 2022, e 59,6 milhões de cabeças em 2024, um crescimento de 3,5%.
O relatório afirma que, devido à queda nos preços do milho, que é o principal componente dos custos de produção de suínos, espera-se um aumento mais significativo na produção de carne suína, devido a um maior peso médio de abate.
Quanto às cotações no mercado interno, as perspectivas indicam uma recuperação dos preços do suíno vivo no segundo semestre de 2023 devido à escassez de grãos durante o período de entressafra. Isso pressiona os custos de produção, mas espera-se que a situação se reverta em 2024 com a entrada da primeira safra de milho.
No que diz respeito às exportações, espera-se que o volume alcance 1,22 milhão de toneladas em 2023, um aumento de 10% em relação a 2022, e 1,24 milhão de toneladas em 2024, um crescimento de 2,1%. Além da abertura de novos mercados, a China está impulsionando os embarques, com um aumento de 14,2% no volume importado do Brasil nos primeiros seis meses deste ano.
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Fonte: Suinocultura Industrial - com informações Conab/GR.
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