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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 518 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2023



Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 518 | 11 de dezembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL  

 

BOVINOS

 

Semana com oferta curta de boiadas gordas. Cotações estáveis

“A atual conjuntura tem contribuído para os preços firmes da arroba na maioria das regiões produtoras”, afirmaram os analistas da Agrifatto. Neste momento, as programações de abates dos frigoríficos continuam encurtadas, acrescentou a consultoria. No Paraná o boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dias, segundo a Agrifatto

 

Na sexta-feira (8/12), o preço médio da arroba no mercado paulista estabilizou em R$ 245, segundo apuração da Agrifatto. “Pelo segundo dia consecutivo, todas as 17 praças monitoradas sustentaram cotações laterais”, reforçou a consultoria. De setembro para cá, o descarte de fêmeas diminuiu, assim como a oferta de boiadas produzidas em pastagem, movimento natural para o segundo semestre”, afirma Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. Segundo ele, “as escalas de abate, que vinham mais longas até setembro/23, começaram a encurtar a partir de outubro/23, acompanhadas pela demanda mais ativa”.

De acordo com Fabbri, as exportações de carne bovina tiveram em volume o melhor desempenho da história para um mês de novembro, mas com preços bem abaixo dos últimos anos. O mercado futuro sinaliza preços firmes para o primeiro trimestre de 2024 – entre R$ 249 e R$ 251/@ –, acrescenta o analista da Scot. Segundo Fabbri, em função do El Niño e do baixo volume de chuvas em boa parte do Brasil Central, o mercado aguarda uma menor oferta de boiadas terminadas nos próximos meses. “O quadro ainda deverá ser confirmado, pois há dois fatores que podem pressionar para baixo o mercado no período: potencial aceleração do descarte de fêmeas, que não emprenharem na atual estação de monta, e a possibilidade de uma demanda mais fraca típica para o começo do ano”, observou o analista da Scot. No mercado atacadista, informou a S&P Global Commodity Insights, “as cotações dos principais cortes bovinos registraram avanços pelo segundo dia consecutivo diante dos preparativos para as comemorações de final de ano”, observou a S&P Global. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 229/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global)

 

Exportações paranaenses de carne bovina de janeiro a novembro crescem 47% no volume

O Paraná exportou 25.976 toneladas de janeiro a novembro de 2023, obtendo uma receita de US$ 89,5 milhões. A informação é da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados do governo federal (MDIC)

 

Essa movimentação significou um crescimento de 47% no volume exportado em relação ao acumulado em 11 meses de 2022, quando se exportou 17.688 toneladas. A receita, porém, cresceu somente 5% por consequência dos baixos preços obtidos pelo produto em relação ao ano passado, o que levou a obtenção de um total de divisas na ordem de US$ 89,5 milhões. Em 2023, os preços médios alcançaram a US$ 3.445 por tonelada enquanto que, em 2022, os preços médios foram de US$ 4.805 por tonelada.

ABRAFRIGO 

 

SUÍNOS

 

Alta na Arroba do suíno CIF e carcaça no mercado paulista

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF subiu 0,78%, custando, em média, R$ 130,00, enquanto a carcaça especial aumentou 0,97%, com valor de R$ 10,40/kg, em média.

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (7), houve queda somente no Paraná, na ordem de 0,31%, atingindo R$ 6,48/kg. Houve aumento de 0,29% em Minas Gerais, alcançando R$ 6,99/kg, e de 0,78% em Santa Catarina, avançando para R$ 6,43/kg. Os preços não mudaram no Rio Grande do Sul (R$ 6,38/kg), nem em São Paulo (R$ 6,83/kg).

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango: sexta-feira (8) com cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 7,10/kg

 

Na cotação do animal vivo, em Santa Catarina o preço ficou estável, cotado em R$ 4,24/kg, enquanto o Paraná registrou aumento de 1,10%, chegando a R$ 4,59/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (7), a ave congelada ficou estável em R$ 7,43/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,53%, fechando em R$ 7,46/kg.

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Exportação cai em novembro, mas volume deve ser recorde em 2023

Em novembro, as exportações brasileiras de carne de frango (considerando-se produtos processados e in natura) tiveram forte recuo frente ao mês anterior

 

Mesmo assim, agentes consultados pelo Cepea estão confiantes de que o volume a ser embarcado em todo 2023 renove o recorde atingido em 2022. Na parcial deste ano (de janeiro a novembro), dados da Secex mostram que o setor avícola nacional já exportou 4,6 milhões de toneladas da carne, restando apenas 137,1 mil toneladas para superar o volume anual recorde de 2022 (de 4,8 milhões de toneladas). Como exemplo, a média de embarques dos últimos cinco dezembros (de 2018 a 2022) foi de 384,7 mil toneladas, evidenciando que é muito provável que o Brasil atinja um novo recorde em 2023. 

Cepea

 

CARNES

 

ABPA comemora novo pré-listing para o Brasil, agora por Singapura

É a quarta aprovação de equivalência do sistema brasileiro no ano

 

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o novo anúncio feito na sexta pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, sobre o reconhecimento de equivalência de sistemas e consequente pré-listing para as carnes exportadas pelo Brasil. Agora é Singapura, um dos maiores importadores de carne suína e de frango do Brasil. A autorização é válida tanto para produtos in natura como processados. O pré-listing autoriza todas as empresas habilitadas pelo Sistema de Inspeção Federal (ou seja, autorizadas pelo ministério brasileiro) a requererem a habilitação para exportar seus produtos para este destino. Antes, a habilitação era realizada individualmente, com análise documental das autoridades do país asiático. Agora, as missões singapurianas serão focadas na validação do sistema de inspeção do Brasil. Na prática, mais empresas poderão acessar este mercado, já que desburocratiza e democratiza as exportações para este mercado que é de alto valor agregado e está entre um dos mais importantes destinos de nossas exportações. No caso da carne suína, é o quinto principal destino em 2023, com importações totais de 57,9 mil toneladas entre janeiro e novembro, gerando receita de US$ 148 milhões. O país também é o décimo primeiro maior importador da carne de frango do Brasil, com 121 mil toneladas nos onze primeiros meses deste ano, com receita de US$ 264,8 milhões. “Singapura é um mercado estratégico e de alto valor agregado para a proteína animal do Brasil. Esperamos ganhar ainda mais competitividade por lá, ampliando o número de players que atuarão nas exportações”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua. Neste ano, antes de Singapura, o Reino Unido, Chile e Cuba estabeleceram o mesmo sistema de equivalência. “Há um sólido aumento na adoção de pré-listing para as exportações brasileiras. Este é um reconhecimento importante à credibilidade de nosso sistema e do nosso país quanto à preservação de processos, o atendimento aos critérios e a elevada qualidade da produção e da inspeção, permitindo avanços sem precedentes nas exportações do país. É, também, o resultado de um amplo trabalho estratégico do Ministério da Agricultura, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores, para a abertura e ampliação de novos mercados para o país”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA

 

MEIO AMBIENTE

 

Pecuária representa 12% das emissões de gases de efeito estufa, diz FAO

Organização propõe melhorar a produtividade de toda a cadeia do setor, mudar a alimentação dos animais e melhorar a sua saúde

 

"A pecuária representa 12% das emissões de gases de efeito estufa causadas pelas atividades humanas e o seu impacto no clima vai piorar se a demanda da carne continuar aumentando no mundo", alertou a FAO (Fundo para Alimentação e a Agricultura, da Organização das Nações Unidas) na sexta-feira (8). Para reduzir seu impacto no clima, a organização propõe melhorar a produtividade de toda a cadeia do setor, mudar a alimentação dos animais e melhorar a sua saúde. Também menciona a redução do consumo de carne nos países ricos como um caminho a seguir, embora com efeitos limitados. A entidade mencionou 2015 como ano de referência. Naquele ano, foram produzidas 810 milhões de toneladas de leite, 78 milhões de toneladas de ovos e 330 milhões de toneladas de carne, segundo o relatório. Desde a produção de rações para alimentar o gado até a chegada dos alimentos às lojas, foram geradas 6,2 gigatoneladas de CO2 equivalente, medida que calcula a pegada de carbono de todos os gases emitidos. Neste processo, a FAO mediu metano, óxido de nitrogênio e dióxido de carbono. O gado bovino é a principal fonte de emissões (62%), seguido pelo suíno (14%), pelas galinhas (9%), búfalos (8%) e ovelhas e cabras (7%). No que diz respeito aos produtos, a carne é a principal fonte de emissões (67%), à frente do leite (30%) e dos ovos (3%). As emissões diretamente ligadas à pecuária, desde os arrotos dos animais até a fermentação do esterco, representam 60% do total. Nas emissões indiretas, a FAO contabiliza a fabricação de fertilizantes e pesticidas para a produção de rações, o transporte e a transformação de produtos de origem animal, mas também a conversão de florestas em pastagens ou campos de soja destinados à produção de forragens. O consumo de carne tende a aumentar com o enriquecimento da população e o seu acúmulo nos centros urbanos, embora as crescentes preocupações com o clima, a saúde e o bem-estar animal também possam abrandá-lo, destaca a FAO. Mas entre o aumento da população mundial e a demanda média por habitante, o consumo de proteínas animais deverá aumentar 21% entre 2020 e 2050, antecipa a agência. Para responder a esta demanda sem expandir a pecuária, a organização emite diversas recomendações tanto do lado da produção como do consumo. Para reduzir as emissões do setor, a forma mais eficaz, segundo a FAO, é aumentar a produtividade em toda a cadeia, por exemplo com técnicas para aumentar o volume de leite produzido pelas vacas ou reduzindo a idade em que os animais são enviados ao matadouro. Depois, mudar a alimentação dos animais e melhorar sua saúde, o que permite não só aumenta a sua produtividade, mas também reduzir a taxa de mortalidade. A seleção de determinadas características genéticas, o fornecimento de aditivos que possam ajudar na digestão ou a redução do desperdício alimentar também aparece entre as recomendações. A FAO também menciona a redução do consumo de carne, mas alerta que o seu impacto é limitado se for substituída por vegetais cultivados em estufas ou por fruta fora de época transportada por avião. Se as pessoas seguirem as recomendações alimentares oficiais, isso deverá levar à redução do consumo de carne nos países ricos e à redução das emissões, afirma a FAO. Mas nos países de renda média, a diminuição das emissões associadas à carne seria em grande parte compensada pelo aumento das emissões associadas às frutas, nozes e vegetais cultivados, pelo menos parcialmente, em estufas. E nos países de baixa renda é frequentemente recomendado aumentar o consumo de proteínas, tanto vegetais como animais. Criar uma vaca em um celeiro nos Estados Unidos tende a produzir menos emissões por animal do que na África Subsaariana, destaca a FAO. A margem para melhorias é considerável nos países de baixa e média renda na África, na América Latina e na Ásia.

Mas "não se trata de promover a qualquer preço a intensificação nestas regiões, mas sobretudo de nos inspirarmos em sistemas que têm uma intensidade de emissões relativamente mais fraca", salienta.

FOLHA DE SP

 

INTERNACIONAL

 

Mercado da carne nos EUA vive momento difícil

As operações da JBS e Marfrig nos Estados Unidos enfrentam um período desafiador em 2023

 

Nos três primeiros trimestres, a situação foi complicada devido à oferta limitada de animais e custos elevados. Para o final do ano, as expectativas não são diferentes. Dados do Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) indicam que o abate de gado em outubro foi o mais baixo desde 2017. O total de cabeças abatidas chegou a 2,82 milhões, redução de 2,7% em comparação com outubro do ano anterior e 3,5% abaixo da média dos últimos cinco anos. A retenção de fêmeas, que poderia indicar um aumento na oferta de animais, não está acontecendo. Em outubro, elas representaram 11,9% do total abatido, enquanto a média anual é de 10,6%. Apesar de ser menor que os 11,7% de 2022, ainda está acima dos 9,6% de 2019, antes da pandemia. A escassez de animais eleva os custos dos frigoríficos. A margem operacional da Marfrig nos EUA foi de 4,5% de janeiro a setembro, inferior aos 13,34% do ano anterior. Para a JBS, a margem da operação de carne bovina caiu de 11,35% para 1,24% no mesmo período. Tim Klein, chefe das operações da Marfrig na América do Norte, afirmou que o rebanho americano continuará diminuindo nos próximos anos. Ele disse que a retenção de fêmeas ainda não começou e a oferta restrita deve persistir até 2025. Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, mencionou que medidas adotadas desde março estão ajudando a empresa a lidar com a oferta limitada. No entanto, os preços continuam subindo. Em outubro, o preço do "centum weight" aumentou 25% em relação ao ano passado e 54% acima da média dos últimos cinco anos. No varejo americano, o preço real da carne bovina vem caindo desde agosto. A carne Choice está sendo vendida por menos de US$ 2,70 por libra.

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

IBGE: indústria paranaense cresce 2,9% em 2023

A produção industrial paranaense cresceu 2,9% de janeiro a outubro deste ano, frente a igual período do ano passado, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada na sexta-feira (08/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

 

Outras altas foram observadas no Rio Grande do Norte (13,6%), Espírito Santo (8,5%), Mato Grosso (5,2%), Pará (4,1%), Amazonas (3,9%), Goiás (3,8%), Rio de Janeiro (3,7%) e Minas Gerais (3,5%). A indústria nacional, no entanto, mostrou variação nula, com média de 0%.

Os principais motores dessa evolução foram a fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (23,3%), alimentos (8,6%), bebidas (3,2%) e móveis (3%). No caso dos alimentos, no qual o Estado já é um polo, foi o terceiro maior crescimento, atrás apenas de Rio Grande do Norte (16,8%) e Bahia (13,4%). O resultado foi impulsionado também pelo crescimento da produção industrial de outubro, que evoluiu 1,6% em relação a setembro. Foi o maior crescimento da região Sul no período: a indústria gaúcha evoluiu 1,2% e a catarinense registrou um recuo de 0,6%. A variação nacional foi de 0,1% no mês. De acordo com o IBGE, dez dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse intervalo. Além do Paraná e do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Região Nordeste, Goiás, Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Pará registraram crescimento em outubro. O Paraná ainda registrou o maior crescimento proporcional em relação a outubro de 2022, de 28,9%, seguido por Espírito Santo (16,9%) e Goiás (13%). Os setores expoentes dessa diferença foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (crescimento de 393%), produtos de madeira (27,1%), máquinas e aparelhos elétricos (12,4%), bebidas (11,9%), máquinas e equipamentos (8,5%), produtos de borracha e material plástico (5,6%) e alimentos (5,1%). A variação dos últimos doze meses também está positiva, em 1,2%. O Estado ainda teve a melhor média do último trimestre encerrado em outubro, com evolução de 3%, seguido por Goiás (1,8%), Pará (1,5%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (0,8%).

Agência Estadual de Notícias

 

IPARDES: preços dos alimentos e bebidas recuaram 2,59% nos últimos 12 meses no Estado

O Indice de Preços Regional Alimentos e Bebidas, calculado pelo Ipardes, registrou um aumento de 0,92% em novembro, dando sequência à variação de 0,03% observada em outubro. No ano, no entanto, a variação acumulada é de -1,94% e nos últimos 12 meses, de -2,59%, apontando queda nos preços médios para os consumidores em relação ao ciclo de 2022.

 

Com exceção de Maringá, em que o IPR se manteve estável no último mês, os demais municípios analisados apresentaram altas. A maior ocorreu em Londrina, 1,58%, seguida por Ponta Grossa, 1,25%, Foz do Iguaçu, 1,22%, Cascavel, 1,05% e Curitiba, 0,42%. Segundo o coordenador de Pesquisas Periódicas e Editoração do Ipardes, Marcelo Antonio, dos 35 produtos analisados, 24 apresentaram aumento de preços em novembro, 69% dos itens investigados. Um item que ajudou a puxar esta alta foi a cebola, que teve preços aumentados em 37,20%. “As condições climáticas do mês de novembro, caracterizadas por fortes chuvas, intercaladas por ondas de calor, desempenharam um papel significativo nesse cenário, contribuindo para o aumento da cebola e da banana caturra”, diz Antonio.  Por outro lado, as maiores quedas mensais em novembro foram molho e extrato de tomate (-8,76%), tomate (-4,60%) e farinha de trigo (2,75%). As maiores variações de preços médios de molho e extrato de tomate foram em Maringá (-15,67%) e Curitiba (-12,86%), além de -9,47% em Londrina, -8,42% em Cascavel, -4,89% em Foz do Iguaçu e -0,46% em Ponta Grossa. A aceleração recente na inflação não foi suficiente para inverter o comportamento do índice acumulado em 12 meses, que apresenta declínio de -2,59%. Entre as maiores reduções acumuladas destacam-se as retrações significativas de -31,14% no óleo de soja, -16,67% em batata inglesa e -14,09% no café. Por outro lado, o arroz apresenta o maior aumento acumulado em 12 meses, com 26,32%. Os aumentos no período ficaram com arroz (26,32%), laranja pera (24,12%) e alface (15,13%). Regionalmente, o IPR acumulado entre dezembro de 2022 a novembro de 2023 apresentou variações de -4,05% em Curitiba, -2,99% em Ponta Grossa, - 2,87% em Foz do Iguaçu, -2,82% em Maringá, -1,76% em Cascavel e -1,05% em Londrina.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe ante real após divulgação de dados fortes de emprego nos EUA

O dólar à vista emplacou na sexta-feira a segunda sessão consecutiva de alta ante o real no Brasil, com as cotações reagindo a dados fortes do mercado de trabalho norte-americano que fizeram investidores reduzirem as apostas de que o Federal Reserve cortará juros já a partir de março

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9288 reais na venda, em alta de 0,41%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou ganhos de 0,97% ante a divisa brasileira. Na B3, às 17:15 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,23%, a 4,9345 reais. Durante a semana, a principal expectativa dos investidores girou em torno da divulgação dos dados do relatório de empregos payroll, na sexta-feira. Antes de os números saírem, o dólar chegou a oscilar no território negativo, marcando a cotação mínima de 4,8951 reais (-0,28%) às 9h31. Com a divulgação do payroll às 10h30, o cenário mudou. O relatório mostrou que cerca de 199.000 empregos foram criados fora do setor agrícola no mês passado. O resultado ficou acima dos 180.000 empregos projetados por economistas ouvidos pela Reuters. Os dados de outubro não foram revisados e seguiram mostrando a criação de 150.000 empregos. No mercado financeiro, os números seguraram um pouco do ímpeto mais recente dos investidores, que passaram a reduzir as apostas de que o Fed começará a cortar juros já em março. Isso se traduziu na alta dos rendimentos dos Treasuries, que acabou por impulsionar o dólar ante as demais divisas. No Brasil, o dólar à vista bateu a cotação máxima de 4,9372 reais (+0,58%) às 11h28, já após o payroll. Operador ouvido pela Reuters chamou atenção, no entanto, para o fato de a moeda norte-americana, apesar do payroll, ter oscilado em margens relativamente estreitas durante a sessão, sem força para altas ou baixas mais intensas.

Reuters

 

Ibovespa avança com moderação e reduz queda no mês após forte alta em novembro

O Ibovespa recuperou grande parte das perdas acumuladas em dezembro na sexta-feira, com papel destacado das petrolíferas. O desempenho altista veio após a divulgação de dados do mercado de trabalho dos EUA, o payroll, teve inicialmente um impacto negativo, chegando a levar o índice principal da B3 para o vermelho.

 

O Ibovespa fechou em alta de 0,86%. Com isso, a variação acumulada em dezembro ficou em -0,19%. Em 2023, a valorização é de +15,82%. O petróleo subiu no mercado internacional influenciado por notícias de que Rússia e Arábia Saudita tentam coordenar e viabilizar cortes de produção, consenso que não foi conseguido na reunião da Opep+. Isso fez o setor de petrolíferas na B3 subir, com destaque para a PRIO, com alta de 5,02%. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) fecharam com +3,41% e as preferenciais (PETR4) em +3,20%. No caso específico da Petrobras, o Citi disse em relatório que espera que a companhia registre rendimentos de dividendos de 10% nos próximos dois anos, em linha com pares internacionais. As empresas mais sensíveis a crédito caíram após a divulgação do relatório do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, o payroll. O documento esfriou as apostas que vinham sendo crescentes de que o ciclo de cortes de juros do Federal Reserv ocorreria no primeiro trimestre de 2024. Voltou a pesar a percepção de que o afrouxamento monetário vai demorar mais do que o mercado estava esperando.

BLOADCAST/ESTADÃO

 

Poupança tem 5° saque líquido em novembro, mostra BC

A caderneta de poupança teve o quinto resultado negativo seguido em novembro, mostraram dados do Banco Central na sexta-feira, refletindo o cenário de juros ainda elevados

 

A aplicação financeira mais procurada pelos brasileiros teve no mês passado saídas líquidas de 3,305 bilhões de reais, depois de em outubro ter marcado o maior déficit desde janeiro, de 12,157 bilhões. A caderneta de poupança havia registrado rombo de 7,419 bilhões em novembro do ano passado. Em 2023, somente o mês de junho apresentou depósitos líquidos na poupança, de 2,595 bilhões, de forma que os saques acumulados no ano são robustos: 101,591 bilhões de reais. No ano passado inteiro, a aplicação financeira havia registrado saídas líquidas de 103,237 bilhões. No mês passado, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em 1,801 bilhões de reais. Já na poupança rural, as retiradas foram de 1,504 bilhões de reais. Os recorrentes saques na poupança neste ano acontecem em um cenário de juros ainda elevados, que reduzem a competitividade da poupança. Embora o Banco Central tenha dado início a um ciclo de cortes que já reduziu a Selic em 1,50 ponto percentual, a 12,25%, a taxa segue em patamar muito favorável a outros investimentos no mercado de renda fixa.

Reuters

 

Preços mundiais dos alimentos se mantêm estáveis em novembro, diz FAO

O índice mundial de preços da agência de alimentos das Nações Unidas manteve-se estável em novembro, com preços internacionais de cereais mais baixos compensados por preços mais altos de óleos vegetais.

 

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, atingiu uma média de 120,4 pontos em novembro, em torno dos níveis de outubro, que foram os mais baixos desde março de 2021. A leitura de novembro marcou uma queda de 10,7% em relação a novembro do ano passado. O índice de preços de cereais da FAO diminuiu 3,0% no mês a mês em novembro, principalmente por uma queda acentuada nos preços do milho, enquanto os do trigo diminuíram 2,4%. Os preços dos óleos vegetais, entretanto, aumentaram 3,4% em relação a outubro. "Os preços do óleo de palma se recuperaram em mais de 6% em novembro, sustentados principalmente por compras mais ativas pelos principais países importadores e por produções sazonalmente mais baixas nos principais países produtores", disse a FAO em um comunicado. O índice de preços de laticínios da agência subiu 2,2% em relação a outubro, impulsionado pela alta demanda por manteiga e leite em pó desnatado no nordeste da Ásia e pelo aumento da demanda antes do feriado na Europa Ocidental. Os preços do açúcar aumentaram 1,4% em relação ao mês anterior em novembro, mas ficaram em média 41,1% mais altos do que em novembro do ano passado, graças à piora das perspectivas de produção na Tailândia e na Índia. Em um relatório separado sobre a oferta e a demanda de cereais, a FAO elevou sua previsão para a produção mundial de cereais este ano para um recorde de 2,823 bilhões de toneladas, contra 2,819 bilhões anteriormente - representando um aumento de 0,9% em relação a 2022. "Olhando para a próxima temporada, o plantio da safra de trigo de inverno de 2024 está em andamento no hemisfério norte e, refletindo os preços mais baixos da safra, o crescimento da área pode ser limitado", disse a FAO. No entanto, a agência prevê um aumento de 2,7% nos estoques mundiais de cereais até o final da temporada de 2024, enquanto a relação estoque/uso de cereais está prevista em 30,8% em 2023/24, "indicando um nível geral de oferta confortável".

Reuters

 

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