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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 367 DE 05 DE MAIO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 367 |05 de maio de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Oferta elevada de animais terminados exerce pressão baixista na arroba

"A 'desova' de final de safra, somado ao menor ímpeto comprador (interno e externo), dita o rumo do mercado pecuário", relata o analista Felipe Fabbri, da Scot Consultoria


“A safra de capim está caminhando para o fim, e, além da presença do fenômeno El Niño, com temperaturas mais elevadas e baixa pluviometria, deve pressionar a entrega de boiadas nos próximos dias e manter o viés de baixa do boi gordo”, prevê o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. “O uso da estratégia de retenção do gado no pasto fica cada vez mais difícil”, observa a S&P Global. O descarte de fêmeas também colabora para agigantar a oferta de animais para abate e neutralizar um ambiente de recuperação nos preços da arroba acrescentam os analistas. Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, a cotação da vaca gorda recuou R$ 2/@ nesta quarta-feira nas praças de São Paulo, para R$ 240/@, valor bruto, no prazo. Por sua vez, diz a Scot, o menor ímpeto de compra das indústrias, devido à menor necessidade de compor as escalas de abate, manteve os preços do boi gordo e da novilha gorda estáveis na quinta-feira, na comparação diária. Com isso, o macho terminado segue valendo R$ 262/@ no mercado paulista, enquanto a novilha é negociada por R$ 252 (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. O “boi-China” está cotado em R$ 270/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo). Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 256/@ (à vista) vaca a R$ 231/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 238/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 226/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca R$ 217/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 224/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 199/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 220/@ (prazo) vaca a R$ 197/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 217/@ (à vista) vaca a R$ 197/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 226/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Taxa de abates de fêmeas segue sazonalidade e perde força em abril, mas permanece acima dos valores de 2022

Parâmetro é um dos principais indicadores de tendência da oferta de bovinos terminados, que atualmente, tem oferecido fortes indícios de que devemos observar um novo ano de aumento nos abates de fêmeas e de animais terminados no Brasil em 2023


Em abril, aproximadamente 49,6% dos animais destinados ao abate informados no Indicador do Boi DATAGRO foram fêmeas, equivalente a um aumento de cerca de 9 p.p. em relação ao registrado em igual período de 2022. Esse movimento está ligado ao momento do ciclo produtivo, que com a queda nos preços do bezerro e consequente aperto nas margens da atividade de cria, vem estimulando o envio de fêmeas ao abate. Apenas em 2023, o indicador do bezerro CEPEA Mato Grosso do Sul cedeu mais de 10%, além da queda acumulada também em 2022, movimento que certamente tem estimulado o descarte de matrizes por parte dos produtores. Também é possível que o fator sazonal tenha exercido algum impacto nos resultados de abril, dado que os primeiros meses do ano historicamente são os que mais se abatem fêmeas no Brasil. A expectativa agora é de que os machos voltem a ganhar relevância na amostra até o 4º trimestre, quando devem voltar a ser observados aumentos mais perceptíveis nos descartes de fêmeas.

DATAGRO


SUÍNOS


Preços estáveis em SC, MG e SP para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, enquanto a carcaça especial aumentou, pelo menos, 1,06%, valendo R$ 9,50/R$ 9,80 o quilo


Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (3), houve queda de 0,48% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 6,23/kg, e alta de 1,02% no Paraná, alcançando R$ 5,95/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,46/kg), Santa Catarina (R$ 5,90/kg), e em São Paulo (R$ 6,73/kg). Na quinta-feira (4), as principais Bolsas de Suínos do mercado independente conseguiram realizar acordo entre suinocultores e frigoríficos, após uma semana de desalinho. Os preços ficaram estáveis, com expectativa de melhora na próxima semana.

Cepea/Esalq


Suinocultura Independente: Preços permaneceram estáveis na maior parte dos Estados

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 27/04/2023 a 03/05/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,97%, fechando a semana em R$ 6,00/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,10/kg vivo", informou o Lapesui


Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve leve alta, saindo de R$ 6,42/kg vivo para R$ 6,45/kg vivo nesta semana. "O mercado andando em círculos. Aqui aumentou R$ 0,02 centavos, Minas Gerais, R$ 0,50 centavos, e São Paulo manteve estabilidade. Vamos acreditar que devagar, já que o mercado de grãos está recuando, deva haver um alento ao suinocultor enquanto o preço do animal não aumenta", disse o presidente da entidade, Losivânio de Lorenzi. Em São Paulo, o preço do suíno vivo ficou estabelecido na quinta-feira em R$ 7,22/kg. Na semana anterior, não houve acordo de preços na negociação da Bolsa, mas este patamar de valor já estava sendo praticado pela bolsa há cinco semanas, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, aumentou, saindo de R$ 6,50/kg na semana passada, como preço sugerido, já que não havia tido acordo entre os frigoríficos e suinocultores, para R$ 7,00/kg, com acordo nesta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

AGROLINK


Suínos/Cepea: Vivo se valoriza em SP, mas preço da carne cai

Entre o encerramento de abril e o início de maio, os valores do suíno vivo tiveram comportamentos distintos dentre regiões acompanhadas pelo Cepea


Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), especificamente, o suíno se valorizou. Segundo pesquisadores do Cepea, a alta está atrelada a um discreto aquecimento na demanda pelo animal por parte da indústria. Já os valores da carne negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo caíram no mesmo período, uma vez que, com o baixo poder de compra da população brasileira nessa época do mês, agentes do setor acabam reajustando negativamente os valores da proteína, no intuito de elevar a liquidez e evitar a formação de estoques.

Cepea


FRANGOS


Frango: alta para a ave no atacado paulista

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve aumento de 1,23%, chegando a R$ 6,58/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, não houve mudança de preço, fixado em R$ 4,83/kg, nem em Santa Catarina, custando R$ 4,33/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (3), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 6,55/kg e R$ 6,57/kg.

Cepea/Esalq


Comitê da FAO avança em processo de alteração dos Limites Máximos de Resíduos de nicarbazina em frangos de corte

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) decidiu avançar no processo de aumento dos Limites Máximos de Resíduos (LMR) de nicarbazina, que tem ação efetiva no controle da coccidiose em frangos de corte


A definição ocorreu em reunião do comitê responsável (CCRVDF) por resíduos de produtos veterinários em alimentos, realizada em fevereiro, em Portland, nos Estados Unidos. Atualmente os limites são de 200 partes por bilhão (ppb) para músculo, fígado, rim e pele mais gordura – valores definidos pela FAO em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) há 25 anos e constantes no Codex Alimentarius. Novos estudos motivaram a proposição do aumento para 4.000 ppb para músculo, 15.000 ppb para fígado, 8.000 ppb para rim e 4.000 ppb para pele mais gordura. A próxima etapa de avaliações está prevista para julho, na mesma comissão. "A elevação dos limites de resíduos acompanha o avanço das pesquisas científicas sobre a molécula, que é fundamental para o manejo da coccidiose, enfermidade que causa perdas de até US$ 13 bilhões por ano no mundo, segundo levantamentos recentes", comenta a médica-veterinária Patrícia Tironi Rocha, Gerente Técnica de avicultura da Phibro Saúde Animal e mestre em ciência animal pela Universidade Federal de Goiás (UFG). De acordo com a especialista, a mudança nos LMR está em linha com os parâmetros menos restritos já adotados por EUA, União Europeia (UE), Canadá e Singapura, além do Japão – a partir de novembro de 2022 – e do próprio Brasil, após a publicação de instrução normativa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há um ano. No caso brasileiro e da UE, há uma diferença: o limite para rim é de 6.000 ppb, abaixo do proposto pelo comitê da FAO. "A nicarbazina é um anticoccidiano sintético lançado em 1955. Passados quase 70 anos, a molécula continua sendo uma das mais eficientes para o controle da coccidiose em frangos de corte. Por essa razão, o ingrediente ativo é utilizado por produtores em todo o mundo, inclusive por indústrias que produzem carne sem o uso de antibióticos", complementa Patrícia Rocha.

Phibro Saúde Animal


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Governos federal e do Paraná fazem acordo para leilão de rodovias

Os governos federal e do Paraná acertaram na quarta-feira acordo para leilão de dois lotes de rodovias paranaenses, com uma modelagem que prevê a concessão por menor tarifa, e investimentos totais de até 18,7 bilhões de reais


Segundo o Ministério dos Transportes, a expectativa é que o edital seja lançado na segunda quinzena de maio, com o certame ocorrendo na primeira quinzena de setembro. No acordo, o governo do Paraná formalizou a delegação das rodovias estaduais para a União, passo fundamental para o lançamento do edital, afirmou o ministério. A concessão ficará sob responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Os contratos serão de 30 anos. O lote 1 será formado por BRs 277/373/376/476/PR e PRs 418/423/427 num total de 473 quilômetros, dos quais 343 de duplicações e outros 218 de terceiras faixas. O lote 2 será composto por BRs 153/277/369/PR e PRs 092/151/239/407/408/411/508/804/855 e terá 604 quilômetros. Desse total, o vencedor terá que fazer 356 quilômetros de duplicações e 139 quilômetros de terceiras faixas, segundo o ministério. Há ainda outros quatro lotes que estão nas áreas técnicas do Ministério dos Transportes e da ANTT. Em novembro de 2021, o governo federal assumiu a conservação de 1.877 quilômetros de rodovias federais paranaenses, que antes eram administradas por seis diferentes concessionárias.

REUTERS


Governo do PR projeta queda de mais de 50% no preço do pedágio

Aporte mínimo de 18% permitirá que concessionárias deem descontos


A curva de aporte que começa em 18% no novo modelo de pedágio no Paraná deverá aumentar os descontos oferecidos pelas concessionárias e deverá reduzir o preço das tarifas a menos da metade dos valores praticados no contrato anterior, finalizado em novembro de 2021. Essa é a expectativa da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística que, na quinta-feira (4), detalhou em coletiva de imprensa alguns pontos que devem constar dos editais do leilão dos lotes 1 e 2 do Anel de Integração, que deve acontecer entre 24 de agosto e 16 de setembro. Com o aporte mínimo de 18%, as tarifas de face que irão a leilão serão “significativamente menores”, destacou o governo do Estado. O contrato anterior estipulava o valor de R$ 0,25 por quilômetro rodado e a expectativa com as novas concessões é que esse valor fique entre R$ 0,11 e R$ 0,12. O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, ressaltou, porém, que esses serão os valores especificados no edital, mas que a concorrência entre as empresas interessadas em explorar o pedágio no Estado deve fazer cair ainda mais o preço do quilômetro rodado. “Ganha o leilão a empresa que der o maior desconto no valor da tarifa e o percentual de desconto é livre, mas a empresa tem que dar garantias de que conseguirá cumprir as obras previstas em cada lote, com data de início e término, do primeiro ao sétimo ano”, salientou. "Temos a expectativa de que seja maior o desconto, chegando o preço a menos da metade do que era praticado no passado", complementou o diretor-geral da pasta, Fernando Furiatti. Nos 24 anos em que vigoraram os contratos com as concessionárias que exploravam o pedágio, o Paraná teve as tarifas mais caras do país, alvos de muitas reclamações dos usuários, que consideravam os preços altos demais em relação ao volume de obras realizadas pelas empresas. A praça com o valor mais elevado era a de Jataizinho, que no final do contrato cobrava R$ 26,40 para carros de passeio. Outras formas de reduzir o preço da tarifa para os usuários também devem constar dos editais. Uma delas é a adoção do sistema free flow, que consiste no pagamento automático de pedágio, sem utilização das praças de pedágio, o que dispensa as paradas nas cancelas. “Nos primeiros lotes, a cobrança será feita nas praças de pedágio, mas está prevista a aplicação do free flow para os próximos lotes”, explicou Furiatti. Também são estudados descontos para os usuários frequentes, como por exemplo aqueles que passam por trechos pedagiados diariamente em razão de deslocamento até o trabalho, e para os motoristas que utilizarem tags. Nesse caso, o desconto automático para veículos leves será de 5%. O contrato prevê ainda o pagamento proporcional ao utilizado pelo usuário. “As pessoas poderão pagar por quilômetro rodado. Quem usa mais paga mais, quem usa menos, paga menos. Isso está previsto no contrato, mas são necessárias tecnologias específicas para cada um dos trechos”, explicou o secretário. A contagem de tráfego especificada em contrato é outro ponto que deve ser revertido em vantagens aos usuários, apontou Alex. “Se aumentar o número de carros trafegando em um determinado trecho, acima de 10%, é benefício para o usuário. Por outro lado, se não tiver o tráfego esperado, também pode ser alterado o valor. A agência reguladora (ANTT) terá como controlar todo o tráfego.” O aporte financeiro, que é o dinheiro depositado pelas empresas conforme o desconto oferecido em leilão, também poderá ser utilizado para reduzir os valores das tarifas. A cada cinco anos, os usuários definem a forma de utilização desse recurso. Por outro lado, há o degrau tarifário, que pode chegar até 40%, mas ele está atrelado à execução das obras previstas em contrato. “Só há degrau após a execução das obras de duplicação. Não se pode cobrar antes da obra. E o degrau só é permitido em trechos a serem duplicados. As rodovias já duplicadas não comportam degrau”, disse o secretário.

FOLHA DE LONDRINA


Safra de grãos pode chegar a 47,12 milhões de toneladas no Paraná

A primeira e a segunda safra de milho podem render 18,2 milhões de toneladas do Paraná


A produção da safra 2022/2023 no Paraná pode atingir 47,12 milhões de toneladas em uma área de 10,84 milhões de hectares, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os dados estão na Previsão Subjetiva de Safra divulgada na quinta-feira (27). Entre os destaques neste mês, os dados atualizados do Deral confirmam que a produção de soja será recorde: espera-se que sejam produzidas 22,37 milhões de toneladas em 5,76 milhões de hectares. Esse volume é 83% superior às 12,19 milhões de toneladas colhidas no ciclo 2021/2022, em uma área 2% maior. Somadas, a primeira e a segunda safra de milho podem render 18,2 milhões de toneladas do Paraná, o que atesta a participação do estado de 15% no total da safra brasileira do grão, de 124,9 milhões de toneladas, segundo a estimativa para a safra 2022/2023. De acordo com os técnicos, as lavouras apresentam bom desenvolvimento. Quanto ao feijão, a primeira safra deve resultar em 197,6 mil toneladas, 1% a mais do que no ciclo anterior, ainda que a área tenha sofrido redução de 17%, passando de 139, 3 mil hectares na safra 2021/2022 para 115 mil hectares na safra atual. A estimativa para a segunda safra indica a produção de 592 mil toneladas, 5 % superior à do ciclo passado, em uma área de 296,9 mil hectares, 12% menor. Segundo o chefe do Deral, Marcelo Garrido, os números indicam uma boa safra para o Paraná. “Os produtores contaram com condições climáticas mais favoráveis do que na safra passada, o que possibilitou melhores resultados em termos de produtividade”, diz. O relatório aponta que o Paraná produzirá 22,37 milhões de toneladas de soja, um ajuste positivo de pouco mais de 190 mil toneladas comparativamente aos dados de março. Assim, confirma-se a maior safra de soja da história no estado. Este volume representa 15% da safra nacional, estimada em 153 milhões de toneladas, e um aumento de 83% comparativamente à safra 2021/2022, quando foram produzidas 12,19 milhões de toneladas. A área prevista é de 5,76 milhões de hectares, 2% maior do que a da safra anterior. Os preços praticados nos últimos dias, de R$ 125,00 pela saca de 60 kg, em média, são 15% menores do que os registrados em março, e 30% menores comparativamente ao mesmo período de 2022, segundo o analista Edmar Gervásio. Nesta semana, 87% da área estimada em 385,8 mil hectares na primeira safra foi colhida, e os trabalhos devem se encerrar nos próximos dias. Embora a área seja 9% menor do que a plantada no ciclo 2021/2022 (426,2 mil hectares), a produção esperada é 28% maior, passando de 2,96 milhões de toneladas para 3,79 milhões de toneladas neste ciclo. Já a segunda safra pode gerar 14,42 milhões de toneladas em uma área de 2,46 milhões de hectares. Se confirmada, a produção será 8% maior do que a da safra 2021/2022, em uma área 9% menor. Segundo o analista do Deral, Edmar Gervásio, os preços pagos ao produtor têm registrado queda. Na última semana, a saca de 60 kg de milho foi comercializada por R$ 57,00, em média. Esse valor é aproximadamente 18% inferior ao recebido no mês passado, e 28% menor quando comparado ao mesmo período de 2022. “Essas alterações podem ser explicadas pela queda do preço no mercado externo e pela ampla oferta do cereal”, diz.

dificuldade de plantio de milho segunda safra em função do atraso na colheita da soja, especialmente na região Norte, forçando o produtor a optar pelo trigo”, diz.

DERAL/SEAB-PR


Paraná lidera exportações na Região Sul, com crescimento de 12%

As exportações do Paraná cresceram 12% e as importações do estado recuaram 3,8% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Com isso, o saldo acumulado da balança comercial chegou a US$ 569 milhões. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior, (Secex), do governo federal


“O resultado foi muito bom. Foram US$ 5,1 bilhões exportados pelo Paraná. Foi o melhor primeiro trimestre para o estado de toda a série histórica de análise da balança comercial brasileira, que vem desde 1997”, destaca Evânio Felippe, economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Com o resultado, o Paraná liderou as exportações no Sul do Brasil e ficou em quinto lugar no ranking nacional, respondendo por mais de 6% de tudo o que o país exportou. Em relação às exportações da região Sul, o Paraná foi o responsável por 42% do total. Os principais fatores que determinaram o aumento, na avaliação do economista, foram a taxa de câmbio, a grande demanda mundial por produtos em que o Paraná é forte, especialmente carnes e outros itens do agronegócio, e um maior número de países comprando do Brasil. Pelo lado das importações, a principal redução foi de fertilizantes, com queda de 24%. A retração foi determinada basicamente pelo menor preço em comparação ao último ano. “É um dos produtos que o Paraná mais importa por conta do agronegócio”, observa Carolina Teodoro, analista de desenvolvimento técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Ela lembra que, no ano passado, o preço do produto estava muito alto, principalmente devido à guerra na Ucrânia, “mas agora já se vê uma normalidade”. O comportamento das exportações ao longo do restante do ano pode não acompanhar o bom desempenho do primeiro trimestre, conforme alerta Evânio Felippe, da Fiep. Segundo ele, as projeções do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para um crescimento menor este ano da economia mundial, em comparação com o ano passado. Ele observa que dos três principais países que compram do Paraná – China, Estados Unidos e Argentina – apenas a China tem uma previsão de crescimento maior que 2022. “A China deve comprar 25% a mais de carne de frango do Brasil este ano, em comparação ao ano passado”, informa Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar). As exportações de carne de frango no primeiro trimestre desse ano pelo Paraná chegaram a 586 mil toneladas, um aumento de 18%, em comparação a igual período do ano passado. O frango responde por 93% de toda a proteína animal exportada pelo Paraná. O Diretor Técnico do Sindicato da Indústria da Carne do Paraná (Sindicarne-PR), Gustavo Fanaya, destaca que os governos estadual e federal trabalham pela abertura de novos mercados para as carnes produzidas no estado. México, Chile, Coreia e Japão são compradores potenciais. “Com o status sanitário de território livre de febre aftosa sem vacinação, o Paraná está apto a exportar para esses mercados. Porém, é preciso negociar”, pontua.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em leve baixa de 0,01%, a R$4,9923 na venda

O noticiário internacional deu novamente o tom dos negócios com o dólar no Brasil na quinta-feira, com a moeda norte-americana à vista oscilando em alta ante o real na maior parte do dia, em meio à fuga dos investidores globais de ativos de maior risco, para depois encerrar a sessão próxima da estabilidade


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9923 reais na venda, em baixa de 0,01%. Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,04%, a 5,0190 reais. Na abertura dos negócios, a divisa dos EUA chegou a marcar a cotação mínima de 4,9699 (-0,45%) às 9h32, em meio à percepção de que a decisão da véspera do Comitê de Política Monetária sobre a taxa básica Selic abria espaço para a queda das cotações. Mas o viés de baixa não se sustentou. Ainda pela manhã o dólar saltou para o território positivo, em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também ganhava espaço ante divisas de outros exportadores de commodities. Numa sessão volátil, porém, a moeda norte-americana zerou os ganhos no fim da tarde.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta após dia volátil com agenda cheia de balanços

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, após sessão volátil, marcada por uma bateria de resultados corporativos, com destaque para Ultrapar que disparou após desempenho acima do esperado por analistas no primeiro trimestre, enquanto Embraer desabou na esteira de prejuízo maior do que as previsões


Também no radar esteve decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano na quarta-feira, quando reiterou que não hesitará em retomar o ciclo de aperto monetário se necessário, mas ponderou que um cenário de novos aumentos de juros agora é "menos provável". Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,33%, a 102.131 pontos, de acordo com dados preliminares, com a forte queda das ações da Vale pesando. Na máxima, pela manhã, o Ibovespa chegou a 103.320,81 pontos. O volume financeiro somava 24,5 bilhões de reais.

REUTERS


Demanda melhora e setor de serviços do Brasil tem pico em 9 meses em abril, mostra PMI

A atividade de serviços no Brasil voltou a crescer em abril e atingiu um pico em nove meses graças à melhora da demanda, mostrou pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada na quinta-feira


A S&P Global informou que o PMI do setor de serviços subiu a 54,5 em abril, de 51,8 em março, marcando o segundo mês seguido acima do nível de 50 que separa crescimento de contração. O resultado ainda é o mais forte desde julho de 2022 (55,8), com os participantes da pesquisa destacando melhora nas condições da demanda, renovação de contratos e sucesso com publicidade, o que garantiu aumento das novas encomendas pelo segundo mês seguido em abril e no ritmo mais intenso desde outubro de 2022. Refletindo a tendência na entrada de novos negócios, o emprego aumentou à taxa mais elevada em seis meses, com as evidências sugerindo que as posições abertas foram preenchidas. "O sólido aumento no emprego combinado com previsões positivas de produção é um bom sinal para o cenário no curto prazo", avaliou a Diretora Associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna de Lima. O mês de abril ainda foi marcado por pressões de preços historicamente elevadas no setor de serviços brasileiro associadas aos custos de energia, alimentos, combustível, material de construção, transporte, água e a negociações salariais com sindicatos. Ainda assim, a taxa de preços de insumos ficou no menor nível em quatro meses e ajudou os preços cobrados a ficarem em abril no patamar mais baixo do ano. As empresas de serviços ainda mantiveram uma visão otimista de que a produção vai aumentar ao longo dos próximos 12 meses. Propostas em andamento, investimentos privados e expectativas de expansão de novos negócios sustentaram as previsões positivas. O desempenho da atividade de serviços contrasta com o da indústria no Brasil, e ajudou o PMI Composto a subir a 51,8, de 50,7 em março. Em abril, o PMI da indústria afundou ainda mais, levantando um sinal de alerta em meio à redução da produção diante de uma contração mais intensa na entrada de novos negócios. "Os resultados do PMI em abril mostram uma história consistente de discrepância entre os setores. A indústria afundou ainda mais em contração ..., permitindo que o setor de serviços fosse o único motor do crescimento do setor privado no início do segundo trimestre", completou De Lima.

REUTERS


Indicador antecedente de emprego no Brasil recua em abril e indica desafios à frente, mostra FGV

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil caiu em abril depois de dois meses de alta, indicando um ano de 2023 desafiador para o mercado de trabalho, de acordo com os dados divulgados na quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)


O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, caiu 1,4 ponto em abril e foi a 75,0 pontos. "Apesar de fechar o primeiro trimestre com resultado positivo, o resultado de abril devolve quase todos os ganhos do trimestre e mantém o IAEmp oscilando em patamar baixo", disse em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. "Depois de um ano muito favorável para o mercado de trabalho, 2023 deve ser um ano mais desafiador ditado pela desaceleração econômica global em curso, relacionada a uma política monetária restritiva e inflação", completou ele. Tobler destacou que o indicador está atualmente 10 pontos abaixo da média histórica, e que por isso "não é possível imaginar a volta da trajetória positiva no ritmo de contratação no curto prazo". O IAEmp mostra que quatro de seus sete componentes apresentaram queda, com destaque para os indicadores de Tendência dos Negócios e de Situação Atual dos Negócios, ambos da Indústria, que contribuíram com -1,0 e -0,4 ponto.

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