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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 68 DE 15 DE FEVEREIRO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 68| 15 de fevereiro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: mercado brasileiro abre a segunda metade de fevereiro em ritmo lento e preços estáveis

Em SP, arroba do macho terminado segue valendo R$ 337/@, a prazo, segundo a Scot Consultoria


Nas regiões pecuárias de São Paulo, boa parte dos compradores não abriram ofertas de compra na segunda-feira e poucos negócios foram informados, segundo a Scot Consultoria. Os valores de referência para a arroba do boi, vaca e novilha gordos continuam os mesmos da última sexta-feira: R$ 337/@, R$ 303/@ e R$ 327/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), conforme levantamento da Scot. O ágio para bovinos com destino à exportação (abatidos mais jovens, geralmente com idade inferior a 30 meses) chega a R$ 15/@, acrescenta a consultoria. As indústrias frigoríficas, sobretudo as empresas que operam exclusivamente no mercado doméstico, seguem de olho no comportamento do consumo interno de carne bovina, que não avançou de maneira satisfatória nas duas semanas do mês e agora tende a ficar ainda pior, já que, normalmente, há menos dinheiro no bolso dos brasileiros, devido ao maior distanciamento do período de pagamento dos salários. Muitos produtores seguram a boiada no pasto, à espera de melhores condições de preços, já que os custos de produção seguem elevados, relata a IHS Markit. “Muitas indústrias registram dificuldade em adquirir lotes mais volumosos de boiadas gordas”, relatam os analistas. Além disso, há regiões onde há forte escassez de animais terminados, o que impede os frigoríficos de estender as suas escalas de abate adequadamente, ressalta a IHS Markit. Recentemente, o IBGE divulgou sua a pesquisa trimestral de abate de animais, que confirmou a expectativa de forte retração no número de bovinos levados aos ganchos em 2021. De acordo com dados do IBGE, as indústrias frigoríficas brasileiras abateram 27,39 milhões de bovinos no ano passado, uma queda de 8,4% frente ao resultado de 2020. PR-Maringá: boi a R$ 310/@ (à vista) vaca a R$ 290/@ (à vista); Cotações: SP-Noroeste: boi a R$ 340/@ (prazo) vaca a R$ 305/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 312/@ (prazo) vaca a R$ 292/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 313/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca R$ 302/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 310/@ (à vista); PA-Paragominas: boi a R$ 291/@ (prazo) vaca a R$ 284/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 291/@ (prazo) vaca a R$ 281/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 294/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); MA-Açailândia:

boi a R$ 283/@ (à vista) vaca a R$ 264/@ (à vista).

PORTAL DBO


Exportação de carne bovina vê China disposta a pagar mais

Em 9 dias úteis, os embarques brasileiros já alcançaram 87,2% do total obtido nas exportações da carne em fevereiro do ano passado


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne bovina in natura na segunda semana de fevereiro (9 dias úteis) apresentaram uma receita de US$ 404,2 milhões, o que representa 87,2% do montante obtido em todo fevereiro de 2021, que foi de US$ 463,4 milhões. No volume embarcado, as 73.446 toneladas são 72% do total exportado em fevereiro do ano passado, com 102.103 toneladas. Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, é impressionante a força das exportações de carne bovina nesse momento. "Temos que colocar que o preço médio é espetacular, o volume, a receita também são bons, o que dá uma aliviada no mercado após o embargo chinês no 4º trimestre de 2021", explica. "A gente tem visto um crescimento bom do preço médio pago pelo produto, a China está pagando bem, cerca de US$ 6.250,00, enquanto a média dos outros principais mercados é de US$ 4.072 mil. A impressão que fica é que depois do embargo, ficou uma lacuna de oferta na China", afirmou. Em toneladas, a média diária, foi 8.160 toneladas. com aumento de 43,9% no comparativo com o mesmo mês de 2021. No preço pago por tonelada, a média diária alcança US$ 5.504, 21,3% superior ao praticado em fevereiro passado.

AGÊNCIA SAFRAS


Abates de bovinos em MT sobem 17% em janeiro

Os frigoríficos em Mato Grosso tiveram um aumento de 17,24% no número de cabeças abatidas em janeiro em relação ao mesmo mês de 2021, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) em relatório


Foram abatidos 63,32 mil animais a mais no estado no mês passado. Os abates de fêmeas somaram 180,3 mil cabeças, alta de 26,8%, e de machos foram de 250,23 mil animais, alta de 11,2%. “Esse cenário foi pautado, principalmente, pela maior oferta das fêmeas acima de 36 meses, o qual obteve incremento de 28,39% quando comparado com o mesmo período do ano passado”, disse o Imea. “Essa maior oferta esteve atrelada ao período posterior ao de estação de monta, sendo comum o descarte das fêmeas mais velhas que não emprenharam no intervalo desejado pelo produtor.” O Imea disse que a escassez de machos prontos para o abate também contribuiu para esse cenário. O aumento dos abates em Mato Grosso foi impulsionado pela retomada das importações pela China. O estado de Mato Grosso exportou 33,55 mil toneladas de carne bovina in natura em janeiro, alta de 11,1% em relação a dezembro de 2021. A China triplicou as compras de Mato Grosso no mês passado, com 7,3 mil toneladas. Já as exportações de miúdos para a China caíram 45,43% para 390 toneladas. Mato Grosso não enviou carne bovina industrializada para a China em janeiro.

CARNETEC


SUÍNOS


Suínos: preços em alta na segunda-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou subiu 3,23%/2,91%, chegando a R$ 96,00/R$ 106,00, enquanto a carcaça especial aumentou 1,30%/1,23%, valendo R$ 7,80 o quilo/R$ 8,20 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (11), houve alta de 2,85% em São Paulo, alcançando R$ 5,41/kg, e de 1,78% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 4,57/kg. Ficaram estáveis os preços em Monas Gerais, valendo R$ 5,38/kg, R$ 4,40/kg no Paraná e R$ 4,58/kg em Santa Catarina.

Cepea/Esalq


Exportações de carne suína seguem com desempenho fraco

O preço pago pela tonelada, US$ 2.166 neste fevereiro, é 10,6% inferior ao praticado em fevereiro passado


Segundo Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura na segunda semana de fevereiro (9 dias úteis) apresentaram uma receita de US$ 60,6 milhões, o que representa 35% do montante obtido em todo fevereiro de 2021, que foi de US$ 173,2 milhões. Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, "o desempenho está ruim, complicado". Ele explica que, se ao menos houvesse aumento no preço médio pago pelo produto, a situação seria menos alarmante. "Mas não é isso que estamos vendo, essa situação impede um otimismo no mercado. Isso reflete no mercado interno, em que a gente vê um ensaio de recuperação agora, mas com margens desgastadas", explica. No volume embarcado, as 27.974 toneladas representam 39% do total exportado em fevereiro do ano passado, com 71.457 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 6.733 valor 30% menor do que o de fevereiro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 26%. Em toneladas por média diária, com 3.108 toneladas, houve recuo de 21,7% no comparativo com o mesmo mês de 2021.

AGÊNCIA SAFRAS


A crise na suinocultura independente

A Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) discutiu a crise na suinocultura independente e possíveis ações para amenizar as dificuldades dos produtores durante reunião realizada na segunda (14)


“Estamos enfrentando um momento bastante complicado nos últimos meses, com alto custo de produção e baixo preço de venda. É uma das piores crises recentes da suinocultura brasileira e algo que está afetando a saúde financeira dos produtores”, disse o Presidente da Comissão, Iuri Pinheiro Machado. O assessor técnico da CNA, Rafael Ribeiro de Lima, falou sobre a situação atual e as perspectivas para as safras de milho e soja. Ele ressaltou que o baixo volume de chuvas em importantes estados produtores deve resultar em quedas de produção expressivas, principalmente no milho 1ª safra. O Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, apresentou algumas ações e medidas sugeridas pelo setor diante da crise. Entre elas estão a prorrogação do prazo de pagamento dos custeios pecuários em um ano, a manutenção da isenção das alíquotas de contribuição incidentes na importação do milho (Pis/Cofins) até dezembro de 2022 e a reativação da linha de crédito de custeio direcionada à retenção de matrizes suínas (com a concessão de limite de crédito de R$ 2,5 milhões por beneficiário). A renegociação de dívidas pelos suinocultores independentes também foi abordada pelo Superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Nelson Fraga. Conforme ele, uma das alternativas para apoiar os segmentos produtivos que estão com problemas é deslocar recursos dos Fundos Constitucionais para a criação de novas linhas de crédito de custeio, prorrogação de dívidas e de fomento ao setor.

CNA


FRANGOS


Frango: segunda-feira de estabilidade

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, assim como a ave no atacado, valendo R$ 5,60/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 3,99/kg, e no Paraná caiu 0,20%, custando R$ 5,09/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (11), a ave congelada sofreu leve queda de 0,17%, chegando a R$ 5,99/kg, enquanto o frango resfriado subiu 4,62%, fechando em R$ 6,34/kg.

Cepea/Esalq


Embarques de carne de frango em 9 dias úteis alcançam a quase 47% da receita total de fevereiro/21

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura na segunda semana de fevereiro (9 dias úteis) obtiveram uma receita de US$ 221,5 milhões, o que representa 46,8% do montante obtido em todo fevereiro de 2021, com US$ 472,7 milhões


Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, há otimismo em relação às exportações de frango, principalmente para o mercado halal. "Temos a África do Sul que se destacou no ano passado, Japão, Arábia Saudita, e esse ano tem copa no Oriente Médio, o que deve aumentar o consumo, tem a questão de não termos casos de influenza aviária. O Brasil é muito consistente nas exportações de carne de frango, está 'nadando de braçada'", disse. No volume embarcado, com 131.524 toneladas ele é 40,6% do total exportado em fevereiro do ano passado, com 323.758 toneladas. A receita por média diária até agora foi de US$ 24.6 milhões quantia 6,3% menor do que fevereiro de 2021. Em toneladas por média diária, 14.613 toneladas, houve queda de 18,8% no comparativo com o mesmo mês de 2021. No preço pago por tonelada, US$ 1.684, ele é 15,3% superior ao praticado em fevereiro passado.

AGÊNCIA SAFRAS


INTERNACIONAL


EUA relatam gripe aviária altamente letal em fazenda de frango em Kentucky

Um grupo comercial de frangos em Kentucky testou positivo para uma forma altamente letal de gripe aviária, disseram autoridades na segunda-feira, ampliando um surto que ameaça a indústria avícola dos Estados Unidos


Infecções nas galinhas criadas para carne devem desencadear mais restrições às exportações de aves dos EUA, depois que compradores como China e Coreia limitaram as compras de Indiana na semana passada devido a um surto em uma fazenda comercial de perus no Estado. Os frangos de corte na cidade de Fulton, Kentucky, localizada perto da fronteira com o Tennessee, foram infectados com a mesma cepa H5N1 de gripe aviária altamente patogênica que os perus em Indiana, disseram autoridades de Kentucky. Eles estão aguardando a confirmação laboratorial final de outro surto suspeito entre perus no condado de Webster, Kentucky. Aves de grupos infectados serão abatidas e não entrarão no sistema alimentar, disseram autoridades estaduais. “Estamos trabalhando diligentemente para evitar que esse vírus se espalhe para outras instalações de aves”, disse Katie Flynn, veterinária do Estado de Kentucky. Os Estados Unidos são o maior produtor mundial e o segundo maior exportador de carne de aves, conforme o governo do país norte-americano. Kentucky afirmou que é o sétimo maior Estado produtor de carne de frango.

Reuters


Produtores de aves dos EUA endurecem medidas de segurança à medida que a gripe aviária se espalha

Produtores de aves dos Estados Unidos estão reforçando as medidas de segurança para seus rebanhos, já que especialistas em doenças alertam que aves selvagens provavelmente estão espalhando uma forma altamente letal de gripe aviária em todo o país


Indiana na quarta-feira relatou gripe aviária altamente patogênica em uma fazenda comercial de perus, levando China, Coreia do Sul e México a proibir as importações de aves do estado. O surto colocou a indústria dos EUA no limite em um momento em que a escassez de mão de obra está alimentando a inflação de alimentos. A doença já está disseminada na Europa e afeta África, Ásia e Canadá, mas o surto em Indiana, que está na rota das aves migratórias, abalou particularmente os produtores dos EUA. Um surto devastador de gripe aviária nos EUA em 2015 matou quase 50 milhões de aves, principalmente perus e galinhas poedeiras no Centro-Oeste. Os Estados Unidos são o maior produtor mundial e o segundo maior exportador de carne de aves, segundo o governo dos EUA. "Todo mundo está no limite porque sabemos o que pode acontecer e não queremos que isso se repita", disse Denise Heard, Vice-Presidente de pesquisa da US Poultry & Egg Association, um grupo do setor. A empresa avícola Perdue Farms suspendeu as visitas pessoais às fazendas para evitar a propagação da doença, disse a porta-voz Diana Souder. O Secretário de Agricultura de Iowa, Mike Naig, disse que um caso confirmado no país significa risco aumentado para todos. Especialistas em doenças disseram que uma ave selvagem provavelmente espalhou o vírus H5N1, que pode ser transmitido a humanos, para Indiana da Costa Leste, onde autoridades confirmaram que patos selvagens foram infectados com a cepa. O Departamento de Agricultura dos EUA chamou a doença de baixo risco para as pessoas. A Tyson Foods Inc aumentou as medidas de biossegurança em suas instalações na Costa Leste após as infecções de aves selvagens, disse a empresa em uma teleconferência de resultados na segunda-feira. Ela disse que reduziu o número de viagens às fazendas e começou a levar mais tempo para limpar os veículos. Aves selvagens da Costa Leste podem ter se misturado com aquelas que voam por um caminho migratório chamado Mississippi Flyway, que inclui Indiana e os principais estados produtores de aves, como Mississippi e Alabama, disseram especialistas. Para rastrear melhor a doença, o Departamento de Agricultura dos EUA disse na sexta-feira que expandirá o monitoramento de aves selvagens para o Mississippi Flyway e outra rota migratória, o Central Flyway, que inclui Texas e Nebraska. Houve mais de 700 surtos de gripe aviária na Europa, com mais de 20 países afetados desde outubro de 2021. Dezenas de milhões de aves foram abatidas. O governo da Grã-Bretanha informou que o país estava sofrendo sua pior temporada de gripe aviária, enquanto a Itália tem o maior número de surtos, mais de 300. Hungria, Polônia e França também registraram um número significativo de casos. A doença atingiu os Estados Unidos em um momento em que a oferta de aves está em baixa devido à forte demanda e escassez de mão de obra nas fábricas de carne durante a pandemia de COVID-19.

Reuters


MEIO AMBIENTE


Mato Grosso reduz em 22% alertas de desmatamento nos últimos 6 meses

A comparação é feita com o mesmo período do ano anterior, com base nos dados preliminares de imagens de satélite do INPE


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/DETER) apontou uma redução de 22% nos alertas de desmatamento em Mato Grosso no último semestre, entre agosto de 2021 e janeiro de 2022. A comparação é feita com o mesmo período do ano anterior, com base nos dados preliminares de imagens de satélite. Já em comparação com o período apurado de agosto de 2019 a janeiro de 2020, a redução é de 47%. Se for mantida esta tendência, aliada aos investimentos e esforços de combate aos crimes ambientais, esta será uma das maiores reduções do Estado, avalia o secretário Executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega. Os alertas de desmatamento dos últimos seis meses somam 517 km², e no mesmo período do ano anterior, 669km². O mês de janeiro fechou com alertas de mudança de vegetação de 146,52 km², de acordo com o dado do DETER, disponível na Plataforma TerraBrasilis. “No mês de dezembro, o desmatamento esteve muito abaixo da média histórica, na ordem de 10 km². Identificamos que como no período de chuvas há muitas nuvens, isso atrapalha a detecção do desmatamento por imagens de satélite, por isso, o desmatamento de dezembro e de outros meses podem ser demonstrados nos dados de janeiro”, esclarece o gestor sobre o aumento nos dados de desmatamento de janeiro deste ano. O DETER é um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Amazônia feito pelo INPE.

Ascom Sema MT


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Resultados Do Paraná No VPB de R$ 1,2 trilhão

Os resultados regionais do VBP mostram alguns impactos da seca ocorrida no Sul, que atingiu principalmente o Rio Grande do Sul e o Paraná que perdeu a segunda posição para São Paulo


As lavouras mais afetadas foram a soja e milho, embora haja também um impacto nas criações, devido à redução da oferta de alimentos. Mesmo as áreas irrigadas sofreram o impacto, como as lavouras do arroz. No Rio grande do Sul, onde predomina o arroz irrigado, a queda de produção foi de 10,3%. Nas lavouras de milho a redução de produção foi de 32,0%, e da soja, 33,9%, segundo a Conab. No Paraná, a produção das lavouras também teve redução. A soja teve uma quebra dada pela diferença entre 19,8 milhões de toneladas em 2021 para 13,2 milhões em 2022, por sua vez, o VBP desse produto caiu de R$ 87,5 bilhões para 83,7 bilhões. Paraná, que ocupava o segundo lugar no ranking dos valores do VBP por estado, cedeu lugar a São Paulo, que obteve melhoria devido aos bons resultados de cana-de-açúcar, café e laranja. O pior desempenho que vem ocorrendo no Paraná deve-se também aos resultados da pecuária, que mostram forte redução neste ano, principalmente carne de frango.

MAPA


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar cai a mínimas em cinco meses com fluxo por juro mais alto

O dólar à vista terminou esta segunda-feira em baixa de 0,44%, a 5,2195 reais, menor valor desde 6 de setembro do ano passado (5,1764 reais).


No câmbio doméstico o fluxo positivo de capital estrangeiro continuou a dar o tom, num movimento que tem chamado atenção desde o começo do ano, desde quando já ingressaram cerca de 5,7 bilhões de dólares, em termos líquidos. O real lidera com folga os ganhos em 2022 entre seus principais rivais ao subir 6,78%, o equivalente a uma queda do dólar de 6,35%. Em fevereiro, a taxa de câmbio se valoriza 1,66% --o dólar cai 1,63%. "O real tem se beneficiado de um ciclo de alta de juros muito rápido", disseram em relatório estrategistas do Goldman Sachs, chamando atenção para o "carry" (taxa de retorno) da divisa, já em torno de 11% ao ano, a boa performance das moedas emergentes em geral e o patamar ainda elevado de prêmio de risco embutido na taxa de câmbio local. O Rabobank reduziu sua projeção para o nível do dólar ao fim deste ano a 5,56 reais, contra estimativa anterior de 5,65 reais. Há ponderações, contudo. Em revisão de cenário da semana passada, o Itaú Unibanco disse que a Selic em alta e agora em dois dígitos tem ajudado a atrair maior fluxo de dólares ao Brasil, o que explica a apreciação recente do real. Não obstante, o banco manteve prognóstico de taxa de câmbio de 5,50 por dólar ao fim de 2022 e de 5,75 por dólar no término de 2023, avaliando que um movimento mais expressivo de apreciação dependeria da diminuição das incertezas externas e domésticas. "No cenário global, a antecipação da elevação da taxa básica de juros americana (diante do aumento das pressões inflacionárias) é um fator importante e tem peso relevante na dinâmica do real. Internamente, as dúvidas relacionadas à evolução das contas públicas e sustentabilidade fiscal também tendem a pressionar a moeda nos próximos anos", disseram.

Reuters


Ibovespa tem 5a alta consecutiva

O principal índice da bolsa brasileira fechou em leve alta na segunda-feira, o quinto avanço consecutivo, resistindo ao clima de aversão ao risco que tomou conta dos mercados globais em meio às tensões geopolíticas na Ucrânia


B3 e Banco Inter foram as principais contribuições positivas ao índice, enquanto Petrobras cedeu, mesmo com a alta dos preços do petróleo. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,22%, a 113.819,29 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 23,1 bilhões de reais.

Reuters


Mercado eleva projeção para Selic a 12,25% este ano e vê inflação mais alta

O mercado elevou a perspectiva para a taxa básica de juros ao final deste ano, depois de o Banco Central ter deixado em aberto o rumo da Selic e em meio à pressão inflacionária, ao mesmo tempo em que voltou a aumentar a projeção para a alta dos preços. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento seguiu em 0,3% para 2022, mas caiu a 1,5% em 2023, de 1,53% antes.


A pesquisa Focus divulgada pelo BC na segunda-feira mostrou que os economistas consultados passaram a calcular a Selic agora a 12,25% no fim de 2022, contra taxa de 11,75% prevista na semana anterior. Para 2023 segue estimativa de Selic a 8,0%. O BC elevou a Selic em 1,5 ponto percentual pela terceira vez consecutiva no início do mês, a 10,75% ao ano, indicando uma redução no ritmo de ajuste na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em março. Na semana passada, a ata do encontro mostrou preocupação da autoridade monetária com a adoção de políticas fiscais que buscam controlar a inflação no curto prazo, em documento interpretado por parte do mercado como duro, embora não tenha avançado em informações sobre o percentual de aperto monetário que será adotado na próxima reunião do colegiado. O Focus apontou ainda que a expectativa para a alta do IPCA este ano aumentou em 0,06 ponto percentual, indo a 5,5%, enquanto, para o ano que vem, segue em 3,5%. O centro da meta oficial para a inflação em 2022 é de 3,5% e para 2023 é de 3,25%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A inflação ao consumidor no Brasil iniciou 2022 em desaceleração, mas com a maior taxa para o mês de janeiro em seis anos, de 0,54%, indo a 10,38% no acumulado em 12 meses. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento seguiu em 0,3% para 2022, mas caiu a 1,5% em 2023, de 1,53% antes.

Reuters


Apesar da quebra da soja, ministério mantém previsão de recorde para o VBP do agro. VPB das carnes é menor

Ministério da Agricultura prevê que o valor bruto da produção agrícola e pecuária somará R$ 1,2 trilhão. Para o VBP conjunto das cinco principais cadeias da pecuária, o Ministério da Agricultura corrigiu sua estimativa para R$ 336,4 milhões em 2022, R$ 8,4 bilhões a menos que o previsto em janeiro e total 8,6% mais baixo que o de 2021. O VBP dos bovinos agora deverá alcançar R$ 152,8 bilhões, 4% mais que o estimado em janeiro e montante 0,8% menor que o do ano passado


Embora as projeções para a colheita de soja no Brasil nesta safra 2021/22 estejam sofrendo cortes expressivos, o Ministério da Agricultura ajustou para cima sua previsão para o valor bruto da produção (VBP) do grão neste ano no país, em virtude da tendência de aumento de preços. Essa correção, em conjunto com números melhores também para culturas como milho e cana, entre outras, levou a conta consolidada da Pasta para o VBP das 17 principais lavouras a aumentar para R$ 867,8 bilhões, R$ 6,2 bilhões a mais que o calculado em janeiro. Se confirmado, o montante será 10,3% superior ao do ano passado e representará um novo recorde. Para a soja, carro-chefe do agro no país, a Pasta passou a prever VBP de R$ 360,1 bilhões, com aumento de 1% ante a estimativa anterior, mas queda de 3,6% em relação a 2021. No caso do milho, são boas as perspectivas para a recuperação da produção, sobretudo da segunda safra, e com isso a previsão do ministério para o VBP do cereal subiu para R$ 156,6 bilhões, 6,6% a mais que o sinalizado em janeiro e com alta de 21,9% ante o ano passado, quando a colheita foi severamente prejudicada pelo atraso do plantio e pela seca. Para a cana, também afetada pelo clima em 2021, a Pasta agora espera R$ 117,5 bilhões, com incrementos de 21,4% sobre a previsão de janeiro e de 31,6% na comparação com o ano passado. Entre as principais lavouras cultivadas no país, também deverão crescer em 2022 os VBPs do algodão (35,1%, para R$ 38 bilhões), do café (64,1%, para R$ 71,3 bilhões), da laranja (7%, para R$ 18,8 bilhões), da banana (16,9%, para R$ 15 bilhões), do tomate (21,4%, para R$ 14,3 bilhões), do feijão (3,5%, para R$ 14 bilhões) e da mandioca (3,2%, para R$ 12,4 bilhões). Em contrapartida, são esperadas quedas para arroz (22%, para R$ 16 bilhões) e trigo (6,7%, para R$ 11,9 bilhões). Para o VBP conjunto das cinco principais cadeias da pecuária, o Ministério da Agricultura corrigiu sua estimativa para R$ 336,4 milhões em 2022, R$ 8,4 bilhões a menos que o previsto em janeiro e total 8,6% mais baixo que o de 2021. Conforme os cálculos da Pasta, o VBP dos bovinos agora deverá alcançar R$ 152,8 bilhões, 4% mais que o estimado em janeiro e montante 0,8% menor que o do ano passado. Para o frango, a previsão é de queda de 21,5% na comparação interanual, para R$ 87,2 bilhões, e para os suínos a expectativa é que o VBP chegue a R$ 26,5 bilhões, com baixa de 17%. A soma das lavouras com as principais cadeias da pecuária continua resultando em estimativa de R$ 1,2 trilhão para o VBP do campo brasileiro em 2022. Trata-se do maior valor da série histórica, com incremento de 4,3% ante 2021.

VALOR ECONÔMICO


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