top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 598 DE 15 DE ABRIL DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 598 | 15 de abril de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Na semana que passou, preços da arroba relativamente estáveis

Na sexta-feira (12/4), a pressão de baixa sobre os valores do boi gordo se dissipou temporariamente, abrindo espaços para o mercado físico operar com mais tranquilidade, relatou a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Com o intuito de barrar o encurtamento das programações e assegurar regularidade no abastecimento do mercado doméstico de carnes, alguns frigoríficos paulistas chegaram a pagar R$ 230 pela arroba do boi “comum” (sem prêmio-exportação), embora a quantidade negociada não tenha sido suficiente para estabelecer esse preço como referência. “Duas das 17 praças acompanhadas registraram valorizações da arroba na quinta-feira: MA e MT”, disse a Agrifatto, citando o comportamento do mercado na quinta-feira (11/4). As outras 15 praças monitoradas pela consultoria mantiveram as suas cotações estáveis. Na sexta-feira (12/4), apurou a Agrifatto, o preço médio do boi gordo em São Paulo também fechou estável, em R$ 227,50. “Todas as 17 praças acompanhadas sustentaram as suas cotações laterais”, informou. De acordo com apuração da S&P Global Commodity Insight, o mercado brasileiro do boi gordo encerrou a semana com negociações cautelosas e estabilidade nos preços na maioria das praças pecuárias. No setor atacadista, enquanto os preços da carne bovina mostraram uma relativa estabilidade, observaram-se oscilações mais acentuadas no mercado suíno, com uma possível inclinação para baixa, informou a S&P Global. No mercado futuro (B3), Agrifatto identificou a tendência de valorização que se manteve na quinta-feira (11/4), com todos os futuros apresentando ajustes positivos. O contrato com vencimento em abril de 2024 encerrou o dia valendo R$ 232,25/@, com aumento de 0,28% em relação ao dia anterior. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (12/4): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de nove dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de treze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de treze dias; Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Suínos: predomínio de cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 127,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,60/kg 

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (11), houve queda de 0,33% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,97/kg, e tímida alta de 0,16% no Paraná, chegando a R$ 6,25/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,57/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,13/kg), e São Paulo (R$ 6,65/kg).

Cepea/Esalq

 

Suínos: no primeiro trimestre, poder de compra frente ao milho foi o maior desde 2021

Com a queda nos preços apresentada na semana passada, o mercado se manteve estável nas granjas paulistas nos últimos dias. O suíno terminado segue sendo comercializado, em média, a R$127,00/@.

 

No atacado, o começo de mês e suas particularidades trouxeram uma maior movimentação na saída de mercadorias no mercado atacadista. Neste período o varejo tem ido mais às compras a fim de reabastecer seus estoques. Com isso, a carcaça especial suína teve valorização de 3,1% ou R$0,30 por quilo na semana, estando negociada, em média, a R$9,90/kg. Para o curto prazo, o mercado deve trabalhar com preços firmes e novas valorizações não estão descartadas. No primeiro trimestre de 2024 apresentou uma melhor relação de troca com o milho para o suinocultor. A relação do preço vendido na granja versus o custo de compra do milho está em um dos melhores patamares dos últimos anos. Considerando o mesmo intervalo de tempo, a relação de troca é a mais favorável desde 2021.

Scot Consultoria

 

FRANGOS

 

Preço do frango vivo no Paraná caiu 3,73% na sexta-feira (12)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,00/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,57/kg

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, enquanto no Paraná, houve queda de 3,73%, atingindo R$ 4,39/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (11), o valor da ave congelada e do frango resfriado não mudaram, custando, respectivamente, R$ 7,24/kg e R$ 7,43/kg. 

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Vendas externas crescem em março

As exportações brasileiras de carne de frango voltaram a crescer em março, depois de dois meses em queda. Segundo dados da Secex analisados pelo Cepea, foram embarcadas 418,1 mil toneladas (entre produtos in natura e industrializados), volume 5,2% maior que o de fevereiro/24, mas 18,7% inferior ao de março/23

 

No balanço do primeiro trimestre de 2024, as vendas externas totalizam 1,2 milhão de toneladas, 7,2% menos que no mesmo período do ano passado. À China – ainda maior parceira comercial do Brasil –, os envios caíram 7,4% entre fevereiro e março, passando para 38 mil toneladas. Apesar disso, pesquisadores do Cepea apontam que o setor avícola nacional está confiante, tendo em vista que oito novas plantas frigoríficas foram habilitadas para exportar à China. 

Cepea

 

EMPRESAS

 

Faturamento das cooperativas do ramo agropecuário do Paraná cresceu 3,61% em 2023

As cooperativas paranaenses do ramo agropecuário faturaram 3,61% a mais em 2023 comparado com o ano anterior. Foram R$ 165,2 bilhões. Considerando o valor em dólar, o faturamento chegou a US$ 33,1 bilhões, com um crescimento ainda maior: 6,7% superior ao faturado em 2022 na moeda norte-americana, pelo efeito da variação cambial

 

Considerando o volume global de receitas das cooperativas agropecuárias, incluindo, além do faturamento operacional, as receitas financeiras e as receitas em empresas coligadas e controladas (grupo econômico), o volume chegou em 2023 a R$ 177,1 bilhões. Foram as cooperativas da região oeste do Paraná que tiveram o maior crescimento, com aumento de 11,1% no faturamento em relação a 2022. Seguidas das cooperativas do noroeste (7,3%) e do Oeste (5,6%). As cooperativas do centro-sul e do Norte tiveram variação negativa, respectivamente de -6,5% e -0,9%. A região oeste do estado continuou concentrando o maior volume de faturamento (41,67%), seguida da região noroeste (28,58%). Os dados são da gerência de Monitoramento e Consultoria do Sistema Ocepar. De acordo com o levantamento, 88,5% do faturamento consolidado do ramo agropecuário foram provenientes das 14 maiores cooperativas do estado, que tiveram faturamento anual superior a R$ 2,9 bilhões em 2023. O ramo agropecuário paranaense encerrou o exercício de 2023 com 62 cooperativas. Desse total, 18 estão na região noroeste, 12 no Oeste, 4 no Norte, 20 no centro-sul e 8 na região sudoeste. O faturamento total das cooperativas teve a origem em: bens de fornecimento: 2%; insumos: 22%; produtos industrializados: 37%; produtos não industrializados: 38% e serviços: 1%. Considerando apenas o faturamento gerado pela produção da cooperativa e dos cooperados, a atividade industrializada representou 49% do volume total, tendo 50% de seu faturamento proveniente de produtos de origem animal, 47% vegetal e 3% mineral. A balança comercial cooperativista encerrou o ano de 2023 com US$ 8,6 bilhões, com o volume em dólar das exportações crescendo 35,5% de 2022 para 2023, chegando a US$ 9,2 bilhões. O resultado gerado em 2023 foi positivo, totalizando R$ 6,2 bilhões, mas 9% inferior em comparação a 2022. A margem bruta do ramo permaneceu estável, similar a 2022, no patamar de 14%. No entanto, a margem líquida sofreu redução, passando de 6,8% para 5,8%, refletindo um aumento das despesas operacionais/administrativas. O grau de alavancagem do ramo está em redução desde 2016, chegando ao menor patamar numa série histórica de 10 anos, com índice de 1,7%. O endividamento total foi reduzido de 68,4% para 34,3%. Em 2023, o volume de capital de giro superou o volume de necessidade, apresentando saldo de tesouraria consolidado positivo. O quadro social do ramo cresceu 6,2%, chegando a 215.097 cooperados, dos quais 98,56% eram pessoas físicas e 1,44% eram pessoas jurídicas. Das pessoas físicas, 18,48% eram do gênero feminino. 85% dos associados do ramo estão sediados no Paraná. O quadro laboral do ramo fechou 2023 com 109.309 colaboradores, um aumento de 1,7% em relação a 2022. O grau de absenteísmo total do ramo reduziu de 5,67% para 4,06%, representando impacto financeiro de R$ 163,7 milhões.

OCEPAR

 

CooperAliança lança novos produtos

A Cooperativa CooperAliança, com sede em Guarapuava (PR), tem há mais de 16 anos uma forte atuação no mercado de carne premium de bovinos e ovinos. Ela participará, juntamente com mais 13 cooperativas agropecuárias paranaenses e com o Sistema Ocepar da ExpoApras, que acontece de 16 a 18 de abril, no Expotrade Convention Center, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

 

Em 2024 a CooperAliança formulou uma série de ações que resultam num reposicionamento estratégico de marca, lançamento de produtos e novas parcerias. São iniciativas que buscam otimizar seu processo de vendas e expansão para novos mercados, visando ampliar sua presença em diferentes tipos de estabelecimentos, além dos tradicionais supermercados e casas de carne. Uma nova campanha que já está no ar “O sabor que sente na carne” evidencia que por trás de cada produto estão pessoas apaixonadas e dedicadas – cooperados, fornecedores e colaboradores comprometidos em oferecer carnes nobres da mais alta qualidade ao consumidor final. Além de dar uma cara nova para os tradicionais produtos: Aliança Premium Angus, Aliança Black Angus, Aliança Gold e o Aliança Cordeiro, a cooperativa apresenta grandes novidades que reforçam sua excelência e confiança. Com o slogan “Sabor que se sente na carne”, a cooperativa lança no mercado o Aliança Reserva Angus, uma peça cuidadosamente selecionada entre os melhores cortes com muito marmoreio e valor agregado. Outro lançamento que será feito em parceria com o especialista em carnes nobres, Nabil Kammouny é o Fino Corte Angus e Halal Angus, obtidos através de métodos que seguem a tradição islâmica. Além desses, o Aliança Nobre, é outra novidade de corte pensada no consumo de carne premium no dia a dia. Com produção de carne Angus certificada desde 2012, e sendo também a primeira cooperativa brasileira a ter rastreabilidade do cordeiro, a CooperAliança cuida de forma rigorosa de todas as suas etapas produtivas. A cooperativa conta com um sistema único e exclusivo de fomento junto aos seus produtores cooperados, e ainda uma nova e moderna unidade industrial, em atividade há mais de dois anos. “Nós tivemos um progresso significativo em 2023, especialmente na região de Curitiba. Agora, nosso foco está em expandir essa conquista para os mercados de São Paulo e Santa Catarina em 2024. Acreditamos que o futuro próximo estará fortemente centrado em São Paulo, onde estamos em processo de organização para fortalecer nossa presença”, destacou Roberto Hyczy Ribeiro, diretor comercial.

Imprensa CooperAliança

 

GOVERNO

 

Missão técnica da Agricultura vai à China para discutir protocolo sanitário de proteína animal

O Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, e uma comitiva da pasta viajaram na sexta-feira ao país asiático para as tratativas durante a reunião preparatória para a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban)

 

“O protocolo tem uma série de itens que estamos discutindo. A questão relacionada à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB, doença conhecida como mal da vaca louca) é um dos itens. Trabalhamos constantemente na melhoria e na revisão dos protocolos quando consideramos que é possível retirar ou reduzir requisitos que afetam a capacidade produtiva”, disse Goulart, em coletiva de imprensa. O secretário ressaltou que a revisão do protocolo depende de entendimento técnico com o lado chinês, por meio da Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês), autoridade sanitária do país. “Temos esperança de aproveitar esse momento incrível de avançar nas discussões técnicas. Isso depende da disposição chinesa e entra a nossa capacidade inequívoca de reconstruir as pontes diplomáticas, o que vem sendo liderado por Fávaro e Lula”, observou. “O governo tem retomado com todas as forças relacionamento com a China”, pontuou. De acordo com Goulart, a revisão de protocolo de requisitos sanitários entre Brasil e China independe de modelo de habilitação adotado entre os países. “A China tem protocolo de requisito sanitário, ou seja, é a maneira que utiliza para regular as relações. O pré-listing pode ser incluso ou não no protocolo. Mas são assuntos segredados, um não influenciando diretamente na outro”, afirmou. Atualmente, a China autoriza planta a planta brasileira a exportar para o país asiático. O Brasil busca há anos a adoção do modelo do pré-listing, que dispensa a avaliação final por parte das autoridades importadoras, ou seja, a habilitação sanitária das indústrias é feita pela autoridade do país exportador, de acordo com as regras do país importador.

Estadão Conteúdo

 

Mapa detalha recentes habilitações de estabelecimentos brasileiros para exportação à China

No encontro dos Secretários do ministério com jornalistas, foi destacado que novas habilitações podem gerar um incremento de cerca de R$ 10 bilhões na balança comercial em um ano

 

Na quinta-feira (11), os secretários do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Roberto Perosa (Comércio e Relações Internacionais) e Carlos Goulart (Defesa Agropecuária), participaram de um diálogo com a imprensa para trazer informações sobra a habilitação de estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos. Durante a conversa, Perosa e Goulart detalharam os esforços do governo brasileiro para criar cada vez mais oportunidades aos produtores brasileiros no comércio internacional, além da atuação do Ministério para fomentar novas habilitações de estabelecimentos comerciais do país. O encontro foi realizado na sede do Mapa e antecede o primeiro embarque de carne para a China, de plantas recém-habilitadas para exportar ao país asiático. “Como exemplo, somente no Mato Grosso do Sul haverá um acréscimo significativo no volume exportado com as novas habilitações. Antes, o estado tinha 11% de sua capacidade de abate autorizada para exportação para a China, e isso está passando para 57%. É um incremento gigantesco nas possibilidades de expansão comercial. Isso vai gerar, com certeza, vai mudar a pecuária em Mato Grosso do Sul”, destacou o secretário Perosa. As novas habilitações podem gerar um incremento de cerca de R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira, ao logo de um ano. O cálculo de incremento na receita das exportações leva em consideração o faturamento de uma planta de médio porte que exporta para a China, em torno de R$ 300 milhões anuais. Ainda na semana, governo brasileiro acolheu a decisão da Administração Geral de Aduanas da China (GACC) de habilitar sete frigoríficos nacionais a exportar soro fetal bovino para o mercado chinês. O produto é um componente fundamental para o cultivo de células em laboratório, contribuindo para avanços na pesquisa biomédica e na produção de vacinas e medicamentos. “A retomada dessas grandes habilitações e a abertura de novos mercados nos últimos 16 meses, totalizando 105 para 50 países, são fruto do trabalho intenso do ministro Carlos Fávaro e da colaboração entre as secretarias do Mapa e o Ministério das Relações Exteriores, trazendo importantes resultados. Estamos muito empenhados em entregar o melhor para a população brasileira. Tais esforços tem contado diretamente com a participação do presidente Lula e do vice-presidente Alckmin fazendo ligações e atuando em reuniões para que essas conquistas sejam alcançadas”, destacou Perosa. O secretário Goulart também destacou como o bom desempenho da defesa agropecuária brasileira colaborou com o feito. "Conseguimos esse resultado pela credibilidade, pelo reconhecimento no trabalho de defesa agropecuária do Brasil. “Estamos trabalhando para trazer os melhores resultados. O Brasil tem uma cultura exportadora, isso gera renda e desenvolvimento para o país. Estamos reunidos aqui para trazer transparência e mostrar como funciona. As negociações estão acontecendo e de fato nós estamos vivendo um momento ímpar no nosso país com essa capacidade de entrega de resultados”, completou Goulart. A China é o principal destino das exportações de carnes do Brasil. Em 2023, o mercado chinês representou cerca de 37% do total das exportações brasileiras do produto, no valor de 8,3 bilhões de dólares, cerca de 2,2 milhões de toneladas de carnes. Somente nos dois primeiros meses deste ano, o Brasil exportou US$ 6,57 bilhões em produtos agrícolas para o mercado chinês. No ano passado, o total foi de US$ 60 bilhões, o que representou 36,17% das exportações totais do Brasil. Nesta semana, o Brasil realizou a 27ª abertura de mercado em 2024. Agora existe a oportunidade de exportação para a Coreia do Sul de subprodutos de origem animal (farinhas e gorduras de aves) destinados à alimentação animal. Com isso, o agronegócio brasileiro alcançou sua 105ª expansão comercial, em 50 países, desde o início de 2023.

MAPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Setor de serviços cresceu 8,5% no 1º bimestre de 2024; turismo teve alta de 2,1%

No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento registrado pelas empresas prestadoras de serviço no Paraná em nível estadual é de 10,9%, o maior do Sul do País. Já o setor de turismo acumula 2,1% de crescimento nos dois primeiros meses do ano, sete vezes acima do desempenho nacional

 

As empresas paranaenses ligadas ao setor de prestação de serviços tiveram um crescimento de 8,5% no volume de suas atividades nos dois primeiros meses de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho do Paraná ficou acima da média nacional, que foi de 3,3%, e consta nos resultados da mais recente Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada na sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses analisados, o crescimento registrado para o segmento em nível estadual é de 10,9%. No mesmo recorte de tempo as empresas catarinenses tiveram uma variação positiva de 8,1% no volume das suas atividades, enquanto as gaúchas registraram uma alta de 3,8%. Na média nacional, houve crescimento de 2,2%. Os dados do levantamento também apontam uma alta de 6,3% no volume de serviços no Paraná em fevereiro quando comparado ao mesmo mês de 2023. O índice é mais do que o dobro do Brasil neste comparativo, que foi de 2,5%. Todos os segmentos analisados pelo IBGE tiveram resultado positivo no Paraná no acumulado do 1º bimestre. Os serviços prestados a família aumentaram 3,5% em relação a janeiro e fevereiro de 2023. Os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 5,9% no mesmo período, enquanto os transportes, serviços auxiliares e correio variaram 9,4%. As maiores altas, no entanto, aconteceram nas empresas que prestam serviços de informação e comunicação (10,6%) e outros serviços (10,8%). Analisado de forma separada pelo IBGE, o setor de Turismo também dá mostras de que continua aquecido no Paraná. Entre janeiro e fevereiro, o setor teve alta de 0,5% nas atividades, em um movimento contrário ao nacional, que caiu 0,8% neste intervalo de tempo. Apenas cinco estados registraram variação mensal positiva. No ano, as atividades turísticas acumulam 2,1% de crescimento quando comparadas ao primeiro bimestre de 2023. O aumento também se refletiu na melhora do caixa das empresas do ramo, que viram a sua receita ser ampliada em 10% no primeiro bimestre de 2024.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha acima de R$5,12 com forte ganho semanal ainda sob efeito da inflação dos EUA

O dólar fechou em alta frente ao real na sexta-feira, registrando forte valorização semanal, em linha com o exterior e no maior patamar em cerca de seis meses depois que dados de inflação ao consumidor dos Estados Unidos minaram apostas de que o afrouxamento monetário do Federal Reserve poderia começar neste semestre

 

A moeda norte-americana à vista avançou 0,60%, a 5,1213 reais na venda. O dólar marcou seu maior patamar de encerramento desde 9 de outubro de 2023 (5,1315). Frente à sexta-feira da semana passada, o dólar ganhou 1,11%, terceiro ganho semanal consecutivo e o mais intenso desde janeiro deste ano. Dados de quarta-feira mostraram que o índice de preços ao consumidor dos EUA aumentou 0,4% no mês passado, depois de avançar pela mesma margem em fevereiro. Nos 12 meses até março, o índice aumentou 3,5%. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria 0,3% no mês e 3,4% na base anual. Nem mesmo um relatório separado, mostrando que o índice de preços ao produtor dos EUA subiu menos do que o esperado em março, conseguiu aplacar o pessimismo do mercado, que não vê mais chances relevantes de um primeiro corte de juros pelo Fed neste semestre. Adicionando lenha na fogueira, o presidente do Federal Reserve de Kansas City, Jeff Schmid, disse na sexta-feira que o banco central dos Estados Unidos não deveria estar avaliando cortes na taxa de juros neste momento, porque a inflação continua acima de sua meta de 2% e o mercado de trabalho é forte. Por outro lado, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, disse que as leituras do índice de preços ao consumidor norte-americano, que continuam altas, são preocupantes, mas ele continua concentrado em como o índice PCE, o indicador de inflação preferido do Fed, se comporta. A presidente do Fed de Boston, Susan Collins, disse que espera alguns cortes nas taxas de juros este ano, embora a inflação possa levar algum tempo para retornar ao nível desejado. "Os fundamentos externos estão se tornando mais desafiadores e agem na direção de maior pressão na moeda, com manutenção do cenário de dólar forte e adiamento dos cortes de juros nos Estados Unidos, ainda que seja parcialmente compensado por uma Selic mais alta", disse em relatório Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú. O banco piorou suas projeções para o nível do dólar ao final deste ano e do próximo a 5 reais e 5,20 reais, respectivamente, contra 4,90 e 5,10 esperados antes. Márcio Riauba, gerente da Mesa de Operações da StoneX, destacou na sexta-feira o fato de o dólar já ter se distanciado muito de sua média móvel de 200 dias -- indicador técnico importante que está atualmente próximo de 4,93 reais --, o que pode explicar também sua recuperação recente e sinalizar uma tendência desanimadora para o real à frente.

Reuters

 

Ibovespa recua mais de 1% endossado por Wall St

 JSB ON registrou queda de 0,9%, a 22,1 reais. A produtora de carnes informou que vai investir 150 milhões de reais para duplicar a capacidade de processamento e a força de trabalho de sua unidade Campo Grande II, em Mato Grosso do Sul. Ainda no setor de alimentos, BRF ON caiu 3,85%.

 

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, no menor patamar em mais de quatro meses, na casa dos 125 mil pontos, com pessimismo em Wall Street e aversão global ao risco, enquanto as ações de Prio foram o destaque positivo na sessão. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,14%, a 125.946,09 pontos, nível mais baixo de fechamento desde 6 de dezembro. Na máxima do dia, chegou a 127.639,90 pontos. Na mínima, a 125.635,13 pontos. O volume financeiro somou 23,4 bilhões de reais. O índice operou de lado durante parte da manhã e chegou a apontar alta na semana, mas perdeu tração e encerrou com recuo semanal de 0,7%. Na análise de Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, o desempenho da bolsa brasileira reflete uma semana marcada por dados decepcionantes sobre a inflação nos Estados Unidos. "Esses dados de inflação piores (do que o esperado) nos EUA fizeram com que a curva de juros aqui no Brasil se estressasse". As taxas dos DIs fecharam em alta, com a taxa para janeiro de 2025 em 10,075% no final da tarde, ante 10,069% do ajuste anterior, enquanto o retorno do Treasury de 10 anos marcava 4,5196%. Em Wall Street, os três principais índices acionários também tombaram mais de 1% cada. "O que a gente tem hoje no mercado é uma sessão clássica de maior aversão ao risco", resumiu o economista Victor Beyruti, da Guide Investimentos.

Reuters

 

Mercado vê déficit primário e dívida bruta menores em 2024 e 2025, mostra Prisma

Economistas passaram a prever um déficit primário menor neste ano e no próximo, também com projeções de dívida melhores para ambos os períodos, mostrou na sexta-feira o relatório Prisma Fiscal de março, compilado pelo Ministério da Fazenda

 

Agora, a expectativa mediana é de saldo primário negativo de 78,615 bilhões de reais em 2024, contra visão anterior de déficit de 82,817 bilhões, segundo o relatório. Para o ano seguinte, agora se espera que resultado seja negativo em 83,450 bilhões de reais, melhor que a projeção anterior de rombo de 86,541 bilhões. Para 2024, foi prevista receita líquida (descontados repasses a Estados e municípios) de 2,103 trilhões de reais, acima dos 2,099 trilhões do último Prisma. Para 2025, a expectativa também subiu, a 2,222 trilhões de reais, de 2,212 trilhões antes. No que diz respeito à arrecadação das receitas federais -- considerada crucial pelos mercados para que o governo consiga atingir as metas previstas no novo arcabouço fiscal -- a visão mediana no Prisma passou a calcular 2,588 trilhões de reais neste ano, acima dos 2,565 trilhões previstos no boletim anterior. Para 2025, a expectativa de arrecadação também subiu, a 2,732 trilhões de reais, de 2,706 trilhões antes. Houve queda na expectativa mediana de despesas do governo federal deste ano, a 2,179 trilhões de reais, contra 2,180 trilhões anteriormente. Para o período seguinte, a projeção caiu a 2,298 trilhões, frente a 2,304 trilhões de reais na leitura passada. Enquanto isso, o mercado reduziu a projeção para a dívida bruta do governo geral a 77,45% do PIB neste ano, contra 77,50% esperados no mês anterior. Para 2025, o prognóstico foi reduzido a 79,94%, de 80,09%.

Reuters

 

Setor de serviços do Brasil tem queda de 0,9% em fevereiro, diz IBGE

O volume de serviços no Brasil voltou a contrair em fevereiro, interrompendo três meses seguidos de ganhos e frustrando as expectativas.

 

Em fevereiro, houve recuo no volume de serviços de 0,9% em relação ao mês anterior, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado vem após o setor acumular uma expansão de 1,5% nos três meses anteriores e ficou bem aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,2%. Assim, o volume de serviços está 11,6% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 1,9% abaixo do ponto mais alto da série histórica, de dezembro de 2022. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume registrou alta de 2,5%, contra expectativa de 4,5%. A expansão do setor de serviços nos últimos meses reflete o mercado de trabalho aquecido com aumento da massa salarial, bem como a inflação comportada. No entanto, é esperada alguma desaceleração este ano, acompanhando a acomodação da atividade econômica. O desempenho de serviços e a inflação do setor vêm sendo ponto de atenção do Banco Central, que segue em seu ciclo de afrouxamento monetário, com a taxa básica de juros atualmente em 10,75%. Os dados do IBGE mostram que em fevereiro quatro das cinco atividades pesquisadas tiveram queda no volume. De acordo com Luiz Almeida, analista da pesquisa no IBGE, isso é fruto de um movimento de compensação após meses de alta. “É uma descontinuação dos ganhos anteriores. Como observamos, por exemplo, na atividade de profissionais, administrativos e complementares”, disse ele. O grupo caiu 1,9% em fevereiro após uma alta de 1,0% em janeiro impactada principalmente pelo pagamento de precatórios, que influenciou nas atividades jurídicas, de acordo com o IBGE. “Como não houve essa receita em fevereiro, acontece esse retorno ao patamar anterior”, explicou Almeida. Outro destaque no mês foi a retração de 1,5% no volume do setor de informação e comunicação, que compensou parte do ganho de 3,6% dos últimos quatro meses. “Nesse caso, as principais influências vieram de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet, e de edição integrada à impressão de livros, que, com o fim da preparação para o início do ano letivo, mostrou um arrefecimento do mercado”, explicou Almeida. Os demais recuos foram registrados por transportes (-0,9%) e outros serviços (-1,0%). Apenas os serviços prestados às famílias mostraram ganhos, de 0,4%, o que entretanto não recupera a queda de 2,9% em janeiro. O índice de atividades turísticas, por sua vez, recuou 0,8% em fevereiro sobre o mês anterior, marcando o segundo revés seguido, com perda acumulada de 1,8%. O segmento está 2,2% acima do patamar pré-pandemia e 4,3% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Reuters

 

Faturamento com exportações do agro caiu 10,8% em março

Resultado é explicado pela queda internacional dos preços dos alimentos. Açúcar foi um dos produtos que puxaram as vendas externas no primeiro trimestre

 

As exportações do agronegócio atingiram US$ 14,21 bilhões em março, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. O faturamento caiu 10,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Pasta, o resultado é explicado pela queda internacional dos preços dos alimentos. O índice de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil caiu 11,9% em março em comparação com o mesmo mês de 2023, apesar da quantidade exportada ter aumentado em 1,3%. Os cinco principais setores exportadores em março foram: complexo soja (44,3% de participação nas exportações do agronegócio brasileiro); carnes (12,8% de participação); complexo sucroalcooleiro (11,3% de participação); produtos florestais (9,4% de participação); e café (5,7% de participação). Os cinco setores foram responsáveis por 83,4% do valor total exportado pelo Brasil no último mês. Em março, o complexo soja foi o principal setor exportador do agronegócio. Ainda assim, as exportações do setor 27,2%, com receitas de US$ 6,30 milhões (-27,2%). “A diminuição das vendas externas do setor ocorreu principalmente devido à queda dos preços internacionais da soja em grão, em função de projeções de ampla oferta global”, destacou a nota do ministério. Já entre os países importadores de produtos do agronegócio brasileiro, a China continua com o primeiro lugar entre os principais destinos, com participação nas exportações brasileiras do agronegócio de 35,9% ou o equivalente a US$ 5,10 bilhões (-23,0%). Já no acumulado de janeiro a março de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio atingiram um faturamento de US$ 37,44 bilhões, crescimento de 4,4% na comparação com o resultado do mesmo período do ano passado e ainda um recorde para o trimestre. Segundo dados da Pasta, esse aumento em valor reflete a expansão na quantidade de produtos agro embarcada, que aumentou 14,6%, compensando a queda no índice de preços, que foi de 8,8%. O agronegócio representou 47,8% das vendas externas totais do Brasil no período, um pouco acima dos 47,3% observados no primeiro trimestre de 2023. Nestes três meses, a balança foi puxada, principalmente, pelo aumento nas vendas externas de açúcar (+US$ 2,52 bilhões), algodão (+US$ 997,41 milhões) e café verde (+US$ 563,64 milhões), principais responsáveis pelo incremento das exportações brasileiras. O bom resultado nas vendas desses produtos compensou a queda nas exportações de milho (-US$ 1,2 bilhão); soja em grãos (-US$ 901,30 milhões) e óleo de soja (-US$ 543,45 milhões).

Globo Rural

 

POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

 

4 visualizações0 comentário

留言


bottom of page