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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 573 DE 08 DE MARÇO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 573|08 de março de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Cotações estáveis em todas as praças

Todas as 17 praças acompanhadas pela Agrifatto permaneceram com as cotações estáveis; em SP, valor médio do animal terminado gira em R$ 230/@. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias.

 

“Diante disso, as escalas continuaram praticamente inalteradas e atendendo nove abates, na média nacional”, observou a consultoria. Na avaliação da Scot, a estabilidade da arroba ao longo desta semana indica um mercado lento, tanto nas negociações de animais prontos para o abate, quanto no escoamento de carne. “Com o aumento da pressão de baixa sobre a arroba, os pecuaristas estão fora do mercado, o que tem sido factível em função da maior disponibilidade de pastagens devido à temporada das chuvas no Estado”, afirma a Scot, referindo-se ao comportamento do mercado de São Paulo, uma das principais referências no segmento de bovinocultura de corte. Contudo, dizem os analistas da Agrifatto, é fundamental focar na segunda metade de março, período marcado pela queda no consumo de carne bovina, devido ao esgotamento do dinheiro recebido no início do mês pelos trabalhadores. “Isso poderá intensificar a pressão de baixa e ocasionar ligeiras variações negativas nas cotações da arroba”, prevê a Agrifatto. Na quinta-feira, o preço médio do boi gordo em São Paulo ficou em R$ 230/@. “Todas as 17 praças acompanhadas permaneceram com as cotações estáveis”, ressalta a Agrifatto. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, no mercado paulista, o boi gordo está valendo R$ 230/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas, respectivamente, por R$ 205/@ e R$ 220/@ (preços brutos e a prazo).  Para o “boi-China”, a cotação está em R$ 235/@ (base SP). No mercado futuro, os contratos do boi gordo voltaram a se desvalorizar. Nesta quarta-feira, o contrato com vencimento para maio de 2024 ficou cotado em R$ 229,45/@, com recuo de 0,41% na comparação diária. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (7/3): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de dez dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Goiás — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$200,00 a arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Boi/Cepea: Em um ano, preços da arroba, do boi magro e do bezerro caem na mesma intensidade

Entre fevereiro/23 e fevereiro/24, os preços da arroba do boi, do boi magro e do bezerro apresentaram quedas em ritmos semelhantes

 

Diante disso, pesquisadores do Cepea indicam que as relações de troca de fevereiro foram praticamente as mesmas das observadas há um ano, havendo apenas ligeira melhora na compra de bezerro. Dados do Cepea mostram que, de fevereiro de 2023 para fevereiro deste ano, o preço médio do bezerro de 8 a 12 meses nelore acumula queda de 19% no estado de São Paulo, em termos nominais, passando de R$ 2.365,11 para R$ 1.920,25. Em Mato Grosso do Sul (Indicador ESALQ/BM&FBovespa), a baixa é de 14% no mesmo período. O boi magro, em São Paulo, se desvalorizou cerca de 18%, indo de R$ 3.610,39 para R$ 2.974,37. A arroba de boi gordo (Indicador CEPEA/B3) também caiu 18%, de R$ 289,72 para R$ 237,84 (médias mensais).

Cepea

 

SUÍNOS

 

Estabilidade na quinta-feira (7) para o mercado de suínos

A quinta-feira (7) foi de cotações estáveis ou com tímidas quedas para o mercado de suínos 

 

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 123,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,50/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (6), houve tímida queda somente em Santa Catarina, na ordem de 0,17%, chegando a R$ 5,85/kg. Os preços não mudaram em Minas Gerais (R$ 6,49/kg), Paraná (R$ 6,08/kg), Rio Grande do Sul (R$ 5,99/kg), e São Paulo (R$ 6,54/kg). A quinta-feira (7) foi de alta nos preços da suinocultura independente.

Cepea/Esalq

 

Suinocultura independente: preços sobem nas principais praças com oferta menor de animais

Em São Paulo o preço teve alta, passando de R$ 6,77/kg vivo para R$ 6,93/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

 

"Há uma redução na oferta de animais vivos dentro dos Estados com maior produção, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, influenciando também o mercado paulista. Outro motivo é a melhora no mercado atacadista e varejista, apesar da disputa no preço da carcaça. Para o mercado externo, a perspectiva de exportações para o México deixa o mercado mais aquecido", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro, o valor teve elevação, saindo de R$ 6,60/kg vivo para R$ 6,80/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal aumentou, passando de em R$ 6,14/kg vivo para R$ 6,21/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 29/02/2024 a 06/03/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 3,61%, fechando a semana em R$ 6,39/kg vivo.

Agrolink

 

Suínos/Cepea: Preços variam conforme região neste início de março

Os preços do suíno vivo têm tido comportamentos distintos no mercado independente neste começo de março. Segundo pesquisadores do Cepea, os valores vêm sendo influenciados por diferentes condições locais de oferta e de demanda

 

Nas praças em que o volume de suínos represados está menor, as cotações reagiram, impulsionadas também pela melhora na procura por animais neste início de mês. Por outro lado, em regiões em que a oferta está ligeiramente acima da demanda, os preços seguiram em queda. No atacado, as movimentações dos cortes suínos também variaram dependendo do produto, devido às diferentes condições de estoques e demanda.

Cepea

 

FRANGOS

 

Preços do frango ficam estáveis

A quinta-feira (7) termina com cotações estáveis para o mercado do frango. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado sofreu tímida queda de 0,75%, valendo R$ 6,60/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, valendo R$ 4,61/kg, assim como em Santa Catarina, custando R$ 4,44/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (6), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado cederam 0,14%, valendo, respectivamente, R$ 7,27/kg e R$ 7,34/kg. 

Cepea/Esalq


Brasil exporta o maior volume de frango já registrado para fevereiro, diz ABPA

As exportações de carne de frango do Brasil somaram 397,7 mil toneladas em fevereiro, alta de 4,7% ante o total embarcado no mesmo mês de 2023, o que resultou no melhor resultado para o período na história, com forte demanda de países muçulmanos, afirmou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na quinta-feira

 

Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, as vendas do maior exportador global de carne de frango no mês passado poderiam ter sido ainda melhores, não fossem os atrasos gerados pela operação padrão dos ficais agropecuários, atualmente em curso. "De qualquer forma, segue a expectativa de um ano positivo pela influência, em especial, das vendas para as nações islâmicas e determinados destinos da Ásia", disse Santin, em nota. A receita de exportações gerada com as exportações de carne de frango (in natura e processada) somou 707 milhões de dólares, queda de 4% ante o período do ano anterior. No acumulado do primeiro bimestre deste ano, as exportações de carne de frango somam 802,2 mil toneladas, praticamente estável na comparação anual. Já a receita caiu 12,7% para 1,39 bilhão de dólares. "O início do ano é um período que é fortemente influenciado pelo fluxo de importação pré Ramadã, o período sagrado para a religião islâmica. Neste contexto, além de Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, vimos o notável crescimento das exportações para o Iraque, Catar, Kuwait...", disse o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua. Entre os cinco principais destinos das exportações brasileiras de carne de frango no primeiro bimestre estão a China, com 80,4 mil toneladas (-28% em relação ao ano anterior), Emirados Árabes Unidos, com 78,2 mil toneladas (+27,7%), Japão, com 76,6 mil toneladas (+26,2%), Arábia Saudita, com 67,6 mil toneladas (+8,4%) e África do Sul, com 50 mil toneladas (-19%).

ABPA

 

CARNES

 

Baixa demanda de frigoríficos pressionou arroba do boi em fevereiro, diz Cepea

Exportações sustentaram preços da carne de frango; valores pagos pelos ovinos caíram no mês passado. Escalas alongadas limitaram o interesse comprador em adquirir novos lotes, reforçando a pressão sobre as cotações do boi gordo

 

A instabilidade nas vendas de carne bovina no mercado interno contribuiu para um menor interesse da indústria frigorífica em adquirir animais vivos para abate em fevereiro, destacou na quarta-feira (6/3) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, em boletim mensal sobre o mercado. De acordo com o Centro de Estudos, as escalas alongadas também limitaram o interesse comprador em adquirir novos lotes, reforçando a pressão sobre as cotações do boi gordo em meio ao aumento da oferta de animais prontos para abate. No acumulado de fevereiro, o indicador do boi gordo Cepea/B3 caiu 3,9%, fechando a R$ 235,40 a arroba no dia 29. No mesmo período, o valor da carcaça casada bovina negociada no atacado da Grande São Paulo caiu 2,02%, cotada a R$ 16,48. O bom ritmo das exportações brasileiras de frango em fevereiro deu suporte às cotações do produto no mercado interno ao longo do último mês, destacou o Cepea. A média diária embarcada pelo país na primeira quinzena do mês ficou em 20,7 mil toneladas, aumento de 21,3% ante janeiro. No atacado do estado de São Paulo, o frango inteiro resfriado registrou preço médio de R$ 7,44 o quilo no último mês, alta de 1,7% ante janeiro. Para o filé de peito congelado, a valorização foi de 4,9% no mesmo período, negociado a R$ 14,51 o quilo em média. Já para o animal vivo, o preço médio foi de R$ 5,09 o quilo em fevereiro, queda de 0,4% na mesma comparação. “Essa elevação no valor interno foi possível devido ao bom ritmo das exportações brasileiras da carne de frango, tendo em vista que esse contexto ajudou a enxugar a disponibilidade doméstica da proteína”, explica o Cepea em nota. A chegada da Páscoa em março deve contribuir para a demanda por carne de cordeiro, cujos preços apresentaram queda em fevereiro diante da menor demanda pela proteína. De acordo com o Cepea, a desvalorização nas cotações se deu mesmo diante da menor oferta de ovinos no mercado. No Rio Grande do Sul, o preço do animal vivo caiu 2,5% no último mês, cotado a R$ 7,80 o quilo. No Paraná a desvalorização foi de 11,7%, para R$ 11,33 o quilo, enquanto em São Paulo os preços caíram 3,7%, para R$ 13 o quilo. Em Mato Grosso, o mercado ficou estável em fevereiro, com preço médio de R$ 10,50 o quilo do animal vivo. “Em fevereiro, os preços do cordeiro vivo caíram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, refletindo principalmente a fraca demanda pelo produto. A expectativa, porém, é que haja uma melhora na procura ao longo de março, favorecida pela proximidade da Páscoa, conforme relataram colaboradores do Cepea”, aponta o boletim mensal. A Bahia foi o único Estado a apresentar alta nas cotações no último mês, com preço médio 4% maior em relação a janeiro: R$ 22 o quilo do animal vivo. O fenômeno, contudo, reflete particularidades específica do mercado local, que possui dinâmicas de comercialização diferentes dos demais Estados produtores, destacam os pesquisadores.

Cepea 

 

GOVERNO

 

Ação de auditores agropecuários gera atrasos na liberação de cargas

Operação afeta não apenas produtos agropecuários, mas todas as mercadorias embaladas em madeira. Categoria iniciou uma operação coordenada para intensificar as ações de fiscalização e inspeção das embalagens e suportes de madeira de mercadorias importadas

 

Uma nova ação concentrada dos auditores fiscais federais agropecuários na fiscalização de madeira tem gerado atrasos na liberação de cargas de diversos produtos em portos, aeroportos e postos de fronteira pelo país. No porto de Santos (SP), são 6,1 mil contêineres retidos por conta da madeira, apurou a reportagem. No aeroporto de Goiânia (GO), 100% cargas com madeira foram retidas. Também foram impactadas operações nos postos de fronteira em Foz do Iguaçu (PR) e Dionísio Cerqueira (SC), bem como nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). No porto seco de Anápolis (GO), havia 13 licenças de importação de produtos veterinários e de alimentação animal pendentes de liberação e outros 45 processos que contêm madeira no aguardo de inspeção física na carga de ontem. A ação não afeta apenas produtos agropecuários. As mercadorias eletrônicas e da indústria automobilística, que chegam ao país embalados em madeira, também sofrem atrasos. A reportagem mostrou que a Renault enfrentou problemas com uma carga de peças. Agora, a General Motors pediu prioridade à liberação de cargas retidas em Santos. "Estamos em eminente risco de parada de linha trazendo impactos na montagem de motores na planta de Joinville (SC), destinados à produção de veículos nas plantas de São Caetano do Sul (SP), Gravataí (RS) e Rosário (Argentina)", diz um ofício encaminhado ao Ministério da Agricultura. A intenção dos auditores é chamar a atenção do governo federal para as reivindicações da carreira a partir dos impactos gerados pelas operações, que não configuram greve ou paralisação. As ações concentradas obedecem aos prazos legais, defende o sindicato nacional da categoria (Anffa Sindical). "O objetivo final é chamar a atenção para que o governo abra negociações. Atualmente, para fazer uma fiscalização bem-feita é preciso deixar de fazer outras", disse uma fonte. Segundo ela, o problema mais grave é o déficit de 1,6 mil servidores para a realização das atividades atuais. A orientação oficial do Comando Nacional de Mobilização (CNM) é para que os auditores dediquem o dia para a fiscalização e inspeção de embalagens e suportes de madeira. "Os servidores devem selecionar 100% das partidas para inspeção in loco ou aumentar ao máximo o percentual de seleção no dia (amostragem)", diz documento dos auditores. Os técnicos agropecuários também participam da mobilização. "As demais atividades da área vegetal não serão consideradas prioritárias nesta data (exceto cargas perecíveis, de saúde humana e animal)". Todas as embalagens, pallets, madeira de peação (para amarração de cargas) devem ser fiscalizadas, além da amostragem usual. O canal verde de inspeção, pelo qual é feita apenas a análise documental das mercadorias, ficará suspenso até o fim da operação, prevista para hoje.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Exportações do Paraná avançam 13,6% no 1º bimestre de 2024 e chegam a US$ 3,49 bilhões

O principal mercado dos produtos paranaenses é a China, que foi o destino de 26,1% das exportações estaduais, com aquisições da ordem de US$ 912 milhões. Em seguida estão os Estados Unidos (US$ 230 milhões), Argentina (US$ 127 milhões) e México (US$ 117 milhões)

 

As exportações paranaenses totalizaram US$ 3,49 bilhões (R$ 17,2 bilhões na cotação atual) no primeiro bimestre deste ano, superando em 13,6% o valor registrado nos primeiros dois meses de 2023, quando as vendas externas estaduais somaram US$ 3,07 bilhões (R$ 15,1 bilhões). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram organizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Os grandes impulsionadores das exportações são os produtos do agronegócio, com a soja respondendo por praticamente um quarto das vendas externas no período. O volume de vendas do grão somou US$ 865,9 milhões, 24,8% do total exportado. Na sequência estão a carne de frango in natura, com US$ 524,1 milhões (15%); farelo de soja, com US$ 318,4 milhões (9,1%); e cereais, com US$ 144,6 milhões (4,1%). Mas além dos produtos agropecuários e agroindustriais, também são relevantes os negócios envolvendo as mercadorias de maior valor agregado, como os automóveis e os óleos e combustíveis, que contabilizaram exportações acima de US$ 50 milhões no acumulado do primeiro bimestre de 2024. O principal mercado dos produtos paranaenses é a China, que foi o destino de 26,1% das exportações estaduais, com aquisições da ordem de US$ 912 milhões. Em seguida estão os Estados Unidos (US$ 230 milhões), Argentina (US$ 127 milhões) e México (US$ 117 milhões). No total, os produtos paranaenses desembarcaram em 186 países no primeiro bimestre de 2024, superando o número de 181 mercados registrado no mesmo intervalo de 2023. Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os números demonstram que os bens produzidos no Estado abastecem praticamente todo o mercado global, como resultado da qualidade e da competitividade das mercadorias paranaenses. “Os produtos do Paraná são direcionados não somente aos grandes mercados asiáticos, europeus e americanos, alcançando também economias pequenas, como as do Togo, Timor-Leste e Namíbia, somente para citar alguns exemplos”, afirma. A balança comercial do Estado também fechou em alta no primeiro bimestre, com um superávit de US$ 641,7 milhões (R$ 3,7 bilhões). As importações paranaenses somaram US$ 2,85 bilhões no período, com destaque para adubos e fertilizantes (US$ 254,9 milhões), óleos e combustíveis (US$ 186,2 milhões), produtos químicos orgânicos (US$ 179,4 milhões) e autopeças (US$ 175,9 milhões).

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai após comentários de Powell

O dólar recuou ligeiramente frente ao real nesta quinta-feira, após falas sem grandes surpresas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, com o foco de investidores passando a se concentrar totalmente em dados de emprego dos Estados Unidos previstos para sexta-feira

 

A divisa norte-americana à vista fechou em baixa de 0,23%, a 4,9347 reais na venda, movimento que acompanhou a forte queda de 0,5% do índice que compara o dólar a uma cesta de pares fortes. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,27%, a 4,9445 reais na venda. Powell disse na quinta-feira que o banco central dos Estados Unidos "não está longe" de ganhar a confiança necessária na queda da inflação para começar a reduzir a taxa de juros, mas ressaltou que eventuais ajustes dependerão da evolução da economia e da continuidade de alta mais lenta dos preços, deixando o Fed dependente de dados. "A gente está nessa expectativa em relação ao que vem dos dados", disse Denilson Alencastro, estrategista-chefe da Geral Asset. "Ainda mais depois das falas do Powell, que tem indicado que a decisão vai ser exclusivamente por conta de dados econômicos, e sinalizando que não quer apertar demais a política monetária para não detonar atividade, mas também está esperando essa resposta de convergência um pouco maior dos dados de inflação, crescimento, emprego", completou ele. A expectativa é de que o relatório de empregos do governo dos EUA, a ser publicado na sexta-feira, mostre abertura ainda sólida de 200 mil vagas de trabalho, contra 353 mil em janeiro. Qualquer dado acima do esperado tende a impulsionar o dólar globalmente, já que jogaria a favor de um posicionamento mais restritivo por parte do Fed. Apesar de um clima externo incerto, Alencastro disse à Reuters que a força da balança comercial do Brasil --principalmente após um 2023 estelar -- é um fator de apoio ao real no médio a longo prazo. "Isso está sendo um certo colchão de segurança, está tendo fluxo via comercial para a economia brasileira. E, se o investimento estrangeiro direto não vai ser tão pujante com tudo que a gente tem visto no mundo, mesmo assim o Brasil, se comparado a outros países emergentes, é atrativo; não está tendo guerra aqui, a questão institucional está razoavelmente controlada", afirmou Alencastro. "Esse é um ponto interessante de a gente acompanhar nos próximos semanas, meses, até anos, para que segure um câmbio num patamar mais baixo. Quem sabe, se a gente conseguir ajustar a parte fiscal, a gente não consiga voltar para um patamar menor do que a gente tem se acostumado na média, entre esses 4,80, 4,90, 5,00."

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda, em sessão com liquidez e oscilação reduzidas

Bancos e Petrobras recuaram e pesaram sobre o índice 

 

Em nova sessão com liquidez e oscilação reduzidas, o Ibovespa devolveu parte dos ganhos de ontem, com bancos e Petrobras em baixa. Muito aguardado pelo mercado, o segundo depoimento de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), no Congresso americano, seguiu o roteiro do primeiro e não impactou os negócios na quinta-feira. No fim do dia, o índice recuou 0,43%, aos 128.340 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 128.033 pontos, e, nas máximas, os 129.188 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 14,16 bilhões no Ibovespa e R$ 19,27 bilhões na B3. B3 Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 1,03%, aos 5.157 pontos, o Dow Jones fechou em alta de 0,34%, aos 38.791 pontos, e o Nasdaq avançou 1,51%, aos 16.273 pontos.

Valor Econômico

 

Fluxo cambial no Brasil fica negativo em US$2,124 bi em fevereiro, mostra BC

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 2,124 bilhões de dólares no mês passado, informou o Banco Central na quinta-feira, resultado de mais saídas pela via financeira do que entradas no setor comercial

 

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 4,848 bilhões de dólares em fevereiro. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Isso compensou o saldo positivo de 2,724 bilhões de dólares na conta comercial. No primeiro dia de março, o país registrou fluxo cambial negativo de 514 milhões de dólares, mostraram os dados do BC, o que levou a saídas líquidas de 322 milhões de dólares na semana passada como um todo. Normalmente divulgados às quartas-feiras, os dados do fluxo cambial têm sido divulgados com atraso em função do movimento dos servidores do Banco Central por melhores salários. No ano, o país acumula uma entrada de 2,565 bilhões de dólares. No mesmo período de 2023, o fluxo foi positivo em 9,698 bilhões de dólares.

Reuters

 

Dívida pública bruta fica em 75,0% do PIB em janeiro, mostra BC

A dívida bruta do Brasil registrou alta em janeiro, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou superávit acima do esperado, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pelo Banco Central

 

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou janeiro em 75,0%, contra 74,3% no mês anterior. Esse aumento decorreu, principalmente, do efeito dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 pontos percentuais), da emissão líquida de dívida (aumento de 0,4 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (aumento de 0,1 p.p.), e da variação do PIB nominal (redução de 0,5 p.p.). Já a dívida líquida foi a 60,0%, de 60,8%, reflexo dos impactos do superávit primário (redução de 0,9 p.p.), do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.), da desvalorização cambial de 2,3% (redução de 0,3 p.p.) e dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.). Em janeiro, o setor público consolidado registrou um superávit primário de 102,146 bilhões de reais, acima da expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo positivo de 99,45 bilhões de reais. Em janeiro de 2023 o setor público consolidado registrou superávit de 99,013 bilhões de reais. O governo central teve superávit de 81,283 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram saldo primário positivo de 22,514 bilhões de reais e as estatais tiveram déficit de 1,651 bilhões de reais, mostraram os dados do Banco Central.

Reuters

 

Deflação ao produtor se intensifica em IGP-DI cai 0,41% em fevereiro, mostra FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou queda de 0,41% em fevereiro, depois de recuo de 0,27% no mês anterior, com uma deflação mais intensa nos preços ao produtor, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira

 

A expectativa em pesquisa da Reuters era de queda de 0,30% em fevereiro, e o resultado do mês levou o índice a acumular em 12 meses deflação de 4,04%. "O índice ao produtor apresentou uma nova queda, com um espectro mais amplo de itens influenciando esse movimento", explicou André Braz, coordenador dos índices de preços. No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, recuou 0,76%, de queda de 0,59% no mês anterior. Destacam-se as variações em produtos como o minério de ferro, que passou de um aumento de 2,27% para uma redução de 4,94%; o milho, que foi de leve alta de 0,07% para queda de 5,27%; e o arroz, que havia subido 3,72% e em fevereiro caiu 4,18%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) -- que responde por 30% do IGP-DI -- mostrou que a pressão aos consumidores diminuiu ao desacelerar a alta a 0,55% em fevereiro, de 0,61% em janeiro. Educação, Leitura e Recreação passaram de uma alta de 2,59% em janeiro para queda de 1,17% em fevereiro, enquanto o avanço dos preços de Alimentação desacelerou de 1,54% para 1,06%. O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, registrou desaceleração da alta a 0,13% em fevereiro, de 0,27% antes. O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.

Reuters

 

Setor público tem superávit primário de R$ 102,146 bilhões em janeiro 

O setor público consolidado fechou janeiro com superávit primário de R$ 102,146 bilhões, conforme divulgou o Banco Central (BC) na quinta-feira. Um ano antes, o resultado havia sido superavitário em R$ 101,833 bilhões. Os dados do setor público consolidado envolvem governo central (formado por Previdência e Tesouro, além do próprio BC), Estados, municípios e estatais

 

Ficam fora da conta empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, além de bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O resultado do primeiro mês de 2024 refletiu um superávit do governo central de R$ 81,283 bilhões e um superávit de R$ 22,514 bilhões dos Estados e municípios. As estatais tiveram déficit de R$ 1,651 bilhão. Nos 12 meses até janeiro, por sua vez, o déficit foi de R$ 245,990 bilhões, o equivalente a 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos 12 meses até dezembro de 2023, o déficit estava em 2,29% do PIB. Pelo critério nominal, que inclui despesas com juros, o setor público consolidado registrou superávit de R$ 22,232 bilhões no mês inicial de 2024. Um ano antes, o déficit se situava em R$ 84,061 bilhões. O resultado nominal de janeiro refletiu, além do superávit primário de R$ 102,146 bilhões, uma conta de juros de R$ 79,914 bilhões. Nos 12 meses até janeiro, por sua vez, o déficit nominal correspondeu a R$ 991,871 bilhões, o equivalente a 9,06% do PIB. Em dezembro de 2023, estava negativo em 8,9% do PIB. A conta de juros no mesmo período somou R$ 745,888 bilhões, ou 6,82% do PIB, vinda de 6,61% em dezembro. Os dados não incluem empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro. A dívida bruta dos governos no Brasil somou R$ 8,211 trilhões em janeiro, o equivalente a 75% do PIB. Em relação ao mês anterior, houve alta de 0,7 ponto percentual (p.p.). De acordo com o BC, a variação mensal da dívida pode ser explicada principalmente pelo efeito dos juros nominais apropriados, representando aumento de 0,7 ponto percentual, da emissão líquida de dívida, que representou alta de 0,4 ponto percentual e do efeito da desvalorização cambial, com impacto de elevação de 0,1 ponto percentual. Contribuiu com uma redução de 0,5 ponto percentual a variação do PIB nominal. Por sua vez, a dívida líquida do setor público não financeiro caiu 0,8 ponto percentual em relação ao PIB em janeiro e ficou em 60% (R$ 6,565 trilhões). A comparação é com dezembro de 2023, quando estava em 60,8% do PIB. A variação mensal, segundo a autoridade monetária, decorreu do impacto de uma redução de 0,9 ponto percentual por conta do superávit primário, de uma redução de 0,4 ponto percentual devido ao efeito da variação do PIB nominal e outra redução de 0,3 ponto percentual pela desvalorização cambial de 2,3%. Os juros nominais apropriados tiveram um efeito de aumento de 0,7 ponto percentual. Para a dívida líquida, a valorização de 1% do câmbio leva a um aumento imediato de 0,07 ponto percentual (p.p.) em relação ao PIB, ou R$ 8,1 bilhões. Para cada aumento de 1 ponto percentual da Selic, mantida por 12 meses, há elevação da dívida de 0,45 ponto, ou R$ 48,9 bilhões. Já um aumento de 1 ponto na inflação, mantido por 12 meses, eleva a dívida em 0,17 ponto, ou R$ 18,8 bilhões. No caso da dívida bruta, a valorização de 1% do câmbio gera queda imediata de 0,09 ponto, ou R$ 9,4 bilhões. Para cada elevação de 1 ponto da Selic, mantida por 12 meses, há elevação de 0,41 ponto da dívida, ou R$ 44,7 bilhões. Já cada aumento de 1 ponto na inflação, mantido por 12 meses, eleva a dívida em 0,17 ponto, ou R$ 18,7 bilhões.

Valor Econômico

 

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