top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 41 DE 07 DE JANEIRO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 41| 07 de janeiro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Arroba sobe R$ 16 na 1ª semana do mês em SP, mas lentidão no consumo interno preocupa indústria da carne

Frigoríficos recuperam escalas de abate ao oferecer valores mais altos pelo animal terminado; boiada com "padrão-China" é negociada por até R$ 350/@, segundo a Scot Consultoria


O início de janeiro tem sido marcado por uma forte demanda de carne bovina para exportação, o que tem feito o mercado do boi gordo ir em direção a um novo patamar de preços, informou na quinta-feira (6/1) a Scot Consultoria. “O consumo lento do mercado doméstico nitidamente não tem sido o fator balizador”, ressalta Amanda Skokoff, analista de mercado da Scot, em boletim semanal. Segundo ela, com a oferta limitada de boiadas, típica do início de janeiro, e as exportações em bom ritmo, os frigoríficos compradores estão tendo que pagar mais pela arroba do animal terminado. Os quatro dias úteis de janeiro foram marcados por uma alta de 5% (ou de R$ 16/@) para o boi gordo na praça paulista, atualmente cotado em R$ 338/@ (preço bruto e a prazo), de acordo com a Scot. Para o “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade), as ofertas tiveram incremento de R$ 20/@ na primeira semana de janeiro, em São Paulo, resultando em negócios por até R$ 350/@.

De acordo com a Scot, como as ofertas melhoraram, as escalas de abate dos frigoríficos avançaram nas praças paulistas, atendendo em média, oito dias. Os valores da arroba da vaca e da novilha prontas para abater também seguem em alta no mercado paulista. As duas categorias são negociadas por R$ 310 e R$ 327, respectivamente (preços brutos e a prazo), informa a Scot. Segundo apurou a IHS Markit, em algumas regiões, há relatos de indústrias com dificuldade em escoar os seus estoques de carne bovina, o que já resulta em sobras de mercadorias e devoluções parciais. Em relação aos preços dos contratos futuros do boi gordo negociados na B3, os movimentos já estão na contramão do mercado físico. Houve recuos nos preços futuros delineados por ajustes de carteiras e realização de lucro depois das sucessivas altas acumuladas, informa a IHS. Apesar das vendas externas iniciarem o ano agitadas, o consumo interno inconsistente e as quedas nos preços das proteínas concorrentes (frango e suínos) acenderam a luz vermelha no mercado futuro, acrescenta a consultoria.

Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 315/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 345/@ (prazo) vaca a R$ 317/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca a R$ 308/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 320/@ (à vista) vaca a R$ 296/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca R$ 310/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 333/@ (à vista) vaca a R$ 315/@ (à vista); PA-Paragominas: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 288/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 292/@ (prazo); MA-Açailândia: boi a R$ 296/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista).

PORTAL DBO


Boi/Cepea: Preços em 2022 devem seguir influenciados por mercado externo

Em 2021, ficou evidente que, diante de uma demanda interna fraca, a oferta enxuta no campo e, de forma preponderante, a aquecida procura internacional – especialmente por parte da China – foram os fatores que levaram os preços da cadeia pecuária nacional a atingirem novos patamares recordes


Segundo pesquisadores do Cepea, é muito provável que o mercado externo siga sendo o principal fator de influência sobre os preços internos da cadeia pecuária nacional em 2022. A forte queda nos preços da arroba bovina observada entre setembro e outubro de 2021, após a suspensão dos envios de carne de boi à China, mostrou que as vendas externas – especialmente ao mercado chinês – são de grande importância ao setor pecuário nacional. Mesmo com os envios de carne crescendo para outros destinos nos últimos meses de 2021, como aos Estados Unidos, os embarques à China ainda representam quase metade de tudo o que é exportado pelo Brasil. Diante disso, é incontestável a necessidade de o Brasil buscar e fortalecer novos parceiros comerciais. E o câmbio deve seguir favorecendo as exportações brasileiras em 2022, mas, por outro lado, tende a encarecer os já elevados custos de produção no campo. Já no Brasil, devido ao fragilizado poder de compra da maior parte da população e à inflação alta, a demanda doméstica por carne bovina deve seguir fraca por mais um ano.

Cepea


Fiscais agropecuários esperam audiência com ministra na próxima semana

Os auditores fiscais agropecuários, que desde o final do mês passado realizam operação “padrão” para protestar pela reestruturação da carreira e pela realização de concursos públicos, esperam ser recebidos pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na próxima semana


O objetivo do encontro seria negociar uma solução que possa encaminhar as reivindicações dos fiscais, cujo movimento tem tornado mais lentas as liberações de mercadorias agropecuárias na importação e exportação. “Estamos com expectativa positiva de que ela (ministra) nos receba na próxima semana”, afirmou o Presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo de Macedo, à Reuters. Segundo ele, o setor busca reestruturação de carreira, com implicações que vão além de questões salariais, e também deseja concursos públicos, uma vez que haveria um déficit de 1.600 fiscais agropecuários no país. “O prazo de duração da mobilização é indeterminado. Estamos buscando interlocução com o Ministério da Agricultura”, acrescentou o sindicalista. “Ainda não tivemos conversas (com o ministério), temos expectativa de sermos recebidos pela ministra, quando ela voltar do período de recesso”, disse. Procurado mais cedo, o ministério disse que está monitorando o tema e avaliando eventuais impactos, e que, caso necessário, adotará medidas para garantir “a normalidade de serviços afetados”. O Presidente do Anffa Sindical evitou falar sobre os impactos da operação “padrão” para as exportações e importações agropecuárias do Brasil. Mas ele disse que os produtos que não estão entre as prioridades podem ter “algum tipo de alongamento” na fiscalização. A categoria definiu como prioritárias atividades que podem afetar diretamente o cidadão, como a liberação de cargas vivas, a fiscalização de bagagens de passageiros e de animais de estimação. A operação “padrão” também não atinge a fiscalização de produtos perecíveis e o diagnóstico de doenças e pragas, evitando comprometer programas de erradicação e controle de doenças. Macedo disse ainda que é difícil mensurar os impactos do movimento dos fiscais, porque simultaneamente funcionários da Receita Federal também realizam um protesto. A movimentação das categorias tem como pano de fundo a decisão do presidente Jair Bolsonaro de incluir na peça orçamentária do próximo ano reajuste apenas para os policiais da esfera federal, PRF e PF.

REUTERS


SUÍNOS


Suínos: quinta-feira com recuo de preços

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 105,00/R$ 115,00, enquanto a carcaça especial baixou 2,30%/4,35%, custando R$ 8,50 o quilo/R$ 8,80 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (5), houve queda de 1,42% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 5,54/kg, e de 0,16% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,18/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná, valendo R$ 5,40/kg, R$ 5,44/kg em Santa Catarina, e R$ 6,16/kg em São Paulo. A primeira bolsa de suínos do ano realizada nas principais praças comercializadoras na modalidade independente foi de quedas nas maiorias dos Estados. As lideranças do setor apontam uma oferta maior do que a demanda como razão principal para as baixas nos preços, situação preocupante em um momento de nova pressão de alta nos valores dos grãos.

Cepea/Esalq


Exportações de carne suína alcançaram 1,13 milhão de toneladas em 2021

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) encerraram 2021 com total de 1,13 milhão de toneladas. É o maior resultado já alcançado pelos exportadores brasileiros em um único ano, e supera em 11% o volume exportado em 2020 (antigo recorde), com 1,02 milhão de toneladas


A receita cambial das vendas de 2021 chegou a US$ 2,641 bilhões, resultado 16,4% maior que o alcançado em 2020, com US$ 2,270 bilhões. Em dezembro, as exportações do setor totalizaram 89,7 mil toneladas, volume 7,3% superior ao registrado no mesmo período de 2020, com 83,6 mil toneladas. Em receita, a alta chega a 0,9%, com US$ 191,53 milhões no último mês do ano passado, contra US$ 189,88 milhões em 2020. “As exportações foram um importante instrumento ao longo do ano de 2021 para minimizar os impactos da histórica alta dos custos de produção. A Ásia continua sendo a principal região compradora de nossa carne suína e deverá permanecer em 2022 como nosso principal parceiro. A Rússia também deverá ser novamente um importante parceiro para o Brasil neste ano que se inicia”, avalia Ricardo Santin, Presidente da ABPA. Principal destino das exportações em 2021, as vendas de carne suína para a China totalizaram 533,7 mil toneladas nos doze meses do ano, volume 3,9% maior que o realizado em 2020. Outros destaques foram Chile, com 61 mil toneladas (+39,2%). Vietnã, com 44,9 mil toneladas (+11,4%), Argentina, com 37,8 mil toneladas (+97,5%) e Filipinas com 33,4 mil toneladas (+321,5%). “O status sanitário privilegiado e a confiança dos quase 100 países para os quais exportamos carne suína em 2021 sugerem um 2022 com boas expectativas para as exportações do setor, ainda mais em um cenário em que diversos países concorrentes do Brasil no cenário internacional enfrentam problemas com a peste suína africana e com outros fatores de produção”, analisa Santin.

ABPA


Suinocultura independente: 2022 trouxe baixa para os preços

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 30/12/2021 a 05/01/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 3,99%, fechando a semana em R$ 5,66. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 5,51", informou o Lapesui


O excesso de oferta de animais no mercado como uma das principais causas das baixas. A primeira bolsa de suínos do ano realizada nas principais praças comercializadoras na modalidade independente foi de quedas nas maiorias dos Estados. A situação é preocupante em um momento de nova pressão de alta nos valores dos grãos. Em São Paulo, segundo a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o valor cedeu de R$ 6,93/kg vivo (registrado no dia 23 de dezembro) para R$ 5,60/kg vivo nesta quinta-feira (6). De acordo com o presidente da entidade, Valdomiro Ferreira, o mercado não aguentou porque está iniciando o ano com uma oferta acima da demanda. "O campo, principalmente o sul do país, ainda tem animais que vão precisar sair para abate, então a perspectiva para as próximas semanas ainda será de dificuldade", disse. Ferreira acrescenta ainda que o valor do animal vivo definido nesta semana em R$ 5,60/kg está muito distante do custo de produção, estimado em São Paulo na casa dos R$ 7,81/kg. "Se essa diferença fosse algo pontual, dava para sobreviver. O problema é que nos 12 meses de 2021 o suinocultor acumulou prejuízo", finalizou. No mercado mineiro, o preço baixou de R$ 6,20/kg vivo (no último dia 30) para R$ 5,60/kg vivo, de acordo com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo o consultor de mercado da entidade, Alvimar Jalles, as granjas mineiras abaixaram os seus pesos em dezembro como era esperado. Santa Catarina não foi exceção na quinta-feira (6), com valor saindo de R$ 6,33/kg vivo para 5,63/kg vivo, segundo dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). Já no mercado gaúcho, que negocia os animais no mercado independente às sextas-feiras, a expectativa de acordo com Valdecir Folador, Presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), é que os valores fiquem estáveis. Entretanto, ele acredita que em algum momento as quedas ocorridas no Sudeste serão refletidas no Sul do país.

AGROLINK


Suínos/Cepea: Cenário de incertezas deve impedir avanço maior no setor em 2022

As expectativas são de crescimentos nas vendas externas e internas de carne suína em 2022


No entanto, o cenário de incertezas tanto no Brasil quanto no mundo deve limitar esse avanço no setor neste ano, além de possivelmente resultar em forte volatilidade nos preços da cadeia. De acordo com pesquisadores do Cepea, no lado produtivo, o custo de produção tende a se manter elevado e seguir pressionando as margens da atividade. No Brasil, a demanda pela carne suína deve seguir avançando, mas de forma mais moderada frente a 2021. Projeções da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) sugerem que o consumo per capita brasileiro aumente em até 3%, crescimento abaixo do esperado para 2021. Para o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a expectativa é de avanço ainda menor, de apenas 1,4%. Já a oferta nacional, por sua vez, deve aumentar em 4%, segundo a Associação, e em até 6%, conforme o USDA. Ressalta-se que inflação, incertezas políticas e a insegurança ainda causada pela pandemia de covid-19 são fatores que também podem pesar negativamente sobre o setor suinícola brasileiro. Quanto às vendas externas, as projeções da ABPA indicam que os embarques brasileiros de 2022 podem superar em até 7,5% os de 2021.

Cepea


FRANGOS


Frango: preços em queda na quinta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado caiu 3,03%, valendo R$ 5,77/kg Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, valendo R$ 4,35/kg, enquanto São Paulo e Paraná ficaram sem referência de preço desde segunda-feira (3).

Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (5), tanto a ave congelada quanto a resfriada cederam 3,68%, custando, respectivamente, R$ 6,28/kg e R$ 6,29/kg.

Cepea/Esalq


CARNES


Consulta pública propõe atualização do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para Produtos de Origem Animal

O plano prevê as medidas de monitoramento e controle de resíduos e contaminantes nas cadeias produtivas de alimentos de origem animal


Está aberta a consulta pública para atualização do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para Produtos de Origem Animal, estabelecido pelo, Instrução Normativa SDA/MAA n.º 42. de 20 de dezembro de 1999, e do Manual de Investigação de Violações de Resíduos e Contaminantes em Animais e Produtos de Origem Animal. O plano prevê as medidas de monitoramento e controle de resíduos e contaminantes nas cadeias produtivas de alimentos de origem animal. É executado pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e tem como meta promover a segurança química dos alimentos de origem animal fabricados em estabelecimentos com registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF). São monitorados os resíduos químicos, considerados de preocupação de saúde pública, em animais abatidos e em leite, ovos, mel e pescado.

Quando é identificado descumprimento dos limites máximos, são instauradas ações de investigação nas propriedades rurais de onde vieram os animais, produtos violados e nos demais elos cadeia de produção. As ações, chamadas de Subprogramas de Investigação, são orientadas pelo manual. Os interessados em participar da consulta pública podem encaminhar as sugestões, tecnicamente fundamentadas, por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos - SISMAN, da Secretaria de Defesa Agropecuária, por acesso eletrônico: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/SISMAN.html. O prazo para a manifestação é de 60 dias. Para acessar o sistema, o usuário deve ter cadastro no Sistema de Solicitação de Acesso - SOLICITA, pelo portal eletrônico: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.

MAPA


EMPRESAS


Cooperaliança inaugura frigoríficos de R$ 83 milhões em Guarapuava

O novo projeto da CooperAliança Carnes Nobres, iniciado oficialmente na quinta-feira (06/01), prevê abater, entre os diferentes animais, 345 cabeças/dia. O investimento total é de R$ 83 milhões, com a geração 219 empregos diretos


O abate de gado de corte no terceiro trimestre do ano passado, uma das especialidades da CooperAliança, foi maior que nos primeiros três meses de 2021. Foram abatidas, entre junho e setembro, 299.848 cabeças. A produção estadual de carne bovina no período foi de 77,2 mil toneladas, confirmando o Paraná entre os dez maiores produtores nacionais da proteína.

Dados da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) referentes ao período entre 2019/2020 indicam que o rebanho paranaense conta com 8 milhões de cabeça de gado. A produção de carne de boi movimentou 404 mil toneladas e R$ 5 bilhões em Valor Bruto da Produção (VBP). Parte dessa arrecadação veio do comércio exterior. O Paraná exportou para 43 países no período – Israel (32%), Hong Kong (29%), Uruguai (11%), Chile (8%) e Rússia (8%) foram os principais destinos. A construção da sede própria e da planta industrial da CooperAliança Carnes Nobres em Guarapuava começou em 2014, com o objetivo de ganhar mercado internamente, mas também de olho na exportação para outros países, especialmente após a conquista pelo Paraná da chancela internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. “Nosso produto tem qualidade e procedência, habilitada pelo serviço de inspeção federal. Já estamos em tratativas com o Japão e pensamos sim em entrar nesses mercados mais exigentes”, destacou o Presidente da CooperAliança, Edio Sander. Além do frigorífico, o complexo inaugurado na quinta-feira (06/01) abrigará também os escritórios dos projetos bovinos e ovinos, além do departamento administrativo. O investimento de R$ 83 milhões da cooperativa contou com o apoio das linhas de crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e de incentivos fiscais do Governo do Estado. O frigorífico tem 75 mil metros quadrados e capacidade para abater 345 animais/dia entre bovinos e ovinos. São 219 empregos diretos e outros 373 indiretos, nas propriedades dos cooperados. A CooperAliança Carnes Nobres começou suas atividades em 1998. Atualmente são 147 cooperados em 61 municípios do Paraná. “Nós temos o desafio de estar entre aqueles que produzem a carne de melhor qualidade do mundo. Para isso, esse projeto é essencial. Uma data histórica para todos os cooperados”, comentou Sander.

Agência de Notícias do Paraná


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Porto de Paranaguá prepara corredor Leste para demanda de exportação

O Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá (Corex) está em manutenção


Enquanto a nova safra de soja ainda não foi colhida, a outra ponta da cadeia logística faz os ajustes e melhorias na estrutura e no sistema operacional para atender a demanda de escoamento que deve se intensificar a partir de março. Segundo a Diretoria de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, quatro empresas (contratadas em licitações ainda no ano passado) realizam as manutenções necessárias para garantir eficiência e produtividade. “Iniciamos em novembro de 2020, pelo berço 212, e vamos finalizar agora no final de janeiro. Em dezembro fizemos os ajustes no 213. Atualmente, já estamos no berço 214, o último do Corredor”, afirma o Diretor de Engenharia, André Cassanti Neto. São cerca de R$ 15 milhões investidos em manutenção elétrica, de automação e mecânica em todas as seis linhas, shiploaders e subestações, além dos serviços que estão sendo feitos nas moegas, tombadores e silos públicos (vertical – silão - e horizontais – da faixa). A manutenção nesta época é planejada ao longo de todo o ano e envolve contratação de empresas terceirizadas, compra de material e outros fatores que exigem planejamento prévio. “Após um ano de intensa movimentação, é preciso fazer a conservação eletromecânica de todos os equipamentos para começarmos o ano preparados para movimentar toda demanda que vier”, afirma o Diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior. Apesar da queda registrada nas exportações de grãos e farelo pelos três berços do Corredor Leste, em comparação com o ano de 2020, em 2021 foram mais de 16,7 milhões de toneladas de carga movimentada pelo complexo. André Maragliano, Diretor da Associação dos Operadores Portuários do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá (Atexp), disse que a expectativa dos operadores do Corredor é de um ano muito bom. “Ainda que o mercado esteja esperando uma nova quebra na produção de soja no Paraná, devido às condições climáticas, principalmente a falta de chuva, devemos movimentar um volume expressivo de carga pelo corredor”, afirma. Segundo ele, a expectativa é muito boa principalmente para a próxima safra de milho. “Em geral, para o Brasil, esperamos volumes recordes, mais uma vez. O que falam no mercado é que a demanda será grande para os portos do país e, no Paraná, não será diferente”.

Portos do Paraná


Vinci compra terminal portuário da JCR no Paraná

Fundo de infraestrutura vai investir R$ 3 bilhões no Porto Pontal, sua primeira transação de logística


A Vinci Partners acaba de fechar a aquisição do terminal Porto Pontal, no Paraná, que pertencia ao grupo JCR, do empresário curitibano João Carlos Ribeiro. O fundo vai investir R$ 3 bilhões de forma escalonada para implementar o projeto, desenhado para ser um dos terminais de contêineres mais modernos da América do Sul. O valor da transação não foi revelado. A aquisição é o primeiro investimento realizado dentro da estratégia de transporte e logística da área de infraestrutura da Vinci. “Estamos buscando ativos nesse segmento há algum tempo, disputamos aeroportos, fizemos análises de ativos de rodovias e portos, e agora acertamos com o Porto Pontal, um projeto que já namorávamos há um bom tempo”, disse José Guilherme Souza, sócio da Vinci e head de infraestrutura, ao Pipeline. “O projeto tem mérito de localização estratégica e de calado relevante, sem amarras de terminal em porto público.” A capacidade do Porto Pontal na primeira fase, que deve ser concluída em cerca de quatro ano, será de 1,5 milhão de TEUs (contêineres de 20 pés). Na fase final, dobra esse volume, para 3 milhões de TEUs. O Porto Pontal é um projeto que a JCR tenta desenvolver há quase uma década, entre embates de licenças, regulações e financiamentos. A Vinci assume o projeto já com essa etapa concluída, para a fase de obras.

VALOR ECONÔMICO


Quatro municípios paranaenses estão entre os mais ricos do agronegócio brasileiro

Com destaque na produção de grãos, como soja, cevada e trigo, e figurando entre os líderes nacionais no abate de porco e frango, os municípios de Guarapuava, Cascavel, Tibagi e Toledo estão entre as cidades mais ricas do agronegócio brasileiro


A informação foi divulgada nesta semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com base na Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação leva em conta duas classificações: o Valor Bruto da Produção (VBP) das lavouras permanentes e temporárias, referente ao ano de 2020, e o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios em 2019. O VBP dessas quatro cidades somou quase R$ 27,2 bilhões, um quinto da produção agropecuária estadual, que registrou um VBP de R$ 128,3 bilhões em 2020, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Maior produtor nacional de cevada, com destaque também no cultivo de soja, batata e trigo, Guarapuava está na 49ª posição entre os municípios com a maior produção do País. De acordo com o levantamento, teve um VBP de R$ 1,16 bilhão em 2020 e o PIB de R$ 7,5 bilhões no ano anterior. Cascavel é a segunda cidade paranaense no ranking, no 58º lugar, e atingiu uma produção de R$ 1,1 bilhão e o PIB de R$ 12,6 bilhões. O forte do município da região Oeste são os grãos, ocupando a liderança estadual na soja e com forte plantio também de milho e trigo, além da criação de frango para reprodução e de ovinos e caprinos – dois segmentos em que Guarapuava também está presente. Cascavel puxa ainda o cultivo, no Estado, de flores e plantas ornamentais. Na sequência está Tibagi, nos Campos Gerais, que ocupa a marca de número 70 no levantamento do Ministério da Agricultura. Em 2020, o VBP de Tibagi chegou a R$ 932,9 milhões, com um PIB de R$ 842,1 milhões em 2019. É a capital nacional do trigo, além de estar entre os principais do Paraná no plantio de madeiras de reflorestamento, de feijão e soja. Toledo, também no Oeste, se destaca na pecuária, sendo um dos polos produtores de suínos e de frango de corte no Estado. Está na 79ª posição no ranking nacional, com o VBP de R$ 825,5 milhões e um PIB de R$ 6,2 bilhões. É também o segundo maior produtor de pescados do Paraná. O Paraná é o estado da Região Sul com o maior número de cidades entre as 100 mais ricas do agronegócio brasileiro. A lista do Ministério da Agricultura coloca Sorriso (MT) na liderança nacional. Os 100 municípios rankeados geraram, em 2020, um valor da produção de R$ 151,2 bilhões – 32% do total do País, estimado em R$ 470,5 bilhões.

Agência de Notícias do Paraná


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar comercial fecha em baixa, a R$ 5,6790, moderando temor com Fed

O susto com a ata mais inflexível com a inflação do Federal Reserve ontem acabou cedendo a uma realização parcial de ganhos nesta quinta-feira


O movimento foi ajudado por um dado pior que o esperado do setor de serviços nos Estados Unidos, que enfraquece o argumento por uma antecipação do aperto da política monetária americana. Ainda assim, o tema segue no foco dos agentes, que esperam amanhã o relatório de emprego (payroll) atrás de novas pistas sobre o percurso do BC americano. Após uma primeira metade volátil de pregão, o dólar comercial se firmou em queda e fechou com baixa de 0,65%, a R$ 5,6790. No mesmo horário, ele cedia 0,26% frente ao peso mexicano, 0,59% ante o rand sul-africano e 0,50% contra o rublo russo, mas subia 1,18% na comparação com a lira turca. “O que estamos vendo não é uma melhora. Na verdade, foi o dado bem pior que o esperado de serviços que ajudou a diminuir a pressão sobre os ativos emergentes, arrefecendo a preocupação com uma alta de juros já em março”, ressalta o Estrategista-Chefe do Mizuho no Brasil, Luciano Rostagno. “Ainda assim, amanhã tem o payroll e, dado que o [relatório de abertura de vagas no setor privado da] ADP veio bem acima do esperado, acredito que amanhã a abertura será bem cautelosa.” Segundo o Instituto para a Gestão da Oferta (ISM), o PMI de serviços caiu de 69,1 para 62,00 pontos na passagem para dezembro nos Estados Unidos, queda bem mais acentuada que a projeção de 66,8 dos analistas. No Brasil, os agentes também reagem à produção industrial, que recuou pelo sexto mês seguido em novembro. Na comparação mensal, houve contração de 0,2%, o inverso da alta de 0,2% esperada pela mediana dos economistas consultados pelo Valor Data. "Tudo somado, parece que a indústria teve outro trimestre fraco. Dados como o PMI e o índice de confiança também não apontam para uma melhora no último mês do ano. Assim, nos parece que a indústria irá contrair cerca de 1,5% no quarto trimestre, o que tira entre 0,1 ponto porcentual e 0,2 ponto porcentual do PIB no período", notam economistas da Capital Economics. "Com outros setores da economia também mostrando dificuldades, outra contração do PIB no 4º trimestre é uma possibilidade real".

VALOR ECONÔMICO


Ibovespa perde força, mas tem primeiro pregão de alta em 2022

Os agentes financeiros globais seguiram avaliando a ata da última reunião do Fed que, na visão dos investidores, indicou uma postura mais inclinada à retirada de estímulos


Diante de um cenário externo pouco convidativo para a tomada de risco e de um ambiente doméstico ainda repleto de incertezas, o Ibovespa encerrou o pregão em ligeira alta e marcou sua primeira sessão positiva de 2022. O principal índice do mercado local fechou em alta de 0,55%, aos 101.561,05 pontos. O volume financeiro negociado dentro do Ibovespa ontem foi de R$ 20,12 bilhões, inferior à média diária anual de 2021 de R$ 23,5 bilhões. Em Wall Street, o Dow Jones caiu 0,47%, enquanto o S&P 500 recuou 0,10% e o índice Nasdaq fechou o dia em queda de 0,13%. "O maior risco do ano, olhando para o exterior, é a inflação nos EUA. Há mais de 15 anos não tínhamos inflação nos EUA e isso permitiu que os juros ficassem baixos por muito tempo, beneficiando os ativos de risco no mundo", afirma o sócio e diretor da SVN Gestão, Leonardo Morales. Assim, segundo ele, o risco a ser monitorado é um processo de normalização de política monetária nos EUA mais rápido e intenso do que o mercado precifica atualmente. "É claro que não dá pra dizer que vamos passar ilesos à alta de juros nos EUA. Não vai ser um período calmo, mas os papéis que têm sofrido mais com a alta de juros nos EUA são aqueles de 'Growth', do setor de tecnologia. Dada a composição do nosso índice ser mais de empresas de 'Value', podemos surpreender de maneira positiva, no relativo", afirma. Ontem, as ações da Vale e dos bancos sustentaram a alta do índice. "O que tem sido um agravante na realização do mercado local é que a gente continua vendo um fluxo de resgates dos fundos de renda variável e multimercados. Eu diria que a volatilidade das small caps tende a ficar mais alta no curto prazo por conta de resgates que foram pedidos no fim do ano e ainda não se traduziram em vendas no mercado", afirma Morales.

VALOR ECONÔMICO


IGP-DI passa a subir 1,25% em dezembro e fecha 2021 com alta de 17,74%, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou a subir 1,25% em dezembro, depois de registrar queda de 0,58% no mês anterior, e encerrou 2021 com alta de 17,74%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira


A alta registrada no ano passado foi mais branda do que o avanço de 2020, quando o índice acumulara ganho de 23,08%. A expectativa em pesquisa da Reuters era de um avanço de 1,34% em dezembro%. Segundo André Braz, Coordenador dos índices de preços, a leitura de dezembro foi influenciada principalmente pela alta de 1,54% do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que havia apresentado queda de 1,16% no mês anterior. O índice refere-se à variação dos preços no atacado e responde por 60% do indicador geral, e no ano passado acumulou alta de 20,64%. "A aceleração registrada nos preços do minério de ferro (de -24,98% para 17,62%), de bovinos (de 2,60% para 8,33%) e do café (de 8,02% para 9,16%) contribuíram destacadamente para a aceleração da inflação ao produtor, índice com maior influência sobre o IGP, compensando o arrefecimento da inflação ao consumidor", disse Braz em nota. Entre os grupos componentes do IPA, destacaram-se as Matérias-Primas Brutas, que saltaram 4,40% no mês passado, deixando para trás a queda de 6,40% registrada em novembro. O consumidor, por outro lado, viu alívio nas pressões inflacionárias em dezembro, já que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) --que responde por 30% do IGP-DI-- desacelerou a alta a 0,57%, de 1,08% no mês anterior. Em 2021 o IPC-DI subiu 9,34%. Vale mencionar o comportamento dos Transportes, que reduziram sua alta a 0,28% em dezembro, de 3,07% em novembro, refletindo forte arrefecimento nos preços da gasolina. O combustível registrou queda de 0,36% no mês passado, de alta de 7,44% em novembro. O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) subiu 0,35% em dezembro, ante 0,67% no mês anterior, fechando o ano com alta de 13,85%.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

Reuters


Poupança fecha 2021 com resgate líquido de R$35,497 bi após captação recorde no ano anterior

A caderneta de poupança fechou 2021 com saque líquido de 35,497 bilhões de reais, depois de em 2020 ter captado um recorde de mais de 166 bilhões de reais, mostraram dados do Banco Central na quinta-feira


Ao longo do ano passado os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) --uma fonte de financiamento imobiliário-- no valor de 34,755 bilhões de reais. Já na poupança rural --voltada para empréstimos ao agronegócio-- as saídas foram menores, de 741,413 milhões de reais. Em dezembro de 2021, contudo, a poupança registrou entrada líquida de 7,660 bilhões de reais, sendo 6,138 bilhões de reais na SBPE e 1,522 bilhão de reais na poupança rural. A saída líquida de recursos da carteira em 2021 indica um ajustamento depois das expressivas entradas em 2020, ano de maior incerteza econômica que pode ter levado mais pessoas a fazer economias. Houve no ano passado sete meses de resgate líquido na poupança, concentrados no primeiro trimestre e no último quadrimestre. Janeiro foi o mês de maior saída (-18,154 bilhões de reais), seguido por novembro (-12,377 bilhões de reais). Com os juros básicos da economia acima de 8,5% ao ano (a Selic está em 9,25%), os depósitos na poupança voltaram a ter rendimento fixo de 0,5%, ou 6,17% ao ano, acrescido da taxa referencial (TR).

REUTERS


FAO: Preços globais dos alimentos caem em dezembro, mas no acumulado de 2021, alta foi de 28%

Os preços mundiais dos alimentos caíram ligeiramente em dezembro, uma vez que os preços internacionais de óleos vegetais e açúcar caíram significativamente de seus níveis elevados, informou ontem a Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas. O índice de preços de carnes da FAO ficou amplamente estável em dezembro, mas ao longo de 2021 como um todo, o índice de preços de carnes da FAO foi 12,7% mais alto do que em 2020


O Índice de Preços de Alimentos da FAO alcançou uma média de 133,7 pontos em dezembro, uma queda de 0,9% em relação a novembro, mas ainda 23,1% acima de dezembro de 2020. O índice acompanha as mudanças mensais nos preços internacionais de commodities alimentícias comumente comercializadas. Apenas o subíndice de lácteos registrou alta mensal em dezembro. Para 2021 como um todo, com média de todo o ano, o Índice de Preços de Alimentos da FAO foi em média 125,7 pontos, até 28,1% acima do ano anterior. “Embora se espere que os preços normalmente altos deem lugar ao aumento da produção, o alto custo dos insumos, a pandemia global em curso e as condições climáticas cada vez mais incertas deixam pouco espaço para otimismo sobre um retorno a condições de mercado mais estáveis, mesmo em 2022”, disse o FAO Sênior Economist Abdolreza Abbassian. O Índice de Preços de Cereais da FAO diminuiu 0,6% em relação a novembro, uma vez que a queda nas cotações de exportação do trigo em meio a melhores ofertas após as colheitas do hemisfério sul mais do que compensou os preços mais firmes do milho, sustentados pela forte demanda e preocupações com a persistente seca no Brasil. Para o ano inteiro, no entanto, o Índice de Preços de Cereais da FAO atingiu seu nível anual mais alto desde 2012 e foi em média 27,2% mais alto do que em 2020, com o milho aumentando 44,1%, o trigo 31,3%, mas o arroz caindo 4,0%. O Índice de Preços de Óleo Vegetal da FAO diminuiu 3,3% em dezembro, com cotações mais fracas para óleo de palma e óleo de girassol refletindo demanda de importação global moderada que pode estar ligada a preocupações sobre o impacto do aumento de casos COVID-19. Para 2021 como um todo, o Índice de Preços do Óleo Vegetal da FAO atingiu um recorde histórico, aumentando 65,8% a partir de 2020. O Índice de Preço do Açúcar da FAO diminuiu 3,1%em relação a novembro, atingindo a menor baixa em cinco meses, refletindo as preocupações sobre o possível impacto da variante Omicron COVID-19 na demanda global, bem como um real brasileiro mais fraco e preços mais baixos do etanol. Para 2021 como um todo, o Índice de Preços do Açúcar da FAO aumentou 29,8% em relação ao ano anterior para seu nível mais alto desde 2016.

FAO


Produção industrial cai 0,2% em novembro, sexto resultado negativo consecutivo

“Apesar de acumular nos 11 meses de 2021 um avanço de 4,7% frente ao mesmo período do ano anterior, a indústria continua a se afastar cada vez mais do patamar pré-pandemia”, aponta o levantamento


A produção industrial recuou 0,2% na passagem de outubro para novembro de 2021. Esse foi o sexto mês consecutivo negativo, acumulando uma queda de 4,0% no período, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na quinta-feira (6). “Apesar de acumular nos 11 meses de 2021 um avanço de 4,7% frente ao mesmo período do ano anterior, a indústria continua a se afastar cada vez mais do patamar pré-pandemia”, aponta o levantamento. “Quando olhamos para o ano anterior, os resultados ao longo de 2021 são quase sempre positivos, pois a base de comparação é baixa, já que no início da pandemia a indústria chegou a interromper suas atividades, com o ano de 2020 fechando com um recuo de 4,5%. Porém, analisando mês a mês, observamos que, das 11 informações de 2021, nove foram negativas. Ou seja, o setor industrial ainda sente muitas dificuldades, se encontrando atualmente 4,3% abaixo do patamar de produção em que estava em fevereiro de 2020”, explicou o Gerente da pesquisa, André Macedo. Segundo a pesquisa, o setor ainda sofre os efeitos da pandemia mundial, que provocou o desabastecimento de alguns insumos e encareceu o custo da produção. De acordo com dados do IBGE, as principais quedas vieram dos produtos de borracha e de material plástico (-4,8%), que perderam toda a expansão acumulada (3,5%) nos meses de setembro e outubro, além da metalurgia (-3,0%), que assinalou a terceira queda consecutiva, acumulando perda de 7,7% no período. Outras contribuições negativas relevantes vieram de produtos de metal (-2,7%), de bebidas (-2,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-4,5%) e de produtos diversos (-4,5%). Por outro lado, entre as treze atividades que apontaram crescimento na produção em novembro de 2021, tiveram destaque os produtos alimentícios (6,8%), indústrias extrativas (5,0%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (2,9%).

IBGE


POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122





0 visualização0 comentário

Comments


bottom of page