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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 634 DE 06 DE JUNHO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 634 | 06 de junho de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Semana ruim para o boi gordo

A vaca gorda, o boi gordo “comum” e o “boi-China” sofreram baixa diária de R$ 5/@ no mercado físico de SP, para R$ 195/@ e R$ 217/@ e R$ 220/@, respectivamente, apurou a Scot. No Paraná, o boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de doze dias

 

Com o avanço do período seco nas principais regiões brasileiras de pecuária, os preços do boi gordo continuam enfraquecidos, com quedas mais acentuadas em algumas praças. É o caso de São Paulo que, segundo apuração da Scot Consultoria, registrou mais um dia de desvalorização na quarta-feira (5/6), desta vez envolvendo todas as categorias enviadas ao abate. A vaca gorda, o boi gordo “comum” e o “boi-China” sofreram baixa diária de R$ 5/@ no mercado físico de São Paulo, para R$ 195/@ e R$ 217/@ e R$ 220/@, respectivamente. Por sua vez, a novilha gorda teve desvalorização de R$ 2/@, fechando o dia em R$ 210/@. “É importante destacar que a tendência de crescimento na oferta e queda nos preços deve continuar por algumas semanas”, prevê a Agrifatto, que reforça: “O enfraquecimento das pastagens naturais elevou o volume de ofertas de boiadas gordas, pressionando os valores da arroba para baixo”. No mercado futuro (B3), vários contratos sofreram queda na terça-feira (5/6) O papel com vencimento em junho/24 fechou o dia cotado em R$ 223,55/@, um recuo de 0,95% em relação ao dia anterior. O contrato de maior liquidez, com vencimento em outubro de 2024, encerrou o pregão valendo R$ 239,25, com desvalorização diária de 1,14%. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quarta-feira (5/6): São Paulo — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abates de quinze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$197,50. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de quinze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$212,50. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$205,00. Média de R$202,50. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$197,50. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de catorze dias; Pará — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$197,50. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de dezenove dias; Goiás — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$200,00. Média de R$197,50. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de quinze dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de catorze dias; Maranhão — O boi vale R$195,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias; Paraná — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de doze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Cotações no mercado de suíno vivo sobem no PR e SC

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 126,50, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 10,10/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (4), o preço ficou estável em Minas Gerais (R$ 6,68/kg) e no Rio Grande do Sul (R$ 6,20/kg). Houve alta de 1,45% no Paraná, chegando a R$ 6,29/kg, tímido avanço de 0,17% em Santa Catarina, com preço de R$ 5,97/kg, e alta de 0,61% em São Paulo, fechando em R$ 6,63/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango: mercado com cotações estáveis

O mercado do frango seguiu a mesma tendência dos últimos dias na quarta-feira (5), finalizando o dia com cotações estáveis ou com tímidas altas

 

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado subiu 1,11%, fechando em R$ 6,40/kg, em média. Na cotação do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, valendo R$ 4,73/kg, assim como em Santa Catarina, fechando em R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (4), houve aumento de 0,14% para a ave congelada, chegando a R$ 7,05/kg, e de 0,14% para o frango resfriado, fechando em R$ 7,32/kg.

Cepea/Esalq

 

OMS confirma primeiro caso humano fatal de gripe aviária A(H5N2)

A Organização Mundial de Saúde disse na quarta-feira que uma morte foi causada pelo primeiro caso humano confirmado em laboratório de infecção por um subtipo de influenza aviária

 

A OMS afirmou que um morador de 59 anos do México morreu em 24 de abril, após ter febre, falta de ar, diarreia, náusea e desconforto geral. Esse foi o primeiro caso humano confirmado em laboratório de infecção com o subtipo A(H5N2) da gripe aviária reportado globalmente e a primeira infecção do vírus H5 relatado em uma pessoa no México. A vítima não tinha histórico de exposição a aves ou outros animais, segundo a OMS. Casos do subtipo A(H5N2) da influenza aviária foram relatados em aves no México. A pessoa tinha várias condições médicas subjacentes e estava de cama há três semanas, por outros motivos, antes do início dos sintomas agudos, de acordo com a OMS. 

Reuters

 

GOVERNO

 

Rússia e demais países da UEEA abrem seus mercados para a exportação brasileira de sêmen e embriões bovinos

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE)

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia de abertura de 15 mercados dos cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEEA) – Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão – para a exportação brasileira de sêmen e embriões bovinos (in vivo e in vitro). Trata-se de mais uma grande expansão comercial na UEEA para produtos agrícolas brasileiros. No início de maio deste ano, foram autorizadas as exportações de suínos vivos e, em setembro de 2023, de bovinos vivos para os membros da União. As aberturas decorrem do recente adensamento de contatos bilaterais com a UEEA, por meio de atuação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). No primeiro quadrimestre de 2024, o Brasil exportou pouco mais de US$ 325 milhões em produtos do agronegócio para a UEEA, com destaque para soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto. Com os novos mercados na UEEA, o agronegócio brasileiro soma 61 aberturas de mercado em 27 países neste ano, totalizando 139 aberturas em 51 países desde o início do mandato do Presidente Lula.

Portal DBO

 

INTERNACIONAL

 

Consumo per capita de carnes bovina e de frango vai aumentar até 2029, diz S&P

O consumo per capita global de carnes bovina e de frango deverá crescer até 2029, impulsionado pelo aumento da riqueza global e a busca por uma dieta mais rica em proteínas, segundo estimativas da S&P Global Commodity Insights

 

O consumo per capita de carne bovina deverá registar um aumento de 4,2% até 2029 e o de carne de frango, uma alta de 3,9%. A produção global de carne de frango deverá crescer 8,97% até 2029, com o maior aumento esperado na Ásia (+11,48%), seguido pela América Latina (+10,39%), Europa (+8,99%) e Estados Unidos (+2,43%). A produção global de carne bovina deverá aumentar em média 7,26% até 2029, com destaque para Ásia (+10,67%), América Latina (+9,32%), Oceania (7,04%) e Estados Unidos (+5,54%). Já na União Europeia, a produção de carne bovina deve cair 3,77% até 2029. As projeções foram divulgadas na segunda-feira (3) em nota da S&P Global Commodity Insights sobre o lançamento de novos indicadores de preços para carnes bovina e de frango da Platts.

Carnetec

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com nova MP, governo limita benefícios fiscais e Agro promete barrar medida

Abrafrigo, Cecafé, ABPA e ABIEC criticam a Medida Provisória e falam em perda de competitividade

 

O governo editou uma Medida Provisória (MP) que limita o uso dos créditos de PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) por parte de empresas. A medida impacta agroindústrias e exportadoras, o que já causou uma onda de repercussões negativas no setor. A MP nº 1.227/2024 foi a alternativa encontrada pelo Ministério da Fazenda para compensar a perda de arrecadação com a manutenção da desoneração da folha de pagamentos. A estimativa da pasta é de que, em 2024, R$ 26,3 bilhões não entrem nos cofres públicos devido à desoneração aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado. Com a MP publicada nesta última, terça, 04, a expectativa é recompor esse saldo com R$ 29,2 bilhões que serão gerados por meio das alterações no PIS e Cofins. Por se tratar de uma MP, a normativa começa a valer no momento da publicação no Diário Oficial da União e tem peso de lei. No entanto, precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 180 dias para se tornar efetivamente uma legislação. Nesse sentido, a bancada ruralista já pretende travar a MP e qualifica a iniciativa como parte de uma “sanha arrecadatória” e “insaciável”. Entre as ações previstas na MP, ao menos duas devem impactar diretamente o setor. A primeira alteração impede que as empresas façam a chamada compensação cruzada, que é quando elas pegam os créditos acumulados de PIS e Cofins e abatem em outros impostos, como o IRPJ (Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). A outra mudança é que as empresas não poderão mais obter o ressarcimento em dinheiro dos créditos acumulados. Na prática, as duas modificações preveem que esses créditos sejam usados apenas para abater PIS e Cofins devidos pelas empresas. O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) se manifestou contrário à iniciativa do governo. Segundo a entidade, “a medida é grave, impactando, automaticamente, o caixa das empresas, influenciando custos, inclusive, sob a perspectiva do cenário internacional, tornando o Brasil, maior exportador de café, menos competitivo”. A Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo) disse que foi “surpreendida” com a medida e que a segurança alimentar não pode ser desconsiderada ao fazer as modificações.  “O aumento de carga tributária promovido pela MP 1227/2024 representará, em última análise, maior aperto financeiro para as indústrias produtoras de carne bovina, afetando também produtores rurais e consumidores, que já sofrem com a inflação sobre os alimentos”, afirmou em nota. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) também criticaram a medida. Na mesma linha dos exportadores de café, as associações falaram do risco de perda de competitividade além dos aumentos de custos. “O efeito no custo de produção é direto e imediato. As empresas perderão a competitividade e a sustentabilidade para a manutenção dos empregos, além do desestímulo para o investimento e criação de novos postos de trabalho”, enfatizaram a ABPA e ABIEC em nota. 

O Estado de São Paulo

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha no maior nível em 15 meses com cenário negativo para emergentes 

O dólar à vista teve apreciação de 0,98%, cotado a R$ 5,2850, no maior nível para o fechamento diário desde 23 de março de 2023 

 

O dólar à vista exibiu apreciação forte na sessão de hoje, chegando a se aproximar do patamar de R$ 5,30. O movimento da terça-feira deu continuidade à valorização recente da moeda americana e teve como suporte a queda nos preços das commodities, a desconfiança com mercados emergentes após as eleições no México e na Índia e a piora na percepção de risco local. Terminadas as negociações, o dólar à vista teve apreciação de 0,98%, cotado a R$ 5,2850, no maior nível para o fechamento diário desde 23 de março de 2023. O euro comercial, por sua vez, exibiu valorização de 0,80%, cotado a R$ 5,7500. A desvalorização firme não foi exclusividade do real. Outras moedas de mercados emergentes e divisas ligadas a commodities também depreciaram frente à moeda americana na sessão desta terça-feira: perto das 17h, o dólar avançava 1,83% contra o peso colombiano; 1,13% frente ao peso mexicano; 1,09% contra a coroa norueguesa; 1,03% ante o zloty polonês; e 1,01% contra o rand sul-africano.

Valor Econômico

 

Ibovespa tem 5ª queda seguida com pressão de Vale e Petrobras

O Ibovespa fechou em queda na terça-feira pelo quinto pregão seguido, com o desempenho nesta sessão pressionado pelo recuo das ações de Vale e Petrobras, em dia de declínio do minério de ferro e do petróleo no exterior

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,19%, a 121.802,06 pontos. A perda nesses últimos cinco pregões soma 2,16%. O volume financeiro no pregão somou 20,6 bilhões de reais. A melhora dos pregões em Nova York, que fecharam no azul, e a queda nos retornos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, com novos dados sinalizando desaceleração da maior economia do mundo, amenizaram, mas não evitaram a queda na bolsa paulista. Na visão de analistas do Itaú BBA, o Ibovespa, ao perder o suporte em 123.300 pontos na véspera, acendeu sinal de alerta. "O momento é de cautela no curto prazo, pois o cenário de quedas mais acentuadas à frente existe. O ambiente externo, até o momento, não conseguiu contribuir para um avanço do Ibovespa", afirmaram no relatório Diário do Grafista. Na pauta dia, o IBGE mostrou que o PIB do Brasil voltou a crescer no início de 2024, com expansão de 0,8% frente ao quarto trimestre de 2023. O dado dos últimos três meses do ano passado foi revisado de estagnação para contração de 0,1%. Para economistas do Bradesco, o resultado reforça a visão de um crescimento acelerado em 2024, liderado pelo consumo, que é reflexo do mercado de trabalho bastante dinâmico. "Os investimentos são a notícia positiva, e indicam que o crescimento tendencial da economia pode ser um pouco maior do que o consenso", disseram em nota a clientes, afirmando que a projeção deles indica alta de 2,3% do PIB em 2024. O Ministério da Fazenda, por sua vez, apresentou medida para limitar o sistema de créditos de PIS/Cofins, prevendo um ganho de 29,2 bilhões de reais em 2024, para compensar a perda de receita com a desoneração da folha salarial em vários setores. Ainda no radar, o governo enviou ao Congresso Nacional o segundo projeto de lei complementar para regulamentar a reforma tributária do consumo, que detalha o sistema de gestão do novo tributo e a distribuição de receitas a Estados e municípios.

Reuters

 

PIB do Brasil mostra recuperação no 1º tri com crescimento de 0,8%

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,8% no primeiro trimestre em comparação com os três meses anteriores, em resultado em linha com o esperado e que mostrou recuperação ante o final de 2023

 

A leitura dos três primeiros meses do ano, divulgada na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), igualou a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,8% sobre o quarto trimestre. No quarto trimestre de 2023 o PIB apresentou recuo de 0,1% na comparação com os três meses anteriores, em dado revisado pelo IBGE de uma estagnação informada anteriormente. Em relação ao primeiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 2,5%, contra expectativa de alta de 2,2% nessa base de comparação.

Reuters

 

Mercado eleva projeção do PIB de 2024 para 2,2% após dados do primeiro trimestre

Expansão de 0,8% do PIB, após desempenho ao redor de zero no segundo semestre do ano passado, confirmou o diagnóstico de reaquecimento da atividade doméstica, puxado pelo consumo das famílias

 

O mercado ajustou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, de 2,1% para 2,2% (mediana), após a divulgação na terça-feira, 4, do resultado do primeiro trimestre, quando a economia expandiu 0,8%. A mediana em 2,2% já havia sido atingida em pesquisa realizada no último dia 15, após divulgação do IBC-Br, a “prévia do PIB” do Banco Central, de março. A estimativa intermediária para o crescimento do PIB do segundo trimestre de 2024 permaneceu em 0,5%. As medianas também indicam crescimento de 0,5% tanto no terceiro quanto no quarto trimestre. Uma alta de 0,5% do PIB do segundo trimestre, em um cenário sem revisões dos resultados anteriores, geraria um carrego estatístico positivo de 1,4% para o PIB de 2024. A expansão de 0,8% do PIB do primeiro trimestre, após desempenho ao redor de zero no segundo semestre do ano passado, confirmou o diagnóstico de reaquecimento da atividade doméstica, puxado pelo consumo das famílias. O resultado do primeiro trimestre deixou um carrego positivo de 1,0% para o ano. Instituições como Santander Brasil, BNP Paribas e Bradesco reforçaram as suas projeções de crescimento do PIB de 2024, de 2%, 2,2% e 2,3%, respectivamente. O Goldman Sachs aumentou a estimativa de 1,9% para 2,1%. “A atividade real recuperou durante o primeiro trimestre, impulsionada pela demanda interna”, escreveu, em relatório, o diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina do Goldman, Alberto Ramos. Ele espera que o crescimento à frente seja sustentado, entre outros pontos, pela continuidade dos estímulos fiscais, aumento do salário-mínimo e ganho real de renda das famílias. A G5 Partners está entre as instituições que manteve inalterada a expectativa de crescimento da economia em 2024. A casa espera expansão de 2,1% para o PIB do ano, mas o economista-chefe, Luís Otávio de Sousa Leal, ressalta que, não fossem os efeitos negativos das enchentes do Rio Grande do Sul, a estimativa para o crescimento em 2024 estaria entre 2,4% e 2,5%. “A confirmação desse resultado positivo no primeiro trimestre, de certa forma, compensa os efeitos negativos das enchentes”, afirma. Leal destaca que o PIB do primeiro trimestre mostrou uma absorção da demanda interna “muito boa”, com destaque para o PIB de serviços, que cresceu 1,4% na margem. “Se você olhar só o comércio, a alta foi de 3%. Não víamos um desempenho assim desde a retomada na pandemia, no quarto trimestre de 2020″, ele diz. Para o segundo trimestre, porém, a projeção da G5 é de desaceleração no ritmo de crescimento para ao redor de zero, justamente pelo efeito baixista do Rio Grande do Sul. “Mesmo que o resto do País continue rodando normalmente, a situação do Estado vai acabar afetando”, diz Leal. A expectativa, no entanto, é de recuperação das perdas, sobretudo no último trimestre, quando ele espera alta acima de 1% para o PIB.

O Estado de São Paulo

 

PIB do agro sobe 11,3% no 1º trimestre de 2024, em relação ao último trimestre de 2023

Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, no entanto, o PIB da agropecuária mostrou queda de 3%

O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária subiu 11,3% no primeiro trimestre de 2024, ante o quarto trimestre de 2023. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou na terça-feira (4) os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB da agropecuária mostrou queda de 3%. O PIB de serviços subiu 1,4% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023. Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB de serviços mostrou alta de 3%. Já o PIB da indústria caiu 0,1% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023. Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB da indústria mostrou alta de 2,8%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 4,1% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023. Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, a FBCF mostrou alta de 2,7%. Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) do primeiro trimestre de 2024 ficou em 16,9%.

Estadão Conteúdo

 

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