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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 413 DE 11 DE JULHO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 413 |11 de julho de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: mercado abre a semana estável

Na segunda-feira, 10 de julho, o volume de negócios no mercado físico do boi gordo evoluiu de forma mais consistente, refletindo o encurtamento das escalas de abate dos frigoríficos e a oferta enxuta de animais terminados, informou S&P Global Commodity Insights.


“Na segunda-feira, as unidades de abate que foram às compras visaram preencher as suas escalas ao menos até o começo da próxima semana”, disse a S&P Global. Segundo a consultoria, cresceu o número de plantas frigoríficas que demonstram dificuldade em comprar lotes mais volumosos de animais terminados. No primeiro semestre de 2023, o abate de bovinos no Brasil cresceu cerca de 10% sobre igual período de 2022, impulsionado pelo salto no número de abate de fêmeas. “O aumento no abate de bovinos resultou no crescimento da produção de carne, mas que não foi acompanhado de um aumento da demanda, devido ao embargo das vendas à China (entre fevereiro e março deste ano) ocasionado pelo registro de um caso atípico de mal da vaca louca”, relatam os analistas. Na avaliação da S&P Global, a lacuna entre o primeiro e segundo giro de confinamento deve manter um ambiente de preços firmes para o boi gordo no curto prazo. Porém, o enfraquecimento das vendas de carne bovina no atacado/varejo vem sendo o principal fator de cautela no setor industrial. “Os preços das carnes concorrentes estão mais competitivos (em relação aos valores dos cortes bovinos)”, afirma a S&P Global. Segundo apuração da Scot Consultoria, como ocorre nas segundas-feiras, grande parte dos frigoríficos paulistas ficou de fora das compras. “As indústrias ainda contabilizam a venda de carne bovina ao longo do fim de semana para definir os preços que serão ofertados pela boiada gorda”, afirma os analistas. Com isso, as cotações para todas as categorias de bovinos para abate ficaram estáveis no mercado paulista, de acordo com a Scot. O boi gordo direcionado ao mercado interno continua valendo R$ 250/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 212/@ e R$ 235/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O preço pago pela arroba do “boi-China” está em cotado em R$ 255 no mercado paulista (preço bruto e a prazo) – portanto com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. Na última semana, em São Paulo, os preços dos cortes bovinos subiram em relação à semana anterior, informa a Scot. As cotações da vaca e da novilha casadas tiveram aumento semanal de 3,5% e 2,7%, precificadas em R$ 14,65/kg e R$ 15,19/kg, respectivamente. No mesmo período, a carcaça casada de bovinos castrados subiu 0,3%, negociada em R$ 16,31/kg. Para a carcaça de bovinos inteiros, houve um aumento de 3,6% na última semana, precificada em R$ 15,19/kg, informou a Scot. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 258/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 250/@ (à vista) vaca a R$ 227/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 225/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 220/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 220/@ (à vista) vaca a R$ 185/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca R$ 202/@ (prazo); ); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 207/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista; MA-Açailândia: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Receita das exportações de carne bovina caiu 21,4% no 1º semestre

Segundo a Abiec, os embarques se ajustaram a um novo cenário global


As exportações brasileiras de carne bovina totalizaram 1,02 milhão de toneladas no primeiro semestre deste ano, estima a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). O volume é quase 4% menor que o total embarcado em igual intervalo de 2022. A receita caiu 21,4%, para US$ 4,8 bilhões. Maior importador da proteína brasileira nesse período, a China comprou 512,3 mil toneladas (-5%) e pagou US$ 2,6 bilhões (-29%). A Abiec salienta que as exportações ao mercado chinês ficaram suspensas por 30 dias, entre fevereiro e março, após a confirmação de um caso atípico de mal da “vaca louca”. Os americanos adquiriram 71,4 mil toneladas do Brasil, ou 8,4% a menos do que um ano atrás. A receita das vendas aos EUA caiu 18,9%, para US$ 428,6 milhões. A associação destaca que o país é o terceiro maior fornecedor da proteína in natura para esse mercado, somando 49,5 mil toneladas no semestre. Os embarques para União Europeia aumentaram 7,7% no primeiro semestre, alcançando 39,3 mil toneladas. Foi o maior volume exportado para o bloco desde 2008, segundo a Abiec. A alta do faturamento foi mais comedida, de 2,1%, para US$ 287,2 milhões. Em nota, o presidente da Abiec, Antonio Camardelli, diz que as exportações brasileiras se ajustaram a um novo cenário global, mas afirma que o Brasil seguirá como maior fornecedor global de carne bovina, respondendo por 20% dos embarques globais.

VALOR ECONÔMICO


Exportações de carne bovina in natura caem no preço e no volume com 37,3 mil toneladas na primeira semana de julho

Com economia chinesa enfraquecida, analista alerta que embarques de proteínas animais podem ser impactados negativamente. Queda no preço e no volume


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a exportação de carne bovina in natura ficou em 37,3 mil toneladas nos primeiros cinco dias úteis de julho/23. A média diária exportada na primeira semana de julho/23 foi de 7,4 mil toneladas, recuo de 6,10%, frente ao mês de julho do ano anterior, com 7,9 mil toneladas. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho das exportações na primeira semana do mês trouxe preocupações. “No comparativo anual podemos ver quedas acentuadas no volume, faturamento e preço pago. O governo Chinês está enfrentando dificuldade em aquecer a economia e tem sofrido um desgaste com a desvalorização da moeda chinesa e isso pode impactar negativamente nos embarques de carne bovina”, comentou. O preço médio do produto na primeira semana de julho ficou em US$ 4.862 por tonelada, queda de 25,8% frente aos dados divulgados em julho de 2022, com US$ 6.549 por tonelada. O valor negociado para o produto na primeira semana de julho/23 ficou em US $ 181,7 milhões. A média diária ficou em US $ 36,3 milhões, queda de 30,3%, frente a julho do ano passado, com US$ 52,1 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: altas importantes nas cotações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve aumento de 4,17%/4,10%, valendo R$ 125,00/R$ 127,00, enquanto a carcaça especial teve alta de 3,23%/2,08%, custando R$ 9,60/kg/R$ 9,80/kg


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (7), o preço ficou estável somente no Paraná (R$ 6,09/kg). Houve elevação de 1,47% em Minas Gerais, alcançando R$ 6,92/kg, incremento de 1,99% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 6,14/kg, avanço de 1,00% em Santa Catarina, custando R$ 6,06/kg, e de 0,62% em São Paulo, fechando em R$ 6,52/kg.

Cepea/Esalq


Exportação de carne suína começa julho mostrando números inferiores a julho/22

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura nos cinco dias úteis de julho mostraram números mais baixos em relação ao mesmo mês do ano passado e também na comparação com a última semana de junho


A receita, US$ 47,1 milhões, representa 22,53% do total de todo o mês de julho de 2022, com US$ 209,1 milhões. No volume embarcado, as 19.223 toneladas são 21,88% do total registrado em julho do ano passado, com 87.833 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 9,4 milhões, valor 5,4% menor do que julho de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 20,30%. Em toneladas por média diária, 3.844 toneladas, houve baixa de 8,1% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, diminuição de 16,88%. No preço pago por tonelada, US$ 2.451, ele é 3% superior ao praticado em julho passado. Frente ao valor da semana anterior, retração de 4,11%.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Cotações estáveis para o mercado do frango no Paraná. Em SC, queda

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 5,25/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço caiu 10,63%, alcançando R$ 4,37/kg; já no Paraná, o preço ficou estável em R$ 4,46/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (7), a ave congelada teve leve aumento de 0,34%, chegando a R$ 5,84/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,70%, fechando em R$ 5,66/kg.

Cepea/Esalq


Julho inicia com queda no preço na exportação de carne de frango

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a exportação de carne de aves in natura nos cinco dias úteis de julho mostrou baixa no preço pago pela tonelada na comparação com julho de 2022


A receita, US$ 191,5 milhões, representou 22,90% do total de todo o mês de julho de 2022, com US$ 836,3 milhões. No volume embarcado, as 98.913 toneladas são 26,29% do total registrado em julho do ano passado, com 376.211 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 38,3 milhões, valor 3,8% menor do que o registrado em julho de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve redução de 3,4%. Nas toneladas por média diária, 19.782 toneladas, houve incremento de 10,4% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, baixa de 0,91%. No preço pago por tonelada, US$ 1.936, ele é 12,9% inferior ao praticado em julho do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa retração de 2,53%.

AGÊNCIA SAFRAS


CARNES


Paraná lidera exportações de carne de frango no 1º semestre

No primeiro semestre de 2023, cerca de 1,073 milhão de toneladas de carne de frango do Paraná foram vendidas para o exterior. Na carne suína foram movimentadas 73 mil toneladas


No primeiro semestre de 2023, cerca de 1,073 milhão de toneladas desta proteína animal foram vendidas para o exterior, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado (956 mil toneladas) e o equivalente a 41% de todas as transações brasileiras do produto no mercado internacional. Também é a primeira vez que o estado ultrapassou 1 milhão de toneladas nos primeiros seis meses de um ano. As informações fazem parte de um estudo do Instituto Paraense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir de dados sobre a balança comercial brasileira disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Trata-se da melhor marca do Paraná desde o início da série histórica divulgado pelo órgão nacional, a partir de 1997, e a quinto ano seguido de alta para o período entre janeiro e junho. As exportações paranaenses de frango representaram quase o dobro do segundo colocado, o estado vizinho de Santa Catarina, que registrou 545,5 mil toneladas (alta de 7,44%). O Rio Grande do Sul foi o terceiro colocado, com 372,7 mil toneladas (queda de 1,9%), demonstrando o protagonismo da região Sul na produção de carne de frango. São Paulo, com 151,4 mil toneladas (+17%) e Goiás, com 120,4 mil toneladas (+30,8%) completam a lista de maiores exportadores. O resultado dessas negociações alcançou US$ 1.937.444.604. Há vinte anos, por exemplo, o frango movimentava US$ 203.523.859 no mesmo período. Com um crescimento de 2,95%, o Paraná chegou a quase 73 mil toneladas de carne suína exportadas entre janeiro e junho deste ano. Com isso, 2023 também é o melhor ano para o setor no estado, que assim como o frango obteve o maior volume de exportações para os seis primeiros meses do ano pela quinta vez consecutiva: foram 48 mil toneladas em 2019, 55 mil toneladas em 2020, 62 mil toneladas em 2021 e 70,8 mil toneladas em 2022. Neste segmento, o Paraná figura em terceiro lugar entre os estados brasileiros, atrás de Santa Catarina, com 321,2 mil toneladas (+14,9%) e do Rio Grande do Sul, com 134,4 mil toneladas (+17,35%). O Sul respondeu, sozinho, por 91% das exportações da carne de porco do Brasil no primeiro semestre. Além da região, o Centro-Oeste possui passou a ter uma participação maior no segmento, com crescimento considerável das exportações do Mato Grosso do Sul, que atingiu 13 mil toneladas (+56,44%) e do Mato Grosso, que chegou a 12,5 mil toneladas (+69,8%). Em 2023, em volume financeiro, as exportações de carne suína representaram US$ 178.921.623 no primeiro semestre. Além dos segmentos em que o Paraná já atua de forma consolidada, os números da indústria agropecuária estadual já começam a apontar alguns outros potenciais econômicos. É o caso da carne bovina industrializada – comercializada na forma defumada, curada ou que recebe aditivos como sal ou conservantes – que vem crescendo desde 2018, chegando a quase oito mil toneladas exportadas em 2023, retomando patamar similar a 2017 (7,5 mil toneladas) ou 2018 (9,9 mil toneladas).

CANAL RURAL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná bate recorde de exportações no primeiro semestre: US$ 12,1 bilhões

O bom resultado foi puxado principalmente pela comercialização da soja em grão e de carne de frango in natura, que juntos corresponderam por 38% do comércio exterior paranaense


A balança comercial do Paraná continua em alta, com as exportações movimentando US$ 12,1 bilhões (R$ 59 bilhões na cotação atual) no primeiro semestre de 2023, o melhor resultado para o período na história do Estado. O montante representa um avanço de 14,2% em comparação com os primeiros seis meses do ano passado, que somaram US$ 10,6 bilhões. Este é o terceiro ano consecutivo em que o Paraná renova o seu recorde de exportações totais entre janeiro e junho. No mesmo período, as importações movimentaram US$ 9,03 bilhões, 15% a menos do que no primeiro semestre de 2022, garantindo superávit de mais de US$ 3 bilhões no período. O bom resultado foi puxado principalmente pela comercialização da soja em grão e de carne de frango in natura, que juntos corresponderam por 38% do comércio exterior paranaense, totalizando US$ 4,6 bilhões em vendas. Somente o complexo da soja, que inclui grão, farelo e óleo, movimentou cerca de US$ 4,1 bilhões no período. O comércio de cereais, terceiro produto mais exportado pelo Paraná, também se destacou, com crescimento de 90,6% em relação ao primeiro semestre de 2022, passando de U$ 270 milhões para U$ 515 milhões. Além da agropecuária, os produtos manufaturados também tiveram uma importante participação, tendo como principal exemplo as máquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, cujas exportações quase dobraram no período analisado, passando de US$ 96 milhões para US$ 189 milhões. As vendas de automóveis para o Exterior somaram US$ 236 milhões, um aumento de 45,8%, enquanto máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos diversos também tiveram um crescimento, de 20,4%, totalizando US$ 82 milhões. Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base em informações disponibilizadas pela Secretaria de Comércio Exterior, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Ao todo, a produção paranaense está presente em mais de 200 países ou territórios autônomos. Entre os principais mercados consumidores, a China lidera com folga, com mais de US$ 3,2 bilhões em importações no primeiro semestre de 2023, um crescimento de 52,9% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 2 bilhões). Com uma variação positiva de 46,5%, a vizinha Argentina ocupa a vice-liderança, passando de US$ 586 milhões, entre janeiro e junho de 2022, para US$ 858 milhões no mesmo intervalo de tempo deste ano. Completam a lista dos dez maiores compradores os Estados Unidos (US$ 692 milhões), México (US$ 537 milhões), Índia (US$ 370 milhões), Japão (US$ 362 milhões), Holanda (US$ 356 milhões), Coreia do Sul (US$ 315 milhões), Peru (US$ 265 milhões) e Paraguai (US$ 265 milhões). As principais importações do Paraná no período foram adubos e fertilizantes (US$ 1,1 bilhão), óleos e combustíveis (US$ 915 milhões), autopeças (US$ 651 milhões) e produtos químicos orgânicos (US$ 550 milhões). A maior alta em relação ao mesmo período do ano passado foi na compra de veículos de carga (163%) e o maior recuo em adubos e fertilizantes (-49%).

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em alta de 0,37%, a R$4,8828 na venda

Após forte queda na sessão anterior, o dólar à vista teve um dia de ajustes na segunda-feira e fechou em alta ante o real, com investidores repercutindo dados fracos sobre a economia chinesa e à espera da divulgação de números de inflação no Brasil e nos EUA durante a semana


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8828 reais na venda, com alta de 0,37%. Na B3, às 17:03 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,19%, a 4,9040 reais.

Na última sexta-feira, a moeda norte-americana à vista cedeu mais de 1% ante o real, na esteira do otimismo após a aprovação na Câmara do projeto de reforma tributária. Na manhã da segunda, a moeda oscilou brevemente no território negativo, mas à tarde o viés positivo se sobrepôs, ainda que as cotações pouco se afastassem da estabilidade. Os números fracos da inflação chinesa reforçaram preocupações em torno da recuperação econômica do gigante asiático, importante comprador de commodities do Brasil. Isso ajudou a manter o real em baixa, dando certo suporte ao dólar.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com varejo entre maiores perdas

O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, com varejistas entre as maiores quedas, entre elas Lojas Renner, que caiu mais de 6%, enquanto Ambev figurou entre os destaques positivos, embora tenha encerrado distante da máxima da sessão


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,81%, a 117.933,03 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 16,1 bilhões de reais.

REUTERS


Mercado prevê inflação de 4,95% para este ano

O mercado financeiro reduziu a previsão da inflação para este ano pela oitava vez. Segundo projeção do Boletim Focus, divulgada nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 4,95%. Há uma semana, a projeção do mercado era de que a inflação este ano ficasse em 4,98%%. Há quatro semanas, a previsão era de 5,42%.


A projeção continua acima da meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), definida em 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Dessa forma, a meta será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Para 2024, a projeção é de que o IPCA fique em 3,92%. A próxima reunião do Copom está marcada para o início do mês de agosto. Para o mercado financeiro, a expectativa é que haja uma diminuição na taxa. A projeção do Focus aponta que a Selic termine o ano em 12%. Já para 2024, a previsão é de que a taxa recue e termine o ano em 9,5%. Divulgado semanalmente, o Boletim Focus reúne a projeção de mais de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país. Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), o Focus manteve a previsão da semana passada de crescimento de 2,19% para este ano. Para 2024, o boletim estimou o crescimento de 1,28%, a mesma da semana passada. Para 2025, a projeção é de um crescimento de 1,80%. O mercado manteve pela terceira semana a previsão do câmbio, com o dólar fechando o ano em R$ 5. Há quatro semanas a previsão era de que a moeda norte-americana ficasse em R$ 5,10. Para 2024, a projeção é que o dólar fique em R$ 5,06, menor do que o projetado na semana anterior, quando a previsão era de R$ 5,08. Para 2025, a previsão é que o câmbio feche em R$ 5,15.

Agência Brasil


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