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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 168 DE 12 DE JULHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 168 |12 de julho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Início de semana de poucos negócios no mercado brasileiro do boi gordo

Arroba segue estável na maior parte das praças do País, enquanto valor da carne bovina recua no atacado de SP


A IHS Markit apurou que, neste primeiro dia da semana, houve queda de R$ 5/@ nos preços do boi gordo negociado no Mato Grosso do Sul, mais especificamente nas regiões de Dourados e Campo Grande. Segundo a IHS, o período de entressafra de boiada gorda terminada a pasto segue avançando no País. Como de costume nas segundas-feiras, os negócios no mercado brasileiro do boi gordo foram escassos, com grande parte dos frigoríficos fora das compras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Com isso, a cotação do boi gordo paulista segue em R$ 317/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 284/@ e R$ 304/@, respectivamente (valores brutos e a prazo). O boi gordo destinado ao mercado da China segue vendido a R$ 325/@ na praça de São Paulo, acrescenta a Scot. “As escalas mais alongadas dos frigoríficos brasileiros explicam o baixo apetite comprador”, reforça a consultoria IHS, que acrescenta: “Os movimentos de altas na arroba observados ao longo de junho/22 permitiram ofertas que garantiram minimamente alongar as operações de abate”. Segundo apuração da Scot Consultoria, neste começo de julho, a cotação no mercado atacadista de carne bovina com osso sofreu baixa, devido à dificuldade de escoamento e acúmulo dos estoques. Na comparação com os preços observados na semana anterior, em São Paulo, a cotação da carcaça casada de bovinos castrados caiu 1,6%, para R$ 19,79/kg, informa a Scot. Por sua vez, a carcaça casada de bovinos inteiros ficou cotada em R$ 19,04/kg, com ligeira queda de 0,4%, considerando a mesma base de comparação. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 310/@ (à vista) vaca a R$ 290/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 325/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 297/@ (prazo) vaca a R$ 277/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 295/@ (à vista) vaca a R$ 277/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca R$ 285/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 292/@ (prazo) vaca a R$ 282/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca a R$ 287/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista).

PORTAL DBO


Exportação de carne bovina alcança 43,8 mil toneladas na segunda semana de julho/22

A média diária exportada ficou em 7,3 mil toneladas com queda de 2,8%, frente a julho do ano passado, com 7,5 mil toneladas


A Secretária Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia informou que o embarque de carne bovina in natura alcançou 43,8 mil toneladas em seis dias úteis. A média diária movimentada ficou em 7,3 mil toneladas queda de 2,8%, frente a julho do ano passado, com 7,5 mil toneladas. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o volume embarcado reduziu frente às semanas anteriores, mas o faturamento ainda segue robusto. Os preços médios em 6 dias úteis de julho deste ano ficaram em US$ 6.650 por tonelada, alta de 22,2% frente aos dados de julho de 2021, com preços médios de US$ 5.442 por tonelada. A média diária em receita ficou em US$ 48,6 milhões, alta de 18,7%, frente a julho do ano passado, com US$ 40,9 milhões. Segundo a Safras & Mercado, a estimativa para o volume exportado até o final deste mês deve chegar em 180 mil toneladas com a demanda chinesa aquecida. “O mercado segue preocupado pelo risco de covid na China, tirando isso a demanda deve seguir focando no mercado brasileiro”, informou.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: mercado estável na segunda

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 129,00/R$ 138,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,40 o quilo/R$ 9,80 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (8), houve aumento de 0,28% em São Paulo, chegando em R$ 7,28/kg, e de 0,14% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,26/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná (R$ 6,31/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,21/kg) e em Santa Catarina (R$ 6,33/kg).

Cepea/Esalq


Exportações de carne suína melhoram neste início de julho com alta de preços

A carne suína brasileira mostrou reação não só em preço, mas também em volume, exportando para países da América do Sul e sudoeste asiático


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura até a segunda semana de julho (seis dias úteis) reagiram com resultados melhores no faturamento diário e média diária embarcada. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, essa melhora pode ser considerada um reflexo do mercado internacional onde os preços da proteína s estão subindo. "Aumentou não só o preço, mas também o volume. Estamos exportando bastante para países da América do Sul e sudoeste da Ásia, tentando sair um pouco da dependência da China", observou. A receita de US$ 67.7 milhões representa 29,3% do montante obtido em todo julho de 2021, que foi de US$ 231.411,531. No volume embarcado, 27.679 toneladas ele é 29,9% do total exportado em julho do ano passado. A receita por média diária foi de US$ 11.287, valor 7,3% maior do que julho de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 16,8%. Em toneladas por média diária, 4.613 toneladas, avanço de 9,4% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado a semana anterior, alta de 16%. No preço pago por tonelada, US$ 2.446 ele é 1,9% inferior ao praticado em julho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,71%.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


FRANGOS: Segunda-feira com alta para a ave resfriada e congelada

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado ficou estável em R$ 7,78/kg, assim como o frango na granja, custando R$ 6,00/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Os preços no Paraná e em Santa Catarina ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 5,55/kg e R$ 4,25/kg.

Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (8), a ave congelada teve aumento de 1,10%, chegando em R$ 8,24/kg, enquanto a resfriada subiu 1,61%, fechando em R$ 8,20/kg.

Cepea/Esalq


Exportação de frango tem bom desempenho, aproveitando os casos de gripe aviária no hemisfério norte

Tanto preço e volume vêm mostrando altas mês a mês enquanto a doença atinge granjas comerciais em países do hemisfério norte


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de julho (seis dias úteis) seguem com bom desempenho. O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias disse que mais do que a receita, os volumes registrados têm sido muito satisfatórios. "Vemos o preço médio da carne de frango aumentando, e isso vem muito dos casos de influenza aviária que seguem se espalhando pelo hemisfério norte, inclusive em granjas comerciais", disse. A receita, de US$ 277.7 milhões, representa 41,3% do montante obtido em todo julho de 2021. O volume embarcado, 121.442 toneladas, é 31% do total exportado em julho do ano passado. A receita por média diária US$ 46,2 milhões é 51,4% a mais que a registrada em julho de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve avanço de 10,3%. Em toneladas por média diária, 20.240 toneladas, alta de 13,9% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Em relação à semana anterior, subiu 6,27%. No preço pago por tonelada, US$ 2.287ele é 33% superior ao praticado em julho passado. Frente ao valor da semana anterior, crescimento de 3,8%.

AGÊNCIA SAFRAS


CARNES


Índice global de preços de carnes registra novo recorde em junho

O índice global de preços de carnes medido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 1,7% em junho, em relação a maio, e 12,7% ante junho do ano passado, para um novo recorde de 124,7 pontos, disse a FAO em comunicado na sexta-feira (08)


O índice vem registrando recordes consecutivos mensais desde março deste ano. A FAO registrou aumentos nos preços de todos os tipos de carnes em junho, com destaque para a carne de frango, cujo preço foi recorde em um cenário de limitada oferta global, impactado pela guerra na Ucrânia e surtos de influenza aviária no Hemisfério Norte. Os preços da carne bovina também subiram com o fim das restrições de compras da proteína brasileira pela China. Os preços da carne suína tiveram leve recuperação, impulsionados por aumento nas importações por grandes importadores em período de reduzidas compras por parte da China.

Os valores da carne ovina também tiveram recuperação devido aos menores volumes exportados pela Nova Zelândia, apesar da demanda moderada do norte da Ásia.

CARNETEC


EMPRESAS


Justiça concede liminar à Abrafrigo contra greve de auditores fiscais

Juiz determina liberação da documentação de produtos destinados ao mercado interno e à exportação


A Justiça Federal acatou um pedido de liminar da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) na ação de mandado de segurança interposto contra a greve dos auditores fiscais federais agropecuários. O juiz Frederico Botelho De Barros Viana, da 4ª Vara Federal do Distrito Federal, reconheceu que há possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação com a continuidade da operação-padrão dos servidores da defesa agropecuária. A liminar determina a continuidade das atividades de inspeção e fiscalização do trânsito nacional e internacional de produtos agropecuários das empresas e estabelecimentos associados à Abrafrigo destinados ao mercado interno e à exportação, em portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas por parte dos auditores fiscais. A decisão prevê que haja liberação da documentação referente a tais mercadorias em caso de regularidade e se dê continuidade ao serviço de emissão e assinatura de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) e Internacionais (CSI), assim como se seus atos correlatos. há 15 horas Agronegócios "O direito de greve dos servidores públicos, embora seja uma garantia constitucional, não é ilimitado, sendo certo que compete à Administração Pública manter pessoal para assegurar o desenvolvimento da atividade fiscal evitando assim sua paralisação total com fechamento de empresas e risco de desabastecimento", disse a Abrafrigo, em nota. "O desembaraço aduaneiro e as atividades de fiscalização sanitária são serviços essenciais, que não podem ser paralisados por motivo de greve de servidores. A decisão é fundamental para restaurar a ordem e a segurança jurídica para a continuidade de serviços públicos essenciais, visando à produção e ao abastecimento de alimentos e outros produtos para a população brasileira, além de manter os fluxos do comércio internacional", completou. Procurado, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) ainda não se posicionou.

VALOR ECONÔMICO


INTERNACIONAL


USDA confirma gripe aviária altamente patogênica em Nevada, nos Estados Unidos

O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou a presença de gripe aviária altamente patogênica (HPAI) em um rebanho não comercial de quintal (não aves) em Carson City, Nevada. As amostras do lote foram testadas no APHIS National Veterinary Services Laboratories em Ames, Iowa


O APHIS está trabalhando em estreita colaboração com as autoridades estaduais de saúde animal em Nevada em uma resposta conjunta a incidentes. As autoridades estaduais colocaram em quarentena as instalações afetadas e as aves na propriedade serão despovoadas para evitar a propagação da doença. As aves do bando não entrarão no sistema alimentar. Como parte dos planos de resposta à gripe aviária existentes, parceiros federais e estaduais estão trabalhando em conjunto em vigilância e testes adicionais em áreas ao redor dos bandos afetados. Os Estados Unidos têm o programa de vigilância de IA mais forte do mundo, e o USDA está trabalhando com seus parceiros para procurar ativamente a doença em operações comerciais de aves, mercados de aves vivas e em populações de aves selvagens migratórias. Qualquer pessoa envolvida com a produção avícola do pequeno quintal ao grande produtor comercial deve rever suas atividades de biossegurança para garantir a saúde de suas aves. O USDA relatará essas descobertas à Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH), bem como aos parceiros comerciais internacionais. O USDA também continua a se comunicar com parceiros comerciais para incentivar a adesão aos padrões WOAH e minimizar os impactos comerciais. As diretrizes comerciais da WOAH pedem aos países que baseiem as restrições comerciais em ciência sólida e, sempre que possível, limitem as restrições aos animais e produtos animais dentro de uma região definida que representam risco de propagação de doenças preocupantes. As diretrizes comerciais da WOAH também pedem aos países membros que não imponham proibições ao comércio internacional de commodities avícolas em resposta a notificações em não aves. O APHIS continuará a anunciar o primeiro caso de HPAI em bandos comerciais e de quintal detectados em um Estado, mas não anunciará detecções subsequentes no Estado. Todos os casos em bandos comerciais e de quintal serão listados no site do APHIS.

USDA


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Termina no dia 15 de julho a consulta pública do edital da Nova Ferroeste

O documento, com as minutas do contrato que será levado a leilão, pode ser acessado nos sites da Ferroeste e da Nova Ferroeste


Termina no dia 15 de julho o prazo para a população enviar comentários e sugestões a respeito do edital da Nova Ferroeste. O edital é composto por cinco contratos celebrados com o Ministério da Infraestrutura: o de concessão da década de 1980, que conecta Guarapuava a Dourados (MS) e outros quatro de autorização, com as seguintes ligações: Dourados a Maracaju, Cascavel a Foz do Iguaçu, Cascavel a Chapecó e Guarapuava a Paranaguá. O Estado do Paraná vai fazer a cessão onerosa desses contratos, ou seja, eles serão transferidos para a iniciativa privada por 99 anos. A empresa ou consórcio vencedor do leilão vai executar as obras e explorar a malha durante esse período. O projeto também já passou por audiências públicas oficiais e as contribuições da população estão sendo analisadas pelo órgão licenciador da Nova Ferroeste, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O edital só será publicado oficialmente com a liberação da licença prévia.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe quase 2%, acima de R$ 5,37, refletindo exterior negativo

O medo de novas restrições na China diante do aumento de casos de covid-19 preocupou os investidores e diminuiu o apetite por risco


O dólar comercial fechou a sessão em alta de 1,95%, sendo negociado a R$ 5,3705. Ao longo do dia, o mercado de câmbio local refletiu o clima negativo que dominou os mercados globais na segunda-feira. O medo do retorno das restrições de circulação na China diante do aumento de casos de covid-19 renovou os temores de recessão ente os investidores, diminuindo o apetite por risco, com a divisa americana simultaneamente disparando no exterior. Na máxima do dia, o dólar comercial foi a R$ 5,3755. Por volta das 17h50, o dólar futuro para o mês de agosto subia 2,23%, aos R$ 5,4080. Já no exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar frente uma cesta de moedas de seis países desenvolvidos, disparava 1,12%, a 108,20 pontos, nos maiores níveis em 20 anos. Nesta segunda, o movimento do euro também foi destaque, atingindo paridade em relação ao dólar registrando queda de 1,24% ante a divisa americana, negociado a US$ 1,0040. O destaque do noticiário internacional veio da China, que registrou avanço dos casos de covid-19. A cidade de Xangai relatou seu primeiro caso da variante BA.5 ômicron no domingo e o país registrou mais de 3,3 mil casos de covid-19 transmitidos localmente no fim de semana. Autoridades em Macau estabeleceram um fechamento de uma semana de cassinos e outros negócios para combater o aumento de casos. A notícia gerou alerta e contribuiu para a redução na demanda por risco e queda nos preços das commodities. Ao mesmo tempo, o dólar acelerou a tendência de fortalecimento vista no exterior nas últimas semanas, subindo mais de 1% no mercado externo, chegando ao patamar dos 108 pontos. Diante desse cenário, o banco holandês ING se mostra pessimista em relação ao real para os próximos meses. “O real caiu 10% no último mês à medida que os temores da recessão global atingiram a casa. Surpreendentemente, os ganhos de termos de troca do Brasil no início do ano desapareceram completamente à medida que a soja, o petróleo e o minério de ferro diminuíram. A menos que vejamos algum estímulo substancial da China para apoiar commodities industriais, o real parece vulnerável”, disse o banco em relatório. As eleições são vistas como um fator negativo adicional. “Uma eleição contenciosa – motins parecidos com os do Capitólio dos EUA – manterá um prêmio de risco no real”, acrescentou o ING. O banco vê o dólar contra o real a R$ 5,60 em três meses, R$ 5,70 em seis meses e R$ 5,80 em 12 meses.

VALOR ECONÔMICO


Ibovespa cai 2% e volta aos 98 mil pontos sob pressão de Vale, siderúrgicas e bancos

Índice foi pressionado pela implementação de novos lockdowns na China e com incertezas no setor bancário


O Ibovespa terminou o dia em queda pela segunda sessão consecutiva. Em alguns momentos, chegou a perder o patamar de 98 mil pontos, pressionado pela implementação de novos lockdowns na China e incertezas no setor bancário, enquanto Investidores aguardam o início da temporada de balanços nos Estados Unidos. Após ajustes, o índice caiu 2,07%, aos 98.212 pontos. O volume negociado durante a sessão foi de R$ 12,4 bilhões. No exterior, S&P 500 recuou 1,15%, Dow Jones perdeu 0,52% e Nasdaq teve queda 2,26%. Investidores globais começaram a semana com viés negativo, analisando as descobertas de novos casos de covid-19 e de uma nova variante do novo coronavírus na China, assim como a consequente expectativa por novos lockdowns no país asiático. Com isso, as commodities registraram queda na sessão e pressionaram os ativos ligados aos produtos brutos. “A China está surpreendendo a todos com seu rigor excessivo em relação à covid-19. No final de semana, tivemos a implementação de novos lockdowns e a descoberta de uma nova cepa mais transmissível. O abre e fecha piora as perspectivas para a economia chinesa e para as exportadoras de commodities”, diz Luiz Adriano Martinez gestor de portfólio da Kilima Asset.

VALOR ECONÔMICO


Valor da Produção Agropecuária de 2022 se mantém em R$ 1,2 trilhão

Com faturamento de R$ 875,50 bilhões, as lavouras foram as principais responsáveis pelo crescimento do VBP, e apresentaram crescimento real de 5,2%. A pecuária teve uma retração de 6,2%, e seu valor é de R$ 365,71 bilhões.


O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022, com base nas informações de junho, atinge R$ 1,241 trilhão, 1,6% acima do obtido em 2021. As lavouras, com faturamento de R$ 875,50 bilhões, foram as principais responsáveis pelo crescimento do VBP, e apresentaram crescimento real de 5,2%. Sua participação no VBP é de 70,0%, e a pecuária 30,0%. A pecuária teve uma retração de 6,2%, e seu valor é de R$ 365,71 bilhões. Pode-se atribuir esta redução do valor da pecuária à queda dos preços internos que tem se mostrado acentuada, principalmente para suínos, bovinos e frangos. O melhor desempenho do VBP ocorreu em soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão. Esses são os mais bem classificados entre os produtos analisados. Os preços têm sido decisivos para esses resultados. Representam 59,4% do VBP total. A esses, somam-se outros, cujo destaque se deve à elevação do VBP, embora os valores absolutos não sejam tão expressivos. Este conjunto é representado por banana, batata-inglesa, feijão, tomate e trigo, que têm peso relevante no IPCA. Um grupo pequeno de produtos, formado por arroz, cacau, laranja, uva e soja, teve retração do valor da produção, devido a preços mais baixos. Entretanto, para alguns desses, como soja e arroz, a redução se deve à seca, que atingiu Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Como tem sido mostrado em relatórios anteriores, o VBP regional é liderado por cinco estados: Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, que contribuem com 63,0% do VBP nacional.

MAPA


Mercado já eleva projeção de inflação de 2023, mostra Focus

Especialistas reduziram a perspectiva para a inflação neste ano em meio a cenário de menor pressão para os preços administrados, mas ambas as medidas foram elevadas para 2023, de acordo com a pesquisa Focus que o Banco Central divulgou na segunda-feira


O levantamento, que voltou a ser divulgado após o fim da greve dos servidores do BC, mostra que a projeção para a alta do IPCA em 2022 caiu a 7,67%, de 7,96% na semana anterior. Para 2023, entretanto, passou de 5,01% para 5,09%. As duas leituras permanecem bem acima do teto da meta para ambos os anos -- centro do objetivo oficial para a inflação em 2022 é de 3,5% e para 2023 é de 3,25%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Os ajustes acontecem em meio revisões similares nas perspectivas para a inflação dos preços administrados. Para este ano o cálculo passou de 3,51% para 2,20%, mas para 2023 avançou de 5,99% a 6,15%. A redução da projeção para os preços administrados em 2022 se dá após aprovação da lei que estabelece um teto para as alíquotas de ICMS sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo, que tende a ajudar a conter a alta dos preços este ano. Mas ela não tem efeitos duradouros e analistas avaliam que esses preços voltarão a pressionar a inflação geral no ano que vem. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2022 foi elevada em 0,08 ponto percentual, a 1,59%. Para o ano que vem, a conta permaneceu em 0,50%. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros terminará 2022 a 13,75% e 2023 a 10,50%, sem alterações.

REUTERS


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