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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 436 DE 11 DE AGOSTO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 436 |11 de agosto de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: pressão baixista se intensifica nas praças brasileiras

No interior de São Paulo, a referência de preços do boi gordo ainda gira em torno dos R$ 230/@ (valor bruto), mas já houve negócios no dia a R$ 225/@, informou a S&P Global


Na quinta-feira, 10 de agosto, os preços do boi gordo voltaram a ceder em algumas praças brasileiras, refletindo a ausência de muitas unidades frigoríficas das compras, informou a S&P Global Commodity Insights. “O fraco consumo interno e a queda nos preços da carne bovina brasileira colocada no mercado externo trouxeram muitas incertezas aos frigoríficos”, ressaltou a S&P Global. Ao mesmo tempo, desanimados com o rumo do mercado, muitos pecuaristas elevaram a oferta de boiada terminada, reforçando o movimento de queda nos preços. Além disso, o avanço do período seco reduz a capacidade de suporte dos pastos, obrigando a desova dos lotes prontos para abate. Entre as principais praças pecuárias do País, o interior paulista é a que mais preocupa, relata a S&P Global. Principal exportador nacional de carne bovina e referência aos preços da arroba no Brasil, o mercado paulista se mostra muito fraco em termos de negócios, observou a consultoria. As escalas de abate das indústrias paulistas estão preenchidas para pouco mais de 20 dias, praticamente prontas até o final de agosto, apurou a S&P Global. “Plantas exportadoras (paulistas) estão fora das compras e não deram sinais de quando devem retomá-las”, diz a S&P Global. O desarranjo no setor também se deve ao elevado número de fêmeas na linha de abate. Em Estados como Mato Grosso e Pará, relata a S&P Global, a representatividade das vacas chega até 70% do total de animais a serem abatidos em algumas unidades. Na quinta-feira, os frigoríficos de São Paulo passaram a ofertar R$ 5/@ a menos pela de vaca gorda, apurou a Scot Consultoria. “Algumas indústrias frigoríficas estão fora de compras e, dentre os compradores ativos, há ofertas ocorrendo abaixo da referência para o boi gordo”, afirmou a Scot, acrescentando: “Nos próximos dias, novas quedas não estão descartadas”. A arroba do boi gordo está sendo negociada em R$ 225 no mercado paulista, a vaca vale R$ 200 e novilha gorda, R$ 215 (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. O “boi-China” é vendido por R$ 230/@ em São Paulo (no prazo, valor bruto), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 200/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca R$ 197/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 240/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 207/@ (prazo) vaca a R$ 194/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 170/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Boi/Cepea: Preço do bezerro está em movimento de queda desde meados de 2021

Os preços do bezerro estão em movimento de queda desde meados de 2021. Entre agosto/22 e agosto/23, especificamente, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) recuou 8%


Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores do animal vem sobretudo da maior oferta, resultado de avanços no uso de tecnologias para produção (como genética e inseminação, especialmente de 2020 a 2022) e, consequente, do aumento da produtividade. Neste caso, produtores, estimulados pelos elevados patamares de negociação da arroba bovina e pela aquecida demanda internacional pela carne brasileira, elevaram os investimentos no setor. Além disso, foi verificada uma maior retenção de matrizes entre 2020 e 2021 (vacas adultas e novilhas), justamente no intuito de se recuperar a produção.

Cepea


SUÍNOS


Cotações estáveis para o mercado de suínos. Alta no PR e MG

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 122,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,30/kg/R$ 9,60/kg


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (9), houve alta de 0,15% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,66/kg, e de 0,81% no Paraná, alcançando R$ 6,23/kg. Ficaram estáveis os valores no Rio Grande do Sul (R$ 5,94/kg), Santa Catarina (R$ 5,98/kg), e São Paulo (R$ 6,39/kg).

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: preços reagem na maioria das praças

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 03/08/2023 a 09/08/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 2,06%, fechando a semana em R$ 5,95/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,09/kg vivo", informou o Lapesui


Em São Paulo, houve alta durante a Bolsa de Suínos na quinta-feira (10), passando de R$ 6,51/kg vivo para R$ 7,00/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o preço ficou estável em R$ 6,70/kg vivo após acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de R$ 6,02/kg vivo para R$ 6,25/kg vivo na semana.

AGROLINK


Suínos/Cepea: Cotações do vivo reagem; exportação cai frente a jun/23, mas sobe frente a jul/22

As vendas domésticas de boa parte dos produtos de origem suinícola, bem como de suínos vivos, reagiram neste começo de agosto


Com as negociações mais aquecidas, o movimento de queda dos preços, observado na segunda quinzena de julho, foi interrompido, e altas passaram a ser registradas em todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Para a carne suína, a cotação da carcaça especial acompanhou o movimento de alta verificado para o animal. Quanto às vendas externas, o ritmo das exportações brasileiras de carne suína (considerando-se produtos in natura e processados) diminuiu em julho, mas registrou forte avanço frente ao de julho de 2022, sendo também o quinto mês consecutivo de volume exportado acima de 100 mil toneladas. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 104,2 mil toneladas de carne suína no último mês, quantidade 2,6% menor que a embarcada em junho, mas ainda 9,8% superior à enviada ao mercado internacional no mesmo período do ano passado.

Cepea


FRANGOS


Frango: reajustes positivos na quinta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 0,32%, valendo R$ 6,25/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,19/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (9), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram aumento de 1,62%, valendo, ambos, R$ 6,28/kg.

Cepea/Esalq


Japão retoma exportações de produtos avícolas do ES

As vendas estavam suspensas desde 28 de junho por conta da confirmação de um caso de gripe aviária de alta patogenicidade


O Japão suspendeu importações do Espírito Santo após foco de gripe aviária em pato de criação de quintal no município capixaba de Serra G. Agora o Japão autorizou a retomada das exportações de produtos de aves do Espírito Santo a partir da quinta-feira (10/08). A informação foi repassada oficialmente às autoridades brasileiras, segundo uma fonte a par do assunto. As vendas estavam suspensas desde 28 de junho por conta da confirmação de um caso de gripe aviária de alta patogenicidade em uma ave de criação doméstica no município de Serra (ES). O embargo durou mais de 40 dias. Pelo protocolo adotado pelo Japão, é necessário aguardar um prazo de 28 dias desde a identificação da doença para que o Brasil envie o relatório sobre a situação do foco para a análise da autoridade sanitária japonesa a fim de autorizar a retomada da comercialização. O Ministério da Agricultura espera avançar nesse protocolo, para que a reabertura possa ser automática após o período estipulado. As exportações do Estado de Santa Catarina, suspensas em 17 de julho, há 24 dias, continuam suspensas. Durante missão ao Japão em julho, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, acertou com os japoneses um ajuste no protocolo para que esse tipo de restrição a produtos avícolas passe a ser em âmbito municipal, não mais estadual, que acarreta impactos mais significativos. Santa Catarina, por exemplo, é o segundo maior exportador de frango do Brasil.

GLOBO RURAL


CARNES


Abate de bovinos cresceu 11% no segundo trimestre, aponta IBGE

Em relação às aves, abates aumentaram 4,7%; suínos tiveram recuo de 1,6%


O abate de bovinos no país somou 8,25 milhões de cabeças no segundo trimestre de 2023, aumento de 11% ante igual período de 2022. As informações são da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada na quinta-feira (10/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve aumento de 12,3%. Sobre bovinos, o IBGE informou ainda que houve produção de 2,14 milhões de toneladas de carcaças no período, 9,5% mais que no segundo trimestre de 2022. Frente ao primeiro trimestre de 2023, houve aumento de 12,6%. O IBGE divulgou também dados sobre os curtumes, que declararam ter recebido 8,31 milhões de peças inteiras de couro cru no segundo trimestre deste ano. O volume representa ganho de 8,6% em comparação ao segundo trimestre de 2022 e aumento de 7,2% em relação ao primeiro trimestre. A Pesquisa Trimestral do Couro investiga estabelecimentos que fazem curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano. Já o abate de suínos recuou 1,6% no Brasil no segundo trimestre de 2023, ante igual período de 2022, para 14 milhões de cabeças. Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve aumento de 1,1%. No caso do abate de frangos no país, foram 1,56 bilhão de aves no segundo trimestre, o que representou aumento de 4,7% em relação ao segundo trimestre de 2022; e queda de 2,8% na comparação com o primeiro trimestre de 2023. Por sua vez, a aquisição de leite cru feita por estabelecimentos sob inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) subiu 3,9% na comparação anual, para 5,72 bilhões de litros. Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, a aquisição de leite recuou 2,8 %. A produção de ovos de galinha foi de 1,04 bilhão de dúzias, o que representa uma alta de 2,1% ante igual trimestre de 2022. Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve alta de 1,8% na produção de ovos.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Com queda de 1% em julho, Paraná consolida deflação no índice de preço de alimentos

Com queda de 1% em julho, que se segue à redução de 1,45% em junho, o Índice de Preços Regional do Paraná – Alimentos e Bebidas, calculado mensalmente pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), consolida um quadro de deflação no Estado


Essa variação negativa, verificada em todos os seis municípios em que a pesquisa é realizada, foi mais acentuada em Londrina (-1,29%), seguida por Maringá (-1,08%), Curitiba (-0,99%), Cascavel (-0,97%), Foz do Iguaçu (-0,91%) e Ponta Grossa (-0,73%). Os destaques das quedas de preços no mês passado, entre os 35 produtos que integram o índice, são a batata-inglesa (-10,21%) – com queda maior verificada em Cascavel (-16,37%) e Londrina (-13,78%) –, contrafilé (-6,78%) e coxa e sobrecoxa (-4,38%). Segundo o diretor de Estatística do Ipardes, Daniel Nojima, esta queda do índice, a quarta no ano, se deu pela redução de preços verificada em 70% dos itens pesquisados. “A queda de 1% neste mês resulta da generalização da redução de preços observada em 25 dos 35 produtos pesquisados. Além disso, a força de influência desses produtos em queda foi significativamente superior à dos produtos em alta”, explica. Entre os produtos com maiores acréscimos, em julho, estão a banana-caturra, alho e cebola, com aumentos respectivos de 5,31%, 2,46% e 2,37%. Os maiores aumentos nos preços da banana-caturra foram vistos em Londrina (16,48%), Maringá (6,96%) e Curitiba (3,78%). As variações de preço que mais contribuíram em pontos porcentuais na queda de preços do IPR, em julho, foram leite integral, batata-inglesa, contrafilé, coxa e sobrecoxa e queijo muçarela. Por outro lado, ocorreram contribuições com altas em cerveja, biscoito, banana-caturra, pão francês e linguiça. Em nível municipal, o leite integral e o contrafilé foram preponderantes entre as principais contribuições percentuais com queda nas seis localidades; a batata-inglesa influenciou o índice em quatro municípios, à exceção de Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. Os decréscimos observados ao longo do ano e, principalmente, nos últimos dois meses, influenciaram o índice acumulado em 12 meses em todas as localidades, explica Nojima, consolidando, em julho, o primeiro fechamento negativo no critério 12 meses. O Paraná, entre agosto de 2022 e julho de 2023, registrou nessa métrica variação de -0,98%. Regionalmente, a variação acumulada para esse período foi de -1,80% em Ponta Grossa, -1,69% em Foz do Iguaçu, -1,26% em Cascavel, -0,48% em Curitiba, -0,46% em Londrina e -0,21% em Maringá. Declínio - “Parte relevante desse declínio ocorre justamente durante este ano de 2023, já que o IPR fechou, no acumulado dos primeiros sete meses do ano, com uma queda de -0,97%”, explica o diretor de Estatística do Ipardes. Últimos 12 meses - Nos últimos 12 meses, os itens com maiores quedas no Estado foram óleo de soja (-39,79%), peito de frango (-25,28%) e leite integral (-24,39%). Em sentido oposto, apuraram-se preços maiores em tomate (54,31%), biscoito (25,53%) e molho e extrato de tomate (23,76%).

Agência Estadual de Notícias


Vendas no comércio do paraná crescem 1,6% no primeiro semestre de 2023

O comércio paranaense cresceu 1,6% de janeiro a junho de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na quarta-feira (09/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


O índice se refere ao comércio ampliado, que engloba todos os segmentos do varejo, incluindo comércio de veículos e motos, partes e peças e materiais de construção. Segundo a pesquisa, a receita nominal do varejo paranaense também cresceu no período, com alta de 6,1% no primeiro semestre do ano na comparação com os seis primeiros meses de 2022. Nos últimos 12 meses, o aumento é ainda maior: 7,4%. Sem levar em conta o comércio de veículos, peças e materiais de construção, o comércio paranaense cresceu 0,6% no acumulado de janeiro a junho de 2023. A área do varejo com maior crescimento no primeiro semestre do ano no Estado foi o comércio de eletrodomésticos, com alta de 10,2% no volume de vendas. O comércio de combustíveis e lubrificantes foi a segunda atividade com maior aumento nas vendas, com 9,6% de crescimento no semestre. Outras atividades que registraram aumento nas vendas foram varejo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosmético (8,5%) e móveis e eletrodomésticos (3,5%). Por outro lado, as atividades com maior queda no primeiro semestre foram artigos de uso pessoal e doméstico (-16,2%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-11,8%), móveis (-9,2%), materiais de construção (-6,6%), tecidos, vestuário e calçados (-3,3%), atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,8%). Na comparação entre junho deste ano e o mesmo mês do ano passado, o setor de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosmético foi a atividade com maior alta (10,3%). As atividades de varejo de eletrodomésticos (7,7%), hipermercados e supermercados (7,2%), tecidos, calçados e vestuário (6,1%), atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (5,4%), móveis e eletrodomésticos (4,3%), veículos, motocicletas, partes e peças (1%) e combustíveis e lubrificantes (0,1%) também tiverem aumento no volume de vendas no mês. As atividades de varejo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de 33,9% no volume de vendas, e artigos de uso pessoal e doméstico, com redução de 21,9%, registraram as maiores reduções em junho. De acordo com o IBGE, o varejo ampliado acumula alta de 4% no primeiro semestre de 2023 com relação ao igual período de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, o varejo registrou evolução de 8,4%. Quatro atividades do comércio varejista tiveram alta nesses primeiros seis meses: combustíveis e lubrificantes (14,5%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,2%); e móveis e eletrodomésticos (1,0%).

Agência Estadual de Notícias


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em baixa de 0,45%, a R$4,8842 na venda

O dólar à vista variou em baixa firme ante o real durante todo o dia na quinta-feira, impactado principalmente por dois eventos: a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos, que reforçaram as apostas de que o Federal Reserve não subirá os juros em setembro, e a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao Senado


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8842 reais na venda, com baixa de 0,45%. Na B3, às 17:08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,37%, a 4,9030 reais. Às 9h30, o Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA subiu 0,2% em julho, repetindo a taxa de junho e em linha com a projeção dos economistas ouvidos pela Reuters. Nos 12 meses até julho, a alta foi de 3,2%, ante 3,3% previstos. O núcleo de inflação, que exclui categorias voláteis, subiu 0,2% em julho, mesmo percentual de junho. Os números do CPI foram vistos como uma indicação de que o Federal Reserve pode não elevar os juros em setembro, mantendo-os na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. Juros em níveis mais baixos, em tese, são desfavoráveis ao dólar.

REUTERS


Ibovespa perde fôlego e fecha com declínio tímido pressionado por Vale

O Ibovespa fechou com um declínio modesto na quinta-feira, mas registrando a oitava sessão consecutiva de queda, perdendo fôlego na segunda etapa do pregão com a piora de Vale


Em mais um dia repleto de resultados corporativos, Grupo Soma e Rede D'Or ficaram entre as maiores perdas. Do outro lado, Azul e Hapvida foram destaques positivos. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,11%, a 118.279,35 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima, chegou a 119.438,15 pontos. No pior momento, cedeu a 118.112,68 pontos. O volume financeiro totalizava 23,1 bilhões de reais. A última vez em que o Ibovespa recuou por oito sessões foi em junho do ano passado. Mais do que isso, apenas em fevereiro de 1995, quando fechou em baixa por nove pregões seguidos.

REUTERS


Depois de queda da Selic, índice de confiança da indústria reage e sobe, avalia CNI

Pela primeira vez desde outubro de 2022, as expectativas em relação à economia brasileira cruzaram a linha que separa o pessimismo do otimismo para os próximos seis meses


O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) avançou 2,1 pontos, de 51,1 pontos para 53,2 pontos. O aumento mostra que o indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI) começa a se afastar da linha divisória dos 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança. Foram ouvidos 1.373 empresários, entre eles 555 de pequeno porte, 508 de médio porte e 310 de grande porte entre 1º e 7 de agosto de 2023. “A confiança está mais forte e disseminada entre os empresários da indústria. Foi a primeira vez, em 10 meses, que o índice de expectativas sobre a economia brasileira ultrapassou a linha divisória de 50 pontos. A transição do pessimismo para o otimismo em relação aos próximos seis meses da economia está relacionada com o início da redução da taxa básica de juros e a previsão de novos cortes até o fim do ano”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo. O Índice de Condições Atuais, que compõe o ICEI, avançou 1,8 ponto, para 47,3 pontos. Ao se manter abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o componente segue demonstrando percepção de piora das condições atuais da economia brasileira e das empresas. Contudo, com o avanço do índice, a percepção dos empresários é de piora mais fraca e menos disseminada em agosto. O outro componente do ICEI, o Índice de Expectativas, subiu 2,3 pontos para 56,2 pontos, indicando expectativas mais otimistas para os próximos seis meses. Esse índice é composto por expectativas em relação à economia, que passou de 48,2 pontos para 51,5 pontos e em relação à própria empresa, que subiu de 56,7 pontos para 58,6 pontos.

CNI


Setor de serviços do Brasil cresce em junho pelo 2º mês

O setor de serviços voltou a mostrar expansão pela segunda vez seguida no Brasil em junho, mas terminou o segundo trimestre com um desempenho mais fraco do que o esperado para o mês.


O volume de serviços avançou 0,2% em junho na comparação com maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira. O resultado soma-se ao ganho de 1,4% em maio, mas ficou um pouco abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,5% para o mês de junho. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume de vendas registrou alta de 4,1%, em linha com a expectativa de economistas de crescimento de 4,2%. Com esses resultados, o setor encontra-se 12,1% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, mas 1,5% abaixo do ápice da série histórica, atingido em dezembro do ano passado. Após apenas dois meses negativos em 2023, os serviços no Brasil fecham o primeiro semestre com expansão de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O cenário econômico no Brasil é de juros altos de um lado e de medidas fiscais e mercado de trabalho aquecido de outro, o que deve deixar o setor de serviços andando de lado, ou até mesmo com desaceleração lenta ao longo do ano. O IBGE destacou no mês o desempenho da atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, que avançou 0,8% e recuperou parte da queda de 1,2% acumulada nos dois meses anteriores. "Entre os destaques dessa atividade estão as empresas de atividades jurídicas, as de administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade e as de engenharia", explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. As outras duas atividades que tiveram desempenhos positivos no mês foram serviços prestados às famílias (+1,9%) e serviços de informação e comunicação (+0,5%). Por outro lado, tiveram resultados negativos: Outros serviços (-0,4%) e Transportes (-0,3%), sendo que o transporte de passageiros teve retração de 1,2% em relação a maio. No entanto, o transporte de cargas avançou 0,6% em junho e teve o maior impacto individual positivo no resultado do setor de serviços em junho. “Nesse mês, ele atinge novamente o ponto mais alto da sua série histórica. Há três fatores que explicam esse desempenho: o escoamento da produção agrícola, ... o boom do comércio eletrônico ... e o transporte de mercadorias industriais”, disse Lobo. O índice de atividades turísticas, por sua vez, recuou 0,4% em junho após ter avançado nos dois meses anteriores. Ele ainda se mantém 4,9% acima do patamar pré-pandemia, só que 2,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

REUTERS


Exportações do agronegócio são recorde com US$ 14,4 bilhões em julho/23, informa Mapa

No geral, os preços médios de exportação dos produtos recuaram


As exportações brasileiras de produtos do agronegócio alcançaram, em julho deste ano, o valor recorde de US$ 14,43 bilhões, crescimento de 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o aumento do volume exportado foi responsável pelo incremento do desempenho da balança comercial, puxados, principalmente, pelo complexo soja, carnes de frango e suína, celulose e algodão. A participação das exportações do agronegócio no total da balança comercial de julho foi de quase 50%. China, Argentina, Argélia e México são alguns dos países em que as exportações do agro tiveram aumento absoluto das exportações acima de US$ 100 milhões. O complexo soja é o principal setor exportador do agronegócio brasileiro, representando 42,2% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio (US$ 6,09 bilhões). O valor embarcado de soja em grãos foi recorde para os meses de julho, com US$ 4,77 bilhões. O volume embarcado expandiu 29,2%, chegando próximo a 9,7 milhões de toneladas. A safra brasileira de soja em grãos está estimada, de acordo com o levantamento da Conab, em 154,6 milhões de toneladas na temporada 2022/2023 e explica o expressivo valor embarcado. Já as vendas externas de farelo de soja subiram 12,4%, suplantando a cifra de um bilhão de dólares (US$ 1,08 bilhão), valor recorde para os meses de julho. O volume embarcado também foi recorde no período, atingindo 2,2 milhões de toneladas (+12,6%). Três mercados foram responsáveis pela aquisição de 73,4% do farelo de soja: União Europeia (US$ 458,83 milhões; +53,4%), Indonésia (US$ 178,88 milhões; +41,6%) e Tailândia (US$ 151,47 milhões; +3,6%). As exportações de carnes foram de US$ 1,99 bilhão (-15,7%), com expansão de 3,8% no volume embarcado e queda de 18,8% no preço médio de exportação das carnes. Entretanto, a carne suína foi a única com expansão de volume (+7,5%) e preço (+3,7%), com US$ 245,55 milhões em vendas externas (+11,5%). O maior importador de carne suína brasileira é a China, com participação de 37,8%. As Filipinas, com registro de ocorrência de Peste Suína Africana (PSA) nas regiões produtoras, foi o segundo maior importador de carne suína in natura, com US$ 27,02 milhões adquiridos (+39,0%). Três mercados importaram mais de US$ 15 milhões: Vietnã (US$ 16,41 milhões; +71,9%); Chile (US$ 15,66 milhões; +107,5%); e Hong Kong (US$ 15,48 milhões; +15,3%). As vendas externas de carne de frango foram de US$ 845,59 milhões (-3,1%). Houve incremento do volume exportado em 7,8%. A China é a principal importadora da carne de frango in natura brasileira, com aquisições de US$ 124,44 milhões (+16,9%). Outros importadores foram: Emirados Árabes Unidos (US$ 98,58 milhões; +10,2%); Japão (US$ 87,83 milhões; +4,6%); Arábia Saudita (US$ 78,19 milhões; -22,9%); União Europeia (US$ 37,07 milhões; -8,8%); e Coreia do Sul (US$ 33,08 milhões; -23,1%). A celulose foi o principal produto exportado pelo setor, com exportações recordes de US$ 816,54 milhões para o mês (+20,2%). O volume exportado também foi recorde, com 1,79 milhão de toneladas (+6,0%). As exportações de produtos florestais foram de US$ 1,34 bilhão (-4,3%), em julho deste ano. A China é o principal país importador de celulose brasileira, com US$ 499,91 milhões (+82,8%). Esta cifra representou 61,2% do valor total exportado pelo Brasil do produto. De acordo com os analistas da SCRI, de janeiro a julho deste ano, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 97,12 bilhões, alta de 3,9%. O crescimento nas vendas de soja em grão para o mercado chinês (+US$ 2,91 bilhões) e argentino (+US$ 1,62 bilhão) foi o que mais influenciou no resultado.

MAPA


Conab eleva estimativa de milho safrinha e projeta safra total em 320 milhões de toneladas

Sobre a soja, o órgão manteve a estimativa de recorde de 154,6 milhões de toneladas. Estimativa de produção do milho safrinha passou para 100,2 milhões de toneladas


Com a safra 2022/23 praticamente finalizada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fez poucas alterações no quadro de oferta de grãos e fibras em seu relatório mensal, divulgado na quinta-feira (10/08). A única alteração importante ocorreu na estimativa de produção de milho, cuja colheita de inverno ainda está ocorrendo. A estimativa de produção da safrinha passou de 98,04 milhões de toneladas em julho, para 100,2 milhões de toneladas na quinta-feira. Com isso, a colheita total do cereal foi calculada em 130 milhões de toneladas, ante 127,8 milhões no mês passado. A Conab também mudou a estimativa de colheita total de grãos, que passou de 317,6 milhões, para 320 milhões de toneladas. Esse número representa um crescimento de 17,5% em relação a 2021/22. “Esse resultado é 0,8% superior à previsão anterior, divulgada em julho, decorrente, principalmente, do avanço da colheita do milho segunda safra [que atingiu 55% do total], que vem apresentando produtividades superiores às inicialmente previstas, aliado ao melhor desempenho das culturas ainda em campo, como o sorgo e as de terceira safra”, escreveu a Conab no texto. A área cultivada pelos produtores brasileiros nesta temporada foi estimada em 78,3 milhões de hectares, 5% superior a de 2021/22. Os maiores incrementos foram observados na soja, com 6,2%; no milho, 2,9% e; no trigo, 11,2%. Sobre a soja, o órgão manteve a estimativa de produção em recorde de 154,6 milhões de toneladas, 23,1% superior à de 2021/22. A produção de algodão também foi inalterada, com 7,4 milhões de toneladas de caroço, equivalentes a 3 milhões de toneladas de pluma. Da mesma forma, a colheita de arroz permaneceu em 10 milhões de toneladas, 7% abaixo do produzido em 2021/22. E a de feijão, em 3,07 milhões, 2,6% acima do resultado anterior. No caso do trigo, com a semeadura praticamente concluída, a Conab informou que houve um aumento de 11,2% na área para 2022/23, com 3,4 milhões de hectares, que podem gerar uma produção de 10,4 milhões de toneladas, equivalente à de 2021/22.

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