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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 414 DE 12 DE JULHO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 414 |12 de julho de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Preços do boi gordo se mantêm estáveis

Vendas de carne bovina no atacado seguem enfraquecidas, reduzindo as aquisições de boiada gorda, relata a S&P Global


Na terça-feira, 11 de julho, a maior cautela na compra de gado por parte das unidades de abate interrompeu a trajetória de alta nos preços da arroba no mercado físico do boi gordo, informa S&P Global Commodity Insights. “A chegada da segunda quinzena de mês é acompanhada por um menor fluxo de escoamento da carne bovina no mercado interno”, recorda a S&P Global. “As vendas no atacado seguem inconsistentes, reduzindo as aquisições de boiada gorda”, ressaltaram os analistas. As escalas de abate entre a grande maioria das plantas frigoríficas atendem, em média, uma semana, período suficiente para cumprir os compromissos mais urgentes. De acordo com apuração da Scot Consultoria, no interior paulista, parte das indústrias frigoríficas permaneceu fora das compras de boiadas gordas, com escalas de abates bem posicionadas e o consumo interno enfraquecido. Dessa maneira, relata a Scot, o preço do boi direcionado ao mercado interno (sem prêmio-exportação) segue em R$ 250/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 212/@ e R$ 235/@, respectivamente (valores brutos e a prazo). O preço pago pela arroba do “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) está em R$ 255 em São Paulo (no prazo, valor bruto) – portanto com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescentou a Scot. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 258/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 250/@ (à vista) vaca a R$ 227/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 225/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 220/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 220/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca R$ 207/@ (prazo); GO-Sul: boi a R$ 233/@ (prazo) vaca a R$ 202/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 250/@ (prazo) vaca a R$ 202/@ (prazo); MG-B.H.: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); BA-F. Santana: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 200/@ (à vista); RS-Fronteira: boi a R$ 264/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 207/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 205/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Produtividade da pecuária de corte brasileira cresceu 41%, revela Rally da Pecuária

A taxa é para um período de 12 anos, segundo as projeções a partir do levantamento anual realizado pela Athenagro, em 2023


Em 2011, na primeira edição da expedição, a produtividade verificada em campo pelos técnicos do Rally da Pecuária era de 6,88 arrobas por hectare/ano, enquanto em todo o Brasil, de 3,38 arrobas por hectare/ano. Ao fechar os números de 2023, a produtividade entre os envolvidos no Rally chegou a 12,88 arrobas por hectare/ano e, no País, em 4,77@/ha/ano (+41%). Ou seja, entre os bovinocultores mais tecnificados e consultados para o certame realizado pela Athenagro, a produtividade cresceu 87,2%, em 12 anos. Já nos últimos 12 meses, essa taxa é de 5,4%, considerando ciclo completo, da geração do bezerro à sua terminação. No Brasil como um todo, esse índice cai para 2,9%.

PORTAL DBO


SUÍNOS


Mercado de suínos seguiu com altas nas cotações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve aumento de 0,80%/1,57%, valendo R$ 126,00/R$ 129,00, enquanto a carcaça especial teve alta de 1,04%/2,04%, custando R$ 9,70/kg/R$ 10,00/kg


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (10), houve tímida queda somente no Rio Grande do Sul, na ordem de 0,16%, com preço de R$ 6,13/kg. Foram registradas altas de 3,03% em Minas Gerais, alcançando R$ 7,13/kg, avanço de 2,63% no Paraná, precificado em R$ 6,25/kg, incremento de 2,31% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,20/kg, e de 2,15%, fechando em R$ 6,66/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Cotações em campo misto na terça-feira (11) para o mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, enquanto o frango no atacado teve pequeno aumento de 0,95%, valendo R$ 5,30/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço caiu 2,29%, alcançando R$ 4,27/kg; já no Paraná, o preço ficou estável em R$ 4,46/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (10), a ave congelada teve recuo de 1,03%, chegando a R$ 5,78/kg, enquanto o frango resfriado ficou estável em R$ 5,66/kg.

Cepea/Esalq


INTERNACIONAL


Come-se cada vez menos carne na Alemanha

O consumo de carne atingiu um mínimo histórico na Alemanha. Os alemães estão comendo cada vez menos produtos com carne, das típicas salsichas grelhadas ao schnitzel, apontam os dados.


De acordo com o Ministério da Agricultura e da Alimentação, o consumo caiu para 52 quilos por pessoa no último ano, o valor mais baixo de sempre desde que os dados começaram a ser monitorizados, em 1989. Os dados do relatório preliminar apontam para uma redução no consumo de 4,2 quilos de carne, quando comparados os números de 2022 com os de 2021. Que mudanças fizeram os alemães na sua alimentação? De acordo com os dados, cada alemão comeu menos 2,8 quilos de porco, 900 gramas de carne de vaca e vitela e menos 400 gramas de carne de aves. “Provavelmente, este declínio no consumo de carne é causado pela tendência contínua de adesão a dietas vegetarianas”, aponta o Ministério da Agricultura e da Alimentação. Há apenas cinco anos, em 2017, o consumo por pessoa estava nos 61 quilogramas. Esta redução pode ser explicada por vários fatores: o aumento do preço da carne devido à inflação, preocupações ambientais e a já referida adesão ao vegetarianismo. Estima-se que, atualmente, 10% da população alemã siga uma alimentação veggie quando, em 2018, era apenas 6%. Em sentido contrário, em Portugal come-se cada vez mais carne. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em 2022, cada português comeu 118,5 quilogramas de carne. Isto representa um aumento de quatro quilos face ao ano anterior, em que se registaram 114,5 quilos por habitante. Ainda assim, já houve anos em que os portugueses comeram mais carne. Olhando para os números do INE, atualizados a 25 de maio, pode ver-se que o ano em que o consumo de carne foi mais alto foi 2019, com cada português a comer 119,9 quilos de carne por ano. Quanto ao número de vegetarianos em Portugal, o primeiro estudo feito sobre esta realidade mostrou que 9% da população portuguesa deixa a carne e o peixe fora do prato. Esta percentagem representa cerca de 764 mil adultos e considera todo o tipo de vegetarianos, assim como quem come produtos de origem animal esporadicamente.

BEEF POINT


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Terminal de Paranaguá movimenta 6,9 mil contêineres de carne bovina até maio/23

O volume é 52% maior em relação a igual período de 2022, informou, em nota, o Terminal de Contêineres de Paranaguá


O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), no Paraná, movimentou 6.915 contêineres de carne bovina congelada de janeiro a maio de 2023, volume 52% maior em relação a igual período de 2022, informou, em nota, o TCP. Ainda conforme a nota, 50% da carne bovina exportada por este canal tem a China como destino, o que representou, no período, 93.655 toneladas. O TCP informa que “a previsão é de crescimento no volume exportado, graças à suspensão do embargo chinês à carne bovina brasileira, além da conquista de novas habilitações de diversos frigoríficos brasileiros”. Para suprir esta demanda crescente de exportação de proteína animal, o TCP investiu na ampliação da área refeer, local onde são energizados os contêineres com controle de temperatura. O Gerente comercial, de logística e de atendimento ao cliente da TCP, Giovanni Guidolim, explica, na nota, que, “até o fim de 2023, o número de tomadas do pátio passará de 3.572 para 5.126, um aumento de 43%”, diz, e completa: “Também construímos uma subestação de energia para sustentar a expansão”. De acordo com o TCP, a carne congelada, principal commodity de exportação do terminal, movimentou mais de US$ 2,23 bilhões de janeiro a abril, aumento de 44% em relação a igual período de 2022. “No mesmo intervalo comparativo, o terminal movimentou 38.235 contêineres carregados com proteína animal, número 28% maior que o registrado em 2022”, prossegue. “Deste total, a carne de frango corresponde a 80% da carga movimentada, sendo a TCP o maior corredor de exportação desse tipo de proteína no mundo.”

ESTADÃO CONTEÚDO


Acionistas da Copel aprovam novo estatuto que permite privatização

Os acionistas da Copel aprovaram uma reforma do estatuto social que permite a privatização da elétrica paranaense, transformando-a em uma sociedade com capital disperso e sem acionista controlador


Em assembleia na véspera, foram aprovadas regras semelhantes às adotadas na desestatização da Eletrobras. Uma delas é a que limita o poder de voto de acionista ou grupo de acionistas a 10% -- mecanismo que, no caso da Eletrobras, vem sendo questionado pela União em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). O novo estatuto da Copel também inclui uma "poison pill" para evitar que acionistas tentem tomar o controle da companhia. Pela regra, caso algum acionista ou grupo de acionistas passe a ser titular, direta ou indiretamente, de mais de 25% do capital votante da Copel, terão que obrigatoriamente realizar uma oferta de aquisição de todas as ações restante, por valor, no mínimo 100% superior à maior cotação das ações nos 504 pregões anteriores. Se o acionista ultrapassar 50% do capital, o valor da oferta de ações deverá ser no mínimo 200% superior à maior cotação. O estatuto reformado da elétrica traz ainda outros dispositivos, como a criação e emissão de uma "golden share" (ação de classe especial) para o governo do Paraná. A aprovação do novo estatuto era um passo importante para o prosseguimento do processo de privatização da Copel, previsto para ser concluído ainda neste ano. Ainda não há um cronograma oficial para lançamento da oferta de ações a mercado.

Reuters


Copel espera análises céleres no TCU e TCE-PR para destravar oferta de privatização

A Copel prevê andamento célere das discussões nos órgãos de controle TCU e TCE-PR, consideradas as principais pendências para o lançamento da oferta de ações que levará à privatização da companhia, embora ainda não haja um cronograma fechado para a operação, disse o CEO da elétrica à Reuters na terça-feira


A estatal paranaense conseguiu, na véspera, a aprovação dos acionistas para uma reforma de seu estatuto social que permite a privatização, com regras semelhantes às adotadas na Eletrobras. A aprovação ocorreu apesar da posição contrária do BNDESPar, que detém cerca de 24% do capital da Copel. Segundo Daniel Slaviero, as próximas definições importantes estão associadas à definição do bônus de outorga a ser pago pela renovação de concessões hidrelétricas, no âmbito do Tribunal de Contas da União (TCU), e ao preço mínimo da oferta de ações para desestatização, a cargo do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR). No caso do TCU, a discussão foi iniciada na semana passada, mas teve seu processo interrompido por um pedido de vista, por 30 dias, do ministro Vital do Rêgo. "A gente acredita que possa haver uma análise mais célere pelo ministro, pelo fato de o cálculo ter sido feito pelo Ministério de Minas e Energia, pelo acompanhamento da equipe técnica de ambas as pastas (TCU e Ministério), e pelo fato de o gabinete do ministro já conhecer o processo", disse Slaviero, lembrando que Vital do Rêgo foi relator de um processo anterior referente à principal hidrelétrica que terá contrato renovado. A renovação das concessões de três hidrelétricas, que deve exigir aportes bilionários, é parte "intrínseca" da privatização da Copel, disse o CEO, uma vez que faz parte dos benefícios que a companhia terá se seguir adiante com o processo. Outro ponto a ser resolvido é a definição do preço mínimo da oferta, que está sob responsabilidade do TCE. Slaviero afirmou que essa análise contará com três referências: dois "valuations" independentes e uma lei estadual que impede que o governo do Paraná venda ativos abaixo do valor patrimonial. "O próprio TCE já manifestou que vai levar essa referência, é uma lei geral que vale para todas as participações que o Estado detém, que ele não pode vender abaixo do valor patrimonial", explicou. Assim como no caso da Eletrobras, o preço mínimo não deverá se tornar público. A companhia entende que isso influencia na dinâmica do "book building" durante a precificação da oferta de ações. Slaviero disse esperar uma resolução dessas questões "nas próximas semanas", mas que ainda não há "visibilidade concreta" sobre quando a oferta de ações será lançada a mercado. "Não temos cenário bem claro, esperamos que isso possa se organizar nas próximas semanas. E aí (o lançamento da oferta) vai depender das condições de mercado", disse. Entre os pontos ainda a ser considerados no cronograma, que podem afetar roadshows e precificação, estão as férias de verão no Hemisfério Norte durante o mês de agosto e eventuais restrições da CVM caso a companhia queria usar o balanço do segundo trimestre como referência para a operação.

Reuters


ECONOMIA/INDICADORES


IPCA tem 1ª deflação desde setembro e taxa em 12 meses vai abaixo do centro da meta

A inflação ao consumidor brasileiro registrou deflação em junho pela primeira vez em nove meses graças às quedas nos preços de alimentação e transportes, levando a taxa em 12 meses para abaixo do centro da meta, dando espaço para o Banco Central iniciar um ciclo de corte de juros


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou 0,08% em junho, contra avanço de 0,23% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira. O resultado marcou a primeira taxa negativa desde setembro de 2022 (-0,29%) e a menor variação para o mês de junho desde 2017, ficando praticamente em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters de uma queda de 0,10% do índice. Com isso, o IPCA passou a acumular em 12 meses até junho taxa de 3,16%, contra 3,94% antes e expectativa de uma alta de 3,17%. Essa é a taxa acumulada mais fraca desde setembro de 2020 (+3,14%), indo abaixo do centro da meta para a inflação deste ano --de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. Apesar do enfraquecimento visto em junho, analistas avaliam que a inflação deve voltar a ganhar força no segundo semestre, quando as deflações de julho, agosto e setembro do ano passado, provocadas pela desoneração de impostos, saírem da base de cálculo do IPCA em 12 meses. Ao mesmo tempo, os últimos resultados reforçam os argumentos para o BC reduzir a taxa básica de juros Selic, atualmente em 13,75%, já no próximo mês. O BC já sinalizou que pode iniciar em agosto um ciclo de afrouxamento, desde que se mantenha o cenário de arrefecimento da inflação. Em junho, os resultados que mais contribuíram para o resultado foram as quedas de 0,66% nos preços de Alimentação e bebidas e de 0,41% em Transportes. Também registraram quedas os Artigos de residência (-0,42%) e Comunicação (-0,14%). “Alimentação e bebidas e Transportes são os grupos mais pesados dentro da cesta de consumo das famílias. Juntos, eles representam cerca de 42% do IPCA. Assim, a queda nos preços desses dois grupos foi o que mais contribuiu para esse resultado de deflação no mês de junho”, explicou André Almeida, analista da pesquisa. Entre os alimentos, destacaram-se os recuos nos preços do óleo de soja (-8,96%), das frutas (-3,38%), do leite longa vida (-2,68%) e das carnes (-2,10%). "Nos últimos meses, os preços dos grãos, como a soja, caíram. Isso impactou diretamente o preço do óleo de soja e indiretamente os preços das carnes e do leite, por exemplo", disse Almeida. Já o resultado de Transportes se deveu ao recuo nos preços dos automóveis novos (-2,76%) e dos automóveis usados (-0,93%) devido ao programa de descontos para compra de veículos novos do governo federal. Os combustíveis também apresentaram queda, de 1,85%, sendo que os preços do óleo diesel recuaram 6,68%, os do etanol tiveram queda de 5,11%, os do gás veicular perderam 2,77% e os da gasolina caíram 1,14%. Na outra ponta, o maior impacto positivo e a maior variação foram registrados por Habitação, com alta de 0,69%. Já a inflação de serviços, acompanhada de perto pelo Banco Central, registrou alta de 0,62% em junho, depois de variação negativa de 0,06% em maio, acumulando em 12 meses avanço de 6,21%. O índice de difusão, que mostra o espalhamento das variações de preços, recuou a 50% em junho, de 56% em maio. De acordo com a pesquisa Focus mais recente, o mercado prevê que o IPCA encerrará este ano com alta de 4,95%, indo a 3,92% em 2024.

REUTERS


Dólar à vista fecha em baixa de 0,43%, a R$4,8619 na venda

O dólar à vista fechou em baixa ante o real na terça-feira, em sintonia com o recuo da moeda norte-americana no exterior, que ofuscou o viés positivo trazido pelos dados de inflação no Brasil e pela expectativa de alta de juros nos Estados Unidos


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8619 reais na venda, com baixa de 0,43%. Na B3, às 17:03 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,76%, a 4,8785 reais. Pela manhã, a moeda norte-americana chegou a sustentar ganhos ante o real, em um momento em que o dólar também subia ante algumas divisas no exterior e após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou 0,08% em junho, contra avanço de 0,23% em maio. À tarde, o dólar passou a sustentar perdas. O recuo foi resultado da perda de força da moeda norte-americana também no exterior, com investidores à espera da divulgação de novos dados de inflação nos EUA na quarta-feira.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda após IPCA, mas Vale atenua perda

O Ibovespa fechou com uma queda discreta na terça-feira, pressionado particularmente pelo recuo das ações de Itaú Unibanco e Petrobras, mas distante da mínima em meio ao forte avanço dos papéis da Vale, com agentes financeiros também analisando no dia a primeira deflação em nove meses do IPCA


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,26%, a 117.632,57 pontos, de acordo com dados preliminares. No pior momento, chegou a 115.703,93 pontos, mínima intradia em cerca de um mês. O volume financeiro somava 24,6 bilhões de reais.

REUTERS


Desembolsos do BNDES cresceram 21% no 1º semestre, diz Mercadante

Os desembolsos do BNDES cresceram 21% no primeiro semestre desse ano ante igual período do ano passado e as perspectivas são muito animadoras para o segundo semestre, afirmou na terça-feira o Presidente do banco de fomento, Aloizio Mercadante


"Nossa expectativa é muito promissora para o segundo semestre", afirmou Mercadante, acrescentando que o BNDES já financiou na primeira metade de 2023 mais exportações do que em todo o ano passado. Ele também disse que, em agosto, os desembolsos para infraestrutura no acumulado de 2023 devem superar o total registrado em 2022. "Há um gigantesco interesse em investir no Brasil", reforçou em participação virtual em um evento do próprio banco. Mercadante afirmou que o BNDES tem dado sua parcela de contribuição para fomentar investimentos na economia brasileira e afirmou esperar que a taxa Selic caia rapidamente, "de forma sustentável, porque todo cenário macro aponta nessa direção". O banco, segundo ele, também tem colaborado com estudos e análises junto ao governo federal para aquecer a atividade econômica do país e ajudar a criar uma economia alternativa no campo da bioeconomia.

REUTERS


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