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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 976 DE 23 DE OUTUBRO DE 2025

  • prcarne
  • 23 de out.
  • 16 min de leitura
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 976 | 23 de outubro de 2025


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Boi sem padrão-exportação encosta nos R$ 310/@; “boi-China” bate R$ 315/@ em SP

Para a vaca gorda, a cotação segue em R$ 285/@ no mercado paulista, informa a Scot Consultoria. No PARANÁ: Boi: R$320,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Na quarta-feira (22/10), pelo segundo dia seguido, a Scot Consultoria detectou elevação nos preços do boi gordo em São Paulo, um reflexo das ofertas mais enxutas de lotes terminados e um escoamento mais consistente da proteína nos mercados doméstico e internacional. Dessa forma, apurou a Scot, as cotações para o “boi-China” subiram R$ 2/@, enquanto os preços do boi comum registraram acréscimo diário de R$ 1/@, atingindo R$ 309/@ e R$ 315/@, no prazo, valores brutos. Para a vaca gorda, a cotação segue em R$ 285/@ no mercado paulista, enquanto a novilha terminada está apregoada em R$ 300/@, acrescenta a Scot. Segundo informações da Agrifatto, o mercado chinês de carne bovina segue pressionado por estoques elevados e consumo interno fraco, levando os importadores a adotarem uma postura cautelosa. “Mesmo com a expectativa de importações ainda fortes em outubro/25, há pressão nos preços da carne bovina importada e lentidão nas negociações, especialmente diante da possível introdução de cotas a partir de novembro/25 como medida de salvaguarda”, relatam os analistas da Agrifatto. Apesar disso, o Brasil segue como principal fornecedor mundial da proteína ao mercado chinês, beneficiado pela ausência dos Estados Unidos e menor oferta de concorrentes. Os preços médios da carne bovina brasileira embarcada para a China não registraram variação semanal, oscilando entre US$ 5.500 e US$ 5.600 por tonelada, informa a Agrifatto. Cotações do boi gordo desta segunda-feira (20/10), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$ 315,00 a arroba. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$320,00. Média: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de oito dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias. PARÁ: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias. GOIÁS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China/Europa: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA: Boi: R$280,00 a arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de oito dias.

Agrifatto/Portal DBO/Scot Consultoria

 

SUÍNOS

 

Preços do suíno vivo se mantêm estáveis na maior parte do país

Levantamento do Cepea/Esalq aponta pequenas variações mensais, com queda mais acentuada em São Paulo e Paraná.

 

O indicador do suíno vivo do Cepea/Esalq, referente a terça-feira (21), mostra estabilidade em grande parte dos estados acompanhados, com pequenas variações mensais. Em Minas Gerais, o preço no posto ficou em R$ 8,23/kg, sem alteração em relação ao dia anterior, registrando leve queda de 0,24% no mês. No Rio Grande do Sul, o valor a retirar foi de R$ 8,35/kg, mantendo-se estável no dia e com recuo de 0,60% no mês. Santa Catarina apresentou preço de R$ 8,30/kg, sem variação diária, mas com ligeira alta de 0,61% no mês. Nos estados do Paraná e São Paulo, os preços apresentaram recuo. O Paraná registrou R$ 8,44/kg a retirar, queda de 0,35% no dia e 1,63% no mês, enquanto São Paulo marcou R$ 8,75/kg no posto, sem variação diária, mas com retração de 1,80% no mês. Segundo o Cepea, os dados refletem a sazonalidade do mercado e ajustes na oferta e demanda regional, mantendo o setor em um patamar relativamente estável neste período do ano.

Cepea


Frangos: limitado poder de compra do consumidor pode ter reduzido margem entre atacado e varejo 

Com a correção de preços obtida em setembro (alta mensal superior a 13% em relação a agosto), o frango abatido reverteu os resultados anuais negativos que enfrentou nos dois meses anteriores e que não haviam sido repassados integralmente ao consumidor.

 

Já a alta no varejo foi bem mais moderada – de apenas 2% em setembro, segundo o Procon-SP. Em decorrência desses resultados, a margem entre atacado e varejo, que dois meses antes havia atingido o índice recorde de 63%, caiu no mês passado para 41%, índice superior, nos últimos 13 meses, apenas aos 38,3% de novembro de 2024. À primeira vista, o aumento no varejo poderia ter sido maior pois, por exemplo, em fevereiro, quando o preço do frango no atacado foi muito similar ao de setembro último (R$8,39/kg), a margem obtida pelo varejo foi bem maior, de quase 56%, o que não ocorreu desta vez. O índice menor pode ser indicativo de limitação do poder de compra do consumidor. O que, se confirmado, pode continuar refreando os preços no varejo e impossibilitando que o atacado volte a recompor seus ganhos e alcance valores iguais ou próximos àqueles obtidos entre abril e maio deste ano. Este conteúdo está disponível no site e pode ser lido na íntegra acessando o link abaixo.

Procon-SP

 

MENOR OFERTA DAS EXPORTAÇÕES IMPULSIONAM PREÇOS DA CARNE DE FRANGO

Cotações sobem 16% em São Paulo com ajuste na produção e melhora no desempenho do comércio exterior.

 

O mercado de carne de frango apresentou sinais de recuperação em setembro, após meses de pressão nos preços. A melhora foi impulsionada pela redução no alojamento de pintos, pela retomada das exportações e pela diminuição dos excedentes de produto não exportado, fatores que ajudaram a equilibrar a oferta e a demanda. Em São Paulo, o preço do frango inteiro congelado subiu 16% entre o início de setembro e 10 de outubro, atingindo R$ 8,20 por quilo. Antes do episódio de gripe aviária no Rio Grande do Sul, o produto era negociado a R$ 8,80/kg. Do lado da oferta, os alojamentos de agosto caíram pela primeira vez em 14 meses, na comparação com o mesmo período do ano anterior, reduzindo a disponibilidade interna e dando sustentação aos preços. Os custos de produção da avicultura subiram cerca de 1% em setembro, enquanto os preços médios do frango abatido avançaram 5% frente a agosto, o que ampliou o spread para 38%, segundo estimativas do setor. No mercado externo, as exportações de carne de frango in natura somaram 414,9 mil toneladas em setembro, o melhor desempenho de 2025 até o momento e praticamente igual ao volume registrado em setembro de 2024. Os embarques haviam despencado em junho, quando os bloqueios sanitários reduziram as vendas para 291 mil toneladas. Entre os principais destinos das exportações do mês estão México, Arábia Saudita, Filipinas, Coreia do Sul, Chile e Singapura. Apesar da reação, o acumulado do ano ainda registra queda de 9,3% em relação a 2024, com a China e a União Europeia mantendo restrições sanitárias até setembro. A União Europeia reabriu o mercado brasileiro no dia 18, com exceção do Rio Grande do Sul, que deve retomar os embarques em outubro. Já a China enviou uma missão técnica para inspecionar o sistema de defesa sanitária nacional, etapa considerada decisiva para a reabertura do mercado chinês à carne de frango brasileira.

Consultoria Agro Itaú BBA

 

INTERNACIONAL

 

Trump pede que pecuaristas baixem preços da carne nos EUA

Presidente disse que os criadores estão se beneficiando das tarifas impostas sobre as importações. Aplicação de sobretaxa elevou a 76,4% a tarifa da carne bovina do Brasil

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na quarta-feira (22/10) que os pecuaristas americanos estão se beneficiando das tarifas impostas sobre as importações, mas devem baixar seus preços para incentivar os consumidores locais a aumentarem a demanda pela carne do país. "Os criadores de gado, que eu amo, não entendem que a única razão pela qual estão indo tão bem, pela primeira vez em décadas, é porque eu coloquei tarifas sobre a carne que entra nos Estados Unidos, incluindo uma tarifa de 50% sobre o Brasil", escreveu o presidente em uma postagem na rede social Truth Social. "Eles também precisam baixar seus preços, porque o consumidor também é um fator muito importante em meu pensamento", acrescentou Trump na postagem. Antes mesmo das tarifas de Trump, o mercado pecuário de carne bovina norte-americano já contava com preços em alta, uma vez que o país enfrenta um ciclo de baixa oferta de gado. A aplicação da sobretaxa de 50% dos EUA contra produtos brasileiros elevou a 76,4% a tarifa da carne bovina do Brasil, inviabilizando negócios em grandes volumes desde agosto. Ainda assim, o mercado norte-americano seguiu como o segundo maior para a carne brasileira no acumulado de janeiro a setembro, segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Apesar da queda nos embarques aos EUA desde agosto, o Brasil tem renovado recordes mensais na exportação de carne bovina, com maiores compras da China e outros mercados como México e Filipinas. Em setembro, os embarques brasileiros cresceram 38% ante o mesmo mês do ano passado, segundo a Abrafrigo.

Valor Econômico


MEIO AMBIENTE

 

UE propõe adiar fiscalização de lei antidesmate e reduz exigências de pequenos produtores

Objetivo, segundo a Comissão Europeia, é assegurar uma "aplicação harmoniosa" do regulamento. Proposta concede período de adaptação de seis meses até o início da fiscalização

 

A Comissão Europeia apresentou na terça-feira (21/10) uma proposta para simplificar e escalonar a implementação da lei antidesmatamento da União Europeia (EUDR, na sigla em inglês). O objetivo, segundo texto publicado pelo órgão, é assegurar uma "aplicação harmoniosa" do regulamento. A proposta mantém a entrada em vigor das regras em 30 de dezembro de 2025 para médias e grandes empresas, mas concede um período de adaptação de seis meses até o início da fiscalização, prevista para começar só no segundo trimestre de 2026. Para micro e pequenas empresas, a EUDR valerá a partir de 30 de dezembro do ano que vem. Em setembro, a comissão já havia demonstrado preocupação com o funcionamento do sistema de tecnologia da informação (TI) que processará os documentos de due diligence das commodities importadas. Segundo o órgão, a ferramenta não estará pronta a tempo para receber o volume de informações esperado no prazo previsto para o início da aplicação da lei, em 30 de dezembro. "Com a proposta hoje apresentada, a Comissão pretende garantir que o sistema informático está plenamente operacional para dar resposta ao contributo da UE para o desafio mundial da desflorestação. Ao mesmo tempo, a proposta simplificará as obrigações de comunicação de informações, nomeadamente para os micros e pequenos operadores primários de países de baixo risco em todo o mundo, mantendo simultaneamente um mecanismo de acompanhamento sólido", disse a Comissão Europeia, braço executivo da UE.

A EUDR proíbe a importação de borracha, cacau, café, carne bovina, couro, óleo de palma, madeira e soja produzidos em áreas desmatadas, mesmo que de forma legal, após 31 de dezembro de 2020. A regra afeta diretamente exportadores brasileiros. A proposta da Comissão Europeia também reduz as obrigações burocráticas nas declarações de rastreabilidade de produtos para operadores e comerciantes que comercializam itens importados depois que já estão colocados na Europa. A proposta ainda precisará ser aprovada pelo Parlamento da UE e os Estados-Membros.

Globo Rural

 

Imaflora lança sistema de certificação de carne livre de desmatamento

O sistema, chamado de BoT, pode ser um facilitador para exportação a mercados que buscam produtos livres de desmatamento. Selo será aplicado diretamente nos cortes vendidos em supermercados.

 

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) lançou na terça-feira, 21, o sistema de certificação Beef on Track (BoT), para carne bovina livre de desmatamento. A iniciativa está em harmonia com a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) brasileira, que se alicerça na meta de reduzir o desmatamento e as emissões provenientes da agropecuária. “Hoje, parte da produção pecuária nacional já está isenta de desmatamento e atende a requisitos de conformidade legal e social, mas não há um instrumento que dê visibilidade a isso. O BoT vem preencher essa lacuna”, disse em nota a diretora executiva do Imaflora, Marina Piatto. De acordo com o Imaflora, o BoT tem quatro níveis de certificação e vai analisar informações da cadeia da pecuária de corte, certificando-se da inexistência de desmatamento ilegal e de produção de gado em áreas sob embargo ou em terras indígenas, unidades de conservação e territórios quilombolas. Também será exigida a não figuração em listagens de trabalho análogo à escravidão. Para os níveis mais elevados, será preciso comprovar desmatamento zero. Os produtos certificados receberão um selo aplicado diretamente nos cortes de carne, o que permitirá ao consumidor final, em qualquer parte do mundo, fazer sua escolha na gôndola do supermercado. Segundo Piatto, o selo tende a se tornar um facilitador para os frigoríficos que exportam para mercados que buscam produtos livres de desmatamento. É o caso da União Europeia, com a Lei Antidesmatamento, que entrará em vigor no início de 2026; do Reino Unido, que editou a Environment Act 2021, para eliminar desmatamentos de sua cadeia de fornecimento; e da China, que tem acordos com o Brasil para um comércio bilateral livre de desmatamento. O Imaflora afirma que o BoT já conta com a adesão das empresas que compõem a Tianjin Meat Association, da China. Pela parceria estabelecida, a Tianjin se dispõe a comprar pelo menos 50 mil toneladas de carne identificadas com o selo BoT até junho de 2026, o equivalente a 2,5 mil contêineres de 20 toneladas.

Internamente, instituições como Tropical Forest Alliance, Proforest, Amigos da Terra, World Resources Institute (WRI), World Wide Fund for Nature (WWF) e National Wildlife Federation (NWF) manifestaram apoio formal à iniciativa.

O Estado de São Paulo/Agro

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Consórcio da belga Deme conquista concessão pioneira do canal de acesso ao Porto de Paranaguá

Concessão prevê R$ 1,2 bi de investimentos e tem prazo de 25 anos, com possibilidade de prorrogação até 70 anos; grupo ofereceu desconto de 12,63% sobre a tarifa cobrada dos terminais

O Consórcio Canal Galheta Dragagem, formado pela belga Deme e pela FTS Participações, venceu o leilão da concessão do canal de acesso do porto de Paranaguá (PR), realizado na tarde desta quarta-feira (22), na sede da B3, em São Paulo. O grupo ofereceu um desconto de 12,63% sobre a tarifa cobrada dos terminais do porto — o deságio máximo permitido pelo edital. Adicionalmente, a empresa propôs o pagamento de uma outorga de R$ 276 milhões. O grupo venceu após uma longa disputa por lances em viva-voz contra a chinesa CHEC Dredging, da CCCC (China Communications Construction Company), que terminou com uma oferta de também 12,63% de desconto sobre a tarifa e uma outorga de R$ 275 milhões. A DTA Engenharia também se classificou para a fase de viva-voz, mas manteve sua proposta inicial, de um desconto de 1,29% sobre a tarifa. Além deles, a belga Jan de Nul também participou do leilão, com oferta de 0,34% de deságio, mas ficou de fora da disputa por viva-voz. Com a vitória, o belga terá que realizar R$ 1,2 bilhão de investimentos. A principal obra do contrato é o aprofundamento do canal, que passará do atual nível de cerca de 13 metros para 15,5 metros, o que permitirá a passagem de embarcações maiores. A ampliação da profundidade deverá ficar pronta no quinto ano do contrato. Além disso, o grupo terá de fazer dragagens para manter o calado e operar a navegação no local ao longo do contrato, que tem prazo de 25 anos, com possibilidade de prorrogação até 70 anos. Além da outorga inicial proposta no leilão, o vencedor também terá que pagar uma outorga anual de R$ 86 milhões, além de desembolsos variáveis. Após a vitória, o presidente da FTS Participações, André Maragliano, disse que o consórcio nasceu “de um encontro de experiência local com excelência global da Deme”. A empresa, do empresário Valdécio Bombonatto, opera há 40 anos em Paranaguá e tem três arrendamentos no Estado. Já o grupo belga é um dos grandes atores de dragagem globais e, com o novo contrato, entra em uma “nova etapa no Brasil”, disse Maragliano, em seu discurso. O projeto de Paranaguá é um dos mais aguardados pelo setor portuário, por ser pioneiro. Trata-se da primeira concessão focada no canal aquaviário de um porto, portanto, deverá servir como referência para uma série de outros contratos em estudo. Hoje, há iniciativas em análise nos portos de Santos (SP), Itajaí (SC), Rio Grande (RS) e terminais da Bahia, segundo a Antaq.

Valor Econômico

 

Plantio do milho no Paraná avança para 94%, diz Deral

Desenvolvimento atual é bom, mas expectativa de novas chuvas liga alerta para manejo fitossanitário

 

Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná as atividades de plantio da safra de verão 2025/26 seguem avançando e atingem 94% do total estimado no estado, contra 90% da semana passada. Até aqui, 6% da área ainda está em germinação e 94% já avançou para desenvolvimento vegetativo. No relatório, os técnicos do departamento indicam que a safra segue com plantios avançados e lavouras em desenvolvimento vegetativo, beneficiadas pela boa disponibilidade hídrica na maioria das regiões. “De modo geral, o desenvolvimento atual é positivo, embora a expectativa de novas chuvas mantenha os produtores atentos ao manejo fitossanitário”, destaca a publicação. 

SEAB-PR/DERAL

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe ante o real com EUA considerando restringir vendas de software para a China

Após se manter muito próximo da estabilidade pela manhã, o dólar ganhou força ante o real no início da tarde da quarta-feira e fechou a sessão em leve alta, repercutindo a notícia de que os Estados Unidos consideram restringir exportações de software para a China.

 

Com os investidores também atentos à questão fiscal brasileira, o dólar à vista terminou com leve alta de 0,14%, aos R$5,3976. No ano, porém, a divisa acumula queda de 12,65%.

Às 17h03 na B3 o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,16%, aos R$5,4090. No início da tarde a moeda norte-americana ganhou força no Brasil, em movimento intensificado após reportagem da Reuters informar que o governo Trump considera um plano para restringir exportações de software para a China, de laptops a motores a jato. A medida seria uma possível retaliação dos EUA após o país asiático anunciar barreiras para vendas de terras raras. Naquele momento, o dólar também ganhou força ante outras divisas de países emergentes. “Essa esticada que nos trouxe para a máxima intradia de R$5,41 veio bem alinhada com o movimento de piora lá em Nova York, e em linha com um movimento de valorização do dólar perante outras moedas emergentes”, disse o diretor da assessoria FB Capital, Fernando Bergallo. De fato, logo depois das 13h30 o índice de ações Dow Jones passou a ceder com mais intensidade em Nova York. “E o peso mexicano e o rand também estão se desvalorizando”, acrescentou Bergallo. Ainda assim, o dólar fechou o dia apenas com uma alta leve ante o real, com os investidores atentos aos esforços do governo para equilibrar o Orçamento de 2026. Em viagem à Ásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode se reunir com o presidente dos EUA, Donald Trump, no próximo domingo na Malásia, conforme relatos da imprensa. Os dois participarão da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). O encontro, porém, ainda não tem confirmação oficial.

Reuters

 

Ibovespa fecha em alta com impulso de Vale em dia de noticiário corporativo intenso

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, voltando a flertar com os 145 mil pontos, encontrando apoio principalmente nas ações da Vale, após a mineradora reportar a maior produção de minério de ferro desde 2018 no terceiro trimestre.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,53%, a 144.843,94 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 145.047,73 pontos na máxima e 144.038,76 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$16 bilhões antes dos ajustes finais, em pregão com noticiário corporativo intenso, que incluiu o resultado da WEG, renúncia do presidente-executivo do GPA e participação da Petrobras em leilão da ANP.

Reuters

 

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$1,514 bilhão em outubro até dia 17, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$1,514 bilhão em outubro até o dia 17, em movimento puxado pela via financeira, informou na quarta-feira o Banco Central.

 

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$4,789 bilhões em outubro até o dia 17. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de outubro até o dia 17 foi positivo em US$3,275 bilhões. Na semana passada, de 13 a 17 de outubro, o fluxo cambial total foi negativo em US$2,016 bilhões. No acumulado do ano até 17 de outubro, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$18,857 bilhões.

Reuters

 

Vendas no varejo devem subir até o final do ano, aponta IDV

Índice Antecedente de Vendas aponta crescimento para os próximos meses que varia de 3,9% a 6,5%; em setembro, houve alta de 2,1%.

 

Os últimos dados do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo) nominal, que considera a participação das atividades no volume total de vendas do comércio varejista medido pelo IBGE, apresenta previsão de crescimento de 6,5% em outubro, 6,2% em novembro e 3,9% em dezembro, sempre em relação aos mesmos meses do ano anterior. Em setembro, houve alta de 2,1%. Já os dados apresentados pelo IAV-IDV, ajustados pelo IPCA, apontam crescimento de 1,7% em outubro e 1,4% em novembro e queda de 0,8% em dezembro. Em setembro, houve queda de 3,0% em relação ao mesmo mês de 2024. “O resultado de setembro foi influenciado pela intenção de consumo das famílias, que caiu 0,9% ante agosto, alcançando seu menor nível em dois anos. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), em setembro, 13% das famílias brasileiras afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas, o maior valor da série histórica”, explica Jorge Gonçalves Filho, presidente do IDV. Em setembro, todos os setores do índice apresentaram crescimento, com exceção do setor de hiper e supermercados, que teve queda de 0,2% em relação ao mesmo período de 2024, abaixo do previsto no mês anterior. Para outubro, novembro e dezembro, a previsão é de alta de 9,3%, 8,7% e 3,8%, respectivamente. No setor de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, setembro teve alta de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2024, abaixo do previsto no mês anterior. Para outubro, novembro e dezembro, a previsão é de alta de 3,7%, 4,9% e 2,8%, respectivamente. No setor de material de construção, setembro teve alta de 0,6% em relação ao mesmo mês de 2024, abaixo do previsto no mês anterior. Para outubro, novembro e dezembro, a previsão é de alta de 7,1%, 6,3% e 8,7%, respectivamente. No setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, setembro teve alta de 11,1% em relação ao mesmo mês de 2024, acima do previsto no mês anterior. Para outubro, novembro e dezembro, a previsão é de alta de 11,8%, 12,2% e 13,4%, respectivamente. No setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, setembro teve alta de 13,3% em relação ao mesmo mês de 2024, abaixo do previsto no mês anterior. Para outubro, novembro e dezembro, a previsão é de alta de 17,5%, 12,6% e 8,9%, respectivamente. No setor de móveis e eletrodomésticos, setembro teve alta de 9,9% em relação ao mesmo mês de 2024, acima do previsto no mês anterior. Para outubro, novembro e dezembro, a previsão é de alta de 9,4%, 10,4% e 6,4%, respectivamente. No setor de tecidos, vestuário e alçados, setembro teve alta de 8,2% em relação ao mesmo mês de 2024, abaixo do previsto no mês anterior. Para outubro, novembro e dezembro, a previsão é de alta de 8,7%, 8,9% e 3,1%, respectivamente.

IDV

 

Após iniciar 2025 em aceleração, IPPA perde ritmo e avanço anual é reajustado para 14%

IPPA/Cepea registrou queda de 4,9% frente ao trimestre anterior

 

Após iniciar 2025 em aceleração, o IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários), calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, perdeu ritmo no terceiro trimestre e registrou queda de 4,9% frente ao trimestre anterior. Diante disso, na parcial de 2025 (de janeiro a setembro), o avanço do IPPA/Cepea passou a ser de 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Vale lembrar que, até o encerramento do primeiro semestre, o aumento do IPPA era de 18,3%.

Ainda assim, o crescimento do IPPA/Cepea na parcial deste ano segue acima do registrado para os preços internacionais dos alimentos (FMI Food & Beverage Index – em R$), de 7,35%. No mesmo período, os industriais (IPA-OG-DI produtos industriais) apresentaram elevação de 4,09% e a taxa de câmbio (R$/US$) se valorizou 7,91%. De acordo com pesquisadores do Cepea, o aumento do IPPA/Cepea em 2025 está associado ao movimento verificado para o IPPA-Cana-Café/Cepea que, de janeiro a setembro frente ao mesmo período do ano passado, registra expressivo crescimento de 23,6%. Além disso, o IPPA-Pecuária/Cepea também exerceu importante influência no resultado anual, tendo em vista que apresentou elevação de 22,9%. Para o IPPA-Grãos/Cepea, o aumento na parcial deste ano foi de 5,4%. Já o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea segue registrando baixa em 2025, de 15% considerando-se os dados até setembro.

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