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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 177 DE 25 DE JULHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 177 |25 de julho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Onda de baixa na arroba pode perder força

O mercado do boi gordo foi marcado pela forte especulação baixista, reforçado pelas compras cadenciadas dos frigoríficos


Com escalas de abate que já estendem para as primeiras semanas de agosto, os frigoríficos brasileiros reduziram drasticamente as ordens de compras de boiadas gordas nos últimos dias, contribuindo para a estabilidade nos preços da arroba nas principais praças pecuárias do País. “As expectativas apontam que ainda há volumes de animais de confinamento que devem chegar ao mercado nas próximas semanas”, afirma a IHS. Nas praças do interior de São Paulo, grande parte das indústrias encerraram a sexta-feira (22/7) fora das compras, reflexo do alongamento das escalas de abate – em sua maioria já praticamente completas para a segunda semana de agosto, informou a Scot Consultoria. O boi gordo paulista direcionado ao consumo local segue valendo R$ 310/@, enquanto a vaca e a novilha gorda são negociadas, respectivamente, por R$ 280/@ e R$ 302/@ (preços brutos e a prazo). Bovinos com padrão para exportação ao mercado da China (até 4 dentes) estão cotados em R$ 315/@ em São Paulo. “O volume de animais que estão entrando na linha de abate das indústrias, atualmente, refere-se, em sua maior parte, a lotes advindos de grandes confinamentos e boiteis, bem como de parcerias entre indústrias e invernistas, de modo a mitigar riscos operacionais e diluir os custos operacionais de insumos, sobretudo com nutrição animal, que ainda se encontram em patamares elevados”, ressaltou a IHS. “Os atrasos nas operações de primeiro giro de confinamento protelaram a disponibilidade desses animais, haja visto que as relações de custos e riscos se apresentavam em grandes desarranjos, com margens negativas para a manutenção de animais no cocho”, diz a IHS. Segundo analistas, embora os preços do boi gordo tenham recuado nesta semana em algumas praças, essas quedas não foram tão significativas devido ao bom desempenho das exportações brasileiras de carne bovina. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 292/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca R$ 280/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 324/@ (à vista) vaca a R$ 272/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 282/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 263/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: preços estáveis ou em queda

De acordo com análise do Cepea/Esalq, a queda no preço do milho e a valorização do suíno vivo entre junho e a parcial de julho vêm sustentando um cenário mais favorável ao produtor, com recuperação o poder de compra do suinocultor frente ao insumo


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 129,00/R$ 138,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,08%/1,03%, custando R$ 9,20 o quilo/R$ 9,60 o quilo. Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (21), houve queda somente em Minas Gerais, na ordem de 0,14%, chegando em R$ 7,24/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná (R$ 6,29/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,27/kg), Santa Catarina (R$ 6,42/kg), e em São Paulo (R$ 7,25/kg).

Cepea/Esalq


Preço pago pelo quilo do suíno independente mantêm-se estável no Rio Grande do Sul

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS apontou estabilidade no preço do suíno vivo pago ao suinocultor independente; a cotação é de R$6,53 na sexta-feira (22). O levantamento é realizado pela Associação de Criadores de Suínos do RS – ACSURS


O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 86,50. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.650,00 e da casquinha de soja é de R$ 1.300,00, ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 5,11. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,30 (base suíno gordo) e R$ 5,40 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 11/07; Cooperativa Languiru R$ 5,20, vigente desde 14/02; Cooperativa Majestade R$ 5,30, vigente desde 11/07; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,20, vigente desde 08/02; Alibem R$ 4,10 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,40 (leitão), vigente desde 10/02 e desde 18/07, respectivamente; BRF R$ 5,10, vigente desde 06/06; Estrela Alimentos R$ 4,32 (base creche e terminação) e R$ 5,35 (leitão), vigentes desde 19/07; JBS R$ 5,10, vigente desde 23/05; e Pamplona R$ 5,30 (base terminação) e R$ 5,40 (base suíno leitão), vigentes desde 11/07.

Acsurs


ABPA vê recuperação da suinocultura, alta no consumo doméstico de carne suína

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) espera aumento no consumo de carne suína no Brasil em 2022, em comparação com o ano passado, como consequência do aumento da competitividade desta proteína em relação à carne bovina


“Os investimentos em novas linhas de produtos pelas empresas têm favorecido a elevação de consumo da proteína”, disse a ABPA em comunicado. O setor de carne suína tem enfrentado desafios relacionados às altas dos custos de produção, mas a ABPA espera superação da crise enfrentada pelo segmento. Segundo a entidade, a suinocultura do Brasil entra, gradativamente, em um momento de estabilização e retomada, após experimentar um de seus momentos mais críticos na história recente. “Milho e farelo de soja, embora em preços levemente inferiores aos registrados em 2021, ainda mantêm forte pressão na conta final para as agroindústrias e produtores. Neste quadro, diesel, plástico, papelão e outros insumos acumulam forte alta, reforçando o desafio para produtores”, disse o diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua. “Entretanto, levantamentos recentes mostram que houve ligeira redução da pressão dos custos, com as perspectivas de boa oferta de insumos desta safra, além de uma melhora já observada no comércio com a China e outros mercados relevantes que traz novo alento para as nossas exportações no segundo semestre.” O Brasil registrou uma média mensal de embarques de 85 mil toneladas de carne suína até junho, comparada a 93,7 mil toneladas em 2021 e 79 mil toneladas em 2020.

CARNETEC


FRANGOS


Frango: queda de 0,72% para a ave viva no Paraná na sexta-feira

Para o mercado do frango, a única mudança de preço foi para a ave viva no Paraná; as outras cotações permaneceram estáveis na sexta-feira


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 6,10/kg, assim como a ave no atacado, valendo R$ 7,55/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,25/kg, enquanto no Paraná, houve queda de 0,72%, valendo R$ 5,50/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (21), tanto o frango congelado quanto o resfriado não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 8,02/kg e R$ 8,07/kg.

Cepea/Esalq


China relata primeiro caso de gripe aviária altamente patogênica em 2022

A China relatou seu primeiro caso de gripe aviária altamente patogênica este ano, após um surto de gripe aviária H5N1 ter sido detectado entre aves selvagens na província de Qinghai, no Noroeste, disse o Ministério da Agricultura em comunicado na sexta-feira. As autoridades locais abateram e descartaram 273 aves infectadas e nenhuma infecção foi encontrada em aves, disse.

REUTERS


Frango/Cepea: Relação de troca por farelo aumenta, mas diminui por milho

Em julho, o poder de compra do avicultor frente ao milho e ao farelo de soja vem variando de acordo com a movimentação dos preços desses insumos


Enquanto as quedas nas cotações do milho permitem melhora na relação de troca ao avicultor, a valorização registrada para o farelo resulta em menor poder de compra frente a esse insumo. Conforme cálculos do Cepea, no mercado de frango vivo, apesar das altas pontuais na primeira quinzena, os preços médios de julho ainda são menores que os de junho, pressionados pela baixa liquidez da carne no mercado doméstico nesses últimos dias. Para o milho, o bom ritmo da colheita da segunda safra e a consequente maior oferta do cereal pressionam as cotações, enquanto para o farelo de soja, os preços estão em movimento de alta neste mês, devido às maiores demandas interna e externa pelo derivado. Considerando-se o vivo negociado no estado de São Paulo e o milho vendido em Campinas/SP (Indicador ESALQ/BM&FBovespa), na parcial deste mês (até o dia 20), é possível ao avicultor paulista adquirir 4,33 quilos do cereal com a venda de um quilo de frango, quantidade 1,4% maior que a de junho e 21,9% acima da de julho/21. Já na comparação com o farelo de soja, também na região de Campinas, é possível ao produtor a compra de 2,29 quilos com a venda de um quilo do animal na parcial do mês, 8% a menos que em junho e 9,1% abaixo da quantidade observada em julho de 2021.

Cepea


CARNES


Suínos: relação de troca do vivo por insumos tem 5ª redução mensal, informa Cepea

Já o poder de compra do avicultor frente ao milho e ao farelo de soja vem variando em julho


A queda no preço do milho e a valorização do suíno vivo entre junho e a parcial de julho vêm sustentando, pelo quinto mês consecutivo, um cenário mais favorável ao produtor, à medida que mantém em recuperação o poder de compra do suinocultor frente ao insumo. No caso do farelo de soja, os valores registram avanço, mas de forma menos intensa que o animal vivo, contexto que também resulta em melhora na relação de troca ao produtor. No mercado de milho, segundo a Equipe Grãos/Cepea, a colheita segue acelerada na maior parte das regiões, elevando a oferta e pressionando os valores. Em relação ao farelo de soja, ainda de acordo com a Equipe Grãos/Cepea, o crescimento das demandas doméstica e externa pelo derivado contribuíram para a elevação dos preços, que registram alta mensal de 5,7%, enquanto para o suíno vivo negociado na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a valorização é de 11,4%. Em julho, o poder de compra do avicultor frente ao milho e ao farelo de soja vem variando de acordo com a movimentação dos preços desses insumos. Assim, enquanto as quedas nas cotações do milho permitem melhora na relação de troca ao avicultor, a valorização registrada para o farelo resulta em menor poder de compra frente a esse insumo. Conforme cálculos do Cepea, no mercado de frango vivo, apesar das altas pontuais na primeira quinzena, os preços médios de julho ainda são menores que os de junho, pressionados pela baixa liquidez da carne no mercado doméstico nesses últimos dias. Para o milho, o bom ritmo da colheita da segunda safra e a consequente maior oferta do cereal pressionam as cotações, enquanto para o farelo de soja, os preços estão em movimento de alta neste mês, devido às maiores demandas interna e externa pelo derivado. Assim, considerando-se o vivo negociado no estado de São Paulo e o milho vendido em Campinas/SP (Indicador ESALQ/BM&FBovespa), na parcial deste mês (até o dia 20), é possível ao avicultor paulista adquirir 4,33 quilos do cereal com a venda de um quilo de frango, quantidade 1,4% maior que a de junho e 21,9% acima da de julho/21. Já na comparação com o farelo de soja, também na região de Campinas, é possível ao produtor a compra de 2,29 quilos com a venda de um quilo do animal na parcial do mês, 8% a menos que em junho e 9,1% abaixo da quantidade observada em julho de 2021.

Cepea/Esalq


EMPRESAS


Unidade da BRF em Abu Dhabi é aprovada para retomar exportação de frango à Árábia Saudita

A companhia de alimentos BRF obteve a reabilitação de sua unidade localizada em Kizad, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para exportação de frango à Arábia Saudita, informou a companhia à Reuters

A planta passava por uma suspensão temporária desde 2019, ocorrida após uma auditoria. Agora, a BRF considerou a aprovação estratégica devido à relevância daquele mercado. Em Abu Dhabi, são produzidos empanados de frango, hamburger de carne e frango, salsichas, peito tenderizado e cortes especiais de frango, que são enviados principalmente para países do Golfo, norte da África e Liga Árabe. Inaugurada em 2014, a unidade de Kizad tem capacidade de produção de 80 mil toneladas por ano e atualmente produz alimentos das marcas Sadia, Perdix e Hilal para 14 países. "A planta conta com cerca de 600 colaboradores, sendo uma das mais modernas da BRF, e passa por constantes processos de auditoria para atestar o valor agregado na produção local, segundo as regras do GCC (Gulf Cooperation Council)", disse a empresa em nota. A reversão da suspensão ocorre pouco mais de um mês depois de a BRF inaugurar sua primeira fábrica em solo saudita, na localidade de Damman, após investimentos de 18 milhões de dólares que elevaram a capacidade de produção mensal da unidade para 1.200 toneladas de alimentos. A planta de Dammam conta com linhas para produção de peito tenderizado, empanados e cortes especiais, produtos voltados para atender o mercado interno. Na ocasião, o CEO global da BRF, Lorival Luz, disse que a companhia mantém um compromisso de longo prazo com a região e com o mercado Halal, cujo processo de produção segue preceitos islâmicos. Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações de frango para países do Oriente Médio, e principalmente para a Arábia Saudita, têm ocupado papel de destaque nos embarques do setor, compensando inclusive quedas nas compras da China --maior importadora de carne do Brasil. Somente em junho, as vendas da proteína para a China totalizaram 46,5 mil toneladas, recuo de 18% no comparativo anual. Por outro lado, a Arábia Saudita adquiriu 39 mil toneladas, um salto de 69%, enquanto os Emirados Árabes Unidos, com 35,6 mil toneladas, avançaram 18% no mesmo comparativo.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Novas normas fortalecem a CPR como instrumento de financiamento ao agronegócio

Mudança amplia o conceito de produto rural, para permitir a captação de recursos para projetos de conservação e preservação ambiental


Com o objetivo de aprimorar dispositivos que normatizavam a Cédula de Produto Rural (CPR), foi sancionada, na quarta-feira (20), a Lei Nº 14.421/2022. Um desses aprimoramentos foi a ampliação do conceito de produto rural, de forma a permitir a captação de recursos tanto para projetos de conservação e preservação ambiental (CPR Verde), quanto para financiar outros elos da cadeia produtiva (fornecedores de insumos e equipamentos e processadores). Também foram aprimorados os dispositivos que tratam do registro de garantias e os procedimentos e prazo para o registro dos títulos. A atual lei é resultado da conversão da Medida Provisória (MP) nº 1.104/2022. O texto original da MP contemplava alterações pontuais em dispositivos das leis nº 8.929/1994, que instituiu a Cédula de Produto Rural, e a 13.986/2020, conhecida como Lei do Agro. Na primeira lei, o propósito era disciplinar os procedimentos para a assinatura eletrônica da CPR e no documento à parte com a descrição dos bens vinculados (admitidas a assinatura eletrônica simples, avançada ou qualificada) e no registro e na averbação de garantia real por bens móveis e imóveis (admitidas apenas a assinatura eletrônica avançada ou qualificada). As propostas de alteração na Lei do Agro objetivam desonerar os credores da responsabilidade de também integralizarem cotas nos Fundos Garantidores Solidários, sob o argumento de que eles já assumem o risco das operações em casos de inadimplência dos contratantes. Essa nova lei também aprimorou dispositivos que tratam do Patrimônio Rural em Afetação, tanto na Lei do Agro quanto em outros normativos. Esses são os casos do Decreto-Lei nº 3.365/1941, que dá celeridade ao rito desapropriatório, permitindo a imediata transferência da propriedade do imóvel para o expropriante, mesmo sem a anuência expressa do expropriado. E a inclusão de dispositivo na lei nº 6.015/1793, para contemplar o registro do patrimônio rural em afetação em garantia no Cartório de Registro de imóveis. “O objetivo foi simplificar os processos de alienação fiduciária e de excussão da parcela do imóvel dada em garantia na operação de crédito, de forma a oferecer maior segurança jurídica para o credor, em caso da necessidade de execução da dívida”, explica o coordenador de Financiamento da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Nilton de Souza Vieira. A nova legislação também contempla ajustes nas normas que tratam do penhor rural, em especial a lei nº 492/1937, que passa a admitir a assinatura eletrônica na escritura particular do penhor, e no Decreto-Lei nº 167, que passa a permitir que os bens apenhados possam ser objeto de novo penhor cedular em grau subsequente ao penhor originalmente constituído, bem como a dispensar a lavratura de termo aditivo e assinatura do emitente, quando da prorrogação do vencimento das Cédulas de Crédito Rural. O coordenador de Financiamento da SPA/Mapa salienta que a atualização dessas normas deve deixar o agronegócio como alternativa ainda mais sólida e segura para o investidor privado.

OCEPAR/MAPA


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha com variação positiva de 0,02%, a R$5,4976

O dólar anulou as perdas de mais cedo e fechou em apenas alta numérica na sexta-feira, mas suficiente para renovar a máxima em seis meses, com um aumento da busca por segurança no fim da tarde dando fôlego à moeda norte-americana antes da aguardada decisão de juros nos EUA


O dólar ficou praticamente estável no encerramento do pregão à vista, com ligeira valorização de 0,02%, a 5,4976 reais. É o maior patamar para fechamento desde 24 de janeiro (5,5070 reais). Mesmo terminando no zero a zero, a tônica do dólar foi mais forte na segunda metade da sessão, já que a moeda veio de queda de 1,11%, a 5,4357 reais, na mínima de mais cedo. Na máxima, alcançou 5,5052 reais, ganho de 0,16%. Na semana, o dólar subiu 1,70%, o que deixa o real na terceira pior colocação num grupo de sete divisas emergentes no período. Em julho, a cotação salta 5,09%, reduzindo as perdas no ano para apenas 1,36%.

REUTERS


Ibovespa recua após cinco altas, mas avança na semana antes do Fed

O Ibovespa fechou com um declínio discreto na sexta-feira, após cinco altas seguidas, em meio a movimentos de realização de lucros endossados pelo desempenho negativo das bolsas norte-americanas, enquanto Vale e Petrobras atenuaram a perda


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,12%, a 98.912,14 pontos, de acordo com dados preliminares. Antes dos ajustes, o volume financeiro somava 16,7 bilhões de reais. Apesar da queda, o Ibovespa acumulou elevação de 2,46% na semana, uma vez que nos últimos dias arrefeceram os temores de que o banco central dos Estados Unidos poderia acelerar o ritmo de alta da taxa de juros norte-americana neste mês. A validação dessa perspectiva ocorrerá na próxima quarta-feira, quando o Federal Reserve anuncia decisão de política monetária. No mercado, prevalece a aposta de que ele irá manter o ciclo de alta com um aumento de 0,75 ponto percentual.

REUTERS


Risco-Brasil dispara e analistas veem pouco espaço para alívio

O nível de risco embutido nos preços dos ativos de renda fixa do Brasil bateu máximas em vários anos nos últimos dias, refletindo o aumento das incertezas globais e a piora na perspectiva fiscal turbinada por novos gastos bilionários às vésperas de uma tensa eleição, sem que haja sinal de trégua no horizonte próximo


Apesar dos prêmios polpudos, analistas se mostram céticos sobre um alívio no curto prazo, já que os eventos por trás da piora ainda devem mostrar desdobramentos nos próximos meses. Uma fonte do Ministério da Economia afirmou à Reuters, em condição de anonimato, que a leitura é de que a curva de juros está "bem pressionada", capturando todos os temores, mas nenhuma surpresa positiva, como os dados fiscais muito melhores que o esperado, num contexto de "boom" das commodities que colocou o Brasil em posição de destaque entre pares emergentes. "O problema é a mudança do teto", reconheceu a fonte. "Fragiliza muito a leitura de que o fiscal estará sob controle nos próximos anos." O governo elevou benefícios sociais e cortou impostos com vigência até o fim do ano, mas os líderes nas pesquisas de intenção de voto à Presidência --Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL)-- já sinalizaram intenção de manter os valores mais altos em 2023, quando já se espera, seja qual for o vencedor, uma rediscussão do combalido teto de gastos constitucional. "É uma bomba fiscal", disse Sérgio Goldenstein, chefe da área de estratégia da corretora Renascença. "Os prêmios de risco parecem altos, mas há pouco espaço para queda relevante." A demanda por juro extra maior é refletida em várias frentes. A taxa real embutida em títulos públicos corrigidos pela inflação (NTN-B) com vencimento médio de cinco anos e negociados no mercado secundário tem rondado os maiores patamares desde o fim de 2016, bem acima de 6% ao ano, num momento em que o Tesouro Nacional reduziu ofertas de títulos públicos diante da volatilidade dos preços. O CDS de cinco anos do Brasil --derivativo que funciona como um seguro contra um calote da dívida-- superou 300 pontos-base nos últimos dias, nos picos desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020. Na curva de taxas futuras de depósitos interfinanceiros de um dia (DI) da B3, todos os vencimentos estão com juros acima de 13%, e os vértices de meados de 2023 indicam taxa acumulada acima de 14% --a Selic está em 13,25% ao ano. De forma geral, o investidor ainda vê o aumento das tensões político-institucionais no Brasil com impacto potencial limitado nos preços dos ativos --por preverem manutenção das linhas gerais da política econômica independentemente de quem vencer a eleição presidencial de outubro--, mas reconhece o ruído causado. "É bastante subjetivo quantificar o que é risco político-institucional, risco fiscal e demais riscos, mas, sem dúvida, a escalada recente contribui para diminuir ainda mais o apetite dos estrangeiros e representa um fator adicional de cautela para os investidores institucionais", disse Goldenstein, ex-chefe do Departamento de Operações de Mercado Aberto (Demab) do Bacen.

REUTERS


PNAD contínua: população cresce, mas número de pessoas com menos de 30 anos cai 5,4% de 2012 a 2021

A população do Brasil está mais velha. Entre 2012 e 2021, o número de pessoas abaixo de 30 anos de idade no país caiu 5,4%, enquanto houve aumento em todos os grupos acima dessa faixa etária no período. Com isso, pessoas de 30 anos ou mais passaram a representar 56,1% da população total em 2021


Esse percentual era de 50,1% em 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Características Gerais dos Moradores. Os dados foram divulgados na sexta-feira (22/07) pelo IBGE. A população total do país foi estimada em 212,7 milhões em 2021, o que representa um aumento de 7,6% ante 2012. Nesse período, a parcela de pessoas com 60 anos ou mais saltou de 11,3% para 14,7% da população. Em números absolutos, esse grupo etário passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões, crescendo 39,8% no período. “Os dados mostram a queda de participação da população abaixo de 30 anos e, também, dessa população em termos absolutos. Essa queda é um reflexo da acentuada diminuição da fecundidade que vem ocorrendo no país nas últimas décadas e que já foi mostrada em outras pesquisas do IBGE”, observa o analista da pesquisa, Gustavo Geaquinto. O número de pessoas abaixo de 30 anos no país passou de 98,7 milhões, em 2012, para 93,3 milhões, no ano passado. “É uma mudança na estrutura etária da população brasileira, que reflete a queda no número de jovens e o aumento de idosos. Esse indicador revela a carga econômica desses grupos sobre a população com maior potencial de exercer atividades laborais. Sabemos que há idosos ativos no mercado de trabalho, além de pessoas em idade de trabalhar que estão fora da força. Mas o indicador é importante para sinalizar a potencial necessidade de redirecionamento de políticas públicas, inclusive relativas a previdência social e saúde”, avalia Geaquinto. Em 2021, a região Norte tinha a maior concentração dos grupos de idade mais jovens. Cerca de 30,7% da sua população tinha menos de 18 anos. Em seguida, vem o Nordeste (27,3%). Mas tanto o Norte quanto o Nordeste tiveram maior redução da população com essa faixa etária quando comparados às demais regiões. Já as pessoas com 60 anos ou mais estão mais concentradas no Sudeste (16,6%) e no Sul (16,2%). Por outro lado, apenas 9,9% dos residentes do Norte são idosos. Na comparação com 2012, a participação da população idosa cresceu em todas as grandes regiões. Entre os estados, aqueles com maior concentração de idosos são Rio de Janeiro (19,1%) e Rio Grande do Sul (18,6%). Já Roraima tem a menor participação desse grupo etário em sua população (7,7%). Nesses dez anos, o Centro-Oeste teve o maior aumento populacional (13,0%), seguido pelo Norte (12,9%). No entanto, as duas regiões mantiveram as menores participações na população total (7,8% e 8,7%, respectivamente). Já o Sudeste, região mais populosa, aumentou seu contingente em 7,3% e passou a concentrar 42,1% da população em 2021. O Nordeste, por outro lado, teve o menor crescimento populacional no período (5,1%) e concentrava 27,1% da população do país. Entre 2012 e 2021, a participação da população que se declara branca caiu de 46,3% para 43,0%. No mesmo período, houve crescimento da participação das pessoas autodeclaradas pretas (de 7,4% para 9,1%) e pardas (de 45,6% para 47,0%). Desde 2015, segundo a PNAD Contínua, a maior parte da população residente no país é a dos que se declaram pardos.

Agência IBGE de Notícias


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