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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 342 DE 28 DE MARÇO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 342 |28 de março de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo mantém viés de alta e sobe R$ 3/@ na praça paulista, informa a Scot Consultoria


O macho “comum” (destinado ao mercado interno) está valendo R$ 285/@ em São Paulo, enquanto a novilha gorda é negociada por R$ 270/@ (no prazo, preço bruto), segundo a Scot.

A cotação da vaca gorda paulista ficou estável, em R$ 257 (valor bruto e a prazo). O valor do “boi-China” abriu a semana em R$ 290/@, mas houve registros de pedidos de R$ 295/@ a R$ 300/@, acrescenta a Scot. Segundo a S&P Global, a última semana de março começou com viés de preços firmes para o boi gordo, alinhados com o retorno dos embarques ao mercado chinês, bem como habilitação de novas plantas frigoríficas para atender a demanda do gigante asiático. “Apesar da cautela de alguns compradores, a expectativa é positiva em relação à demanda de gado gordo por parte das indústrias, já que boa parte deve voltar aos negócios visando recompor as escalas de abate”, afirmam os analistas da S&P Global. Nas regiões monitoradas pela consultoria, verificou-se que há um ambiente de oferta limitada de lotes terminados, já que muitos pecuaristas seguram a boiada gorda no pasto, à espera de melhores negócios, acrescentam os analistas. “Neste verão, foram registrados volumes significativos de chuvas, o que possibilitou a formação de bons volumes de massa verde no campo”, observa S&P Global. Pelo lado da indústria, diz a consultoria, a retomada das operações de abate do “boi-China” deve ocorrer de maneira cadenciada, já que ainda há plantas de abate em férias coletivas. “As programações de abate devem ganhar mais força na primeira semana de abril”, acreditam os analistas. Segundo a S&P Global, muitos frigoríficos continuam tentando reduzir os preços do boi “comum”, devido ao enfraquecimento do consumo interno de carne bovina. Com isso, dizem os analistas, a diferença de preços do animal “comum” em relação ao “boi-China” tende a avançar nas próximas semanas. As escalas de abate dos frigoríficos brasileiros seguem relativamente apertadas, o que sugere preços firmes para arroba no curto prazo. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 281/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 258/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 271/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo) MT-Cuiabá: boi a R$ 259/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 221/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca R$ 236/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 240/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 214/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Carne bovina: Volume exportado alcança 107,4 mil toneladas até a 4ª semana de março/23

Com ausência da China, a média diária ficou em 5,9 mil toneladas, queda de 22,3% frente ao mês de março do ano anterior, com 7,6 mil toneladas.


A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) informou ontem que a exportação de carne bovina in natura atingiu 107,4 mil toneladas até a quarta semana de março/23. No ano anterior, o volume total exportado no mês de março ficou em torno de 169,1 mil toneladas em 22 dias úteis. A média diária ficou em 5,9 mil toneladas, queda de 22,3% frente ao mês de março do ano anterior, com 7,6 mil toneladas. No comparativo semanal, a média diária recuou 14,49%, frente à semana anterior com 6,9 mil toneladas. As exportações de carne bovina estão refletindo a saída da China das compras após a divulgação do caso de Vaca Louca no Pará. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os dados das exportações têm um atraso de 30 a 40 dias. O preço médio ficou US$ 4.825 por tonelada, queda de 18,3% frente aos dados de março de 2022, com US$ 5,904 mil por tonelada. O valor negociado para o produto foi de US$ 518,5 milhões. A média diária ficou em US$ 28,8 milhões, queda de 36,5%, frente a março do ano passado, com US$ 45,3 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Baixas no mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve recuo de 7,09%/8,27%, atingindo R$ 118,00/R$ 122,00, enquanto a carcaça especial cedeu 7,14%/6,86%, valendo R$ 9,10/R$ 9,50 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (24), o preço ficou estável somente no Paraná, custando R$ 6,58/kg. Houve baixa de 1,81% em Minas Gerais, caindo para R$ 7,05/kg, retração de 1,18% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 6,72/kg, recuo de 0,30% em Santa Catarina, valendo R$ 6,54/kg, e de 2,09% em São Paulo, fechando em R$ 7,04/kg.

Cepea/Esalq


Suínos: exportações superam em 6,11% a receita de março/22

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as exportações de carne suína in natura nos 18 dias úteis de março já superaram a receita dos 22 dias úteis de março do ano passado


A receita, US$ 184,9 milhões, superou em 6,11% o montante obtido em todo o mês de março de 2022, com US$ 174,2 milhões. No volume, as 76.494 toneladas já são 94,1% do total registrado em março do ano passado, com 81.288,375 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 10,2 milhões, valor 29,7% maior do que o de março de 2022. No comparativo com a semana anterior, recuo de 6,6%. Nas toneladas por média diária, 4.249 toneladas, houve alta de 15% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação a semana anterior, baixa de 6,8%. No preço pago por tonelada, US$ 2.417, ele é 12,8% superior ao praticado em março passado. Frente a semana anterior, alta de 0,2%.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Preços do frango cedem de forma generalizada

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja teve queda de 2,00%, atingindo R$ 4,90/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 2,88%, chegando a R$ 6,07/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou estável em R$ 4,92/kg, enquanto em Santa Catarina, o recuo foi de 10,97%, custando R$ 4,30/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (24), a ave congelada baixou 0,56%, precificada em R$ 7,15/kg, enquanto o frango resfriado sofreu queda de 0,28%, fechando em R$ 7,23/kg.

Cepea/Esalq


Exportações de frango em 18 dias úteis já ultrapassaram março/22 em volume e receita

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), a receita de US$ 744,5 milhões ultrapassou em 6,2% o total arrecadado em março de 2022, com US$ 700,6 milhões


No volume, as 397.163 toneladas são 3,29% superiores em relação ao total registrado em março do ano passado, com 384.502 toneladas. A receita por média diária até agora foi de US$ 41,3 milhões, valor 29,9% superior ao registrado em março de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve retração de 1,9%. Em toneladas por média diária, 22.064 toneladas, houve alta de 26,2% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparada a semana anterior, diminuição de 1,5%. No preço pago por tonelada, US$ 1.874 até o momento, ele é 2,9% superior ao praticado em março do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, baixa de 0,39%.

AGÊNCIA SAFRAS


Combate a influenza aviária terá seminário on line

As estratégias que estão sendo adotadas para que a influenza aviária não contamine os plantéis no Estado são o tema da palestra que será ministrada pelo Gerente de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Rafael Gonçalves Dias, no seminário online que o Sistema Ocepar promove, dia 30 de março, por meio da plataforma Microsoft Teams, das 14h às 16h


“A gente está vivenciando uma das maiores crises sanitárias da cadeia avícola no mundo. A influenza aviária de alta patogenicidade tem afetado diversos países, em diferentes continentes, e, mais recentemente, chegou à América do Sul, com a ocorrência da doença em países muito próximos, como Uruguai e Argentina. O Brasil ainda não tem relatos da doença. Nós nunca tivemos registro da influenza aviária por aqui, mas esses casos na América do Sul têm deixado a cadeia em estado de alerta. A ideia do webinar é tratar de medidas preventivas para evitar que a doença entre na nossa avicultura, principalmente na avicultura industrial, que é o que nos interessa e que afeta os mercados principalmente”, afirmou Dias. A programação contempla ainda a participação do pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Luizinho Caron, que irá tratar do tema “Influenza aviária e os cuidados na propriedade avícola.” Os participantes também terão espaço para esclarecer suas dúvidas sobre o assunto. As inscrições para o webinar devem ser realizadas até o dia 29 de março. O link de acesso ao evento será encaminhado por e-mail.

OCEPAR


EMPRESAS


Em seu melhor momento, Cocamar completa 60 anos

A Cocamar Cooperativa Agroindustrial comemorou 60 anos de fundação na segunda-feira (27/03), fazendo o que tem sido uma rotina nas suas atividades: conquistando recordes, como o recebimento de soja, que nesta safra será superior a 2 milhões de toneladas, mais que 33 milhões de sacas (volume esse atingido no último sábado)


Depois de fechar o exercício 2022 com o maior faturamento de sua história, de R$ 11,1 bilhões, e de distribuir um volume inédito de sobras superior a R$ 107 milhões no final do ano passado aos cooperados, a cooperativa segue em sua trajetória consistente de crescimento. “A safra atual trouxe um novo ânimo, sobretudo depois de ter enfrentado em 2021 uma forte frustração das safras de soja e de milho”, afirma o Presidente Executivo Divanir Higino, destacando que a Cocamar planeja faturar R$ 13,7 bilhões em 2023, registrando expansão sustentável em todas as suas áreas. Praticamente metade da soja recebida é processada em seu parque industrial, situado em Maringá. O óleo de soja, um dos mais vendidos do país, é o carro-chefe da linha de varejo da cooperativa, que inclui cafés, bebidas à base de soja, néctares de frutas, molhos, farinha de trigo e outros itens. Nos próximos meses, essa lista será acrescida de carne bovina com marca própria. A organização finaliza detalhes para oferecer aos cooperados a oportunidade de diversificarem seus negócios com a produção de outra proteína animal, peixes, a partir de um modelo inovador que dispensa a construção de represas e se baseia em reservatórios com recirculação de água. ILPF - “A inovação permeia a nossa história e é uma marca registrada da Cocamar”, pontua Higino, mencionando o pioneirismo, por exemplo, no sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). São cerca de 20 mil famílias de cooperados que mantêm seus negócios – em especial a produção de grãos – em diversas regiões dos estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. “É para eles que trabalhamos, a cooperativa existe para apoiá-los em suas atividades para que obtenham o melhor resultado possível”, comenta.

Imprensa Cocamar


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Ministério lança desafio a startups do segmento de proteína animal no PR

Prazo para inscrições no Mapa Conecta Proteína Animal vai até sexta-feira


O Ministério da Agricultura abriu as inscrições para o desafio de inovação Mapa Conecta Proteína Animal, que busca soluções para os desafios da pecuária do oeste do Paraná. O foco da iniciativa é encontrar tecnologias que, por meio do uso de dados, ajudem a monitorar a produção ou a detectar precocemente doenças em animais. As startups interessadas podem se inscrever até esta sexta-feira. As empresas selecionadas terão um espaço gratuito na Arena Sebrae dentro da Inovameat, feira que será realizada em Toledo (PR) entre 11 e 13 de abril. Segundo a organização, além de receberem uma premiação em dinheiro, essas startups poderão se conectar a possíveis investidores e clientes. Na primeira fase, uma comissão formada por investidores e especialistas vai analisar as informações que as startups enviarem. Depois, serão selecionados dez semifinalistas, que apresentarão suas ideias durante a Inovameat. As três empresas escolhidas no fim do processo serão apresentadas pela organização do Mapa Conecta a uma carteira de investidores. Segundo o Secretário de agronegócio, inovação, turismo e desenvolvimento econômico de Toledo, Diego Bonaldo, a maior parte das propriedades da região são pequenas, mas altamente tecnificadas, o que também é interessante para as startups. “Os produtores têm fácil assimilação de tecnologia, por isso estamos promovendo esse encontro com as startups”, afirma. O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária de Toledo é de mais de R$ 4 bilhões. O município é o líder em produção de aves e suínos do Estado - os dois segmentos movimentam R$ 1,7 bilhão e R$ 1,2 bilhão por ano, respectivamente. A Inovameat 2023 deve movimentar R$ 3 milhões em negócios, montante seis vezes maior do que o da edição anterior, estima a organização. O público deve chegar a duas mil pessoas.

VALOR ECONÔMICO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha em queda com menor temor sobre setor bancário

Investidores aguardam divulgação de detalhes sobre o marco fiscal e a ata do Copom amanhã


O dólar à vista encerrou em queda a sessão desta segunda-feira, dia em que os agentes financeiros demonstraram menor apreensão em relação ao setor bancário nos Estados Unidos e na Europa. Alguns ativos de risco se beneficiaram do movimento, com especial força de moedas da América Latina. Por aqui, o noticiário fraco teve menor impacto no câmbio, com os investidores aguardando qualquer divulgação de detalhes sobre o marco fiscal, que pode ser apresentado antes do esperado devido ao cancelamento da viagem do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China. No fim das negociações, o dólar comercial caiu 0,83%, cotado a R$ 5,2065. A amplitude de volatilidade hoje foi de R$ 0,04, abaixo dos R$ 0,07 da média das últimas cinco sessões e também abaixo de R$ 0,08 da média dos últimos 12 meses. Às 17h30, o contrato futuro para abril da moeda americana recuava 0,89%, a R$ 5,2085. A sessão foi marcada também por uma valorização do preço de commodities, com o contrato futuro para junho do petróleo Brent fechando em alta superior a 4%. Isso acabou por ajudar ainda mais divisas atreladas às commodities. A preocupação com o setor bancário foi amenizada na sessão de hoje, permitindo o retorno de algum apetite a risco. O movimento foi resultado de um noticiário mais otimista sobre a situação lá fora. Além de relatos sobre uma extensão do programa de ajuda aos bancos americanos, foi anunciada no fim de semana a compra do SVB pelo First Citizens, um dos maiores bancos regionais dos estados Unidos. Mas as notícias ainda não dão sinal de que a crise se encerrou e por isso o banco holandês ING continua vendo o Federal Reserve (Fed) como o principal fator para enfraquecer a divisa americana, já que a falta de comunicação clara deixa a porta aberta para especulações “dovish” [favorável ao afrouxamento monetário].

VALOR ECONÔMICO


Ibovespa avança com apoio de exterior e commodities e se aproxima dos 100 mil pontos

O Ibovespa terminou o pregão da segunda-feira em alta, em linha com as bolsas internacionais, num dia de mais tranquilidade para os mercados no exterior


A falta de notícias negativas sobre o setor financeiro internacional trouxe alívio para os ativos brasileiros – a bolsa brasileira também tinha espaço técnico para subir, já que terminou a semana passada com queda acumulada de 3% e abaixo dos 100 mil pontos. Após ajustes, o Ibovespa subiu 0,85%, aos 99.670 pontos. O volume de negócios para o índice no dia foi de R$ 12,90 bilhões. Em Nova York, S&P 500 subiu 0,16%, aos 3.978 pontos, Dow Jones avançou 0,60%, para 32.432 pontos, e Nasdaq perdeu 0,47%, aos 11.769 pontos. O pregão da segunda-feira foi de alívio internacional. O anúncio da compra dos ativos do Silicon Valley Bank (SVB) pelo banco First Citizens, durante o fim de semana, animou os mercados. Além disso, a agência de notícias “Bloomberg” informou que autoridades dos Estados Unidos estudam novas formas de evitar uma crise bancária mais profunda no país e de tranquilizar o setor. Entre as medidas analisadas, estaria a ampliação de mecanismos de empréstimos de emergência a bancos. “Os juros americanos recuaram bastante, e isso fez com que alguns ativos, como empresas de tecnologia e ouro, que está próximo da máxima histórica, melhorassem”, afirma Marcelo Ornelas, gestor de renda variável da Kínitro. “As bolsas no mundo sobem bem, inclusive as bolsas de emergentes em dólar. No cenário interno, a expectativa ainda é pelo novo arcabouço fiscal. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode antecipar a apresentação da âncora após adiar a viagem à China em razão de uma pneumonia. A Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que o novo arcabouço é simples e crível. Segundo Tebet, a discussão sobre parâmetros está na mão de Lula.

VALOR ECONÔMICO


Focus: Mercado reduz expectativa de inflação para este ano

O mercado reduziu sua projeção de inflação para este ano, mas voltou a elevar as estimativas para 2024 e 2025, enquanto manteve seus prognósticos para a taxa Selic e fez ajustes nas perspectivas para a atividade econômica


Economistas esperam agora que o IPCA suba 5,93% em 2023, contra taxa de 5,95% estimada na semana anterior. Esse foi o segundo ajuste para baixo na conta para a inflação depois de uma leitura estável no início de março, que se seguiu a uma longa sequência de altas. Para o ano que vem e 2025, a projeção de inflação subiu ligeiramente para 4,13% e 4,00%, respectivamente, de 4,11% e 3,90% antes. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e, para 2024 e 2025, é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Os economistas sondados na pesquisa Focus mantiveram expectativas de que os juros básicos encerrarão este ano em 12,75% e o próximo em 10,00%. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano melhorou a 0,90%, de 0,88% na semana anterior. Para 2024, a projeção caiu a 1,40%, de 1,47% antes.

REUTERS


Brasil tem déficit em conta corrente de US$2,8 bi em fevereiro, menor do que o esperado

O Brasil teve déficit em transações correntes de 2,815 bilhões de dólares no mês passado, bem menos do que o esperado por economistas e marcando o menor rombo para meses de fevereiro desde 2017, informou o Banco Central na segunda-feira

Já os investimentos diretos no país surpreenderam negativamente, registrando o menor fluxo para o mês em três anos. A expectativa do mercado, conforme pesquisa da Reuters com especialistas, apontava para um saldo negativo de 5,0 bilhões de dólares nas transações correntes em fevereiro, depois de déficit de 4,155 bilhões no mesmo mês de 2022. A redução do déficit na comparação anual foi determinada, principalmente, por um recuo nas remessas de lucros e dividendos e das despesas com juros. Nos dois primeiros meses de 2023 as transações correntes acumulam saldo negativo de 11,897 bilhões de dólares no Brasil. Já em 12 meses, o déficit acumulado somou 54,4 bilhões de dólares, o equivalente a 2,78% do Produto Interno Bruto, contra 46,8 bilhões de dólares, ou 2,81% do PIB, até fevereiro de 2022. Em fevereiro, os investimentos diretos no país alcançaram 6,451 bilhões de dólares, bem abaixo dos 10,177 bilhões projetados na pesquisa e dos 10,793 bilhões registrados no mesmo período de 2022. Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a leitura do mês passado representou o menor ingresso de investimentos diretos no país para fevereiro desde 2020, quando o mundo estava começando a sentir os impactos da pandemia de Covid-19. Rocha ponderou, contudo, que os níveis de investimento direto no país seguem "elevados" e que é cedo para afirmar que há uma desaceleração em curso, uma vez que ainda há financiamento "tranquilo". A conta de renda primária apresentou em fevereiro déficit de 3,435 bilhões de dólares, ante saldo negativo de 5,166 bilhões no mesmo período do ano anterior, com recuo tanto no déficit da conta de juros quanto na das remessas de lucros e dividendos. Em fevereiro, a balança comercial teve superávit de 2,509 bilhões de dólares, contra 3,555 bilhões no mesmo mês de 2022. Já o déficit na conta de serviços ficou em 2,029 bilhões de dólares, contra 2,801 bilhões em fevereiro do ano anterior.

REUTERS


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