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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 98 DE 31 DE MARÇO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 98| 31 de março de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Frigoríficos reduzem compras de boiadas gordas, e preços recuam R$ 4/@ nas praças de São Paulo

Na quarta-feira, 30 de março, foi registrada uma nova rodada de quedas nos preços do boi gordo em algumas praças importantes, a começar pelo Estado de São Paulo


Segundo avaliação da IHS Markit, as indústrias frigoríficas brasileiras seguem efetuando compras cadenciadas de animais terminados, em lotes menores, o que reforça a atual tendência de queda no mercado do boi. Após forte pressão baixista das indústrias, macho terminado cai para R$ 330/@ no mercado paulista; cotações da vaca gorda e novilha chegam a R$ 292/@ e R$ 328/@, respectivamente. Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, os frigoríficos paulistas abriram as compras de hoje derrubando a cotação do boi gordo em R$ 4/@, agora valendo R$ 330/@ (a prazo, valor bruto). Por sua vez, a cotação da vaca gorda registrou recuou diário de R$ 3/@ e o preço da novilha gorda caiu R$ 2/@ nas praças do interior paulista. Com isso, a vaca e novilha são negociadas em R$ 292/@ e R$ 328/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. Para as boiadas cujo destino é a exportação os negócios em São Paulo giram até R$ 340/@. No ambiente doméstico, o consumo de carne bovina continua patinando, o que impossibilita o repasse dos custos dos frigoríficos para as pontas finais da cadeia (distribuição e varejo). Nesse sentido, as indústrias que operam com maior parte de suas atividades destinadas ao mercado interno seguem com margens bastante apertadas, resultando em queda no ritmo de negócios e recuos nos preços da arroba em algumas localidades. Ao mesmo tempo, a baixa liquidez no mercado do boi gordo é sustentada pela retenção de boiadas gordas nos pastos. “Os custos de produção nas fazendas seguem em forte escalada e os recuos pontuais registrados nos preços da arroba podem limitar ainda mais a liquidez no mercado do boi gordo”, sinalizam os analistas da IHS. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 320/@ (à vista) vaca a R$ 290/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 350/@ (prazo) vaca a R$ 300/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 303/@ (à vista) vaca a R$ 285@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 290/@ (prazo); MT-Tangará: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 291/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 303/@ (à vista) vaca a R$ 290/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 285/@ (à vista) GO-Goiânia: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca R$ 295/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 310/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 291/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 287/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 286/@ (à vista) vaca a R$ 276/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 283/@ (à vista) vaca a R$ 264/@ (à vista)

PORTAL DBO


Marcos Montes assumirá como ministro da Agricultura com saída de Tereza Cristina

O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes, assumirá como ministro após a saída de Tereza Cristina para concorrer às eleições em outubro, segundo a assessoria de imprensa da pasta


A Ministra, que será candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul, disse na semana passada esperar que Montes continuasse seu trabalho. Graduado em Medicina, Montes foi deputado federal e prefeito de Uberaba (MG), além de secretário de Desenvolvimento Social do Estado de Minas Gerais. Montes atua como Secretário-Executivo do ministério desde fevereiro de 2019. A transmissão de cargo está marcada para quinta-feira, às 15h. Em sua atuação na Câmara dos Deputados, Montes foi Presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária.

Reuters


SUÍNOS


Suíno vivo fecha a quarta-feira em queda na maioria das praças

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 95,00/R$ 105,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 7,90 o quilo/R$ 8,20 o quilo.


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (29), houve queda de 3,02% no Rio Grande do Sul, chegando em R$ 4,81/kg, baixa de 1,46% no Paraná, atingindo R$ 4,72/kg, recuo de 1,09% em São Paulo, baixando para R$ 5,42/kg e retração de 0,55% em Minas Gerais, valendo R$ 5,47/kg. Santa Catarina foi na contramão e registrou pequena alta de 0,21%, fechando em R$ 4,72/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango: preços seguem estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado ficou estável em R$ 7,45/kg, assim como o frango na granja, valendo R$ 6,50/kg.

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,03/kg e no Paraná, fixado em R$5,68/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (29), tanto o valor do frango congelado quanto da ave resfriada ficou estável, custando, respectivamente, R$ 7,51/kg e R$ 7,83/kg.

Cepea/Esalq


DEFESA AGROPECUÁRIA


Primeira etapa da plataforma do autocontrole na Defesa Agropecuária é implementada

O sistema permitirá, por meio de informações integradas, reduzir custos de processos e aumentar a eficiência do serviço prestado


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deu mais um passo na transformação digital do setor de defesa agropecuária. Na quarta-feira (30), durante cerimônia na sede da pasta, foi entregue a primeira etapa da Plataforma do Autocontrole que permitirá, por meio de informações integradas, reduzir custos de processos, aumentar a eficiência do serviço prestado com ganhos de transparência e desburocratizar a relação entre público e privado. Com a implementação do autocontrole, a sociedade será beneficiada, pois poderá contar com produtos submetidos a um alto nível de controle. Para o Mapa, a plataforma permitirá uma atuação mais centralizada e focada nas reais necessidades do setor, além do aperfeiçoamento dos controles sobre processos produtivos. A ferramenta foi desenvolvida pela Secretaria de Defesa Agropecuária, por meio de acordo de cooperação com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e apoio da Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, via Programa Startup GOV.BR. Na apresentação da plataforma, foram entregues as APIs (do inglês Interface de Programação de Aplicação) que possibilitam a integração dos sistemas externos ao autocontrole, bem como as telas de acesso ao módulo de adesão ao autocontrole e a rotina laboratorial dos produtos controlados pelo Mapa. “A plataforma do autocontrole é um projeto inovador que irá fortalecer o papel do auditor fiscal federal agropecuário na priorização de ações de fiscalização nas plantas industriais, aumentando nossa confiança e competitividade no mercado internacional”, destaca o Secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal. Para o setor regulado, a implantação da plataforma além de eliminar os controles em papel, irá oferecer maior segurança e simplificação nas estratégias de regulação, fiscalização e supervisão. Entre os resultados já alcançados na plataforma, que foi desenvolvida com tecnologia de ponta, temos mais de 475 mil resultados disponíveis no Big Data, mais de 200 participantes em treinamentos realizados no escopo do projeto e mais de 1.500 participantes em webinar sobre autocontrole. Apoiam a iniciativa a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca), a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), a Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra), a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a CropLife Brasil, o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

MAPA


MEIO AMBIENTE


Integração lavoura-pecuária captura mais carbono que plantio direto, diz estudo

Pesquisadores compararam diferentes modelos de produção em uma fazenda em área de Cerrado no Maranhão


A integração entre lavoura e pecuária captura mais carbono do que os sistemas de plantio direto, segundo um estudo de pesquisadores brasileiros publicado ontem (30/3) na revista científica “Ciência Rural” e divulgado pela Agência Bori. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Meio Norte). Os autores compararam diferentes sistemas de integração e de plantio direto em uma fazenda no Maranhão. Para elaborar o trabalho, os pesquisadores fizeram comparações de cinco áreas: uma com sistema de plantio direto em sucessão há 14 anos, três áreas com diferentes históricos de sucessão com a adoção do sistema de integração lavoura-pecuária e uma de Cerrado nativo. Os maiores índices de carbono e nitrogênio foram encontrados nos solos manejados com o sistema lavoura-pecuária, com exceção da área com vegetação nativa. “Foram realizados inicialmente o estudo de histórico de manejo das áreas e posteriormente a identificação das áreas com manejos distintos para avaliação do estoque e conteúdo de carbono e nitrogênio atribuído pelo uso agrícola”, explicou Leovânio Barbosa, um dos autores da pesquisa. Na área em que o manejo de integração lavoura-pecuária era praticado há dois anos, o estoque de carbono em uma profundidade de até 0,5 metro do solo era 14,5% maior do que no lote de plantio direto analisado. A diferença era de 23,4% na comparação entre a área de plantio direto e com uma área com integração lavoura-pecuária há quatro anos e de 10% na comparação com uma área com o esse manejo há oito anos. Os índices de nitrogênio no solo e de material orgânico também aumentam conforme mais tempo de manejo integrado entre lavoura e pecuária. No artigo, os pesquisadores concluíram que a introdução recente de pastagens nas áreas com integração aumentou a capacidade de produção de biomassa seca e a densidade de massa das raízes das plantas. Isso ajudou a melhorar a qualidade química dos solos, o que contribui para o aumento da concentração de carbono. Além disso, os excrementos dos animais ajudavam a melhorar a intensidade de carbono e nitrogênio. O pesquisador ressaltou que o trabalho representa um avanço nos estudos sobre a última fronteira agrícola do país, o Matopiba, com áreas de produção com particularidades distintas da velha fronteira do CentroOeste. “O plantio de soja no Nordeste está sendo feito em solos leves, arenosos, e em uma região de baixa latitude. A soja geralmente se cultiva em regiões mais altas e se desenvolve melhor em solos argilosos”, afirma. Segundo Barbosa, a pesquisa destaca a importância do manejo conservacionista também nessa fronteira do agronegócio. “Em Mato Grosso, as áreas são mais antigas, têm mais tempo de manejo. Já aqui [no Nordeste] você consegue ver o reflexo mais rápido da mudança de manejo”, defende.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Brde: COM r$ 4,1 BILHÕES MOVIMENTADOS NO SUL, BANCO BATE RECORDE DE CONTRATAÇÕES EM 2021

Com R$ 4,1 bilhões em contratações, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) alcançou recorde histórico de financiamentos em 2021. Só as operações do Paraná somam R$ 1,4 bilhão. No ano em que completou seis décadas de existência, a instituição aponta a realização de mais de sete mil operações, aumento de 61,4% em comparação ao ano anterior. Em 2021 a instituição lançou mão de recursos próprios para minimizar os impactos da pandemia sobre a atividade econômica, o que representa um total de 10,7% das contratações


O BRDE fechou o período registrando um lucro líquido de R$ 266,6 milhões, montante 33,8% superior na comparação ao ano anterior. Trata-se do segundo melhor resultado nominal já alcançado pelo banco na série histórica, que inicia em 2001. Além de manter a taxa de inadimplência em 0,58% sobre a carteira (entre as mais baixas de bancos de fomento do País), o BRDE fechou 2021 com novo recorde em termos de patrimônio líquido: R$ 3,4 bilhões (9,6% maior que o ano anterior). Os setores de comércio e serviço representaram cerca de 32,5% dos contratos firmados no BRDE Paraná, enquanto a agropecuária atingiu em torno de 29,5%; a indústria, 20,7%; e infraestrutura, 17,2%. Nos números gerais dos três estados, comércio e serviços reuniram R$ 1,3 bilhão, seguido pela agropecuária (R$ 904,1 milhões) e infraestrutura (R$ 873,6 milhões). A variação percentual mais expressiva foi observada no agronegócio, com 89,8% na comparação com 2020. Em relação ao número de operações contratadas, 53,1% foram direcionadas aos produtores rurais e 44,3% às pequenas e médias empresas. Do total contratado, 59,5% dos recursos vieram do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), seguido por aportes internacionais (15,7%), equivalente a R$ 649 milhões, oriundos da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), do Banco Europeu de Investimentos (BEI) e do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). No setor de inovação, foram elevados limites por fundos em empresas inovadoras de 1,8% para 2.5%, além do desenvolvimento do programa de aceleração de startups, o BRDE Labs, com soluções para empresas âncoras. Cerca de quatro mil pessoas foram impactadas com o programa por lives, mentorias e treinamentos. No Paraná, o BRDE Labs teve 177 startups inscritas, em parceria com o hub de startups Hotmilk, da PUC-PR. Dezoito delas passaram pela fase de pré-aceleração e nove, pela de aceleração. Em 2022, o tema trabalhado será ESG – Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em português).

Agência Estadual de Notícias


Área de 6,6 mil metros quadrados do Porto de Paranaguá é leiloada por R$ 30 milhões

O terminal do Porto de Paranaguá destinado à movimentação e armazenagem de carga geral, especialmente açúcar ensacado, foi leiloado na quarta-feira (30/03) em pregão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A empresa FTS Participações Societárias S/A arrematou a área por R$ 30 milhões

A nova arrendatária assume a área com a obrigação de investir o valor mínimo de R$ 4,17 milhões ao longo de 10 anos, além de efetuar os pagamentos mensais pela ocupação. A área denominada PAR32 tem aproximadamente 6,6 mil metros quadrados, já com estrutura de armazéns (6A e 6B), e está localizada na área primária (cais) do porto paranaense. O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, explicou que a empresa prevê ainda o arredamento de outras quatro áreas do Porto de Paranaguá, voltadas principalmente para a armazenagem e movimentação de granéis sólidos. “Este é somente o primeiro leilão do ano, temos ainda outras áreas que serão arrendadas para dar continuidade ao desenvolvimento e modernização dos portos do Paraná”, disse. O leilão foi por maior outorga e partiu de um lance mínimo de R$ 1, iniciando com duas propostas aptas: da FTS Participações Societárias S/A, com lance inicial de R$ 21,85 milhões; e da Teapar – Terminais Portuários de Paranaguá, que ofertou R$ 1 milhão.

Agência Estadual de Notícias


Aeroportos: CCR assume Afonso Pena e Foz do Iguaçu nesta quinta-feira

A CCR Aeroportos assume totalmente, a partir desta quinta-feira (31), a gestão do Aeroporto Internacional Afonso Pena (em São José dos Pinhais, na grande Curitiba) e do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas (no oeste do Paraná). Os outros dois aeroportos paranaenses arrematados em leilão da Agência Nacional de Aviação (Anac), em abril de 2021, Londrina (no Norte) e Bacacheri (em Curitiba), já passaram integralmente às mãos da CCR no dia 9 de março.


Desde novembro último, quando assinou o contrato de concessão, a CCR vinha administrando os aeroportos paranaenses por meio de gestão compartilhada com a Infraero, numa fase de transição. Agora, a Infraero se afasta e a concessionária passa a responder sozinha pelos terminais. A concessionária informou que as primeiras mudanças serão relacionadas à segurança e ao conforto dos passageiros, com serviços de sinalização, pintura, aplicação de nova identidade visual, higiene e limpeza, entre outros. A empresa está firmando uma série de parcerias para melhorar as opções de serviços. Dentre eles, a oferta de wi-fi, que terá sua velocidade aumentada em 10 vezes nos novos aeroportos sob sua gestão. Foi também firmado contrato entre a CCR e o Grupo Med+, que começará a atuar nos aeroportos Afonso Pena e Foz do Iguaçu. Nos aeroportos de Londrina e do Bacacheri esse atendimento já está funcionando desde o dia 9 de março. O grupo é líder em urgência e emergência médica no Brasil e prestará serviços nas áreas de Medicina Aeroportuária (APH -Atendimento Pré-Hospitalar) e Bombeiro Aeródromo.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha em alta de 0,59%, a R$4,7855 na venda

Depois de chegar a cair 0,66% pela manhã, a 4,7260 reais, o dólar à vista encerrou o pregão com ganho de 0,59%, a 4,7855 reais na venda. No pico da sessão, alcançado na parte da tarde, a moeda saltou 0,75%, a 4,7930 reais


Na B3, às 17:03 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,52%, a 4,7880 reais. Participantes do mercado disseram que essa valorização --que ocorreu na contramão de perdas generalizadas do dólar no exterior-- refletiu, em parte, a aproximação do último dia do mês e do primeiro trimestre, quando ocorre a formação de importante taxa de câmbio. Trata-se da Ptax, calculada pelo Banco Central, que serve de referência para liquidação de derivativos. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la para níveis mais convenientes às suas posições, e, nesta quarta-feira, os comprados em dólar (que apostam na valorização da moeda norte-americana) pareceram prevalecer. "Movimento técnico, com os agentes deste mercado já se posicionando para a disputa da Ptax de amanhã", disse Jefferson Rugik, da Correparti Corretora, sobre a inversão do sinal do dólar para positivo na quarta-feira. Ao contrário do observado no mercado doméstico, o dólar caiu com força no exterior nesta quarta-feira, com seu índice frente a uma cesta de rivais fortes perdendo 0,6%. Algumas moedas pares do real, como rand sul-africano e peso mexicano, registraram ganhos ao longo do pregão. O foco do dia recaiu novamente sobre as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, mas, desta vez, com maior ceticismo dos investidores em relação às promessas de Moscou. Isso impulsionou os preços do petróleo, com a commodity do tipo Brent fechando a sessão em alta de quase 3%, a 113,54 dólares por barril. Contratos futuros de produtos agrícolas, como milho, trigo e soja, também subiram. Apesar da alta desta quarta-feira, o dólar ainda acumula queda de 7,19% em março, prestes a registrar seu pior desempenho mensal desde outubro de 2018 (-7,79%). No trimestre, sua desvalorização até agora é de 14,14%, o que configuraria a baixa mais intensa desde o período de abril a junho de 2009 (-15,81%).

Reuters


Ibovespa tem leve alta com suporte de Petrobras e Vale

O principal índice da bolsa brasileira fechou com leve ganho nesta quarta-feira, tendo ficado próximo ao zero durante quase toda a sessão. O avanço de ações de commodities se contrapôs à influência externa negativa, diante da redução de expectativas de progresso nas negociações entre Rússia e Ucrânia.


Vale e Petrobras avançaram, na esteira das altas de minério de ferro e petróleo, respectivamente, enquanto o setor de saúde teve performance negativa. O Ibovespa subiu 0,20%, a 120.259,76 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 26,1 bilhões de reais. Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos, disse que Vale e Petrobras contrabalançaram "algum movimento de realização (de lucros)", destacando que o Ibovespa permaneceu na faixa dos 120 mil pontos, mesmo com um cenário de incertezas. O movimento foi na contramão das praças em Wall Street, com um contratempo nas expectativas do mercado após o Kremlin dizer que não há sinal de avanço nas negociações com a Ucrânia, um dia após ter dito que reduziria os ataques na região. Investidores também seguiram atentos a dados econômicos como o do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que veio pouco abaixo das projeções, enquanto as contratações do setor privado bateram expectativas. Na sexta-feira sai o payroll, principal dado de trabalho norte-americano, que pode calibrar apostas para a próximo alta de juros no país. No Brasil, dados de inflação, dívida pública e governo central estiveram em foco.

REUTERS


Reajuste de combustíveis pesa e IGP-M sobe mais que o esperado em março

O reajuste dos preços dos combustíveis pressionou o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) para uma alta acima do esperado de 1,74% em março, de acordo com os dados divulgados na quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)


O índice superou a expectativa em pesquisa da Reuters com analistas vendo avanço de 1,37%, depois de o indicador ter subido 1,83% em fevereiro. Com isso, o avanço acumulado em 12 meses do indicador foi a 14,77%. "Nesta apuração, os combustíveis... começaram a influenciar os resultados da inflação ao produtor e ao consumidor. O preço do diesel avançou para 8,89% ao produtor e, o da gasolina, subiu 1,36% ao consumidor", explicou o Coordenador dos índices de preços, André Braz. A Petrobras anunciou no começo de março alta nos preços do diesel de cerca de 25% em suas refinarias, além de aumento de quase 19% na gasolina, na esteira dos ganhos nas cotações do petróleo no mercado internacional em função da guerra na Ucrânia. Os dados da FGV mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, teve alta de 2,07% no mês, depois de subir 2,36% em fevereiro. A alta dos Bens Intermediários acelerou de 1,50% em fevereiro para 2,06% em março, com o resultado de combustíveis e lubrificantes para a produção exercendo o maior peso, já que o aumento do custo passou de 5,40% para 8,02%. A FGV informou ainda que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, acelerou a alta a 0,86% em março, de 0,33% no mês anterior. A principal contribuição partiu do grupo Transportes, cujo aumento de preços acelerou de 0,26% para 1,15%, com alta de 1,36% em março da gasolina. Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve avanço de 0,73% no período, de alta de 0,48% em março.

REUTERS


Dívida pública federal sobe 2% em fevereiro, a R$5,730 trilhões, diz Tesouro

A dívida pública federal do Brasil subiu 2,03% em fevereiro sobre janeiro, a 5,730 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional na quarta-feira, ressaltando que o período foi marcado por aumento da aversão ao risco nos mercados globais, causado principalmente por pressões inflacionárias e pela guerra na Ucrânia


No mês, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 2,30%, a 5,490 trilhões de reais. “A curva de juros futuros doméstica ganhou nível, acompanhando os desdobramentos externos e reagindo à ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que fez crescer as apostas do mercado quanto a novas altas na taxa Selic”, disse o Tesouro em relatório, ponderando que o risco país brasileiro caiu 1,91% no mês apesar do aumento de aversão ao risco. O estoque da dívida pública federal aumentou 114,1 bilhões de reais em relação ao mês anterior, resultado de uma emissão líquida de 78,2 bilhões de reais e a apropriação positiva de juros de 36,1 bilhões de reais. No ambiente de aumento de risco, o Tesouro registrou alta no custo médio das emissões dos papéis, de 8,90% ao ano em janeiro para 9,50% ao ano no mês passado.

Houve moderado encurtamento do prazo médio de vencimentos da dívida pública federal para 3,86 anos no mês passado, ante 3,89 anos em janeiro. O percentual de títulos a vencer em 12 meses, por outro lado, teve leve queda de 23,76% para 23,36%. Em relação ao perfil dos papeis, houve aumento da participação de títulos remunerados por taxa flutuante (de 38,43% para 39,11%), estabilidade na participação de títulos prefixados (26,89%) e queda na parcela de títulos atrelados à inflação (29,95% para 29,56%). De acordo com o Tesouro, as instituições financeiras ampliaram em 78,56 bilhões de reais o estoque de títulos, mantendo a liderança entre os detentores, com 29,54% do total. Também houve aumento de participação de fundos de investimento (mais 21,40 bilhões de reais) e fundos de previdência (mais 33,94 bilhões de reais). Para o mês de março, o órgão do Ministério da Economia afirma que a pressão inflacionária e o aumento das tensões geopolíticas com a guerra na Ucrânia seguiram elevando a aversão ao risco nos mercados globais e provocando volatilidade, o que pressionou a curva de juros no Brasil. No entanto, essa pressão foi reduzida na segunda quinzena, beneficiada pela valorização do real.

REUTERS


Governo central tem déficit de R$20,6 bi em fevereiro, diz Tesouro

O governo central, que reúne Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um déficit primário de 20,619 bilhões de reais em fevereiro, informou o Tesouro na quarta-feira, com as contas impactadas positivamente por receitas de exploração de petróleo e de dividendos


Ainda assim, o dado, que ficou próximo ao rombo de 21,3 bilhões de reais observado no mesmo mês de 2021, e veio pior que a projeção do mercado, de déficit de 13,8 bilhões de reais, segundo pesquisa da Reuters com analistas. O resultado de fevereiro foi composto por um déficit de 1,3 bilhão de reais de Tesouro Nacional e Banco Central e um rombo de 19,3 bilhões de reais nas contas da Previdência. Na comparação com fevereiro de 2021, houve um aumento real de 10,7% (11,3 bilhões de reais) na receita líquida do governo federal e uma alta menos intensa, de 6,5% (8,3 bilhões de reais), nas despesas totais. Relatório apresentado pelo Tesouro afirma que os destaques de fevereiro são o recebimento de recursos de bônus de assinatura de exploração de petróleo (mais 11,2 bilhões de reais), ganho na arrecadação do Imposto de Renda (mais 5,3 bilhões de reais) e aumento nas receitas de dividendos (mais 2,5 bilhões de reais). "Merecem destaque o crescimento previsto nas contribuições para o Regime Geral de Previdência Social, amparado pela melhora na projeção de crescimento da massa salarial nominal, bem como nas receitas não administradas, concentrado nas rubricas de concessões, exploração de recursos naturais e dividendos", disse o Tesouro em nota. Pelo lado das despesas, os principais aumentos dizem respeito a pagamento de benefícios Auxílio Brasil (mais 4,7 bilhões de reais), despesas discricionárias, principalmente em Saúde (mais 2,5 bilhões de reais), e subsídios (1,8 bilhão de reais). No acumulado do primeiro bimestre, houve superávit nas contas públicas de 55,956 bilhões de reais, contra saldo positivo de 22,166 bilhões de reais em igual período de 2021. Em 12 meses, o déficit primário é de 6,7 bilhões de reais, equivalente a 0,01% do Produto Interno Bruto (PIB). "Esse resultado se explica pelo bom momento da arrecadação federal, mas também pelo controle das despesas", disse o Tesouro. Neste mês, o Ministério da Economia melhorou a projeção para o déficit primário do governo central em 2022 a 66,9 bilhões de reais, diante da perspectiva de maior arrecadação neste ano. A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabeleceu uma meta fiscal de déficit de 170,5 bilhões de reais para este ano. O Orçamento, porém, foi aprovado com a previsão de um rombo menor, de 76,2 bilhões de reais.

REUTERS


Índice de preços ao produtor no Brasil tem alta de 0,56% em fevereiro

Os preços ao produtor no Brasil desaceleraram a alta a 0,56% em fevereiro, de 1,20% no mês anterior, favorecidos pelo câmbio, de acordo com dados da quarta-feira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


Com esse resultado, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) passou a acumular nos 12 meses até fevereiro avanço de 20,05%, de 25,53% em janeiro. O IBGE apontou que o destaque ficou pelo terceiro mês com a indústria extrativa, com o aumento dos custos de 8,34% marcando a maior variação e a maior influência. Mas, de acordo com o analista da pesquisa, Murilo Lemos Alvim, parte da desaceleração de fevereiro está relacionada ao câmbio. O dólar caiu 2,82% frente ao real em fevereiro, e, até o último dia do mês passado, acumulava baixa de 7,49% em relação ao fechamento do ano anterior. A moeda já ampliou as perdas desde então, e, atualmente, cai cerca de 14,7% em 2022. "Se pegarmos as quatro atividades que se destacaram com as maiores variações, três tiveram queda de preços. São as atividades que têm impacto direto do dólar: fumo (-2,92%); madeira (-2,73%); e metalurgia (-2,55%)", completou Alvim em nota. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

IBGE


Confiança de serviços volta a subir em março, mas FGV destaca cautela à frente

A confiança do setor de serviços do Brasil mostrou melhora em março diante do recuo da pandemia depois de quatro quedas seguidas, mostraram os dados divulgados na quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)


Em março, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 3,0 pontos e foi a 92,2 pontos. "O avanço da confiança parece estar relacionado com a melhora da pandemia, em especial nos segmentos que dependem mais da circulação de pessoas", explicou o economista Rodolpho Tobler, da FGV Ibre, em nota. Ele alertou, no entanto, que ainda é preciso cautela nos próximos meses, devido ao cenário macroeconômico negativo e à confiança baixa dos consumidores. Esses fatores "não permitem confirmar que essa alta seja a volta do caminho de recuperação observado no ano passado. Será preciso esperar por novos resultados favoráveis", afirmou. A FGV informou que o resultado de março decorreu tanto da melhora das expectativas quanto da percepção de aumento no volume de serviços prestados no momento. O Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, avançou 4,3 pontos, para 90,9 pontos, marcando a primeira alta do ano e interrompendo quatro meses seguidos de perdas. Já o Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, subiu 1,7 ponto e foi a 93,7 pontos, também primeira alta no ano após quatro quedas seguidas.

REUTERS


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