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Países aumentam fiscalização após caso de Peste Suína Africana nas Américas

Registro da doença na República Dominicana é o primeiro desde o surto ocorrido em 1978


Após os Estados Unidos confirmarem a volta da peste suína africana ao continente americano, a República Dominicana – país onde ocorreu o caso – e o México apertaram suas fiscalizações para conter a ameaça de uma doença que dizimou centenas de milhares de porcos na China nos últimos anos.


A República Dominicana está suspendendo os embarques de suínos em duas províncias e mobilizando os militares para conter a peste suína africana. Testes feitos pelos EUA em 389 amostras de porcos criados em fazendas e quintais dominicanas indicaram que a doença contagiosa está em “uma pequena população de porcos de quintal das províncias de Sánchez Ramírez e Montecristi”, segundo um comunicado do Ministério da Agricultura local.


A República Dominicana, com a ajuda dos Estados Unidos e outros país, matou todos os seus 1,4 milhão de porcos para encerrar seu último surto de peste suína africana em 1978, de acordo com um relatório apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 1982.


O México está trabalhando com produtores de suínos para firmar medidas sanitárias e “vigilância epidemiológica”, disse o Ministério da Agricultura mexicano.


As autoridades mexicanas reforçarão as inspeções de animais em todos os portos, aeroportos e postos de fronteira. Eles também aumentarão as inspeções de cozinhas e resíduos em navios comerciais, navios de cruzeiro e aviões, e então selarão os resíduos para retornar ao seu país de origem ou garantir que sejam devidamente destruídos.


Ontem, os Estados Unidos também anunciaram medidas de contenção, como maior rigor nos aeroportos do país e a manutenção do embargo à carne suína da República Dominicana.


Fonte: Redação Suinocultura Industrial com informações de Valor e Reuters

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