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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 456 DE 11 DE SETEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 456 |11 de setembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo em São Paulo recua 17% em 30 dias, informa a Scot Consultoria

A média mensal de preço da arroba em agosto de 2023 é a pior, em termos nominais, desde o mês de julho de 2020, disse a consultoria paulista


Em um mês, a cotação do boi destinado ao mercado interno, em São Paulo, caiu 17%, chegando ao preço de R$ 195/@, no bruto e a prazo, informa Nicole Santos, analista da Scot Consultoria. “A média mensal de agosto é a pior, em termos nominais, desde julho/20“, compara ela. Por sua vez, em termos reais (deflacionados pelo IGP-DI), é a pior média mensal desde julho/17, acrescenta. Em São Paulo, o boi destinado à exportação teve queda de 16,7% no preço da arroba, no período de um mês, chegando a R$ 200/@, preço bruto e a prazo. “Todas as categorias de bovinos para abate tiveram quedas em agosto”, ressalta Nicole. Porém, diz ela, apesar do cenário negativo em agosto, na abertura de setembro (até 8/9), os preços do boi gordo pararam de cair em SP, sob a influência da oferta de bovinos que vem diminuindo. “Mas, devido ao fraco escoamento de carne no mercado doméstico, as cotações da arroba seguem pressionadas”, afirma a analista. B3 – No mercado futuro, após forte retração e pessimismo em agosto/23, os preços recuperaram, com os contratos para dezembro chegando a R$ 226,80/@ (fechamento de 5/9). “Fica ao produtor, talvez, um alento e a atenção a oportunidades que o mercado futuro pode trazer, em um período tão conturbado como o atual”, alerta Nicole. Em agosto, foram exportadas 185,9 mil toneladas de carne bovina in natura, com faturamento de US$ 836,3 milhões. O preço pago por tonelada foi de US$ 4,5 mil. Comparado a julho/23, o volume, o faturamento e o preço pago por tonelada foram maiores em agosto/23. No entanto, informa a Scot, na comparação feita com agosto de 2022 (mês com melhor desempenho na história, no quesito de volume exportado), volume, faturamento e preço pago caíram 21%, 32,9% e 26,2%, respectivamente. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 199/@ (prazo); vaca a R$ 189/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 195/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 177/@ (prazo) vaca a R$ 158/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 175/@ (à vista) vaca a R$ 156/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 170/@ (à vista) vaca a R$ 156/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca R$ 167/@ (prazo); MG-Triângulo: vaca a R$ 177/@ (prazo); MG-B.H.: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo; BA-F. Santana: boi a R$ 185/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); RS-Fronteira: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 167/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 170/@ (à vista) vaca a R$ 156/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 175/@ (à vista) vaca a R$ 163/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


China reduz compras e derruba preço da carne exportada pelo Brasil em 29% em agosto

Participação chinesa nas vendas brasileiras da proteína bovina caiu de 60,3% para 52,7%, segundo a Abrafrigo. Preço médio negociado para os embarques totais da carne ficou em US$ 4.188 por tonelada no mês passado


As exportações totais de carne bovina do Brasil, considerando produtos in natura e processados, alcançaram US$ 962,2 milhões em agosto, queda de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho negativo veio em meio a um movimento de redução no apetite de compras da China e no preço pago pela proteína, informou na sexta-feira (08/09) a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Com base em dados do governo federal, a entidade destacou em nota que o preço médio negociado para os embarques totais da carne ficou em US$ 4.188 por tonelada no mês passado, diminuição de 29,1% na variação anual. O volume de produtos enviado pelo Brasil ao exterior também foi pressionado em agosto, ainda que em menor proporção, chegando a 229.774 toneladas. No mesmo mês de 2022, o país embarcou 230.144 toneladas. No acumulado do ano até agosto, a China, maior importadora da carne bovina brasileira, comprou 727.565 toneladas, com receita de US$ 3,571 bilhões. Com isso, a participação chinesa nas compras caiu de 60,3% em 2022 para 52,7% em 2023. "A expressiva queda de 32,84% nas receitas com as exportações para a China é explicada em grande medida pelos menores preços médios praticados este ano com o país asiático, que apontam queda de 27,4% no acumulado dos primeiros 8 meses do ano. No comparativo entre os meses de agosto de 2023 e 2022, os preços médios das vendas para a China passaram de US$ 6.485 por tonelada para US$ 4.435/ton. (queda de 31,6%)", disse a entidade no comunicado. Na ponta positiva, os Estados Unidos se consolidaram na segunda posição do ranking de exportações da proteína do Brasil. O país elevou em 33,9% suas importações até agosto para 164.382 toneladas em 2023. Em contrapartida, a receita obtida com as vendas aos norte-americanos caiu 8,8%, para US$ 631 milhões no acumulado deste ano.

VALOR ECONÔMICO


SUÍNOS


Mercado de suínos em alta na sexta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 119,00, enquanto a carcaça especial teve aumento de 1,05%, custando R$ 9,60/kg, em média


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (6), uma vez que a quinta-feira (7) foi feriado do Dia da Independência, o preço ficou estável somente no Paraná, fixado em R$ 6,09/kg. Houve alta de 2,31% em Minas Gerais, chegando em R$ 6,63/kg, avanço de 0,67% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 5,98/kg, incremento de 0,68% em Santa Catarina, custando R$ 5,89/kg, e de 0,48% em São Paulo, fechando em R$ 6,26/kg.

Cepea/Esalq


Suínos/Cepea: Baixa demanda e oferta elevada derrubam cotação no atacado

O preço médio da carcaça especial suína registrou forte recuo em agosto. No mercado atacadista da Grande São Paulo, a cotação média da proteína caiu 5,3% entre julho e agosto, para R$ 9,28/kg no último mês


De acordo com informações do Cepea, o movimento de queda dos preços é justificado tanto pela baixa demanda quanto pela oferta elevada do produto. Tendo em vista que o preço da carcaça casada bovina também recuou, enquanto o do frango inteiro resfriado subiu, a proteína suinícola perdeu competitividade frente à bovina, mas ganhou em relação à de frango. Segundo dados do Cepea, a diferença entre os preços das carcaças bovina e especial suína diminuiu 5,5%, passando de 7,33 Reais/kg em julho para 6,93 Reais/kg em agosto. Em relação à proteína de frango, verificou-se forte queda de 26,8% na diferença entre as cotações, para 3,08 Reais/kg em agosto.

Cepea


FRANGOS


Frango congelado e resfriado em São Paulo fecham a sexta-feira (8) com altas

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 1,20%, valendo R$ 6,57/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,38/kg, enquanto no Paraná, houve recuo de 1,78%, atingindo R$ 4,42/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (6), uma vez que a quinta-feira (7) foi feriado do Dia da Independência, a ave congelada teve aumento de 3,35%, chegando a R$ 6,79/kg, enquanto o frango resfriado subiu 3,21%, fechando em R$ 6,76/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: Com preço do vivo em alta, poder de compra do avicultor avança em agosto

As cotações do frango vivo subiram em agosto, o que favoreceu o poder de compra do avicultor paulista frente aos principais insumos utilizados na atividade: milho e farelo de soja


Segundo dados do Cepea, o preço do animal vivo comercializado no estado de São Paulo registrou alta expressiva de 9,6% em agosto frente ao mês anterior, com média de R$4,87/kg. De acordo com pesquisadores do Cepea, a baixa na produção por parte da indústria, com o objetivo de controlar a oferta elevada de carne no mercado doméstico, impulsionou as cotações do animal ao longo do mês.

Cepea/Esalq


CARNES


Índice global de preço de carnes cai 3% em agosto

O índice global de preços de carnes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) caiu 3% em agosto, ante julho, para 114,6 pontos, e ficou 5,4% abaixo do índice registrado em agosto do ano passado, segundo a FAO em comunicado na sexta-feira (8)


Em agosto, os preços de todos os tipos de carnes caíram, principalmente de carne de ovinos, impactada por aumento na oferta de exportação, especialmente da Austrália, e menor demanda da China. A queda nos preços de carne suína ocorreu devido à redução na demanda de importação por grandes países compradores, em um cenário de abundante disponibilidade do produto na Europa, onde as vendas internas foram menores. O aumento na oferta de carne de frango, principalmente por parte do Brasil, provocou a queda de preços da proteína avícola, apesar de grandes aquisições por países do Leste Asiático e Oriente Médio. Já os preços de carne bovina caíram de maneira moderada devido à ampla disponibilidade de animais prontos para abate em vários países produtores e menor demanda de importação, especialmente no norte da Ásia.

CARNETEC


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Clima favorável no centro-sul e mercado instável para a próxima safra

Durante uma webinar que contou com mais de 180 participações de cooperativas paranaenses, o meteorologista Luiz Renato Lazinski e o consultor André Pessoa afirmaram que a próxima safra de verão na região Centro-Sul, o clima será favorável com boa distribuição de chuvas em decorrência do El Nino, mas o mercado, principalmente de grãos, será instável na questão de preços


O evento, organizado pela Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, teve como objetivo analisar as perspectivas climáticas e cenários para os mercados de soja e milho para a Safra 2023/2024. Para o meteorologista Luiz Renato Lazinski é mais do que oportuno falar em clima e sobre mercado, pois os agricultores já estão se preparando para semear a próxima safra e assim possam se programar. Segundo ele, “neste ano, particularmente o centro-sul do Brasil, a América do Sul será beneficiado pelo clima, após três anos sofrendo com o clima, uma hora com muita chuva outra hora menos. O El Nino deve trazer para o centro-sul do Brasil, chuvas mais abundantes, mais bem distribuídas. Bem diferente do clima que tivemos nas últimas safras. Portanto, um clima bastante favorável para nossa safra de verão”, frisou o especialista. Já o diretor da Agroconsult, André Pessoa apresentou um panorama sobre o mercado para soja e milho na safra 2023/2024. Segundo ele, os preços apresentam uma certa instabilidade, como é o caso da cotação doméstica que teve uma grande oscilação. Para André Pessoa, “o setor depende de três fatores, que é o preço internacional da Bolsa de Chicago, em segundo um câmbio com muita volatilidade e o terceiro na questão de logística. Neste ano tivemos uma mudança significativa com queda na Bolsa de Chicago, que nos tomou R$ 12,00 por saca de soja. O câmbio tomou cerca de R$ 18,00 por saca. E o prêmio foi negativo. Trabalhamos na entressafra com prêmio que era da safra. Além do fato da influência da grande safra e pelo fato dela não ter sido comercializada de forma antecipada. O que dá mais R$ 10,00 de prejuízo, somando um total próximo de R$ 40,00 a menos por saca de soja produzida”, analisou. Para o consultor, sobre a produção da soja, “estamos diante de um ciclo muito bom em termos de demanda. Uma recuperação muito forte. Demanda maior, especialmente de grandes produtores, como a Argentina que ampliou o consumo doméstico. A China também vem subindo os estoques, devido a demanda doméstica. Calculamos uma demanda de mais de 20 milhões de toneladas no consumo no mundo por soja. China será responsável de 6,1 milhões de toneladas e a Argentina 6,1 milhões de toneladas. Com certeza, para o próximo ano, haverá uma demanda muito alta pelo produto”, comentou. “Houve uma demora na compra de insumos, mas desta vez, o clima pode beneficiar. Uma safra um pouco melhor em termos de rentabilidade no Paraná se comparado com anos anteriores. Favorecida pela redução do custo de produção de R$ 1 mil por hectare. Já no Mato Grosso será diferente, porque o custo lá não vai cair”, lembrou André Pessoa. Já sobre o milho, André Pessoa disse que “tivemos uma safra espetacular de verão, apesar dos problemas do Rio Grande do Sul, performou para 22,3 milhões de toneladas, com redução de 2,5% na primeira safra e aumento de 1,2% na segunda safra. Vamos aproximar a 140 milhões de toneladas no Brasil. Com consumo recorde com mais de 80 milhões de toneladas, especialmente pela indústria de carnes e do etanol que corresponderá uma demanda de 14 milhões de toneladas e 54 milhões de toneladas que deverão ser exportadas pelo Brasil. Preço competitivo e clientes nós temos, mas a logística não nos favorece para escoar na mesma velocidade que precisamos”, alertou.

OCEPAR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fechou perto da estabilidade ante o real em dia de liquidez reduzida

Na sexta-feira espremida entre o feriado de 7 de setembro e o fim de semana, o dólar à vista fechou perto da estabilidade ante o real, após ter oscilado em margens estreitas durante a sessão, em um ambiente de liquidez reduzida e sem um fator forte para direcionar as cotações


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9819 reais na venda, com baixa de 0,12%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,84%. Na B3, às 17:11 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,03%, a 4,9985 reais. Com o mercado de câmbio fechado na quinta-feira, em função do feriado do Dia da Independência, os investidores voltaram aos negócios nesta sexta-feira no Brasil, ainda que de forma tímida. No segmento à vista, apenas os participantes do mercado com necessidade de realizar operações no curtíssimo prazo fecharam negócios de compra ou venda de moeda, em meio à baixa liquidez. No mercado futuro -- o mais líquido no Brasil e, no limite, o que determina as cotações do segmento à vista -- a atuação dos investidores também foi limitada, o que fez as cotações do dólar para outubro pouco se afastarem da estabilidade. Operador ouvido pela Reuters chamou atenção para a resistência técnica da moeda na faixa dos 5 reais -- um ponto que também segurou o dólar em sessões anteriores. No exterior, o dólar sustentava baixa ante a maioria das demais divisas, com investidores realizando parte dos lucros após as altas mais recentes. Agentes do mercado seguiam à espera de dados mais importantes sobre a economia norte-americana, como o índice de preços ao consumidor (CPI), a ser divulgado na quarta-feira que vem.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com receios sobre China e EUA

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, mantendo o viés que marcou a semana, reflexo de preocupações com os próximos passos do banco central norte-americano e a desaceleração da economia chinesa, enquanto, no Brasil, agentes financeiros seguem atentos a movimentações em Brasília


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,58 %, a 115.313,4 pontos, resultando em uma perda de 2,19% na semana, com declínio em todas as sessões. O volume financeiro no pregão, entrecortado pelo feriado do Dia da Independência e o fim de semana, somava apenas 16,5 bilhões de reais antes dos ajustes finais, ante uma média diária no ano de 25,5 bilhões de reais. De acordo com a equipe da mesa de renda variável da XP Inc, o quadro combinando desaquecimento chinês e força do mercado de trabalho dos Estados Unidos tende a dificultar o trabalho dos BCs mundiais, sobretudo do Federal Reserve, em meio a defesas de novas altas dos juros dado que a inflação ainda incomoda. Nos EUA, prevalecem as apostas de que Fed não irá alterar a taxa de juros na reunião deste mês, mas há dúvidas sobre a decisão seguinte, em novembro. Dados de inflação norte-americana previstos para a próxima semana devem ajudar a calibrar as apostas finais. Em Wall Street, que fechou no vermelho na véspera com os negócios também afetados por notícia envolvendo a Apple, o S&P 500 encerrou a sexta-feira com acréscimo de 0,14%. No Brasil, em meio a dúvidas sobre o atingimento pelo governo de metas fiscais em 2024, bem como de potenciais impactos setoriais de medidas para aumentar as receitas públicas, agradou o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter oficializado mudanças em ministérios. A expectativa é de que tal reforma ministerial, que selou a entrada de mais dois partidos do centrão no governo para ampliar a base aliada no Congresso, ajude a acelerar a velocidade na tramitação de projetos do governo.

REUTERS


Poupança tem saques líquidos em agosto pelo 2º mês, de R$10,075 bi

A caderneta de poupança registrou em agosto saques líquidos pelo segundo mês seguido e no maior volume desde maio, mostraram dados do Banco Central divulgados na sexta-feira


A aplicação financeira mais procurada pelos brasileiros teve retirada líquida de 10,075 bilhões de reais no mês passado, contra saques de 3,581 bilhões de reais em julho, marcando o maior volume desde os 11,747 bilhões retirados em maio. Neste ano, a poupança registrou depósitos líquidos somente no mês de junho. Em agosto de 2022 houve saques de 22,016 bilhões de reais. No mês passado, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em 8,470 bilhões de reais. Já na poupança rural, as retiradas líquidas foram de 1,605 bilhão de reais. Os recorrentes saques na poupança neste ano acontecem em um cenário de juros elevados, que reduz a competitividade da poupança frente a outros investimentos. No começo de agosto, o Banco Central iniciou um ciclo de afrouxamento monetário ao cortar a taxa básica Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,25%. A autoridade monetária volta a se reunir em 19 e 20 de setembro, com expectativa de nova redução pela mesma magnitude.

REUTERS


Preços mundiais de alimentos caem à mínima de 2 anos apesar da alta do arroz, diz FAO

O índice mundial de preços de alimentos elaborado pela agência das Nações Unidas caiu em agosto para uma nova mínima de dois anos, revertendo a retomada observada no mês anterior, uma vez que o recuo dos preços da maioria das commodities alimentícias compensou os aumentos no arroz e no açúcar


O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, atingiu uma média de 121,4 pontos em agosto, contra 124,0 pontos no mês anterior, informou a agência na sexta-feira. A leitura de julho foi revisada para cima, ante uma estimativa inicial de 123,9, com uma recuperação frente à mínima de dois anos registrada em junho. O valor de agosto foi o mais baixo desde março de 2021 e ficou 24% abaixo do recorde histórico atingido em março de 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. A queda no índice geral refletiu declínios nos produtos lácteos, óleos vegetais, carne e cereais, apesar de um salto no benchmark de arroz da FAO para uma alta de 15 anos após as restrições de exportação da Índia, disse à agência. O índice de cereais da FAO caiu 0,7% em relação a julho, uma vez que os preços do trigo caíram em função das colheitas no hemisfério norte, enquanto o milho caiu pelo sétimo mês consecutivo, atingindo o nível mais baixo em quase três anos, pressionado por uma safra recorde no Brasil e pela aproximação da colheita nos EUA, segundo a agência. Em contraste, o índice de arroz da agência subiu quase 10% no mês a mês, já que a decisão da Índia, em julho, de proibir as exportações de arroz branco. Índia interrompeu o comércio em um momento de pouca disponibilidade antes das novas colheitas, disse a FAO. O índice de açúcar da FAO aumentou 1,3% em agosto em relação ao mês anterior, ficando 34% acima do registrado no ano anterior, apoiado por preocupações sobre o impacto do padrão climático El Niño na produção global. Em um relatório separado sobre a oferta e a demanda de cereais, a FAO previu que a produção mundial de cereais este ano será de 2,815 bilhões de toneladas, um pouco abaixo da estimativa anterior de 2,819 bilhões. A previsão mais atualizada, no entanto, representa aumento de 0,9% em relação a 2022 e igualou a produção recorde de 2021, disse a FAO.

REUTERS


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