Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 499|13 de novembro de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo: semana marcada pela estabilidade
“Apesar de ofertas abaixo da referência, o momento parece ser de firmeza no mercado após um período de aflição em agosto”, relata a zootecnista Marina Mioto, analista da Scot. Segundo Marina, mesmo com ofertas de negociações abaixo da referência no mercado do boi, muitos produtores estão segurando as vendas de seus lotes terminados, estratégia que ajuda a reduzir ainda mais disponibilidade de animais nos balcões de negociação. Tal comportamento dos pecuaristas, aliado ao período de entressafra de “boiada de capim”, deve manter as cotações da arroba estáveis no curto prazo, prevê a analista da Scot. Para as fêmeas, as cotações têm sido mais voláteis, de acordo com a Scot. Na terça-feira (7/11), a arroba da novilha teve queda de R$ 2 no mercado paulista, negociada em R$ 225/@, enquanto a vaca está cotada em R$ 215/@ (no prazo, valor bruto). De acordo com apuração da consultoria Agrifatto, durante a semana, no mercado físico, a briga entre pecuaristas e frigoríficos ocorreu de maneira intensa, com tentativas de reajustes das duas partes. No mercado futuro, as negociações indicam a mesma margem de preços praticados atualmente no mercado físico, ao menos até o início de 2024, informa Marina. Segundo a Agrifatto, na B3, a semana foi marcada por poucos negócios realizados e preços subindo. “Durante a semana, os preços de todos os vencimentos futuros subiram mais de 2%, mas foi uma valorização com pouco volume de negócios sendo realizado”, relata a Agrifatto. Com relação ao mercado externo, em outubro/23, foram exportadas 186,2 mil toneladas de carne bovina in natura, com recuo de 4,5% em relação ao volume de setembro/23). No mês passado, a média diária embarcada ficou em 8,86 mil toneladas, queda de 10,6% frente à média em outubro/22. Na avaliação de Marina, apesar do desempenho abaixo de outubro/22 (que registrou volume recorde para esse período mensal), o resultado das exportações do mês passado foi “satisfatório”. Cotações: SP Barretos – 232,97. SP Araçatuba – 232,97. MG Triângulo – 225,88. MG BH – 215,45. MG Norte – 216,50. MG Sul – 216,00. GO Goiânia – 225,13. MS Dourados – 228,42. MS C. Grande – 229,24. MS Três Lagoas – 216,50. BA Sul – 213,01. BA Oeste – 215,53. MT Norte – 206,21. MT Sudoeste – 207,66. MT Cuiabá* – 206,89. MT Sudeste – 207,96. PA Marabá – 213,59. PA Redenção – 207,72. PA Paragominas – 229,17. RO Sudeste – 209,41. TO Sul – 218,23. TO Norte – 216,31. *Região de Cuiabá, inclui Rondonópolis
Scot Consultoria/Portal DBO
SUÍNOS
Suíno vivo valorizou na sexta-feira
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 124,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,90/kg, em média.
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (10), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, valendo R$ 6,17/kg. Houve alta de 0,31% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,49/kg, avanço de 0,49% no Paraná, alcançando R$ 6,18/kg, incremento de 0,67% em Santa Catarina, com valor de R$ 6,02/kg, e de 0,15% em São Paulo, fechando em R$ 6,56/kg.
Cepea/Esalq
Hong Kong abate 5.600 porcos após descoberta de peste suína africana
As autoridades de Hong Kong ordenaram na quinta-feira (9) o abate de cerca de 5.600 suínos de um rebanho depois que o vírus da peste suína africana (PSA) foi descoberto em uma fazenda local
A exploração suinícola licenciada em Lau Fau Shan, na zona rural de Yuen Long, perto da fronteira com a China continental, testou positivo para o vírus da PSA, que é inofensivo para os seres humanos, depois de os funcionários terem recolhido amostras de 37 animais para testes.
O Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação (AFCD) disse que providenciará a limpeza e desinfecção da granja e continuará a manter as explorações suínas locais sob estreita vigilância e a realizar testes, se necessário. “O público não precisa de se preocupar”, disse o porta-voz do departamento num comunicado, acrescentando que o incidente não afetará o fornecimento global de suínos vivos nem o funcionamento dos matadouros locais. O departamento notificou a Organização Mundial de Saúde Animal e está investigando e rastreando a origem do vírus em colaboração com especialistas internacionais, acrescentou. Não foram recebidos quaisquer relatos de anomalias em propriedades suinícolas fora de uma zona de 3 km.
REUTERS
FRANGOS
Frango: ave congelada sobe 1,77% no mercado paulista
Paraná também teve alta, enquanto Santa Catarina recuou
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,71%, valendo R$ 6,95/kg. No caso do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, houve alta de 1,57%, alcançando R$ 4,54/kg, enquanto foi registrada queda de 0,47% em Santa Catarina, atingindo R$ 4,22/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (10), a ave congelada subiu 1,77%, com valor de R$ 7,46/kg, e o frango resfriado teve elevação de 1,37%, fechando em R$ 7,39/kg.
Cepea/Esalq
Frango/Cepea: embarques avançam
Os preços da carne de frango registraram direções opostas nos últimos dias. De acordo com informações do Cepea, enquanto alguns cortes se valorizaram, diante da maior liquidez, outros tiveram quedas nas cotações
Os produtos que mais se valorizaram no atacado da Grande São Paulo foram o filé de peito e o coração, ambos congelados. No front externo, os embarques brasileiros de carne de frango (incluindo produtos in natura e processados) avançaram de setembro para outubro. No entanto, os valores pagos pela proteína no mercado internacional recuaram no último mês, chegando no menor patamar desde fevereiro/22. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados e analisados pelo Cepea, as exportações da carne de frango passaram de 397,2 mil toneladas em setembro para 401,7 mil toneladas em outubro, alta de 1,1% no período, com o impulso vindo do aumento das aquisições de diferentes países, mas sobretudo do México.
Cepea
EMPRESAS
Coopertradição anuncia início da construção de uma das indústrias mais tecnológicas do Paraná
Com capacidade produtiva inicial de 2.000 toneladas por dia, empreendimento será o maior da Região Sudoeste do estado
Na quarta-feira (8), a Cooperativa Agropecuária Tradição (Coopertradição), de Pato Branco, com atuação em todo Sul do Brasil, anunciou o início das obras de uma das mais tecnológicas indústrias de farelo e óleo de soja do Paraná. Para o empreendimento, a cooperativa está fazendo um investimento de aproximadamente R$ 700 milhões. Do valor, destacam-se os valores obtidos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), de aproximadamente R$ 130 milhões; e o financiamento por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de R$ 200 milhões. Na primeira fase da obra, a indústria terá uma capacidade produtiva de 2.000 t/dia. Com isso, dará suporte a toda cadeia de industrialização de soja do Paraná, produzindo óleo degomado e farelo de soja. O dado corresponde a 660.000 toneladas de soja ao ano — o que representa o beneficiamento de 25% de toda soja produzida no Sudoeste. Hoje, apenas 20% da soja local é industrializada na região. Com a nova indústria, a Coopertradição fará o beneficiamento de mais 25% de soja, passando para um índice de industrialização acima de 40%. “Nesse primeiro momento da obra, vamos começar com a parte de recebimento e inclusive já contratamos os fornecedores para começar a receber soja no começo de 2025. Com relação à parte da esmagadora, começaremos as obras em janeiro e ela ficará pronta no início de 2026”, explicou o diretor industrial e estratégico da Coopertradição, Fernando Alan Tonus. A expansão do projeto está prevista para daqui cinco ou sete anos, onde espera-se atingir 3.200 t/dia. Para essa ampliação, serão necessários R$ 100 milhões e apenas três meses de obra. Planejada a partir do conceito de Indústria 4.0, a esmagadora será uma das mais tecnológicas do Paraná. Com todos os processos automatizados e com os melhores equipamentos do mercado, a indústria, com fluxo três vezes mais rápido que uma esmagadora convencional, será totalmente sustentável. “Temos como visão em nosso planejamento estratégico ser referência em gestão cooperativa e em sustentabilidade. Por isso, temos algumas iniciativas particulares para o empreendimento, como o reuso de água, a política de resíduo zero, em que todo material que entrar no complexo se transformará em produto e subproduto”, disse a diretora de governança, Mareli Linck Neitzke. Com previsão de faturamento anual na casa dos R$ 2 bi, o empreendimento movimentará toda cadeia produtiva de soja no Paraná e, como consequência, contribuirá, direta e indiretamente, com a geração de aproximadamente 400 postos de trabalho na Região Sudoeste do estado.
Coopertradição
INTERNACIONAL
EUA reabrirão mercado de carne bovina paraguaio a partir de dezembro após 25 anos
A medida deve passar a valer a partir de 14 de dezembro, disse o Ministério da Agricultura da nação sul-americana
Os Estados Unidos vão reabrir o mercado de carne bovina in natura do Paraguai, depois de 25 anos, segundo anúncio do presidente paraguaio Santiago Peña. A medida deve passar a valer a partir de 14 de dezembro, disse o Ministério da Agricultura da nação sul-americano, destacando que o Paraguai se junta a outros 18 países autorizados a exportar o produto para os EUA. Em nota separada, o Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos EUA (APHIS/USDA) informou sobre as condições para permissão, que incluem a importação de regiões sem registros de febre aftosa nos últimos 12 meses e a inspeção dos animais ante e depois do abate. O APHIS disse, ainda, que espera que as importações sejam inferiores a 6,5 mil toneladas anuais, “em parte por causa de uma cota que o Paraguai enfrenta nas exportações de carne bovina para os Estados Unidos”.
ESTADÃO CONTEÚDO
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Desembolso de crédito rural no Plano Safra do Brasil cresce 14% de julho a outubro
O desembolso do crédito rural da agricultura familiar e da empresarial nos quatro primeiros meses do Plano Safra 2023/2024 chegou a 186 bilhões de reais, aumento de 14% em relação a igual período da safra passada, informou o Ministério da Agricultura na sexta-feira
Os financiamentos de custeio somaram 110 bilhões de reais, enquanto as linhas de investimentos totalizaram 35 bilhões de reais. As operações de comercialização atingiram 21 bilhões de reais, e as de industrialização, 19 bilhões de reais. O total de 186 bilhões de reais corresponde a 43% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), de 435,8 bilhões de reais. A aplicação do crédito rural da agricultura empresarial (médios e grandes agricultores) atingiu 160,3 bilhões de reais de julho a outubro, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de 26,5 bilhões de reais no Pronaf e de 28,5 bilhões de reais no Pronamp. Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) teve contratações da ordem de 1 bilhão de reais, alta de 22% em relação a igual período na safra anterior. Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu 8,7 bilhões de reais, aumento de 445% em relação a igual período da safra anterior. Em nota, o secretário substituto de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, destacou a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o funding do crédito rural, que respondeu por 46% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros quatro meses da safra atual, com 73,1 bilhões de reais, aumento de 84% em relação a igual período da safra passada.
REUTERS
ECONOMIA/INDICADORES
Queda da gasolina compensa passagens aéreas e IPCA sobe menos que o esperado em outubro
A alta do IPCA teve leve desaceleração em outubro e ficou abaixo do esperado uma vez que a queda na gasolina compensou o peso das passagens aéreas, com a taxa em 12 meses também perdendo força, reforçando a dinâmica recente de uma inflação controlada no país
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a alta a 0,24% em outubro, depois de subir 0,26% no mês anterior, marcando o quarto mês seguido de taxa positiva. O resultado divulgado na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi mais fraco do que a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,29%. Com isso, o IPCA acumulou nos 12 meses até outubro alta de 4,82%, contra 5,19% no mês anterior e expectativa de 4,87%. Assim o índice caminha para terminar 2023 perto do teto da meta para este ano, cujo centro é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Analistas veem a inflação de maneira geral controlada, mas alertam para o comportamento dos preços de serviços, principalmente diante de um mercado de trabalho aquecido, e do cenário internacional. De acordo com o IBGE, o maior impacto individual no resultado de outubro veio dos preços das passagens aéreas, que subiram 23,70% na comparação com o mês anterior, depois de avanço de 13,47% em setembro. Isso ajudou a pressionar a inflação de serviços, que o BC acompanha de perto apesar de os maiores impactos nos números de inflação recente virem dos monitorados, para uma taxa em outubro de 0,59%, de 0,50% em setembro. No acumulado em 12 meses, o avanço é de 5,45%. “É o segundo mês seguido de alta das passagens aéreas. Essa alta pode estar relacionada a alguns fatores como o aumento no preço de querosene de aviação e a proximidade das férias de fim de ano”, explicou o gerente da pesquisa, André Almeida. Mesmo assim, o avanço nos preços do grupo Transportes perdeu força e foi de 0,35% em outubro, contra 1,40% em setembro. Isso porque os combustíveis apresentaram deflação de 1,39% no mês, com quedas na gasolina (-1,53%), gás veicular (-1,23%) e etanol (-0,96%). “A gasolina é o subitem de maior peso entre os 377 da cesta do IPCA. Essa queda em outubro foi o maior impacto negativo no índice e contribuiu para segurar o resultado do grupo de transportes”, disse Almeida. Os custos de Habitação também mostraram alívio, com a inflação caindo a 0,02% em outubro, de 0,47% no mês anterior, com queda de 0,58% na energia elétrica residencial. Já o grupo Alimentação e bebidas, com forte peso no bolso do consumidor, deixou para trás quatro meses seguidos de deflação e subiu 0,31% em outubro. A alimentação no domicílio subiu 0,27%, com aumento nos preços da batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), frutas (3,06%), arroz (2,99%) e carnes (0,53%). O índice de difusão do IPCA, que mostra o espalhamento das variações de preços, subiu a 53% em outubro, de 43% em setembro.
REUTERS
Dólar cai ante real em dia de IPCA favorável
Após duas sessões, o dólar voltou a fechar em baixa ante o real na sexta-feira, em um dia marcado pela divulgação de novos dados favoráveis de inflação no Brasil e pela queda da moeda norte-americana ante várias outras divisas no exterior
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9142 reais na venda, em baixa de 0,54%. Apesar da queda na sexta-feira, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,35% na semana. No mês, a divisa acumula baixa de 2,51%. Na B3, às 17:13 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,44%, a 4,9255 reais. Logo no início da sessão, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,24% em outubro, um percentual abaixo do 0,26% de setembro. O resultado também foi mais fraco do que a expectativa em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,29%. Logo depois da divulgação, às 9h03, o dólar à vista marcou a cotação máxima de 4,9548 reais (+0,28%), mas rapidamente migrou para o território negativo. Se por um lado uma inflação mais comportada significa uma taxa básica Selic menor -- o que torna o Brasil, em tese, menos atrativo ao capital externo --, por outro o resultado do IPCA é uma boa notícia sob o ponto de vista macroeconômico. Nesta sexta-feira, conforme operador ouvido pela Reuters, o mercado de câmbio se apegou mais à segunda visão, o que derrubou o dólar ante o real. Durante a tarde, o movimento se intensificou um pouco, em sintonia com a perda de força da moeda norte-americana no exterior, ante boa parte das demais divisas. No Brasil, o fechamento da curva de juros, em reação aos dados do IPCA, também favorecia a queda do dólar ante o real, assim como a alta firme do Ibovespa.
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Ibovespa avança e fecha na máxima desde agosto
O tom positivo prevaleceu na bolsa paulista na sexta-feira, com o Ibovespa fechando na máxima em três meses, em desempenho favorecido pelo alívio na curva futura de juros na esteira da desaceleração do IPCA em outubro e reforçado por Wall Street
Investidores também repercutiram uma nova bateria de resultados corporativos, entre eles os números de Petrobras, Bradesco, Lojas Renner, B3, que tiveram efeito misto nas respectivas ações. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,34%, a 120.628,65 pontos., maior patamar de fechamento desde 2 de agosto, de acordo com dados preliminares, fortalecido ainda pela alta de Vale na esteira do avanço dos futuros do minério de ferro na China. Na máxima do dia, chegou a 120.822,77 pontos. Na mínima, a 119.035,85 pontos. O volume financeiro somava 21,74 bilhões de reais antes dos ajustes finais. Com tal performance, o Ibovespa encerrou a semana com ganho de 2,09%, também conforme os dados antes dos ajustes finais, cravando o terceiro ganho semanal consecutivo.
REUTERS
Poupança tem em outubro maior saque líquido desde janeiro, diz BC
A caderneta de poupança teve o quarto resultado negativo seguido em outubro e marcou os saques mensais mais intensos desde o início do ano, mostraram dados do Banco Central na sexta-feira, refletindo o cenário de juros ainda elevados
A aplicação financeira mais procurada pelos brasileiros teve no mês passado saídas líquidas de 12,157 bilhões de reais, maior déficit desde janeiro (-33,631 bilhões de reais). A caderneta de poupança havia registrado rombo de 5,835 bilhões em setembro e de 11,007 bilhões em outubro do ano passado. Em 2023, somente o mês de junho apresentou depósitos líquidos na poupança, de 2,595 bilhões, de forma que os saques acumulados no ano são robustos: 98,286 bilhões de reais. No ano passado inteiro, a aplicação financeira havia registrado saídas líquidas de 103,237 bilhões. No mês passado, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em 8,825 bilhões de reais. Já na poupança rural, as retiradas foram de 3,332 bilhões de reais. Os recorrentes saques na poupança neste ano acontecem em um cenário de juros ainda elevados, que reduzem a competitividade da poupança. Embora o Banco Central tenha dado início a um ciclo de cortes que já reduziu a Selic em 1,50 ponto percentual, a 12,25%, a taxa segue em patamar muito favorável a outros investimentos no mercado de renda fixa.
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