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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 298 DE 23 DE JANEIRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 298 |23 de janeiro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Semana de fortes baixas nos preços da arroba do boi gordo e demais categorias terminadas

Recuos significativos nos preços da arroba do boi gordo foram registrados ao longo desta semana, refletindo o grande desequilíbrio entre a oferta de animais para abate (em ritmo crescente nas praças brasileiras) e o atual apetite comprador (em ritmo morno) por parte das indústrias frigoríficas do País


Segundo a S&P Global, as baixas nas cotações da arroba envolveram as principais praças pecuárias do País, depois que muitas indústrias retornaram ao mercado após o período de recesso e efetuaram incisivos ajustes negativos em suas ofertas de compras. A consultoria lembra que segunda quinzena do mês se caracteriza por registrar um ambiente moroso nos negócios, em função da lentidão nas vendas da carne bovina no atacado, devido ao baixo poder aquisitivo da população neste período, que é marcado pelo maior distanciamento dos salários recebidos no início de cada mês. “As escalas de abate dos frigoríficos fluem sem grandes dificuldades e, por isso, muitas indústrias optam por se ausentar de novas compras de gado, observando que há espaço para novos recuos nas cotações da arroba”, ressalta a S&P Global. Segundo apurou a Scot Consultoria, de Bebedouro (SP), a semana termina com a cotação do boi gordo estável nas regiões pecuárias de São Paulo, mas o movimento de pressão sobre a arroba continua em ritmo forte. “As escalas de abate das indústrias paulistas estão confortáveis, com ajustes na programação tendo em vista os estoques nas unidades frigoríficas, o que traz um certo conforto aos compradores”, observa a Scot. No mercado paulista, o macho terminado continua valendo R$ 270/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 259/@ e R$ 265/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), segundo a Scot. O “boi-China”, está cotado em R$ 275/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo), com ofertas abaixo da referência, acrescenta a consultoria. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 266/@ (à vista) vaca a R$ 236/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 278/@ (prazo) vaca a R$ 261/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 258/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 241/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 248/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 234/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 244/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca R$ 241/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 267/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 238/@ (prazo) vaca a R$ 232/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 254/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 236/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 217/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 251/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: preço da carcaça caiu forte em São Paulo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 118,00/R$ 124,00, enquanto a carcaça especial cedeu, pelo menos, 10,20%, valendo R$ 8,80/R$ 9,30 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (19), houve queda de 0,65% em Santa Catarina, chegando em R$ 6,14/kg, e de 0,32% no Paraná, atingindo R$ 6,14/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,96/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,19/kg), e em São Paulo (R$ 6,64/kg). Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango com cotações estáveis na sexta

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,65%, custando R$ 6,08/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 3,20/kg, enquanto no Paraná houve queda de 0,99%, atingindo R$ 4,98/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (19), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não sofreram alteração nos valores, custando, respectivamente, R$ 7,03/kg e R$ 7,26/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: Queda no preço do frango e alta nos dos insumos pressionam poder de compra do avicultor

As cotações do frango vivo têm registrado forte queda entre as médias de dezembro de 2022 e da parcial de janeiro (até o dia 18)


Na direção oposta, os valores dos principais insumos da atividade avícola (milho e farelo de soja) registram alta. Nesse cenário, o poder de compra do avicultor frente a esses insumos vem recuando de forma expressiva em janeiro. No estado de São Paulo, o preço médio do frango vivo nesta parcial de janeiro (até o dia 18) está em R$ 5,01/kg, queda de 4,2% em relação ao de dezembro de 2022. Segundo pesquisadores do Cepea, o recuo está atrelado à alta oferta da carne no mercado interno, o que, consequentemente, levou frigoríficos a demandarem menos lotes de frango vivo para abate. Para o milho, as altas nos portos no início do mês sustentam a vantagem frente ao frango. E para o farelo de soja, o baixo excedente do grão da safra 2021/22 reduziu a oferta do derivado no mercado doméstico. Com isso, é possível ao avicultor paulista a compra de 3,47 quilos de milho com a venda de um quilo de frango na parcial de janeiro, 5% a menos que em dezembro de 2022. De farelo de soja, é possível adquirir 1,68 quilo com a venda de um quilo do animal, quantidade 7,4% inferior no mesmo comparativo.

Cepea


CARNES


Carnes começam ano com queda de preço para consumidores

As carnes começam o ano com pressão menor no varejo do que vinham tendo no ano passado. A queda ocorre devido à perda de preços no atacado, após recuos nos valores de negociações no campo


Mas não é só isso. Janeiro é um período de dificuldades maiores para o consumidor administrar suas finanças. Impostos, matrículas escolares e outras despesas típicas deste período do ano reduzem o poder de compra, afirma Luiz Henrique Alves de Melo, analista do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o preço da carne de frango caiu 1,3% nos últimos 30 dias no varejo e deve apresentar retração maior nas próximas semanas, uma vez que a queda no atacado já atingiu 7,62% nas duas semanas de janeiro para o frango congelado, conforme acompanhamento do Cepea. A tendência de queda ou de alta dos preços demora mais para aparecer nos dados da Fipe, uma vez que a instituição sempre compara os valores médios das últimas quatro semanas com os das quatro imediatamente anteriores. A carne suína tem recuo ainda maior que a de frango neste ano. O acompanhamento do Cepea mostra desaceleração de 17,1% no preço do suíno na granja, quando comparado o preço atual com o do final de dezembro. Essa queda no campo chega também aos consumidores. Há um mês, a Fipe apontava alta média de 2,33% nos preços médios da carne suína nos supermercados. Na divulgação do índice desta semana, já há uma estabilidade. A carne bovina também já dá sinais de queda no varejo, segundo a Fipe, refletindo a retração no campo. A arroba de boi gordo, que estava a R$ 340 há um ano, recuou para R$ 300 em junho e vale R$ 287 atualmente, mostra o Cepea. Nessa tendência de queda dos preços das proteínas no atacado, perdem mais competitividade as carnes bovina e suína, que têm um movimento menor de retração que o da carne de frango, afirma o analista do Cepea. Para Melo, é difícil estimar uma tendência de mercado para os próximos meses. Vai depender do movimento de abates, renda de consumidores, exportações e outros fatores. De acordo com o relatório mais recente da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), as exportações de janeiro deste ano de carnes “in natura” estão mais aquecidas que as de igual mês de 2022. Neste período, a venda externa de carne de frango aumentou 28%; a bovina, 18%; a suína, 8%. O mercado externo tem sido um balizador para a oferta e os preços internos. Os preços de exportação das carnes de frango e suína neste ano ainda superam os de janeiro de 2022. O da carne bovina, no entanto, recua 7%, segundo a Secex.

Folha de São Paulo


EMPRESAS


Faturamento da Coopavel cresceu 10% em 2022, para R$ 5,4bilhões

Cooperativa paranaense investiu quase R$ 370 milhões no ano passado


A Cooperativa Agroindustrial de Cascavel (Coopavel) faturou R$ 5,43 bilhões no ano passado, o que representou um crescimento de 10% em relação a 2021. “Apesar das dificuldades, destinamos R$ 367,3 milhões a investimentos ao longo do ano passado. Isso corresponde a mais de R$ 1 milhão por dia”, afirmou o Presidente da cooperativa, Dilvo Grolli, em nota. Para 2023, a central projeta receita de R$ 6,5 bilhões. Em comunicado, a Coopavel disse que, em 2022, precisou lidar com resquícios da pandemia, com os reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia e com as oscilações no mercado internacional de carnes. Mesmo assim, a cooperativa lucrou R$ 103 milhões no exercício, quando encerrou com 6.968 cooperados e 7.118 colaboradores. A produção sementes da Coopavel somou 493,8 mil sacas, a de fertilizantes, 122,2 mil toneladas, e o esmagamento de soja, 263,4 mil toneladas. A indústria de rações, por sua vez, produziu 520,1 mil toneladas, o moinho de trigo, 162,7 mil toneladas, e as produções das indústrias de fertilizantes foliares e de produtos de higiene e limpeza, respectivamente, 830 mil litros e 176,3 mil litros.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Terminal de Contêineres de Paranaguá bate recorde de movimentação anual

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, encerrou 2022 com a maior movimentação de sua história, com 1,16 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés de comprimento). O resultado acontece em ano recorde de produtividade operacional e é fruto de investimentos para melhor atender importadores, exportadores e armadores.


O fechamento é 5% maior frente 2021, quando a empresa movimentou 1,1 milhão de TEUs. Sucessivos investimentos em produtividade foram chave para o Terminal de Contêineres de Paranaguá crescer 5% após períodos conturbados no comércio exterior. James Cao, CEO da TCP, explica como melhorias impactaram positivamente as operações: “Nossa estrutura ampliada possibilitou ao time operacional da TCP atingir níveis recordes de produtividade, resultando em mais navios sendo operados mais rapidamente, com redução significativa no número de omissões. Para 2023, vamos potencializar o nosso parque de equipamentos e capacidade de recebimento de cargas”. Nas exportações, o destaque foi para os congelados, carro chefe da empresa, que possui o maior número de tomadas para contêineres refrigerados entre os terminais brasileiros. Foram 208.479 TEUs, número 8% maior do que em 2021. “Um dos investimentos a ser consolidado em 2023 é a expansão do número de tomadas para contêineres Reefer, dos atuais 3.572 para 5.126. Isso nos concretizará como líder absoluto em infraestrutura para o mercado de carnes na América Latina” comenta o executivo. A empresa investe também em uma subestação de energia para sustentar as expansões. O aumento se deve também ao modal ferroviário. Um em cada cinco contêineres de exportação chegam ao terminal pela ferrovia, grande diferencial logístico da empresa, a única do sul do país com acesso direto em zona alfandegada. Com aumento de quase 40% em comparação a 2021, foram movimentados 189.014 TEUs pelo modal. Já sobre as importações, defensivos agrícolas cresceram 136% em relação ao ano anterior, no total de 21.024 contêineres em 2022. Também foram registrados aumentos nas importações de painéis solares e geradores fotovoltaicos, com 45% de crescimento. Em 2022, a TCP assinou a aquisição de 11 novos guindastes do tipo RTG (Rubber Tyred Gantry), conhecidos no setor como ­transtêineres. Os novos e modernos equipamentos devem chegar ao terminal em 2023, e fazem parte de um pacote maior de investimentos, que contempla expansão do número de tomadas para contêineres refrigerados em expressivos 43%, subestação de energia, expansão dos gates de acesso ao terminal, aplicativo para caminhoneiros e novos caminhões para transporte interno de cargas. A produtividade de navio subiu expressivamente em 2022 no terminal. Em outubro, a empresa alcançou 202 movimentos por hora (MPH) em um navio, maior produtividade já registrada pela empresa. Segundo o CEO, o aumento do calado operacional e suporte das autoridades portuárias foi fundamental.

TCP


La Niña perde a força e previsão é de neutralidade climática no Paraná

Com isso, Estado deve ter temperaturas e índices de chuva dentro das médias históricas, ao longo do primeiro semestre


O fenômeno La Niña – que se caracteriza pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico – deve continuar a perder força, fazendo com que a América do Sul entre em um período de neutralidade climática. Com isso, a previsão é que o Paraná tenha condições meteorológicas mais estáveis ao longo dos próximos meses, com índices de chuva e de temperatura próximos das médias históricas. Os prognósticos foram apresentados na live “Previsões climáticas para o Paraná e o Brasil”, promovida na sexta-feira (20), pelo Sistema FAEP/SENAR-PR. A análise e as previsões foram feitas pelo meteorologista do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), Marco Jusevicius. “Começamos o ano com o enfraquecimento do La Niña. Em fevereiro e março, devemos entrar numa neutralidade climática. Em julho e agosto, devem começar as probabilidades de termos o El Niño, com aquecimento das águas do Pacífico”, disse Jusevicius. Em fevereiro e março, a previsão é de que as temperaturas médias do Estado sejam um pouco acima da média histórica, mas não de forma significativa, enquanto as chuvas devem seguir dentro do padrão. Em abril, os índices pluviométricos devem ter uma leve redução, mas não a ponto de caracterizar um período de seca. Em maio e junho, as condições devem seguir dentro das médias históricas, podendo haver uma ligeira alta das temperaturas em relação ao padrão da época do ano.

Faep


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe pelo 3º pregão seguido

O dólar avançou ante o real pela terceira sessão consecutiva na sexta-feira, acumulando alta de cerca de 2% na semana


O dólar à vista subiu 0,68%, a 5,2086 reais na venda, maior patamar de fechamento desde 9 de janeiro (5,2594). A moeda norte-americana teve sua primeira semana de alta frente ao real em 2023, com ganhos de 1,98%. Entre as declarações de Lula que geraram reação negativa nos ativos locais nos últimos dias estão indicações de mudanças no salário mínimo e no Imposto de Renda, com potencial impacto nas contas públicas, e críticas à atual meta de inflação e à independência do Banco Central (BC), temas caros aos agentes financeiros. Sobre a autonomia do BC, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou na véspera que não há "nenhuma predisposição" do governo de fazer qualquer mudança na relação com a autarquia. Roberto Campos Neto, presidente do BC, relativizou as críticas feitas por Lula, mas reforçou sua defesa à autonomia do órgão e se comprometeu a ficar no cargo até o fim do mandato. "Apesar de todo esse barulho, mantemos a hipótese de que o BC permanecerá com autonomia formal. Além disso, o desconforto com a meta de inflação sugere que Lula é mais propenso a tolerar níveis de inflação mais elevados", escreveu a equipe do Citi em relatório na sexta-feira. Investidores ficaram atentos a novas declarações de membros do Federal Reserve (Fed), uma vez que há expectativa no mercado de uma redução no ritmo da alta de juros na próxima reunião de política monetária da instituição. Há, porém, certa indefinição entre os agentes financeiros sobre qual será o patamar da taxa no final do ciclo de aumentos. Nas últimas semanas, operadores vêm mencionando uma entrada de recursos no Brasil, diante do diferencial de juros do país em relação aos Estados Unidos e com a perspectiva de redução do ritmo de aperto monetário pelo Fed. Ferreira, da Planner, porém, também chamou atenção para o relaxamento de medidas restritivas contra a Covid-19 na China nesse início de ano, com efeito positivo no fluxo de recursos ao país asiático, o que pode estar ajudando na alta recente do dólar ante o real.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda, mas acumula alta na semana

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, no último pregão de mais uma semana marcada pela derrocada da Americanas, uma das varejistas mais tradicionais do país, que viu suas ações afundarem para centavos após pedir recuperação judicial em meio a dívidas de 43 bilhões de reais


Declarações do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva também trouxeram desconforto, mas o forte fluxo de capital externo para o mercado acionário brasileiro neste começo de ano, no entanto, proporcionou mais uma semana com desempenho acumulado positivo, o que deixou a performance em 2023 no azul. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,63%, a 112.207,21 pontos, de acordo com dados preliminares, após três altas seguidas, que asseguraram um ganho de 1,16% na semana. Em 2023, sobe 2,25%. O volume financeiro na sexta-feira somava 22,8 bilhões de reais, com os negócios também influenciados pelo vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista.

REUTERS


CNI: produção e emprego têm queda em dezembro de 2022

Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado na sexta (20) apontou a elevada carga tributária, a demanda interna insuficiente e a falta ou alto custo da matéria-prima como as principais preocupações do setor industrial brasileiro.

As informações fazem parte da pesquisa Sondagem Industrial e foram colhidas no período de 3 a 13 de janeiro. No total, foram ouvidas 1.688 empresas: 694 de pequeno porte, 571 de médio porte e 423 de grande porte. O levantamento mostra que a produção, o emprego industrial e a utilização da capacidade instalada (UCI) registraram queda de novembro para dezembro. O índice de evolução da produção ficou em 42,8 pontos, resultado abaixo da linha divisória de 50 pontos, entre queda e crescimento da produção. “O mês de dezembro é marcado pela desaceleração da produção industrial. Destaca-se, contudo, que o resultado está acima da média para o mês de dezembro (41,8 pontos), ou seja, a queda da produção na passagem entre novembro e dezembro de 2022 foi percebida como menos forte que em outros anos”, diz a pesquisa. O mesmo ocorreu com o emprego industrial, que também registrou queda no período de avaliação da sondagem. O índice de evolução do número de empregados foi de 46,9 pontos, correspondendo a uma diminuição de 2,1 pontos na passagem de novembro para dezembro. O resultado está abaixo da linha divisória desde outubro, indicando haver percepção de queda do emprego industrial no último trimestre de 2022. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também apresentou recuo em dezembro, na comparação com novembro, ficando em 67%. O percentual de dezembro de 2022 é menor que o registrado no mesmo mês dos dois anos anteriores, considerado um período de atípica atividade industrial. Já em relação aos estoques, a pesquisa aponta um pequeno recuo, mas diz que eles seguem acima do planejado. O índice de evolução do nível de estoques foi de 49,5 pontos, pouco abaixo da linha divisória de 50 pontos, indicando uma pequena queda dos estoques em relação ao mês anterior. Na avaliação do empresariado, a maioria dos índices de expectativas para janeiro de 2023 aumentou e o “otimismo manteve-se difundido. A intenção de investimento permaneceu estável no período.” “O índice de intenção de investimento alcançou 53,7 pontos, permanecendo acima da média histórica de 51,4 pontos, o que indica que há intenção de investir na indústria”, diz a pesquisa.

Agência Brasil


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