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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 34 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2021

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 1 | nº 34| 21 de dezembro de 2021



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: de olho na China, frigoríficos intensificam a busca por animais com menos de 30 meses

Em SP, subiram os valores de referência para o boi, vaca e novilha gordos, cotados em R$ 317/@, R$ 297/@ e R$ 310/@, respectivamente


“Diferentemente da quietude vista nas segundas-feiras das semanas anteriores, o mercado abriu a semana comprador e com preços firmes”, dizem os analistas da Scot Consultoria. Em São Paulo, as cotações do boi gordo e da vaca gorda subiram R$ 2/@ comparado ao fechamento da última sexta-feira (17/12). Mas o maior destaque ficou para a novilha gorda, cuja cotação teve forte elevação diária de R$ 5/@ em São Paulo, reflexo da boa demanda pela categoria que atende aos requisitos do mercado chinês. Dessa maneira, apurou a Scot, o valor de referência para o boi, vaca e novilha gordos está em R$ 317/@, R$ 297/@ e R$ 310/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com dados da Scot. Na avaliação da IHS, os embarques de carne bovina ao exterior deram modestos sinais de recuperação neste mês de dezembro, mas o volume ainda se mostra aquém daqueles vistos em meados de 2021, ou mesmo no final do ano passado, quando a China estava forte nas compras e puxada a dinâmica do setor. “As indústrias estão bem seletivas. O tamanho do lote, a qualidade de acabamento, a proximidade da unidade de abate são alguns dos fatores que permitem ocorrência de negócios a valores diferenciados entre algumas praças”, relata a IHS. Há lacunas nas escalas de abate entre algumas plantas frigoríficas, mas não existe muita pressa entre as indústrias em marcar presença ativa no mercado, acrescenta a consultoria. Entre as principais praças pecuárias do Brasil, os poucos reportes de negócios envolveram alguns carregamentos com pouco mais de 200 cabeças. No interior paulista e no Mato Grosso do Sul, as indústrias pagaram um pouco melhor pelo boi gordo para fechar a última semana do ano. Entre as praças da região Norte, o mercado ficou agitado, mas sem registro expressivo de novos negócios devido à queda de braço entre as pontas compradoras e vendedoras, observa a IHS. Na B3, os preços dos contratos futuros do boi gordo acompanharam a morosidade do mercado físico de boiada gorda, com tímidas variações na última sessão. No atacado, o mercado abriu a semana com preços estáveis para os principais cortes bovinos, bem como para o sebo e couro industrial. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 281/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 307/@ (prazo) vaca R$ 291/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 281/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 307/@ (prazo) vaca a R$ 296/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 327/@ (à vista) vaca a R$ 309/@ (à vista); TO-Araguaína: boi a R$ 286/@ (prazo) vaca a R$ 276/@ (prazo).

PORTAL DBO


Preço da carne bovina exportada sobe em dezembro. volume continua em queda com ausência chinesa

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne bovina in natura na terceira semana de dezembro (13 dias úteis) seguem com desempenho baixo, sem reflexo da retomada chinesa nem de entrada da Rússia nos negócios


Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, a volta da China às compras da carne bovina brasileira deve ser vista em janeiro e fevereiro, com mais vigor, e é preciso aguardar as movimentações da Rússia, que anunciou recentemente cotas para a aquisição da proteína. A receita obtida com as exportações de carne bovina, US$ 325,3 milhões, representou 50,66% do montante obtido em todo dezembro de 2020, que foi de US$ 642.2 milhões. No volume embarcado, as 66.203 toneladas representaram 46,45% do total exportado em dezembro do ano passado, com 142.524 toneladas. A receita por média diária, US$ 25.029 foi 14,26% menor do que dezembro do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve alta de 7,8%. Em toneladas por média diária, 5.092 toneladas, baixa de 21,39% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Comparado ao resultado na semana anterior, avanço de 7,6%. No preço pago por tonelada, US$ 4.914 ele é 9,07% superior ao praticado em dezembro passado. Frente a semana anterior, leve alta de 0,17%.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: segunda-feira de preços estáveis no SUL

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 110,00/R$ 118,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,10/R$ 9,50 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (17), houve queda de 2,07% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,62/kg, e de 1,52% em São Paulo, chegando a R$ 6,50/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná, custando R$ 5,55/kg, R$ 5,97/kg no Rio Grande do Sul e R$ 5,83/kg em Santa Catarina.

Cepea/Esalq


Valor da carne suína exportada atinge o mínimo de 2021

Apesar da queda no preço da tonelada, outros resultados para a proteína suinícola embarcada melhoraram na terceira semana de dezembro


Segundo Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura na terceira semana de dezembro (13 dias úteis) seguem com preço pago por tonelada em queda, atingindo o valor mínimo do ano. Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Allan Maia, se os embarques de carne suína continuarem neste ritmo, é possível que dezembro encerre com 80 a 90 mil toneladas da proteína in natura embarcada. "Sobre o preço pago por tonelada, é a mínima do ano, com a China renegociando contratos. E com o preço fraco, pelo menos é possível escoar mais, uma vez que estamos com maior disponibilidade no mercado interno", disse. A receita, US$ 112,4 milhões, representou 64,4% do montante obtido em todo dezembro de 2020, com US$ 174,4 milhões. No volume embarcado, as 50.104 toneladas são 69,3% do total exportado em dezembro do ano passado, com 72.248,47 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 8.652 quantia 9,09% maior do que dezembro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 5,4%. Em toneladas por média diária, 3.854 toneladas, houve elevação de 17,36% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Em relação à semana anterior, incremento de 5,83%. No preço pago por tonelada, US$ 2.244 na terceira semana de dezembro, ele é 7,05% inferior ao praticado em dezembro passado.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Frango: segunda-feira de preços estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado caiu 2,54%, valendo R$ 6,14/kg

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou em Santa Catarina, valendo R$ 3,76/kg, nem no Paraná, custando R$ 5,05/kg. São Paulo ficou sem referência de preço na segunda-feira.

Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (17), tanto a ave congelada quanto a resfriada tiveram queda de 0,30%, valendo, respectivamente, R$ 6,72/kg e R$ 6,73/kg.

Cepea/Esalq


Receita da carne de frango exportada em 13 dias úteis vai a 79% do total de dezembro/20

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia as exportações de carne de aves in natura na terceira semana de dezembro (13 dias úteis) atingiram quase 80% do faturamento total de dezembro/20


Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Allan Maia, a carne de frango brasileira tem desempenhado um excelente papel nas exportações, uma vez que o país embarca o produto para mais de 100 países. A receita de US$ 394,2 milhões, representou 79,0% do montante obtido em todo dezembro de 2020, que foi de US$ 494,6 milhões. No volume embarcado, as 227.742 toneladas representam 64,9% do total exportado em dezembro do ano passado, com 350.857 toneladas. A receita por média diária foi 34,89% maior do que a de dezembro do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve alta de 15,7%. Em toneladas por média diária, foram 17.518 toneladas, avanço de 9,85% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Em relação à semana anterior, alta de 16,4%. No preço pago por tonelada, US$ 1.731ele é 22,79% superior ao praticado em dezembro passado. Frente ao valor da semana anterior, leve queda de 0,62%.

AGÊNCIA SAFRAS


PR: energia e infraestrutura mantêm avicultura no vermelho

Ao longo de 2021, as exportações paranaenses de carne de frango aumentaram


Ao longo de 2021, as exportações paranaenses de carne de frango aumentaram e o produto chegou mais caro à gôndola dos supermercados do país. Da porteira dos aviários para dentro, no entanto, esse cenário não foi suficiente para dar um respiro ao avicultor. O levantamento dos custos de produção realizado pelo Sistema FAEP/SENAR-PR em oito praças do Estado revela que, em todas, os produtores estão trabalhando no vermelho. É verdade que a remuneração pelo quilo de frango entregue à agroindústria foi reajustada nas localidades. Essa reposição, no entanto, foi insuficiente para cobrir os custos totais da atividade, que subiram a um índice superior. Embora o cenário seja de déficit generalizado, os dados apurados pelo Sistema FAEP/SENAR-PR indicam duas conjunturas distintas. Algumas das praças, como Cambará (frango griller) e Cianorte (frango pesado), conseguiram diminuir o déficit em relação ao levantamento anterior, em maio deste ano. Em outras localidades, como Chopinzinho (griller) e Londrina (pesado), o vermelho se aprofundou, tornando ainda mais difícil a conjuntura dos avicultores.

AGROLINK


Desempenho do frango (vivo e abatido) terceira semana de dezembro

Para o frango, vivo ou abatido, o mês das Festas vem sendo evento apenas de calendário, não de mercado


Ambos entram na semana de Natal sem experimentar o dinamismo de vendas que, tradicionalmente, tem marcado a história do setor nessa data. Na semana que passou (terceira de dezembro), o frango abatido, em vez de uma melhora, experimentou nova retração no atacado da cidade de São Paulo e, com isso, encerrou o período registrando reduções de -1,06% sobre o valor de abertura do mês e de 4,27% sobre o fechamento da semana anterior. Isto sem contar que em relação ao valor médio de novembro registra agora perda de quase 10%. Sob tal panorama, os abatedouros continuam acorrendo minimamente ao produto ofertado pelos produtores independente de aves vivas, mesmo porque continuam dispondo de volume suficiente para atender com folga a demanda existente – crescente, mas incapaz de pagar mais pelo produto. Com isso, o preço da ave viva permanece inalterado desde os primeiros dias de dezembro. A manutenção de preço aparenta uma estabilidade de mercado que não existe. A baixa demanda gera excedentes e, em decorrência, negócios por valores inferiores à cotação referencial continuam sendo registrados. Com somente mais 10 dias de negócios é pouquíssimo provável que ocorram mudanças significativas nesse cenário. O frango abatido alcança valor apenas 13% superior ao de dezembro de 2020 e a tendência é a de que esse índice reflua ainda mais até o fechamento do ano. O mesmo se aplica à ave viva que obtém, na média de dezembro, valorização anual “apenas inflacionária” (+12,78%) e queda de, praticamente, 8% sobre o mês anterior, novembro de 2021.

AVESITE


CARNES


ABPA espera que repasse de custos seja mais diluído em 2022

O repasse do aumento de custos de produção aos preços das carnes suína e de frango no mercado doméstico deverá ser mais diluído ao longo de 2022, segundo o Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin


A programação dos repasses deve variar conforme o mix de produtos e condições de cada empresa. “Você tem empresas que abatem 7 milhões de aves por dia e outras que abatem 150. Uma que abate 15 mil suínos por dia e outra 300. Então isso (repasse de custos aos preços) vai variar muito de empresa a empresa, do microclima local da oferta de grãos. E algumas empresas, inclusive, nem precisarão repassar em alguns produtos”, disse Santin em coletiva de imprensa na quinta-feira (16). “Se eu pudesse dizer alguma coisa, eu diria que vai ser um aumento diluído ao longo do ano.” O dirigente disse que a elevação dos preços das carnes suína e de frango ocorre para cobrir o aumento nos custos de produção a um novo patamar que deverá se manter.

CARNETEC


EMPRESAS


PR: cooperativas lançam projeto de queijaria

Produção estimada é de 96 toneladas por dia e deve absorver o aumento da produção de leite dos cooperados


R$ 460 milhões. Esse é o valor previsto de investimento por três cooperativas dos Campos Gerais do Paraná para a instalação de uma queijaria na cidade de Ponta Grossa (PR). O projeto, realizado pela Unium, marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, prevê a produção de 96 toneladas de produtos e subprodutos por dia. Com uma previsão de crescimento na produção de leite de 8% ao ano entre 2020 e 2024, a iniciativa é vista como uma forma de absorver esse volume, que pode representar 600 mil litros a mais por dia e agregar valor ao leite in natura. A previsão é que projeto da nova queijaria leve 30 meses até início das operações. Mais da metade do investimento das cooperativas será feita na aquisição de máquinas e equipamentos. Para o diretor presidente da Castrolanda e um dos diretores da Unium, Willem Berend Bouwman, esse projeto demonstra ainda mais a força da intercooperação. “Vendo o crescimento da produção de leite dos nossos cooperados, o grupo se adiantou e buscou uma solução rentável para mostrar aos parceiros que todo o aumento será revertido em produtos e valor agregado. Isso consolida cada vez mais o conceito da intercooperação, já que, em três cooperativas, o investimento para um projeto dessa magnitude fica mais leve e possível”, explica. Atualmente a demanda interna de queijos no Brasil é consideravelmente maior do que a oferta por produtores locais. O mercado nacional do setor está em crescimento e tem grande margem para isso. Atualmente, o consumo do produto no país é de pouco mais de cinco quilos per capita. Bem abaixo dos 37 quilos da Alemanha e menos da metade do que os vizinhos Uruguai e Argentina, que têm um consumo de 11 quilos por ano por pessoa. Com o projeto da queijaria, a projeção é que a produção da Unium represente 1,87% do consumo de queijos no Brasil projetado para 2024. O projeto prevê a produção dos queijos tipo mussarela, prato, cheddar e massa de queijo, além de soro em pó e manteiga. Ao todo, os 600 mil litros de leite por dia que serão destinados para a produção dos derivados devem totalizar 35 mil toneladas de produtos por ano.

AGROLINK


INTERNACIONAL


Canadá confirma caso atípico de ‘vaca louca’

Autoridades detectaram a doença em animal de corte de 8 anos e meio que estava ferido e exibia poucos sinais neurológicos


O Canadá confirmou neste fim de semana um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), mais conhecida como mal da “vaca louca”, em uma fazenda localizada no condado de Ponoka Country, na província de Alberta. O último registro desse tipo no país havia ocorrido em agosto de 2015. O caso, identificado em 6 de dezembro, ocorreu com um animal de corte de 8 anos e meio que estava ferido e exibia poucos sinais neurológicos. As primeiras amostras foram encaminhadas a um teste rápido, que indicou o problema. A partir disso, o episódio foi relatado à Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA), que confirmou a doença e notificou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no último dia 16. Segundo a autoridade do Canadá, a carcaça do animal foi retida e não foi direcionada a nenhuma cadeia de distribuição. A forma atípica do mal da vaca louca costuma se manifestar em animais mais velhos, sem que haja transmissão como na forma clássica da doença, que pode ser transmitida por ração contaminada. Foram dois casos atípicos, em Minas Gerais e Mato Grosso, que levaram ao embargo chinês à carne bovina brasileira, imposto a partir de 4 de setembro.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Dólar alto deve pressionar custos do agronegócio paranaense em 2022

O custo do dólar frente ao real terá um sabor agridoce para o agronegócio paranaense em 2022. Se nos últimos dois anos os exportadores se beneficiaram com o alto preço da moeda norte-americana, agora o custo de insumos que precisam ser importados, principalmente fertilizantes e defensivos, começa a pesar dentro das porteiras


Embora a projeção de especialistas ainda seja de mercado externo aquecido, a lucratividade no campo deve cair. Neste mês, uma projeção da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deve crescer 9,37% em 2021, mas ficar abaixo dos 5% em 2022. Calculada em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a expectativa mostra que o setor passará por gargalos no próximo ano. "Neste ano de 2021, o produtor rural já conviveu com o aumento de mais de 100% nos custos com fertilizantes e defensivos para culturas como soja e milho e a tendência para o próximo ano é de que este quadro se mantenha", disse em comunicado a CNA. Os dados apontam que um dos defensivos mais utilizados na agricultura, o glifosato, subiu 372% entre outubro de 2020 e outubro de 2021. Outro insumo vital, a ureia, bateu 147% de alta no mesmo período. A realidade nacional se refletirá na local. "A relação de troca, que é quantos sacos de soja eu preciso para comprar uma tonelada de fertilizante, estava boa [até este ano]. Mas, daqui para a frente, vai piorar um pouco. Vamos precisar de mais sacas de soja para comprar a mesma tonelada de fertilizante porque muitos insumos mais que dobraram de preço", diz Robson Mafioletti, Superintendente do sistema Ocepar, que congrega as cooperativas do Paraná. O profissional aponta que uma boa safra pode mitigar o efeito, dando mais poder de compra para o agricultor. Ele indica, no entanto, que a estiagem prolongada em regiões produtoras de soja, como Oeste e Sudoeste do estado, tem preocupado os produtores. Com uma possível quebra de safra, o menor ganho no campo pode se reverter em perdas reais. “O clima seco e quente persiste, e traz preocupações aos produtores paranaenses. Das lavouras [de soja] a campo, 83% estão em boas condições, 15% estão em condições medianas e cerca de 2% estão em condições consideradas ruins”, apontou o Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, em seu boletim mais recente. O departamento observou, no documento do dia 9 de dezembro, problemas também na produção do milho. “O principal motivo é a situação climática que apresentou em várias regiões do estado calor intenso durante o dia, temperaturas mais frias à noite, umidade baixa e chuvas irregulares. Isso fez com que as plantas fossem impactadas, piorando a situação. O relatório apontou que temos 90% da área total de 430 mil hectares em condições boas, enquanto na semana anterior este porcentual era de 95%”, diz a avaliação.

GAZETA DO POVO


Governador sanciona orçamento do estado, de R$ 54,6 bilhões em 2022

A Lei Orçamentária Anual (LOA) 2022, prevê R$ 54,6 bilhões entre receitas e despesas, quase 8% superior ao exercício de 2021


O orçamento prevê reajuste de 3% aos servidores públicos, que leva em consideração o cenário econômico pós-pandemia. O impacto financeiro é estimado em R$ 781,3 milhões por ano – R$ 459 milhões em ativos e R$ 322 milhões em inativos. O Estado tem cerca de 150 mil servidores ativos e 133 mil inativos (aposentados e pensionistas). O cálculo dos técnicos do Estado é de que as despesas correntes no próximo ano sejam 22% superiores a 2021, isso porque a peça deste ano deixou de contemplar várias despesas de manutenção por conta da queda na arrecadação causada pela pandemia, que estão sendo pagas com remanejamentos e créditos adicionais. Os valores destinados à Saúde, Educação Básica e Ensino Superior têm previsão de crescimento em 2022. No total serão aplicados R$ 8,53 bilhões em Educação Básica, um crescimento de 10,3% em relação a este ano; R$ 2,7 bilhões no Ensino Superior (+12,4%); e R$ 6,2 bilhões em Saúde (+10,2%). A Segurança Pública terá um orçamento de R$ 4,2 bilhões, 7,9% a mais do que em 2021. A LOA prevê R$ 3,1 bilhões na rubrica de investimentos. Os programas sociais serão ampliados em 2022, por conta do aumento de repasse para linhas como a do Leite das Crianças e do Cartão Comida Boa, que agora é permanente. Programas que têm levado desenvolvimento aos municípios também estão mantidos, como o Casa Fácil Paraná, e a modernização da infraestrutura rodoviária. A peça ainda garante mais recursos para políticas culturais. As despesas previstas no orçamento estão distribuídas da seguinte forma: R$ 38,4 bilhões para secretarias e demais instituições públicas e autarquias, inclusive outros poderes; R$ 12,4 bilhões para o Regime Próprio da Previdência; e R$ 3,7 bilhões para estatais. Os repasses para os outros poderes previstos na LOA somam R$ 4,9 bilhões. São R$ 2.4 bilhões para o Tribunal de Justiça, R$ 1,1 bilhão para o Ministério Público, R$ 445.6 milhões para o Tribunal de Contas e R$ 822 milhões para a Assembleia Legislativa. A Defensoria Pública receberá R$ 71,4 milhões. A peça aponta riscos fiscais provenientes de demandas judiciais que podem aumentar ainda mais o déficit – é o caso, por exemplo, da execução do contrato celebrado no ano de 2000 entre o Estado e o Banestado para a conta de títulos públicos de Alagoas, Santa Catarina, Osasco e Guarulhos, na ocasião em que a instituição foi adquirida pelo Itaú. A ação tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O Secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior, disse que a grande novidade do orçamento de 2022 é a redução do pagamento de juros e precatórios. O Estado deixará de pagar cerca de R$ 1,1 bilhão. Segundo ele, no entanto, não haverá folga orçamentária no ano que vem. “Em 2022 vamos ter um processo de baixa recuperação econômica, sem grandes incrementos de receita. E vamos ter as cirurgias eletivas que não foram realizadas em função da pandemia e agora voltam a ser feitas. É um investimento bem alto na área da Saúde e que precisará ser comportado pelo Estado”, avaliou.

Agência de Notícias do Paraná


Curitiba vai testar tecnologia inédita de 5G no começo de 2022

Curitiba é a única capital e cidade com mais de 500 mil habitantes do Brasil que irá testar uma tecnologia inédita que permitirá a implementação de redes inteligentes de 5G até o fim do primeiro trimestre de 2022.


A capital paranaense foi escolhida para integrar o projeto piloto Conecta 5G, lançado na noite de quinta-feira (16/12) pelo Ministério das Comunicações e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A 5ª geração das redes móveis (5G) trará muitos benefícios para a população e as empresas, como conexões 100 vezes mais rápidas que o 4G, comunicações sem atrasos e novos serviços de cidades inteligentes. O projeto piloto tem patrocínio da ABDI e irá permitir que Curitiba e outras quatro cidades participantes instalem uma tecnologia que integra antenas 5G a luminárias públicas inteligentes, sendo uma solução à necessidade de elevado número de antenas para que a tecnologia 5G opere nas cidades. A tecnologia que será testada em Curitiba, na prática, transforma as lâmpadas de iluminação pública em antenas de celular que espalham como Wi-Fi o sinal do 5G. Como a gestão da iluminação pública é municipal, as prefeituras poderão inclusive gerar receitas acessórias, alugando suas antenas, dentro das luminárias, para as operadoras de telefonia móvel. Além disso, com a integração das antenas 5G às luminárias inteligentes, as cidades poderão criar sua própria infraestrutura de redes 5G e ainda oferecer conectividade rápida para a população. Além de Curitiba, também vão participar do projeto piloto Ceará-Mirim (RN), Petrolina (PE), Araguaína (TO) e Jaraguá do Sul (SC). O Conecta 5G terá a duração de 36 meses e recursos da ordem de R$ 10,3 milhões, sendo R$ 10 milhões da ABDI e o restante de contrapartida dos municípios.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em alta de 1,06%, a R$5,745

O dólar começou a penúltima semana do ano em firme alta, confortavelmente acima de 5,70 reais e fechando na máxima em nove meses, alavancado pelo clima arisco no exterior, mas também por incertezas sobre o Orçamento no Brasil em meio a um cada vez mais carregado noticiário eleitoral doméstico


O dólar à vista saltou 1,06% nesta segunda-feira, a 5,745 reais na venda, maior patamar desde 30 de março (5,7588 reais). A cotação operou em alta por toda a sessão e acelerou fortemente os ganhos na reta final, renovando sucessivamente os picos. A demanda por dólar --ativo considerado de segurança-- se deu num dia bastante negativo nos mercados financeiros globais, devido a temores agudizados de que a variante Ômicron do coronavírus --tida como de disseminação rápida-- possa forçar a adoção de mais medidas de restrição em mais países, potencialmente afetando a recuperação econômica global. Sinal disso, o petróleo despencou, pela percepção de que o mundo demandará menos energia. As bolsas de Nova York afundavam mais de 1%, variação expressiva para os padrões locais. Moedas portos seguros, como iene e franco suíço, valorizavam-se. O rali do dólar por aqui não atraiu o Banco Central, diferentemente de sessões passadas, em que a autoridade monetária interveio para prover liquidez ao mercado, após desde novembro o país ter perdido quase 6 bilhões de dólares em câmbio contratado. A menos de duas semanas do fim do ano, o dólar sobe 1,92% em dezembro, elevando os ganhos em 2021 para 10,66%. A moeda caminha a passos largos para engatar o quinto ano consecutivo de valorização. O fechamento desta segunda-feira deixou o dólar a apenas 0,83% da máxima do ano --de 5,7927 reais, alcançada em 9 de março-- e a 2,72% do recorde de 5,9012 reais batido em 13 de maio de 2020. "É uma combinação de políticas erradas, fluxo mais forte (de saída), riscos que foram amplificados na curva pelo BC e falta de expectativa de crescimento por conta do juro alto." Somando-se às incertezas externas e turbinando ainda mais o dólar, o mercado analisou as notícias sobre a votação do Orçamento de 2022. A votação do relatório final, que estava prevista para ocorrer às 10 horas da segunda-feira pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), foi adiada para a terça-feira para que os parlamentares possam fazer ajustes ao texto. A Presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), citou questionamentos técnicos quanto ao parecer do relator.

REUTERS


Ibovespa cai 2% por temor global com Ômicron

O principal índice da bolsa brasileira cedeu forte na segunda-feira, acompanhando a queda nos índices acionários globais por temores com os potenciais efeitos da variante Ômicron da Covid-19 na economia


Países da Europa anunciaram restrições ou disseram avaliar possíveis medidas para conter o avanço da variante no continente. Além disso, pesou na confiança dos mercados uma perspectiva de crescimento econômico menor do que o esperado nos Estados Unidos, após o pacote de investimento doméstico do Presidente norte-americano Joe Biden, orçado em 1,75 trilhão de dólares, sofrer um contratempo. Petrobras foi a principal pressão sobre o índice, enquanto JBS ficou na ponta oposta. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 2,04%, 105.018,65 pontos. O volume financeiro foi de 23,2 bilhões de reais.

REUTERS


Especialistas reduzem projeção para crescimento econômico do Brasil este ano pela 10ª vez, mostra Focus

Para 2022, os especialistas seguem vendo expansão econômica de apenas 0,50%


O mercado reduziu pela 10ª vez seguida a expectativa para o crescimento da economia brasileira neste ano, ajustando levemente as contas para a inflação, mostrou a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira. Segundo a pesquisa realizada com uma centena de economistas, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 4,58% em 2021, redução significativa ante a expectativa de alta de 4,65% na semana anterior. Para 2022, os especialistas seguem vendo expansão econômica de apenas 0,50%. Os especialistas consultados semanalmente pelo BC ainda ajustaram o cenário para a inflação, vendo alta do IPCA de 10,04% este ano e de 5,03% no próximo, contra 10,05% e 5,02% antes, respectivamente. A conta para este ano fica bem acima do teto da meta de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o ano que vem o centro do objetivo é de 3,50%, com a mesma margem. Em relação à taxa básica de juros, permanece a expectativa de que a Selic encerre 2022 a 11,50% e 2023 a 8,0%.

REUTERS


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