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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 418 DE 18 DE JULHO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 418 |18 de julho de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: segunda quinzena de julho começa com preços em queda em São Paulo

A cotação do animal macho direcionado ao mercado doméstico abriu a segunda-feira, 17 de julho, com recuo de R$ 5/@, atingindo R$ 240/@, no prazo, informou a Scot Consultoria


No interior de São Paulo, as escalas de abate dos frigoríficos seguem bem-posicionadas, enquanto o escoamento de carne se mantém em ritmo lento, conjuntura que resultou em queda de R$ 5/@ no preço do boi gordo, agora negociado por R$ 240/@ (valor bruto, no prazo), informou na segunda-feira (17/7) a Scot Consultoria. As cotações de vaca e novilha gordas ficaram estáveis no mercado paulista, em R$ 212/@ e R$ 235/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), acrescentou a Scot. A arroba do “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) é negociada em R$ 250, base SP, preço bruto e a prazo – com ágio de R$ 10/@ sobre o animal “comum”. Em âmbito nacional, segundo apuração da S&P Global Commodity Insights, os preços do boi gordo ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras. Dessa maneira, relata a consultoria, muitos frigoríficos atuam nas compras no máximo duas vezes por semana, já que escalam seus abates para atender apenas a demanda contratada no curto prazo. Segundo a S&P Global, os frigoríficos paulistas, por exemplo, operam os seus abates entre quatro e cinco dias por semana, diluindo as suas atividades diante da grande dificuldade em escoar a produção estocada – sobretudo para o mercado doméstico. No mercado externo, as exportações brasileiras de carne bovina in natura seguem abaixo das expectativas. “O ambiente de preços pressionados (sobretudo pelos importadores chineses) e de câmbio valorizado limitam maiores margens dos frigoríficos exportadores”, justifica a S&P Global. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 222/@ (prazo); vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 217/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca R$ 207/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 264/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 197/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 209/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 205/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 205/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Exportação de carne bovina in natura atingiu 76,6 mil toneladas na segunda semana de julho/23. Queda de 3,7%

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que o volume exportado de carne bovina ficou em 76,6 mil toneladas até a segunda semana de julho/23, queda de 3,7% na média diária


O total embarcado no ano passado foi de 167,1 mil toneladas em 21 dias úteis. A média diária movimentada foi 7,6 mil toneladas, um recuo de 3,70%, frente ao observado no mês de julho do ano anterior, com 7,9 mil toneladas. O preço médio, US$ 4.831 por tonelada, apresentou queda de 26,20% frente aos dados de julho de 2022, com valor médio de US$ 6.549 por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US$ 370.242 milhões. A média diária ficou em US$ 37 milhões, queda de 29,00%, frente a julho do ano passado, com US$ 52,1 milhões. De acordo com as informações do analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os preços negociados pela tonelada da carne bovina seguem trazendo preocupações para o mercado. “É perigoso esse tipo de preço, pois basicamente prejudica a tomada de decisões de compras de gado por parte dos frigoríficos”, disse.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: leves quedas nas cotações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 126,00/R$ 129,00, enquanto a carcaça especial cedeu, pelo menos, 1,03%, custando R$ 960/kg/R$ 10,00/kg


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (14), o preço ficou estável somente no Paraná (R$ 6,44/kg), e houve tímida alta de 0,32% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,28/kg. Foram registradas quedas de 1,38% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,13/kg, baixa de 0,32% no Rio Grande do Sul, caindo para R$ 6,16/kg, e de 0,58% em São Paulo, fechando em R$ 6,80/kg.

Cepea/Esalq


Exportação de carne suína na 2ª semana de julho têm desempenho melhor que julho/22

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) as exportações de carne suína in natura nos 10 dias úteis de julho mostraram números superiores, tanto em relação a junho de 2022 como no comparativo com a primeira semana deste mês


Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, "mais importante, o Brasil está conseguindo diversificar as vendas, com penetração maior em outros países. Como ponto de atenção, quero colocar que a China segue em crise na suinocultura, sem conseguir se recuperar. O importador chinês deve continuar concentrando as importações de carne suína no Brasil, até pelas questões que envolvem a suinocultura na União Europeia e norte-americana. Isso coloca o Brasil na dianteira em relação a estes players, mas é essencial observar como a China vai seguir com esta situação de crise, o que será crucial para delinear os embarques no segundo semestre", disse. A receita, US$ 120,2 milhões, representou 57,48% do total de todo o mês de julho de 2022, com US$ 209,1 milhões. No volume embarcado, as 47.781 toneladas são 54,39% do total registrado em julho do ano passado, com 87.833 toneladas. A receita por média diária, US$ 12 milhões, é 20,7% maior do que julho de 2022. No comparativo com a semana anterior, alta de 27,5%. Em toneladas por média diária, 4.778 toneladas, houve alta de 14,2% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, aumento de 24,27%. No preço pago por tonelada, US$ 2.515, ele é 5,7% superior ao praticado em julho passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, a alta de 2,6% em relação aos US$ 2.451 anteriores.

AGÊNCIA SAFRAS


Produção de carne suína no segundo trimestre da China é a mais alta para o período em pelo menos uma década

A produção de carne suína da China no segundo trimestre aumentou 4,6% em relação ao ano anterior, para 14,4 milhões de toneladas, a maior em pelo menos uma década para o período, mostraram cálculos da Reuters com base em dados oficiais, à medida que os produtores produziram mais suínos na esperança de uma demanda melhor


O segundo trimestre é normalmente o período com a menor produção de carne suína, pois segue um aumento no abate para o feriado do Ano Novo Lunar da China em janeiro e fevereiro. Mas este ano, a oferta tem sido abundante com o rebanho maior do que no ano anterior, mesmo com a demanda sob pressão devido ao lento crescimento econômico. A China consome cerca de metade da carne suína do mundo. Alguns criadores de suínos expandiram seus rebanhos no ano passado, somando-se ao grande aumento do ano anterior, pois buscavam conquistar participação de mercado em um mercado em rápida consolidação. Mas com os preços fracos deste ano, alguns produtores começaram a reduzir os rebanhos no segundo trimestre, aumentando os volumes de abate. Os preços do suíno giraram em torno de 15 yuans (US$ 2,10) por quilo durante a maior parte deste ano, bem abaixo dos custos médios de produção de 18 yuans por quilo. Em junho, os preços caíram abaixo de 14 yuans, já que as temperaturas recordes em grande parte do país reduziram ainda mais o apetite por carne. A produção de carne suína da China no primeiro semestre do ano aumentou 3,2% em relação ao ano anterior, para 30,3 milhões de toneladas, mostraram dados do Escritório Nacional de Estatísticas. A China abateu 375,48 milhões de suínos nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior, enquanto o rebanho suíno também aumentou para 435,17 milhões no segundo trimestre, de 430,94 milhões de cabeças no trimestre anterior, mostraram os dados. Dados do Ministério da Agricultura da China mostram que o rebanho de porcas do país no final de maio era 1,6% maior do que no ano anterior. No entanto, grandes produtores disseram nos últimos meses que reduzirão a produção no segundo semestre. “Eles começaram a reduzir a capacidade de produção este ano depois de sofrer perdas por vários meses”, disse Rosa Wang, analista da Shanghai JC Intelligence Co Ltd.

REUTERS


FRANGOS


Japão suspende importação de aves de SC após gripe aviária em criação doméstica

Ministério da Agricultura informou que irá prestar os devidos esclarecimentos às autoridades japonesas sobre o caso. Japão deixará de comprar produtos avícolas de SC após caso de gripe aviária em animal doméstico


O governo do Japão anunciou na segunda-feira (17/7) a suspensão de compras de aves, carne de aves e ovos produzidos em Santa Catarina, após a confirmação de um caso de gripe aviária e uma criação doméstica no Estado. O Ministério da Agricultura brasileiro afirmou por meio de um ofício da Secretaria de Defesa Agropecuária que a decisão japonesa foi transmitida pelo adido do Brasil em Tóquio. “O Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão - MAFF informou que as inspeções de importação de aves vivas, carne de aves e ovo, produtos do Estado de Santa Catarina, estão suspensas no Japão”, disse o governo brasileiro no documento. “Informamos que o Mapa está realizando as gestões necessárias para prestar os devidos esclarecimentos às autoridades japonesas”, acrescentou. O animal infectado pela Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) H5N1 é uma galinha doméstica, encontrada no município de Maracajá (SC), e a confirmação do foco foi divulgada pelo governo federal no último sábado (15/7). Santa Catarina é o segundo maior produtor de carne de frango do país, atrás do Paraná, o que elevou o nível de alerta do setor desde que a doença foi encontrada em aves silvestres da região. O Japão, por sua vez, já havia suspendido a importação de aves e subprodutos do Espírito Santo, quando um caso de gripe aviária em criação doméstica foi detectado no município de Serra (ES), no mês passado, em um pato. A despeito da decisão do governo japonês, os casos de gripe aviária ainda não atingiram a criação de plantéis comerciais no Brasil, e também não altera a condição do país como área livre da doença junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

VALOR ECONÔMICO


Entenda os impactos para o frango brasileiro após caso de gripe aviária em ave doméstica

Medida pode pressionar os preços locais do produto, além de pesar sobre as cotações de frigoríficos na B3, conforme analistas. Demanda que seria atendida por Santa Catarina deve repassada a outros Estados para atender as compras do Japão


O governo do Japão anunciou ontem a suspensão de compras de aves, carne de frango e ovos produzidos em Santa Catarina, após a confirmação, no último sábado, de um foco de gripe aviária em criação doméstica no Estado. Apesar de somente 3% das compras japonesas de frango brasileiro terem origem na indústria catarinense, a medida pode pressionar os preços locais do produto, além de pesar sobre as cotações de frigoríficos na B3, como a BRF, conforme analistas. O Estado é o segundo maior produtor e exportador de carne de frango do país. Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), lamentou a decisão do Japão e observou que a medida contraria a orientação da Organização Mundial de Saúde Animal (O SA), que recomenda suspensão apenas se houver casos em plantéis comerciais. “A decisão de agora mostra que eles (japoneses) entendem que um caso da doença em ave de subsistência e em ave comercial é a mesma coisa”, disse à reportagem. O Brasil não tem, até o momento, registro de foco em produção comercial. No mês passado, o Japão também suspendeu a compra de aves do Espírito Santo, quando um foco de influenza aviária foi confirmado em uma criação de quintal. Santin disse ainda que “é complicado para o Brasil ter uma redução do volume (de frango exportado) com um parceiro importante” como o Japão, por isso, a expectativa é que a demanda que seria atendida por Santa Catarina seja repassada a outros Estados com frigoríficos habilitados a exportar ao país asiático.

O Ministério da Agricultura brasileiro afirmou por meio de um ofício da Secretaria de Defesa Agropecuária que a decisão japonesa foi transmitida pelo adido do Brasil em Tóquio. “Informamos que o Mapa está realizando as gestões necessárias para prestar os devidos esclarecimentos às autoridades japonesas”, disse o governo federal no documento visto pela Globo Rural. Ontem, à noite, em nota, o Ministério da Agricultura informou que enviou os esclarecimentos requeridos pelas autoridades japonesas sobre o caso e que “segue trabalhando para que o impacto das restrições seja o menor possível aos exportadores brasileiros”. Na próxima semana, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, vai ao Japão, em uma viagem que já estava agendada antes da suspensão. Ele vai se reunir com autoridades japonesas em Tóquio no intuito de que o ministério da Agricultura, Florestas e Pesca de lá ajuste as exigências de importação de aves e às diretrizes da OMSA. Segundo o ministério, na propriedade em Maracajá (SC), onde o foco da doença foi confirmado em aves de criação de subsistência, havia várias espécies de aves, como galinha, galinha-d’angola, faisão, ganso, pato, perdiz e peru. A propriedade está interditada e após a confirmação todas as aves foram sacrificadas, segundo a Pasta. Na B3, as ações ON da BRF terminou o dia com baixa de 2,70%, após a notícia relacionada à gripe aviária.

GLOBO RURAL


Cotações estáveis para o mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 5,15/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,21/kg, da mesma maneira que no Paraná, com valor de R$ 4,39/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (14), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram leve alta de 0,17%, valendo, ambos, R$ 5,83/kg.

Cepea/Esalq


Reino Unido restabelece modelo de aprovação de plantas exportadores de carne de frango do Brasil

Adoção do pré-listing reforça confiança do mercado no sistema brasileiro


A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou a informação divulgada hoje (17) pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária e o das Relações Exteriores sobre o restabelecimento, pelas autoridades sanitárias do Reino Unido, do sistema de habilitação de plantas pelo modelo de “pré-listing” para exportações de carne de frango ao país. Pelo sistema, todas as empresas que desejarem embarcar carne de frango para o mercado do Reino Unido deverão ser aprovadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária brasileiro, e não mais por missões de habilitação individual de estabelecimentos realizadas pelas autoridades do país europeu. As missões britânicas, a partir de agora, se concentrarão em revalidar o sistema brasileiro de inspeção. “Além de desburocratizar a autorização das exportações brasileiras para este destino de alto valor agregado para a avicultura brasileira, o sistema de pré-listing é uma demonstração de elevada confiança das autoridades do Reino Unido no sistema de inspeção brasileiro. Vale destacar o trabalho conjunto realizado pelos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, Embaixada em Londres, Adidância Agrícola e o setor privado para este importante reconhecimento”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Entre embarques intras e extra-cotas (com tarifas mais elevadas), o Brasil exportou para o Reino Unido cerca de 53,3 mil toneladas de carne de frango entre janeiro e junho deste ano, gerando receita de US$ US$ 166,3 milhões. Atualmente, o país europeu é um dos quinze maiores importadores do produto avícola brasileiro. Outro importante avanço anunciado hoje foi o aceite do Reino Unido do modelo de regionalização para eventuais ocorrências de Influenza Aviária em produção comercial no Brasil - lembrando que o país segue sem qualquer caso registrado em granjas industriais. No mês de abril, o país europeu atualizou o sistema de cotas de importação do produto brasileiro, outro fruto das tratativas realizadas pelos MAPA e MRE junto aos mercados estratégicos para o Brasil. As novas cotas foram expandidas para 96,5 mil toneladas anuais (acrescendo em 16,6 mil toneladas anuais), gerando um incremento potencial de cerca de US$ 60 milhões nas exportações.

ABPA


Preço da carne de frango exportada cai na segunda semana de julho

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura nos 10 dias úteis de julho mostram perda no preço pago por tonelada da proteína em relação a julho de 2022


A receita, US$ 423,4 milhões, representa 50,63% do total arrecadado em todo o mês de julho de 2022, com US$ 836,3 milhões. No volume embarcado, as 214.648 toneladas são 57,05% do total registrado em julho do ano passado, com 376.211 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 42,3 milhões, valor 6,3% superior ao de julho de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 10,54% em relação aos US$ 38.308,2236 da semana anterior. Em toneladas por média diária, 21.464 toneladas, aumento de 19,8% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, elevação de 8,5% em relação às 19.782 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.972, ele é 11,7% inferior ao praticado em julho do ano passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 1,88%.

AGÊNCIA SAFRAS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


30,8 milhões de toneladas. portos do Paraná fecham 1º semestre com alta de 6% na movimentação

Os portos do Paraná fecharam o primeiro semestre com movimentação de 30.898.006 toneladas embarcadas e desembarcadas, o que representa aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2022 (com 29.013.459 toneladas)


Especificamente em junho, entre importações e exportações, 5.677.557 toneladas de cargas passaram pelos terminais de Paranaguá e Antonina nos 30 dias. Comparado a junho do ano passado, que registrou 3.181.077 toneladas, o aumento foi de 12%. O desempenho nos seis primeiros meses ajudou o Paraná a alcançar o recorde de exportações num primeiro semestre e reforça a expectativa positiva para o segundo semestre, conforme avaliam dirigentes da empresa pública Portos do Paraná. Junho registrou a quarta alta mensal consecutiva – março abril e maio também tiveram elevação nos volumes. Os granéis sólidos representam quase 63,4% da movimentação total. De janeiro a junho, neste ano, foram 19.580.048 toneladas movimentadas no segmento, 7% a mais que as 18.254.915 toneladas registradas no ano passado. Somente no último mês, ainda de granéis sólidos, foram 3.748.971 toneladas embarcadas e desembarcadas. O volume é 14,7% maior que as 3.268.248 toneladas de 2023. “Apesar de seguirmos com queda nas importações do segmento, os volumes exportados superam e puxam os dados para cima”, comenta o diretor-presidente. De soja, foram exportadas 1.578.472 toneladas no mês de junho, 60% a mais que as 984.878 toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, 7.321.508 toneladas da oleaginosa foram carregadas pelo porto de Paranaguá, 24% a mais que as 5.913.564 toneladas registradas nos seis meses de 2023. Os embarques de açúcar a granel somaram 582.084 toneladas em junho, 55% a mais que as 374.965 toneladas carregadas nos mesmos 30 dias, no ano passado, e 1.668.102 toneladas no acumulado do ano, 39% a mais que as 1.202.092 toneladas registradas em 2023. O volume exportado de farelo de soja alcançou 685.154 toneladas no mês de junho (25% a mais que as 548.384 toneladas de 2022), e 3.311.599 toneladas no acumulado (12% a mais que as 2.949.431 toneladas carregadas de janeiro a junho do ano passado). Além desses, um pequeno volume de trigo foi exportado neste ano: 45.644 toneladas, 39% a mais que as 32.895 toneladas embarcadas nos seis primeiros meses de 2023. Neste ano, as exportações somam 3.994.905 toneladas no mês de junho e 20.142.131 no acumulado do ano. Comparado aos embarques registrados no ano passado são altas de 26% em 30 dias (3.181.077 toneladas) e de 16% no semestre (com 17.396.697 toneladas). Em geral, nos demais segmentos, as altas também foram significativas. “Entre os produtos de carga geral, por exemplo, é destaque o aumento na movimentação das cargas em contêineres e dos veículos”, afirma o diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira. Entre os líquidos, ainda segundo Vieira, os aumentos estão nas exportações de óleo de soja e derivados de petróleo e nas importações de metanol, óleos vegetais e, também neste sentido, os derivados de petróleo. “Estamos começando o segundo semestre com altas expectativas. Houve um aumento de 6% na movimentação acumulada no primeiro semestre, que é significativa e nos dá ainda mais certeza de que podemos fechar o ano com mais de 60 milhões de toneladas”, conclui.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


TCP registra 52% de aumento na exportação de carne bovina

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) movimentou 6.915 contêineres de carne bovina congelada nos primeiros cinco meses de 2023. O número corresponde a um aumento de 52% na exportação deste tipo de proteína pelo terminal, em comparação ao mesmo período do ano passado


Dados do sistema de estatísticas Comex Stat apontam que 50% da carne bovina exportada pela TCP tem como destino a China, o que representa 93.655 toneladas do produto. A previsão é de crescimento no volume de exportações, graças à suspensão do embargo chinês à carne bovina brasileira, além da conquista de novas habilitações de diversos frigoríficos brasileiros para exportarem para a China. Além do número maior de plantas aprovadas, o crescimento na exportação de carne permanece constante no terminal. Para suprir esta demanda de mercado, a TCP investiu na ampliação da área refeer, local onde são energizados os contêineres com controle de temperatura. O gerente comercial, de logística e de atendimento ao cliente da TCP, Giovanni Guidolim, explica que "até o final de 2023, o número de tomadas do pátio passará de 3.572 para 5.126, um aumento de 43% na capacidade de armazenamento.”

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista tem leve alta ante real após dados fracos da China

O dólar à vista fechou em alta ante o real pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira, sob influência do exterior, onde as divisas de países exportadores de commodities perderam força com a divulgação de dados econômicos fracos da China, um dos maiores importadores de matérias-primas do mundo


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8074 reais na venda, com alta de 0,25%. Na B3, às 17:17 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,32%, a 4,8205 reais. O Departamento Nacional de Estatísticas informou que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu apenas 0,8% entre abril e junho em relação ao trimestre anterior, em uma base com ajuste sazonal. A expectativa dos analistas ouvidos pela Reuters era de expansão de 0,5%, depois de um crescimento de 2,2% no primeiro trimestre. Na comparação anual, o PIB cresceu 6,3% no segundo trimestre, ante 4,5% nos três primeiros meses do ano, mas bem abaixo da previsão de 7,3%. A perda de força do dólar também no exterior contribuiu para que as cotações no Brasil voltassem a níveis mais próximos dos 4,80 reais no mercado à vista. Operador ouvido pela Reuters ponderou que, com a chegada do recesso parlamentar, também há uma calmaria maior nos negócios no Brasil. Segundo ele, a divulgação do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) -- que fez preço no mercado de juros -- chegou a contribuir para a alta mais forte do dólar ante o real pela manhã, em meio a certo mal-estar com o resultado, mas a influência do exterior acabou se sobressaindo. O IBC-br recuou 2,0% em maio em relação ao mês anterior. A queda foi a mais intensa desde março de 2021 (-3,5%) e foi bem pior que a expectativa da pesquisa da Reuters com economistas, de estagnação.

REUTERS


Ibovespa tem alta leve após IBC-Br endossar corte da Selic, mas China pesa

No setor de proteínas, a BRF ON perdeu 2,7%, a 8,66 reais, com a perda desde a precificação de sua oferta de ações no último dia 13 ao redor de 9%


O Ibovespa fechou com um avanço discreto na segunda-feira, marcada por dados mostrando uma recuperação econômica frágil na China, o que pesou sobre ações como Vale, enquanto a forte desaceleração da atividade brasileira revelada pelo IBC-Br reforçou apostas de um corte da Selic no próximo mês. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,43%, a 118.219,46 pontos, após atingir 118.302,34 pontos na máxima do dia e 116.591,12 pontos na mínima. O volume financeiro somou 18,4 bilhões de reais. A melhora no pregão brasileiro foi patrocinada particularmente pela alta das ações de bancos, com profissionais do mercado citando expectativas relacionadas aos resultados, além de um sentimento mais positivo com o setor após balanços robustos de bancos norte-americanos na semana passada. "Embora um corte na taxa básica de juros seja amplamente esperado em agosto, acreditamos que os dados de hoje reforçam nossa visão de um corte de 50 pontos-básicos", afirmou o Bank of America em nota a clientes. No exterior o PIB chinês cresceu 6,3% no segundo trimestre na base anual, ante 4,5% nos três primeiros meses do ano, mas abaixo da previsão de economistas de expansão de 7,3%. Números do mês passado corroboraram a percepção de que a segunda maior economia do mundo perdeu força. De acordo com o analista da Ouro Preto Investimentos Sidney Lima, o noticiário da China trouxe um sentimento negativo no começo da sessão, pressionando papéis como o da Vale. Ele observou que o desempenho de bancos deu apoio à reação, mas ressaltou que persiste a cautela com o ritmo da economia global.

REUTERS


Atividade econômica recuou cerca de 2% em maio, aponta BC

A atividade econômica nacional recuou quase 2% ao longo de maio deste ano. Segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) mensal, que o Banco Central informou na segunda-feira (17), considerando o ajuste sazonal, as operações conjuntas da indústria, dos serviços e da agropecuária atingiram o equivalente a 145,59 pontos, contra os 148,56 pontos registrados em abril.


Já os dados sem ajuste sazonal apontam que atividade econômica caiu dos 147,82 pontos calculados em abril, para 145,99 em maio. O resultado dessazonalizado, contudo, é 2,15% superior aos 142,92 pontos observados em maio de 2022. Divulgado mensalmente, o IBC-Br mede a evolução da atividade econômica no Brasil, empregando uma metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o próprio BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB”. No início de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o PIB - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,9 no primeiro trimestre deste ano, se comparado com o resultado dos últimos três meses de 2022. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 4%, enquanto o resultado dos últimos 12 meses representa uma alta de 3,3%.

AGÊNCIA BRASIL


Especialistas melhoram projeções de crescimento do PIB em 2023 e 2024

O mercado melhorou suas expectativas para o crescimento da economia brasileira em 2023 e 2024, ao mesmo tempo que deixou inalteradas as previsões para a inflação, mostrou a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira


O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) este ano melhorou em 0,05 ponto percentual, indo a 2,24%. Para 2024 a alta na estimativa foi de 0,02 ponto, a 1,30%. Ao mesmo tempo, a pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou que não houve mudanças no cenário para a inflação, depois de uma série de reduções, com a alta do IPCA calculada respectivamente em 4,95% e 3,92% este ano e no próximo. No entanto, para 2025 a projeção para a inflação caiu a 3,55%, de 3,60%. Para 2026 também não houve alterações e a alta do IPCA é calculada em 3,50%. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Os especialistas consultados também não mudaram suas estimativas para a taxa básica de juros Selic, que segue sendo calculada em 12,0% ao final deste ano e em 9,50% em 2024, ante os atuais 13,75%. Eles também seguem vendo corte de 0,25 ponto percentual na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no início de agosto.

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IGP-10 desacelera queda em julho, mas deflação em 12 meses renova recorde

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a queda em julho, mas ainda teve baixa significativa que levou o indicador a renovar recorde de maior deflação no acumulado dos últimos 12 meses, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na segunda-feira


O IGP-10 teve baixa de 1,10% neste mês, ante recuo de 2,20% em maio, registrando queda de 7,89% em 12 meses, a mais intensa desde o início dos registros desse indicador, que remonta a 1994. Em julho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, desacelerou a queda para 1,54%, ante baixa de 3,14% antes. "A aceleração do preço do minério de ferro (de -8,04% para 3,19%) e as quedas menos intensas registradas para o milho (de -15,63% para -9,49%) e para a soja (de -5,16% para -3,07%) contribuíram para o avanço da taxa do índice ao produtor", explicou em nota André Braz, coordenador dos índices de preços. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do indicador geral, passou a mostrar variação positiva de 0,02%, ante queda de 0,18% em junho. "No âmbito do consumidor, a principal contribuição para a aceleração do IPC partiu da gasolina (de -3,20% para 2,26%), cujo aumento ocorre pela volta da cobrança dos impostos federais (Pis e Cofins)", disse Braz. Ao mesmo tempo, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve variação positiva de 0,01% neste mês, após alta de 1,19% em junho. O IGP-10 é mais um de vários indicadores de inflação que têm mostrado trajetória de arrefecimento das pressões de preços no Brasil, elevando a perspectiva de que o Banco Central começará a cortar os juros em breve, possivelmente já no terceiro trimestre. A taxa Selic está atualmente em 13,75%.

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Ministério reduz Valor Bruto da Produção agropecuária em 2023 para R$ 1,148 tri

Ainda assim, caso a projeção se concretize, o VBP crescerá 2,6% em relação ao registrado no ano passado. Carro-chefe da agricultura brasileira, a soja avançará 3,5%, acima da média


O Ministério da Agricultura reduziu sua estimativa para o Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária em 2023, para R$ 1,148 trilhão com base nas informações de safras de junho. Na projeção anterior, a Pasta indicava R$ 1,179 trilhão. O ajuste acompanha a queda dos preços dos produtos agrícolas. No entanto, o montante ainda represente um crescimento de 2,6% em relação ao registrado no ano passado, de R$ 1,119 trilhão. O incremento no VBP no comparativo anual é puxado pelo resultado das lavouras. O crescimento da produção agrícola é estimado em 4,9%, para R$ 812,1 bilhões. O número é impulsionado pela colheita recorde da safra de grãos e pelos ganhos de produtividade, disse a Pasta. Já a pecuária apresenta retração de 2,4% neste ano por conta do recuo na produção das carnes bovina e de frango, para R$ 336,6 bilhões. A soja lidera o ranking dos produtos, com faturamento previsto de R$ 332,6 bilhões, alta de 3,5% em relação ao resultado do ano passado. O milho já ocupa o segundo lugar da lista, com receita de R$ 146,7 bilhões, crescimento de 3,9% em relação a 2022. O cereal ultrapassou a carne bovina que registra queda de 8,6% sobre o resultado anterior, com R$ 134 bilhões. Outros produtos agrícolas apresentam alta no VBP, como a mandioca (33,6%), a laranja (27,8%), o feijão (19%), a batata-inglesa (14,3%), o tomate (14,3%), a banana (14,3%), o cacau (12,2%) e a cana-de-açúcar (11,9%). Por outro lado, produtos importantes apresentam quedas. É o caso do trigo, com recuo de 13,3%, do café, com baixa de 5,8%, e do algodão, com retração de 7,6%. No caso da pecuária, as contribuições positivas são da produção de suínos, leite e ovos, cujos faturamentos apontam para altas de 7,6%, 8,5% e 20,1%, respectivamente. Já a carne bovina apresenta queda de 8,6% enquanto a de frango cai 7,4%. Os Estados com maior peso no VBP são os que apresentam a liderança na produção de grãos, pecuária bovina e café, como Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

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