Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 641|17 de junho de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Com disponibilidade ampla, Boi gordo fecha semana com preços firmes
Há sinais de retenção na oferta de fêmeas para abate. Disponibilidade de gado para abate é ampla, o que limita movimentos expressivos de alta
O mercado físico do boi gordo se manteve firme nesta semana, sem quedas de preço, em meio aos sinais de retenção na oferta de fêmeas para abate e exportações aquecidas de carne bovina, apoiadas pelo dólar em alta. Ainda assim, a disponibilidade de gado para abate é ampla, o que limita movimentos expressivos de alta. Levantamento da Scot Consultoria indica que o preço bruto do boi gordo fechou estável na sexta-feira (14/6) em São Paulo, a R$ 217 por arroba a prazo. "O mercado do boi gordo não mudou, com uma oferta robusta atendendo à demanda, as escalas estão confortáveis e cobrem, em média, o restante do mês. Com isso, mantendo a tipicidade de sexta-feira, o mercado segue estável", afirmou a consultoria em relatório. Na quinta, 13/6, o indicador do boi gordo Cepea/B3 chegou a apontar alta de 0,57%, para R$ 220,50 por arroba, em valores livres do imposto de Funrural. A consultoria Agrifatto também enxerga um movimento mais positivo para a arroba. "Aos poucos, a mudança de comportamento vai se concretizando no mercado do boi gordo. Com os frigoríficos enfrentando maior dificuldade para adquirir novos lotes, a resposta tem sido reajuste positivo nos preços", disseram os analistas em nota. Já no mercado atacadista, a Agrifatto destacou que os pedidos de reposição de carnes pelo varejo vieram bem menores para a segunda quinzena do mês, período em que as vendas se reduzem ao consumo direto e com isso a pressão negativa tomou conta dos preços. A carcaça casada do boi castrado, referência para o atacado, ficou cotada a R$ 14,80 por quilo ontem, com uma queda de 1,33% no comparativo diário, conforme dados da Agrifatto.
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO
SUÍNOS
Sexta-feira (14) com cotações estáveis no mercado de suínos
A semana de negociações para o mercado de suínos terminou na sexta-feira (14) com preços mistos, mas a estabilidade nas cotações predominou. Segundo análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne suína seguiram em alta em todas as praças acompanhadas pelo órgão
Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 132,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 10,60/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (13). Houve queda apenas no Paraná, na ordem de 0,30%, chegando a R$ 6,61/kg, e aumento de 0,63% em Santa Catarina, com valor de R$ 6,37/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,27/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,30/kg), e São Paulo (R$ 6,95/kg).
Cepea/Esalq
FRANGOS
Estabilidade nas cotações do frango na sexta-feira
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,78%, fechando em R$ 6,40/kg, em média
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, valendo R$ 4,38/kg, enquanto no Paraná, houve recuo de 0,69%, valendo R$ 4,32/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (13), a ave congelada teve tímida alta de 0,14%, chegando a R$ 7,16/kg, enquanto o frango resfriado não mudou de preço, fechando em R$ 7,39/kg.
Cepea/Esalq
Competitividade da carne de frango sobe em relação à suína, mas cai frente à bovina
Preços dos produtos suínos aceleraram mais fortemente que o frango. Carne de frango vem registrando valorização em junho
As carnes de frango e suína, ambas negociadas no mercado atacadista da Grande São Paulo, vêm registrando valorizações em junho, informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. No entanto, os preços dos produtos suínos têm acelerado mais fortemente. Já no caso da carne bovina, os valores apresentaram queda. Diante disso, a competitividade da carne de frango tem crescido frente à carne suína, mas diminuído em relação à bovina. Dados do Cepea mostram que, enquanto em maio o quilo da carcaça suína era negociado a R$ 3,07 acima da carne de frango, na parcial de junho (até o dia 12), a diferença ampliou-se para R$ 3,14. Para a carne bovina, a diferença média passou de R$ 9,33/kg em maio para R$ 8,75/kg em junho, tornando-a mais atrativa ao consumidor.
Globo Rural
Estabilidade nas cotações do frango na sexta-feira
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,78%, fechando em R$ 6,40/kg, em média
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, valendo R$ 4,38/kg, enquanto no Paraná, houve recuo de 0,69%, valendo R$ 4,32/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (13), a ave congelada teve tímida alta de 0,14%, chegando a R$ 7,16/kg, enquanto o frango resfriado não mudou de preço, fechando em R$ 7,39/kg.
Cepea/Esalq
INTERNACIONAL
Exportações de carne bovina dos Estados Unidos sobem em abril/24
As remessas para o México atingiram o valor mais alto em mais de três anos
As exportações norte-americanas de carne bovina totalizaram 111.580 toneladas em abril/24, um ligeiro aumento em relação ao resultado obtido no ano anterior e a maior quantidade desde junho de 2023, segundo informa o portal beefmagazine.com, com base nos dados divulgados pela Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF, na sigla em inglês). O valor das exportações aumentou 5% em abril/24, para US$ 898,7 milhões – o maior desde junho. Segundo a federação, as remessas para o México atingiram a receita mais alta em mais de três anos, enquanto as exportações também apresentaram tendência de aumento para vários outros mercados do Hemisfério Ocidental, além de Japão e Oriente Médio. Durante os primeiros quatro meses de 2024, o valor das exportações de carne bovina aumentou 5% na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 3,38 bilhões, apesar de um declínio de 3% no volume (423.445 toneladas). “O México também continuou a brilhar, junto com o Caribe, a América Central e o Oriente Médio”, disse Dan Halstrom, presidente da USMEF, que acrescentou: “Estes mercados estão sendo favorecidos pela procura de serviços alimentares e de vantagens cambiais em comparação com os principais mercados asiáticos”. “Os ventos contrários na Ásia continuam rigorosos, mas o boom do turismo no Japão ajudou a solidificar a procura e as exportações estabilizaram este ano, apesar da fraqueza contínua do iene e da forte concorrência da Austrália”, destaca a federação.
Beef Magazine
Indústria de carne suína da UE vê "pesadelo" se a China restringir importações
A indústria de carne suína da Europa enfrentaria um "cenário de pesadelo" de preços mais baixos e queda na lucratividade, se a China restringir as importações da região, disseram executivos e analistas do setor na sexta-feira.
As empresas chinesas solicitaram uma investigação antidumping sobre as importações de carne suína da União Europeia, informou a mídia chinesa apoiada pelo Estado na sexta-feira, aumentando as tensões depois que o bloco impôs taxas antissubsídios aos veículos elétricos fabricados na China. A China importou 6 bilhões de dólares em carne suína em 2023 e mais da metade veio da UE, segundo dados da alfândega chinesa. Uma restrição resultaria em uma enorme perda de negócios para o setor de carnes da Europa. "A suspensão total das exportações de carne suína da UE para a China seria um cenário de pesadelo em potencial para a cadeia de suprimentos de carne suína, com implicações em toda a UE", disse Justin Sherrard, estrategista global de proteína animal do Rabobank. Sherrard acrescentou que a interrupção seria sentida em todas as cadeias de suprimento de carne suína na Europa, resultando em preços mais baixos e impactando margens de lucro, devido ao possível excedente gerado. A China compra carne suína, incluindo orelhas, narizes e pés, para os quais há pouca demanda por parte dos clientes europeus. A possibilidade de exportar essas partes do animal ajuda a gerar um valor mais alto para a carcaça inteira, dizem os analistas. "Levaria tempo, mas talvez seja possível para os exportadores da UE encontrarem mercados alternativos para os cortes de carne suína que atualmente são enviados para a China", disse Sherrard. "No entanto, duvido que mercados alternativos possam ser encontrados para as exportações de 'carne variada' da UE que atualmente é enviada para a China." A América do Sul pode se beneficiar se a China buscar suprimentos alternativos, dizem os especialistas. "Espera-se que isso envolva especialmente vendas extras do Brasil para a China, (o Brasil) vem expandindo sua capacidade de exportação nos últimos anos", disse Tim Koch, analista de carnes da consultoria de mercado alemã AMI. A Rússia poderia entrar em cena para compensar parte das exportações perdidas da Europa, disse Jean-Paul Simier, analista francês de carnes e colaborador da revista de commodities Cyclope. A Espanha é o maior exportador de carne suína para a China em todo o mundo, vendendo cerca de 1,5 bilhão de dólares do produto todos os anos. Falando a repórteres no centro pecuário espanhol de Lleida, o ministro da indústria da Espanha disse que ambas as regiões seriam prejudicadas se as medidas entrassem em vigor. "Outro dia estive com o Ministro do Comércio e Indústria da China, e todos concordamos que não devemos cair na dinâmica das guerras comerciais", disse ele. A indústria de carne suína da Alemanha já sofreu uma proibição de importação pela China desde 2020, depois que a doença da peste suína foi encontrada na Alemanha.
Reuters
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Com 12,8%, indústria do Paraná tem o maior crescimento do País entre março e abril
O índice paranaense ficou bem acima da média nacional, que teve recuo de 0,5%. Número também está acima do período da pré-pandemia de Covid-19 em 2020. Dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional, divulgada na sexta-feira (14) pelo IBGE
O Paraná registrou a maior alta do Brasil na produção industrial na comparação entre março e abril deste ano, registrando um aumento de 12,8%. O índice está acima da média nacional, que teve recuo de 0,5%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A segunda colocação ficou com Pernambuco (12,2%) e a terceira, com Mato Grosso (4,4%). O índice paranaense ficou acima dos números dos outros dois estados do Sul. Santa Catarina registraram leve alta de 0,4%, bem similar ao registrado pelo Rio Grande do Sul, de 0,2%. Pará (-11,2%), Bahia (5,4%), Goiás (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e a Região Nordeste (-0,1%) foram as regiões que tiveram recuos. Segundo o analista da pesquisa do IBGE, Bernardo Almeida, os índices do Paraná estão bem acima do registrado em fevereiro de 2020 (6,3%), no período pré-pandemia de Covid-19. “A alta é a mais intensa desde setembro de 2020, quando cresceu 13,5% em um momento de recuperação da indústria após os primeiros meses da pandemia de Covid-19, com afrouxamento do isolamento e do distanciamento social”, afirma o pesquisador. A PIM Regional também destaca que a produção industrial do Paraná no primeiro quadrimestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado, acumula uma alta de 0,7%. Já na comparação entre abril deste ano e abril de 2023, o Estado possui índices mais robustos, com aumento de 10,9%, sétimo lugar nacional entre os 18 estados pesquisados pelo IBGE. No acumulado dos últimos 12 meses, em relação aos 12 meses anteriores, o Paraná registra crescimento de 3%, ocupando a 8ª posição no ranking nacional. De acordo com a PIM Regional, a alta da indústria paranaense foi puxada principalmente pelo setor de derivados do petróleo, com alta de 17,3% nos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período anterior. É mais que o dobro da média nacional, que foi de 6,8% no período. Nesse mesmo recorte, o setor de fabricação de bebidas registrou 9,7%, acima da média nacional, de 2,2%, seguida pela fabricação de produtos alimentícios, com 4,7% no mesmo período. No primeiro quadrimestre de 2024, em comparação aos quatro primeiros meses de 2023, os setores que registraram as maiores altas na indústria de transformação foram a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (33,1%), fabricação de bebidas (15,1%) e fabricação de produtos de madeira (14,2%), acima das médias nacionais de 10,7%, 5,3% e 10,2%, respectivamente. A indústria nacional teve recuo de 0,5% em abril, na comparação com março deste ano. No acumulado de janeiro a abril de 2024 com o mesmo recorte de 2023, a média nacional foi de 3,5%, enquanto nos últimos 12 meses, na comparação com os 12 meses anteriores, foi registrado alta 1,5%. Abril de 2024 também teve avanço significativo em relação ao mesmo mês de 2023 na média nacional, com alta de 8,4%.
Agência Estadual de Notícias
Paraná ganha R$ 10 bi em consumo e domicílios nas classes A,B,C
Pesquisa IPC Maps 2024 aponta que o consumo do Paraná em 2024 cresceu acima do brasileiro
O Paraná teve crescimento do consumo acima do brasileiro e se destacou no cenário econômico nacional. A informação é destacada pela pesquisa IPC Maps 2024. O levantamento compila dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), incluindo a expectativa do PIB para 2024. Comparado ao ano anterior, o estado do Paraná aumentou a participação no consumo nacional, de 6,55% em 2023, para 6,69% em 2024. “Quem não está habituado com esses números vai achar esse crescimento pequeno, mas são R$ 10 bilhões a mais no bolso da população paranaense”, diz Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, que é realizado há mais de 30 anos. O crescimento econômico do Paraná também se refletiu na ascensão das classes A, B e C. Segundo o IPC Maps 2024, o estado registrou um aumento significativo no número de domicílios nessas classes, sendo 2.586 na classe A, 40.541 na classe B e 92.655 na classe C. Essa variação positiva elevou o potencial de consumo do estado, mostrando uma melhoria nas condições de vida e no poder de compra da população. Apesar do crescimento, o Paraná manteve posição como o 5º maior estado em termos de consumo, tanto em 2023 quanto em 2024, em relação ao restante do país.
Gazeta do Povo
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar tem novo avanço puxado por exterior e acumula alta de 1% na semana
Em uma semana de pressão para os ativos brasileiros, o dólar à vista fechou a sexta-feira com novo avanço ante o real, com o viés altista vindo do exterior se sobrepondo a certo alívio visto em outros mercados do Brasil, como o de juros futuros, ainda que permaneçam entre investidores preocupações sobre o equilíbrio fiscal
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,3812 reais na venda, em alta de 0,25%. Foi o terceiro avanço das cotações na semana, que teve ainda um dia de baixa e outro de cotação perto da estabilidade. No acumulado semanal, o dólar subiu 1,06%. Às 17h31, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,29%, a 5,3900 reais na venda. Na sessão de quinta-feira o dólar havia recuado ante o real na esteira de declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministros em defesa do equilíbrio fiscal. “O dólar até teve um bom ajuste, chegando a bater 5,34 reais, mas depois inverteu e passou a subir levemente, mais alinhado à alta vista no exterior”, pontuou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora. “Na verdade, a moeda parece estar tentando achar um ponto de equilíbrio após a forte pressão vista na semana”, acrescentou. A nova alta do dólar ocorreu a despeito de a curva de juros ter registrado maior alívio na sexta-feira, com as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) chegando a recuar 15 pontos-base em alguns vencimentos. Alguns profissionais afirmaram que, no mercado de câmbio, os investidores parecem estar receosos em assumir mais posições vendidas (no sentido de queda da moeda norte-americana), em meio a receios contínuos com o equilíbrio fiscal brasileiro. Existe ainda a percepção, conforme dois profissionais consultados pela Reuters, de que parte do mercado pode estar “testando” o Banco Central, para saber até que ponto cotações próximas de 5,40 reais ainda deixam a autarquia confortável sob o ponto de vista do controle da inflação. Por trás disso está a expectativa de que o BC possa entrar nos negócios para segurar as cotações por meio de leilões extras de swap cambial -- equivalentes à venda de moeda no mercado futuro.
Reuters
Ibovespa fecha quase estável após renovar mínima intradia no ano
O Ibovespa fechou com uma alta tímida na sexta-feira, em meio a ajustes, após renovar mínima intradia do ano, abaixo de 119 mil pontos, em mais uma sessão de volume reduzido na bolsa paulista, com as ações da Petrobras minando uma recuperação mais robusta
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,08%, a 119.662,38 pontos, com o acumulado da semana mostrando declínio de 0,91%. O volume financeiro somou 17,9 bilhões de reais, de uma média diária de 23,9 bilhões de reais no ano. De acordo com analistas do Itaú BBA, o Ibovespa mostra fraqueza ao marcar mínimas em 2024 e por não reagir mediante ao cenário de novas máximas nos mercados acionários dos Estados Unidos. "O momento é de cautela no curto prazo, pois o cenário de quedas mais acentuadas à frente existe e aumentou a probabilidade. O ambiente externo, até o momento, não conseguiu contribuir para um avanço do Ibovespa", afirmaram no relatório Diário do Grafista enviado a clientes na sexta-feira. Nos EUA, o último pregão da semana foi de variações tímidas no mercado acionário, após o Nasdaq e o S&P 500 terem renovado na véspera máximas históricas. O rendimento do título de 10 anos do Tesouro norte-americano marcava 4,21% no final da tarde, de 4,24% na véspera. A acomodação nos Treasuries favoreceu o alívio também na curva de DI no Brasil, que foi endossado pelo IBC-Br mostrando que a economia brasileira estagnou em abril. Na bolsa, esse movimento favoreceu a recuperação de ações sensíveis a juros, que têm sofrido com o cenário de taxas mais elevadas.
Reuters
Exportação do agronegócio do Brasil cai 10% em maio, diz ministério
As exportações de produtos do agronegócio do Brasil somaram 15,05 bilhões de dólares em maio, queda de 10,2% ante o mesmo mês de 2023, em função dos menores preços e pela redução do volume exportado, informou o Ministério da Agricultura
O recuo no mês passado se deu após uma queda de 31,5% na receita com as exportações do complexo soja, principal setor exportador do Brasil, para 6,7 bilhões de dólares. A quantidade exportada caiu 15,3%, enquanto o preço dos produtos do complexo soja cedeu 19,2%, após uma quebra de safra de soja brasileira na atual temporada e aumento da oferta na Argentina, segundo dados do ministério. De outro lado, os embarques de café verde, algodão, celulose e açúcar registraram aumentos nas receitas, ajudando a limitar o recuo das exportações totais do agronegócio. Em nota, o ministério citou que o complexo sucroalcooleiro continua registrando recordes de exportação, elevando as vendas em 15,3%, para 1,43 bilhão de dólares. O volume recorde de açúcar exportado para os meses de maio, de 2,8 milhões de toneladas, foi o fator responsável por esse bom desempenho. As carnes também ajudaram a impulsionar a receita, com 2,13 bilhões de dólares em maio, alta de 2%. Os produtos florestais ficaram na terceira posição dentre os principais setores exportadores do agronegócio, com 1,55 bilhão de dólares, com alta de 25,5%.
Reuters
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