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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 251 DE 09 DE NOVEMBRO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 251 |09 de novembro de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Escalas de abate dão sinais de redução

Na terça-feira, a grande novidade no mercado físico do boi gordo foi o relato dos frigoríficos sobre a dificuldade em estender as suas escalas de abate, informou a IHS Markit.


Na avaliação da consultoria, a atual demanda por boiada gorda está sendo puxada por indústrias frigoríficas de médio e pequeno portes, que atuam majoritariamente no mercado interno. No interior paulista alguns lotes de boi gordo voltaram a ser negociados até R$ 280/@ (valor bruto, à vista), dependendo do tamanho, qualidade e localização do lote, apontou a consultoria. Nas praças do Mato Grosso e de Tocantins alguns frigoríficos locais também optaram por ofertar preços mais firmes pela boiada terminada. Porém, em algumas outras praças, foram registrados novos ajustes negativos nas cotações da arroba na terça-feira, em função da falta de apetite dos compradores. Segundo a IHS Markit, as indústrias ainda optam pela cautela nos negócios, de olho nas negociações envolvendo o mercado da China, país que vem pressionado os preços da carne brasileira, resultando em redução nas margens dos exportadores brasileiros. O consumo doméstico de carne vermelha começa a dar sinais de melhora, mas não o suficiente ainda para estimular uma corrida dos frigoríficos ao mercado comprador de boiadas gordas, observou a IHS. De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, no mercado paulista, houve queda de R$ 2/@ na cotação da novilha gorda nesta terça-feira, enquanto os preços do boi gordo e da vaca gorda ficaram estáveis no Estado.

“O mercado segue pressionado para baixo”, relata a Scot. Dessa maneira, o preço do boi gordo paulista segue cotado em R$ 273/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 260/@ e R$ 267/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), informa a Scot. O boi-China está valendo R$ 280/@ em São Paulo, também preço bruto, no prazo, acrescentou a Scot. No mercado atacadistas, depois das altas observadas na segunda-feira (7/11), os preços dos cortes bovinos ficaram estáveis na terça-feira, em São Paulo, informou a IHS. Segundo apurou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o ambiente de baixa absorção no mercado interno acarretou em menor reposição das gôndolas nacionais, o que gerou alta nos estoques de carnes pelos frigoríficos do Estado. “Diante disso, as plantas mato-grossenses acabaram forçando a compra de gado abaixo da referência média, o que preocupou os pecuaristas no fechamento de negócios”, afirma o Imea. Segundo o instituto, analisando o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV – que mede as expectativas atuais e futuras dos consumidores em relação à situação econômica –, foi observado um recuo mensal de 0,40% em outubro/22. No entanto, diz o Imea, as faixas de menor renda registraram melhoras nas expectativas de consumo, com aumento de 8,3% no índice da faixa de renda de até R$ 2.100/mês. “Essa melhora, por corresponder com a maior massa populacional do País, pode impactar na alta do consumo de carne bovina no curto prazo”, avalia o Imea. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 261/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 278/@ (prazo) vaca a R$ 263/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 258/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 228/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 244/@ (à vista) vaca a R$ 230/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 240/@ (à vista) vaca a R$ 230/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca R$ 246/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 267/@ (à vista) vaca a R$ 248/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 256/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 258/@ (prazo) vaca a R$ 250/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 258/@ (à vista) vaca a R$ 251/@ (à vista); RO-Cacoal:

boi a R$ 239/@ (à vista) vaca a R$ 225/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 258/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: alta na carcaça e queda para o vivo em SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 130,00/R$ 135,00, enquanto a carcaça especial subiu 1,98%/1,90%, valendo R$ 10,30/R$ 10,70 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (7), o preço ficou estável somente em Minas Gerais, custando R$ 7,26/kg, enquanto houve aumento só em Santa Catarina, na ordem de 0,15%, alcançando R$ 6,50/kg. Foi registrado queda de 2,56% em São Paulo, baixando para R$ 7,23/kg, recuo de 0,61% no Paraná, chegando em R$ 6,52/kg, e de 0,45% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 6,65/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango: alta para ave no atacado paulista

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,50/kg, enquanto o frango no atacado valorizou 1,09%, valendo em R$ 7,45/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou inalterado, custando R$ 4,20/kg, assim como no Paraná, cotado em R$ 5,17/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (7), tanto a ave congelada quanto a resfriada não mudaram de preço, fechando, ambas, em R$ 7,97/kg.

Cepea/Esalq


Aumento da oferta e baixa liquidez pressionam preços da carne de frango em outubro

Os preços de carne de frango caíram na maior parte das regiões do mercado doméstico em outubro, em relação a setembro, impactados por elevada oferta interna e baixa liquidez, segundo dados divulgados no mais recente boletim agromensal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)


“Diante da elevada oferta e de vendas estagnadas do produto no mercado doméstico, os agentes adotaram a estratégia de redução de preço para garantir liquidez e evitar aumento dos volumes em estoque”, disse o Cepea. O filé de peito foi o produto avícola que mais se desvalorizou em outubro. O preço do frango inteiro negociado no atacado da Grande São Paulo caiu 1,3% em outubro, ante setembro, para uma média de R$ 7,67/kg. Em comparação com outubro do ano passado, o preço ficou 3,5% inferior, em termos nominais. Já o corte congelado recuou 6,1% em relação a setembro para uma média de R$ 13,45/kg, e caiu 5% ante outubro do ano passado. A queda nos preços de carne de frango no mercado doméstico também foi impactada pela leve redução de 0,4% nas exportações em outubro, em relação a setembro. Apesar da queda no volume total de exportações de carne de frango, houve alta de 10,1% na média diária de embarques de carne de frango in natura em outubro, ante setembro, e de 5% em relação a outubro do ano passado.

CARNETEC


Colômbia confirma novo surto de Influenza aviária

De acordo com o ICA vírus foi detectado na zona rural de Catargena


O Instituto Colombiano Agropecuário (ICA) confirmou, como resultado das ações de vigilância epidemiológica realizadas em todo o território nacional, a presença de um novo surto de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em uma propriedade na Reserva Natural El Tamarindo, especificamente na aldeia de Las Canoas, zona rural do município de Cartagena, Bolívar. O resultado positivo foi confirmado pelo Laboratório Nacional de Diagnóstico Veterinário do ICA, após a equipe técnica da região atender uma suspeita de enfermidade compatível com Influenza Aviária relatada pelo proprietário da fazenda no dia 1º de novembro. A população total da granja era de 72 aves (incluindo galinhas, patos e perus), das quais 23 morreram e as restantes 49, como medida sanitária de controle e erradicação da doença e de acordo com os procedimentos técnicos estabelecidos, foram abatidas pela equipe técnica do ICA, que também iniciou ações de vigilância epidemiológica, limpeza e desinfecção da área, para contenção e erradicação da doença. De acordo com as autoridades, este novo foco não tem nada a relação com o surto detectado em Acandí, Chocó, e a hipótese de sua origem é a de uma interação próxima com aves silvestres, já que a área faz parte da rota migratória centro-americana. Conforme estabelecido nos protocolos do país, o Plano de Contingência para o atendimento da Influenza Aviária está atualmente ativo e foi formada uma equipe de atendimento composta por epidemiologistas, veterinários e técnicos pecuários, que se concentrou na Gerência Seccional do ICA em Cartagena para coordenar e executar o controle e erradicação da situação sanitária. Na propriedade identificada como positiva, foram estabelecidas medidas de quarentena para mitigar o risco de propagação da doença para outras áreas do departamento de Bolívar ou do país. O ICA afirma que articulará as ações necessárias com as autoridades sanitárias locais, para gerar recomendações voltadas à prevenção e atendimento das comunidades deste território. A autoridade sanitária reiterou que a presença da doença no país não coloca em risco a produção ou consumo nacional de ovos e carne de frango e garante que o trabalho interinstitucional garante que todos os esforços estão a ser feitos, cumprindo os protocolos estabelecidos nível para conter a doença e prevenir a sua propagação.

AVICULTURA INDUSTRIAL


EMPRESAS


Minerva aposta no market place Souk para chegar aos mercados de bairro

A Minerva Foods, que lidera a exportação de carne bovina na América do Sul, venderá produtos de oito de suas marcas no marketplace Souk, que conecta pequenos e médios varejistas à indústria, sem atravessadores


“Oferecer os nossos produtos aos pequenos varejistas em parceria com a Souk é utilizar a tecnologia para chegar ao mercado de bairro e oferecer produtos de qualidade em estabelecimentos que antes não tinham acesso aos nossos produtos.", diz Marcelo Narita, Gerente de e-commerce da Minerva, em nota. Seara, Mondelez, Nestlé, Pepsico, Tirolez e Vigor também já vendem produtos na Souk.

Valor econômico


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Plantio de soja no Paraná atinge 79% da área, diz Deral

O Departamento de Economia Rural (Deral, vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), informou que o plantio da safra 2022/23 de soja atinge 79% da área no Paraná


A área plantada com a oleaginosa deve ficar em 5,728 milhões de hectares, contra 5,670 milhões na safra 2021/22, com incremento de 1%. Segundo o órgão, 94% das lavouras estão em boas condições, 5% em situação média e 1% ruins, na fase de germinação (21%), crescimento vegetativo (78%) e floração (1%). Na semana passada a área cultivada era de 67%, com 95% das lavouras em boas condições, 4% em situação média e 1% ruins, nas fases de germinação (37%) e crescimento vegetativo (63%). A produção da safra de soja em 2022/23 deve chegar a 21,467 milhões de toneladas, contra 12,048 milhões de toneladas da safra anterior (2021/22), uma alta de 78%. A produtividade média foi estimada em 3.747 quilos (62,4 sacas) por hectare em 2022/23, acima dos 2.136 quilos registrados na safra 2021/22. Quanto à semeadura da safra de verão 2022/23 de milho, o Deral informou que o Paraná atingiu 93% da área estimada de 400,3 mil hectares, 7% aquém dos 432,1 mil hectares cultivados na safra verão 2021/22. Segundo o Deral, 85% das lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento, 14% estão em situação média e 1% ruins, entre as fases de germinação (5%) e crescimento vegetativo (95%). No dia 31 de outubro, a semeadura atingia 91% da área, com 86% das lavouras em boas condições, 13% em situação média e 1% ruins, com 12% das lavouras na fase de germinação e 88% em crescimento vegetativo. A safra de verão 2022/23 de milho no Paraná está estimada 3,888 milhões de toneladas, alta de 31% frente às 2,963 milhões de toneladas colhidas na 1a safra 2021/22. A produtividade para a 1ª safra 2022/23 é estimada em 9.713 quilos por hectare (161,8 sacas), acima dos 7.005 quilos por hectare da safra anterior (2021/22). O Deral também informou em seu relatório semanal que a colheita atinge 82% da área, com 85% das lavouras de trigo na fase de maturação, 15% em frutificação. A área cultivada deve ficar em 1,191 milhão de hectares, contra 1,225 milhão de hectares em 2021, queda de 3%.

AGÊNCIA SAFRAS


Comércio do PR deverá contratar quase 9 mil temporários no Natal

Pesquisa da CNC projeta a abertura de quase 110 mil vagas no final de ano no país, maior volume desde 2015


As contratações temporárias para o final deste ano estão a todo vapor. Entidades representativas dos setores de comércio e serviços apontam entre 95 mil e 109 mil vagas temporárias para o Natal e se a projeção mais otimista se confirmar, será o maior número de postos de trabalho criados no período desde 2013, quando foram abertas 115,5 mil vagas. Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo) o Paraná deve estar entre os estados com maior número de contratações temporárias, com quase nove mil vagas. Um estudo da CNC divulgado no último dia 26 de outubro estima um crescimento de 2,1% nas vendas de Natal do varejo em 2022 e, para atender ao aumento da demanda, a expectativa da entidade é que 109,4 mil trabalhadores temporários sejam contratados no país, a maior em nove anos. Regionalmente, São Paulo deve ser o campeão das contratações, com a oferta de 30,3 mil vagas. Logo atrás está Minas Gerais, com 12,2 mil postos de trabalho, seguido do Paraná, com 8,9 mil vagas temporárias, e Rio de Janeiro, com 8 mil. Esses quatro estados deverão concentrar 54% da oferta total de postos de trabalho para o Natal. As projeções da CNC utilizam como base os aspectos sazonais registrados mensalmente pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Hipermercado e supermercados devem liderar as contratações, com previsão de abertura de 45,5 mil vagas temporárias. No setor de vestuário, deverão ser ofertadas 25,8 mil postos. “Se por um lado, os hiper e supermercados, que são o segmento que mais emprega no varejo, têm destaque no número absoluto de vagas, as lojas de roupas, acessórios e calçados são, historicamente, as mais beneficiadas pelas vendas natalinas”, avaliou o economista da CNC responsável pelo estudo, Fábio Bentes. Segundo a CNC, a taxa de conversão de vagas temporárias em efetivas em 2022 também deve ser menor do que no ano passado. No Natal de 2021, a efetivação chegou a 15%, totalizando 97 mil trabalhadores – 46% a mais do que o computado em 2020. De acordo com a pesquisa, o salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1,6 mil – 2,5% a mais do que em 2021, em termos nominais, quando a remuneração média foi de R$ 1,5 mil. Os valores mais altos, de R$ 2,3 mil, devem ser pagos pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação, seguidas pelo ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos, que deve pagar em torno de R$ 1,8 mil. Esses segmentos, no entanto, respondem por apenas 2,3% das vagas totais a serem criadas.

FOLHA DE LONDRINA


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em queda de 0,45%, a R$ 5,1498 na venda

O dólar caiu frente ao real nesta terça-feira, com acenos do governo eleito ao centro e a indicação de uma equipe de transição econômica relativamente equilibrada trazendo algum alívio ao humor dos mercados


A moeda norte-americana fechou em queda de 0,45%, a 5,1498 reais na venda. Depois de mais cedo ter saltado até 1,48%, a 5,2497 reais na venda, maior patamar intradiário em mais de uma semana, o dólar foi perdendo força ao longo da sessão, e chegou a cair 0,82% na mínima, a 5,1308 reais. Na B3, às 17:11 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,38%, a 5,1750 reais.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta com Vale

O Ibovespa fechou em alta na terça-feira, com relevante suporte das ações da Vale, enquanto o noticiário corporativo também fez preço, com CSN Mineração disparando após anunciar dividendos bilionários


O anúncio da equipe da transição de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fez o Ibovespa retomar o fôlego na sequência. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 0,75%, a 116.212,98 pontos, de acordo com dados preliminares. Na mínima, pela manhã, chegou a cair abaixo dos 115 mil pontos. Na máxima, superou 117 mil pontos. O volume financeiro somava 26,2 bilhões de reais.

REUTERS


Em setembro, indústria recua em 12 dos 15 locais pesquisados

Com o recuo de 0,7% da indústria nacional, de agosto para setembro de 2022, na série com ajuste sazonal, 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas, com destaque para Santa Catarina (-5,1%) e Paraná (-4,3%)


Também houve recuos mais intensos do que a média nacional em Pará (-3,7%), São Paulo (-3,3%), Goiás (-2,9%), Amazonas (-2,9%), Espírito Santo (-2,2%), Minas Gerais (-1,7%), Bahia (-1,3%) e Rio de Janeiro (-1,1%). Completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês Mato Grosso (-0,4%) e Rio Grande do Sul (-0,2%). Já Ceará (3,7%) e Pernambuco (2,0%) apontaram as maiores altas em setembro e a região Nordeste (0,6%) assinalou a outra taxa positiva nesse mês. Frente a setembro de 2021, o setor industrial mostrou crescimento de 0,4%, com altas em 8 dos 15 locais pesquisados. Na média móvel trimestral (-0,3%), houve recuo em 11 dos 15 locais pesquisados. O acumulado no ano foi negativo em 8 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,8%) e Espírito Santo (-4,9%). Já o acumulado dos últimos 12 meses teve 9 dos 15 locais pesquisados com taxas negativas. Na série com ajuste sazonal, 12 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para Santa Catarina (-5,1%) e Paraná (-4,3%), com o primeiro local recuando 10,2% em dois meses consecutivos de queda na produção; e o segundo marcando a quarta taxa negativa seguida e acumulando perda de 8,0% nesse período. Pará (-3,7%), São Paulo (-3,3%), Goiás (-2,9%), Amazonas (-2,9%), Espírito Santo (-2,2%), Minas Gerais (-1,7%), Bahia (-1,3%) e Rio de Janeiro (-1,1%) também registraram recuos mais intensos que a média nacional (-0,7%), enquanto Mato Grosso (-0,4%) e Rio Grande do Sul (-0,2%) completam o conjunto de locais com índices negativos. As expansões mais intensas foram no Ceará (3,7%) e Pernambuco (2,0%), com o primeiro local eliminando parte da perda de 4,6% acumulada no período junho-agosto de 2022; e o segundo intensificando o crescimento verificado em agosto último (0,1%). A região Nordeste, com avanço de 0,6%, também assinalou taxa positiva nesse mês. A média móvel trimestral foi de -0,3% no trimestre encerrado em setembro de 2022 frente ao nível do mês anterior, após também recuar em agosto último (-0,2%), quando interrompeu a trajetória predominantemente ascendente iniciada em novembro de 2021. Onze dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-4,7%), Bahia (-3,8%), Santa Catarina (-2,6%), Paraná (-2,4%), Pará (-1,9%), Região Nordeste (-1,4%) e Minas Gerais (-1,0%). Por outro lado, Mato Grosso (1,7%) e Rio de Janeiro (1,4%) mostraram altas em setembro. Na comparação com setembro de 2021, o setor industrial nacional avançou 0,4% em setembro de 2022, com 8 dos 15 locais pesquisados apontando taxas positivas. Nesse mês, Mato Grosso (37,5%) e Amazonas (13,7%) assinalaram as expansões de dois dígitos mais acentuadas. Rio Grande do Sul (4,7%), Rio de Janeiro (4,4%), Região Nordeste (3,4%), Ceará (2,5%) e Pernambuco (1,7%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (0,4%), enquanto São Paulo (0,2%) completou o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês. Por outro lado, Espírito Santo (-14,7%) e Pará (-13,4%) apontaram os recuos mais acentuados em setembro de 2022. Paraná (-8,0%), Santa Catarina (-6,2%), Minas Gerais (-3,6%), Bahia (-3,0%) e Goiás (-0,6%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês. Vale citar que setembro de 2022 (21 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (21). No acumulado do ano de 2022 (janeiro-setembro), frente a igual período de 2021, a redução de -1,1% na indústria alcançou 8 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,8%) e Espírito Santo (-4,9%). Santa Catarina (-3,9%), Ceará (-3,7%), Pernambuco (-2,9%), Minas Gerais (-2,3%), Paraná (-1,8%) e São Paulo (-1,5%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice acumulado no ano.

Agência IBGE de Notícias


IGP-DI desacelera queda a 0,62% em outubro com pressão maior ao consumidor, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) reduziu o ritmo de queda para 0,62% em outubro depois de ter apresentado queda de 1,22% no mês anterior uma vez que a pressão ao consumidor aumentou, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na terça-feira


A expectativa em pesquisa da Reuters era de um recuo de 0,74%, e o resultado levou o índice a acumular em 12 meses alta de 5,59%. No mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, teve queda de 1,04%, ante recuo de 1,68% no mês anterior. "A inflação ao produtor segue em terreno negativo. Inúmeras commodities de peso estão registrando queda em seus preços", disse o coordenador dos índices de preços, André Braz, citando minério de ferro (de -3,27% para -5,01%), leite in natura (de -6,92% para -8,17%), adubos ou fertilizantes (de -2,23% para -9,98%) e café (de -0,58% para -10,37%). Mas a pressão para o consumidor em outubro aumentou, e Braz destacou que os preços dos combustíveis passaram a mostrar queda menos intensa. Os preços da gasolina tiveram queda de 1,44% em outubro, contra deflação de 8,68% no mês anterior. Assim, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) --que responde por 30% do IGP-DI-- passou a subir 0,69% no período, de variação positiva de 0,02% em setembro. O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, registrou aceleração da alta em outubro, a 0,12%, de 0,09% antes.

REUTERS


Desembolso do crédito rural chega a R$ 148 bilhões até outubro, com alta de 22%

Os financiamentos de custeio seguem em ritmo forte, com aumento de 50% em relação à safra anterior


O desembolso do crédito rural somou R$ 148,25 bilhões na safra 2022/23, até outubro, aumento de 22% em relação a igual período da safra anterior. Os financiamentos de custeio seguem em ritmo forte, com aplicação de R$ 98,29 bilhões, (+50%). Já os investimentos, com R$ 33,86 bilhões, a comercialização, com R$ 8,93, e a industrialização, com R$ 7,17 bilhões, registraram queda em relação a igual período do ano passado. De acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os financiamentos destinados a investimentos tendem a se intensificar nos próximos meses, concomitante à tendência de retração dos financiamentos de custeios. O aumento na contratação de financiamentos de custeio decorreu da elevação dos custos de produção e das oportunidades de mercado ditadas por condições favoráveis de preço e de demanda. Esse aumento foi de 42% no âmbito do Pronaf e de 73% no âmbito do Pronamp, se situando, respectivamente, em R$ 16,30 bilhões e R$ 24,60 bilhões. Em número de contratos de custeio por programa, os aumentos foram de 30% no Pronamp, 6% no Pronaf 6% e 9% para demais produtores. O diretor da Política de Financiamento ao Setor Agropecuário do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, destaca que o expressivo aumento nos financiamentos de custeio Pronamp resultou, também, do predomínio de uma taxa de juro mais favorável relativamente à aplicável fora do programa, em comparação com a safra anterior. Por outro lado, as contratações de investimento aumentaram somente no âmbito do Pronaf (+3%), se situando em R$ 8,82 bilhões, possivelmente pela atratividade das taxas de juros. Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, reduziu de 28% para 21%, se situando em R$ 30,88 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada aumentou, de 20% para 24%, atingindo R$ 36,00 bilhões, aumento de 52%. Os recursos com juros controlados somaram R$ 92,31 bilhões (+12%), e com juros livres R$ 55,94 bilhões (+42%). Wilson Vaz reiterou a importância da contribuição da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o funding do crédito rural, que se destaca por ser a principal fonte de recursos não controlados, tendo os recursos dessa fonte aumentado 137%, se situando em R$ 36,62 bilhões, respondendo por 25% do crédito rural, complementando adequadamente o financiamento, sobretudo de custeio, aos grandes e médios produtores.

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