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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 844 DE 16 DE ABRIL DE 2025

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  • há 6 dias
  • 16 min de leitura

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 844 | 16 de abril de 2025

                          

          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Boi gordo: MS, MT e PR apresentam preços similares aos praticados em SP

O mercado físico do boi gordo segue aquecido, estimulado pela oferta restrita de animais terminados, pelo bom desempenho das exportações de carne bovina in natura nos últimos meses e pela demanda firme do varejo interno desde o início de abril/25, informou a Agrifatto.

No Paraná, o boi vale R$330,00 por arroba. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Já a partir desta quarta-feira (16), as vendas brasileiras de carne bovina no varejo e as distribuições da mercadoria no atacado tendem a ganhar ritmo, impulsionadas pelo feriado prolongado no País, prevê a consultoria. Na terça-feira (15/6), de acordo com apuração da Agrifatto, entre as 17 praças acompanhadas pelas consultorias, 9 registraram valorização nos preços do boi gordo (AC, BA, ES, MS, MT, PR, RJ, RO e SC), enquanto as 8 demais regiões mantiveram os preços estáveis (SP, AL, GO, MA, MG, PA, RS e TO). A arroba do boi gordo paulista segue negociada em R$ 335, enquanto o preço médio do animal terminada nas outras 16 regiões monitoradas avançou para R$ 306/@. Segundo a Agrifatto, Estados como MS, MT, PR e SC apresentaram dia 15 de abril preços da arroba similares aos praticados em SP, tradicional referência nacional. Pelo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a arroba é negociada em R$ 325 para o boi “comum” e R$ 330 para o “boi- China”. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontaram um novo recorde de embarques de carne bovina in natura para o mês de março/25, com 215 mil toneladas enviadas ao exterior. Neste mês de abril/25, o ritmo segue aquecido – até a segunda semana, a Secex apontou crescimento de 15,6% na média diária exportada (10,9 mil toneladas/dia) em relação à média de abril de 2024. Até o momento, 98,2 mil toneladas foram embarcadas. “O bom volume dos embarques traz a expectativa de que 2025 também registre o melhor abril para a exportação brasileira de carne bovina”, destaca o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot. Segundo Fabbri, a oferta limitada de boiadas gordas tem colaborado com o viés de alta da arroba do boi gordo neste mês. “Em nossa interpretação, este quadro enxuto de oferta de animais terminados deverá limitar a pressão baixista do final da safra de capim, esperada para os próximos meses”, prevê o analista. No mercado futuro, os contratos do boi gordo continuam em ritmo de alta. Na segunda-feira (14/4), houve valorização em todos os vencimentos, informou a Agrifatto.  O destaque foi o contrato com vencimento em maio/25, que encerrou o dia cotado a R$ 326,80/@, com alta de 1,27% em relação ao fechamento do dia anterior. Cotações do boi gordo desta terça-feira (15/4), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$335,00 a arroba. O “boi China”, R$335,00. Média de R$335,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de cinco dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de cinco dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$330,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$330,00. Vaca a R$300,00. Novilha R$310,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$330,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$330,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de cinco dias; Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de cinco dias; Rondônia — O boi vale R$285,00 a arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de sete dias; Maranhão — O boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de cinco dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Exportação de carne bovina subiu 41% em março, dizem frigoríficos

Em receita, embarques somaram US$ 1,216 bilhão no último mês, avanço de 42%. O Brasil exportou 289.9 mil toneladas de carne bovina em março, diz Abrafrigo

 

As exportações brasileiras de carne bovina registraram alta de 41% em março, com 289.9 mil toneladas embarcadas comparadas a 206 mil toneladas registradas em igual período do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em receita, as exportações de carne bovina somaram US$ 1,216 bilhão no último mês, avanço de 42% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando os embarques geraram receita de US$ 856,7 milhões. Com isso, a carne bovina exportada pelo Brasil teve preço médio de US$ 4.193 a tonelada em março deste ano, acima das US$ 4.158 por tonelada registradas há um ano. Dentre os principais destinos, destaca-se a China com 279,7 mil toneladas, contra 276,3 mil toneladas em março do ano passado - crescimento de 1,25%. Para os EUA, segundo principal destino, foram 164,6 mil toneladas embarcadas no último mês, crescimento de 46,7% na comparação anual, e receita 68,7% maior, de US$ 557,15 milhões comparados a US$ 330,2 milhões no ano passado. Com isso, a participação relativa dos EUA nas receitas totais de exportação subiu de 12,2% em 2024 para 17% em 2025, segundo a Abrafrigo. Ao todo, 102 países aumentaram suas compras de carne bovina brasileira nos três primeiros meses deste ano, enquanto outros 48 reduziram suas aquisições.

Valor Econômico

 

INTERNACIONAL

 

Aftosa: Reino Unido estende proibição de importação de carne para todos os países da UE

A medida, que entrou em vigor no sábado (12/4), visa “proteger a saúde do gado britânico, a segurança dos agricultores e a segurança alimentar do Reino Unido”

 

Viajantes que entrarem no Reino Unido vindos de todos os países-membros da União Europeia (UE) não podem mais trazer (para consumo pessoal) carne bovina, ovina, caprina e suína, bem como laticínios. A medida, que entrou em vigor no sábado (12/4), visa “proteger a saúde do gado britânico, a segurança dos agricultores e a segurança alimentar do Reino Unido”, após o aumento do número de casos de febre aftosa em toda a Europa, informou o ministro da Agricultura, Daniel Zeichner, segundo informações divulgadas por sites internacionais. “Este governo fará tudo o que for preciso para proteger os agricultores britânicos da febre aftosa”, ressaltou ele. O GOVERNO DO Reino Unido já havia proibido a importação desses mesmos produtos da Alemanha, Hungria e Eslováquia, devido aos surtos confirmados de febre aftosa nesses países. Antes do primeiro surto este ano na Alemanha, a Europa não tinha um caso positivo de febre aftosa desde o registro de 2011 na Bulgária. Desde 7 de março, a Hungria registrou quatro casos de febre aftosa, afetando mais de 7.000 cabeças de gado. Na quinta-feira, o chefe de gabinete do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, Gergely Gulyas, afirmou que não podia descartar um “ataque biológico” sobre como o vírus entrou no país após mais de 50 anos sem febre aftosa. Na semana passada, um sexto surto de febre aftosa foi confirmado na Eslováquia. A fazenda localizada no distrito de Dunajská Streda, no oeste da Eslováquia, tinha 870 touros. Mais de 6.000 cabeças de gado na Eslováquia foram afetadas desde que os primeiros surtos foram confirmados em 21 de março. A febre aftosa foi erradicada dos Estados Unidos em 1929. A febre aftosa não afeta diretamente os seres humanos, mas pode ser devastadora para o gado. Em um comunicado, o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais afirmou que a doença pode causar “perdas econômicas significativas devido à queda na produção dos animais afetados, bem como à perda de acesso a mercados estrangeiros para animais, carne e laticínios”. Segundo artigo recente publicado na agência de notícias Euractiv, assinado por Joanna Swabe, diretora sênior de relações públicas da Humane World for Animals Europe, durante o último grande surto na Europa continental, em 2001, a febre aftosa levou ao abate de mais de 280.000 animais nos Países Baixos, com perdas financeiras estimadas em 2,8 bilhões de florins (cerca de € 1,27 bilhão em valores atuais). “Os custos sociais foram enormes, incluindo os trágicos suicídios de fazendeiros que perderam seus rebanhos inteiros para a doença”, relata ela.

Portal DBO

 

EMPRESAS

 

BRF lidera segmento de aves e suínos em ranking global

A BRF é a companhia do segmento de proteína de aves e suínos mais bem posicionada no Benchmark on Farm Animal Welfare (BBFAW), o mais importante ranking global de gestão do bem-estar dos animais de fazenda, informou a empresa na semana passada

 

A BRF manteve sua posição no Tier4, com avanços nos pilares de 'Governança e Gestão', que compreende a estratégia de bem-estar animal, os processos internos estabelecidos, a adoção de padrões, além da publicação dos resultados; e no de 'Desempenho de Fornecedores', que contempla o bem-estar animal de toda a cadeia de suprimentos, para todas as espécies. “Esse resultado é reflexo do compromisso constante da BRF com a implementação de práticas exemplares na criação dos animais, mediante os temas presentes no ranking, como o estabelecimento de compromissos e metas globais”, disse em nota Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade da BRF. Em dezembro de 2024, a BRF concluiu a certificação em bem-estar animal de 100% de suas unidades de abate de aves e suínos globalmente, antecipando em um ano a meta de adequação aos protocolos internacionais. O marco foi alcançado com a certificação das operações na Turquia, que se somaram às unidades brasileiras, certificadas desde 2023. As auditorias foram realizadas por especialistas capacitados pela Organização Profissional de Certificação de Auditores Animais (PAACO), seguindo critérios rigorosos estabelecidos pelo Instituto Norte-Americano da Carne e pelo Conselho Nacional do Frango, dos Estados Unidos. Além da certificação de bem-estar animal em todas as suas plantas de abate, a BRF já cumpriu outros compromissos significativos no tema, como a eliminação do uso de antibióticos como promotores de crescimento na criação de animais e o compromisso de criar 100% das aves do sistema de integração no Brasil e na Turquia livres de gaiolas. Adicionalmente, passou a utilizar exclusivamente ovos de galinhas livres de gaiolas em seus processos industriais no Brasil, reforçando sua posição como referência em práticas éticas e sustentáveis no setor. O compromisso com o bem-estar dos animais da empresa se reflete na maneira como maneja o ciclo de vida das aves e dos suínos. Os procedimentos são norteados pelas diretrizes do Programa de Bem-Estar Animal da própria BRF, por parâmetros zootécnicos e pelo atendimento às condições de conforto ambiental e bem-estar para os animais, além do alinhamento a padrões internacionais como o Global S.L.P. e Certified Humane. Entre os diversos indicadores acompanhados estão a densidade de alojamento, o número de comedouros e bebedouros, os sistemas de aquecimento e/ou resfriamento, a qualidade e a disponibilidade de água, os níveis nutricionais e o controle de umidade, a ventilação, a sensação térmica, a iluminação e a qualidade de “cama”, entre outros. A BRF conta com um sistema de integração vertical, que contempla a parceria com 9,5 mil produtores de criação de animais no Brasil e na Turquia. A companhia fornece os animais – no caso dos suínos, grande parte com genética própria –, insumos e assistência técnica, enquanto os integrados dispõem de instalações, equipamentos, água, energia elétrica e mão de obra necessários à criação e ao desenvolvimento dos plantéis.

Carnetec

 

GOVERNO

 

Ministérios da Fazenda e Agricultura divergem sobre crédito e juros para recuperação de pastagens

Discordâncias estão atrasando a implementação do programa. Fazenda exige que o plano abranja a Caatinga, bioma que não está contemplado nas regras de implementação da primeira fase do programa

 

Os ministérios da Fazenda e da Agricultura estão divergindo a respeito das regras para a concessão de crédito para a conversão de pastagens degradadas em culturas agrícolas no âmbito do Plano de Conversão de Pastagens Degradadas, o que está atrasando a implementação do programa, apurou o Valor. Um dos pontos de divergência é a respeito da taxa de juros. Inicialmente, a Agricultura queria uma taxa subsidiada de 6,5% ao ano. Porém, com a alta da Selic, a Fazenda já havia indicado que a taxa deverá ficar mais alta, mesmo que subsidiada, e recentemente sugeriu que as taxas se deem de forma livre, e não controlada. A sugestão desagradou o ministério comandado por Carlos Fávaro, já que isso desestimularia os produtores com pastagens a realizar a conversão, já que seriam taxas similares às do Plano Safras. Além disso, sob orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Fazenda vem defendendo que o plano seja focado na implantação de lavouras para a produção de alimentos para o mercado interno no lugar de pastos degradados. Para a equipe da Agricultura, porém, impor essa exigência dificulta a implementação do programa. "Não dá para saber se o milho que será plantado vai virar asinha de frango do nosso churrasco ou se vai virar frango na Arábia Saudita", comentou uma fonte a par das discussões, sob reserva porque as discussões não são públicas. A ideia do Ministério da Fazenda é aproveitar o Programa de Conversão de Pastagens Degradadas para impulsionar a oferta domésticas de alimentos e debelar a inflação, que vem afetando a popularidade do presidente Lula. Outra exigência da Fazenda é que o plano abranja a Caatinga, bioma que não está contemplado nas regras de implementação da primeira fase do programa. Pelos estudos técnicos contratados pelo Ministério da Agricultura, as primeiras regiões que receberiam os recursos subsidiados para a realização da conversão de pastagens iriam para o Centro-Oeste e o Matopiba (confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Há ainda uma discussão entre o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) a respeito da data de corte até o qual o desmatamento legal será aceito. A princípio, a Agricultura defende que só seja aceito desmatamento realizado até 2023 (data de assinatura do decreto que criou o Plano de Conversão de Pastagens Degradadas). Já o MMA defende que a data de corte seja anterior, próxima a 2020 - mesma data de corte da lei antidesmatamento da União Europeia -, o que excluiria do programa as áreas desmatadas entre 2021 e 2023. Na Agricultura, há a expectativa de que essas divergências sejam superadas ainda neste mês, para que em maio seja realizada a internalização dos recursos internacionais e o leilão do EcoInvest, programa do Ministério da Fazenda para catalisar capital do mercado com taxas de juros mais baixas. Se essa expectativa se confirmar, os recursos do Plano de Conversão de Pastagens Degradadas poderiam ser lançados juntos com o Plano Safra 2025/26.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Movimentação de cargas nos portos do Paraná cresce 6,3% no primeiro trimestre

A movimentação de cargas cresceu 6,3% nos portos paranaenses no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 17.420.779 toneladas de janeiro a março de 2025, contra 16.384.054 toneladas em 2024.

 

A exportação de grãos de soja alcançou a marca de 4.177.143 toneladas, 13% a mais que no ano passado, quando foram exportadas 3.694.168 toneladas. Já os fertilizantes lideraram as importações, com 2.739.120 toneladas neste ano, ante 2.653.354 toneladas nos três primeiros meses de 2024. O maior salto na movimentação de cargas do trimestre ocorreu em março, impulsionado principalmente pela soja em grãos, com 2.073.092 toneladas enviadas para outros países. Em relação ao farelo de soja foram 769.619 toneladas. Outro destaque foi o Terminal de Contêineres, com 804.939 toneladas embarcadas. Nas importações, os principais insumos movimentados em março foram os fertilizantes (899.073 toneladas), os contêineres (580.469 toneladas) e os derivados de petróleo (403.863 toneladas). Para atender ao crescente volume comercial, a empresa pública segue com as obras do Moegão, um investimento de R$ 600 milhões que centralizará as linhas férreas que chegam ao Porto de Paranaguá. A nova estrutura aumentará em mais de 60% a capacidade de recepção de granéis sólidos vegetais vindos do interior do Paraná e de outros estados. Com 35% das obras concluídas, a previsão de entrega é para o final deste ano. O Moegão visa atender às demandas atuais e futuras. Outro caminho para suprir o aumento da movimentação são as áreas arrendadas. No próximo dia 30, mais três áreas estarão em disputa na B3. Em 2019, a Portos do Paraná foi a primeira do País a receber delegação do governo federal para conduzir licitações de áreas portuárias e, até o momento, cinco já foram arrematadas. Com isso, Paranaguá será o primeiro porto brasileiro com 100% dos espaços de arrendamentos regularizados, somando R$ 3,8 bilhões em investimentos. Esse resultado é impulsionado também pelo compromisso de parceiros comerciais da Portos do Paraná. A TCP, que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, celebrou 27 anos de operações nesta semana comemorando recordes. O terminal teve o melhor desempenho mensal de 2025 em março, com destaque para a movimentação de contêineres refrigerados 38% superior em relação ao mesmo mês do ano passado, além de uma movimentação total de 401.131 TEUs no trimestre, alta de 7%. Em 2024, a empresa concluiu a expansão de seu pátio de contêineres refrigerados, aumentando em 45% o número de tomadas, que passou de 3.624 para 5.268 — a maior capacidade da América do Sul. A medida foi estratégica para consolidar o terminal como o principal corredor de exportação de carnes do País, com 610 mil toneladas de carne de frango movimentadas no primeiro trimestre de 2025, o equivalente a 44% do market share nacional no segmento.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar volta a subir e se reaproxima dos R$5,90 de olho no exterior

Após duas sessões mais favoráveis aos ativos brasileiros, o dólar fechou a terça-feira em alta, se reaproximando dos R$5,90, num pregão marcado pelo avanço da moeda norte-americana ante boa parte das demais divisas no exterior e por ajustes técnicos no Brasil.

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, aos R$5,8909. Em abril, a divisa acumula elevação de 3,22%. Às 17h07 na B3 o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,45%, aos R$5,9005. Nas duas últimas sessões o dólar havia acumulado um recuo de 0,80%, em meio à busca dos investidores por ativos de maior risco, passada a turbulência inicial causada pela guerra de tarifas entre EUA e alguns de seus principais parceiros comerciais, como a China. A terça-feira, conforme profissionais ouvidos pela Reuters, foi de ajustes técnicos das cotações no Brasil. “É um dia de correção. Vimos o dólar perdendo força nos últimos pregões, mas ainda continua essa incerteza em relação ao tarifaço”, comentou durante a tarde Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. “Não imagino o mercado com viés de queda para este dólar, dado todo o contexto das tarifas”, acrescentou. A China ordenou que suas companhias aéreas não aceitem mais jatos Boeing, em resposta à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses. Pequim também ordenou que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas. Na outra ponta, a Casa Branca afirmou que Trump está aberto a fazer um acordo comercial com a China, mas Pequim deve dar o primeiro passo. Em meio à incerteza sobre os desdobramentos da guerra comercial, no exterior o dia também foi de alta para o dólar ante boa parte das demais divisas, incluindo moedas pares do real como o rand sul-africano, o peso chileno e a lira turca.

Reuters 

 

Ibovespa fecha com declínio modesto em dia de ajustes

O Ibovespa fechou com um declínio modesto na terça-feira, sem fôlego para superar os 130 mil pontos, em sessão de ajustes após duas altas seguidas, com as blue chips Petrobras e Vale pesando negativamente, enquanto Itaú Unibanco e Embraer ajudaram a atenuar a perda.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou em baixa de 0,16%, 129.245,39 pontos, tendo marcado 129.927,08 pontos na máxima e 128.951,12 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$20,4 bilhões. A nova política comercial dos Estados Unidos continua sob os holofotes, mas sem novidades efetivas. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reiterou que o presidente norte-americano, Donald Trump, está aberto a um acordo comercial com a China, mas Pequim deve dar o primeiro passo. Ela também disse que há mais de 15 propostas de acordo comercial com outros países que estão sendo avaliadas. De acordo com Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos, foi um dia com baixa volatilidade, tanto na bolsa paulista quanto no mercado internacional, com investidores ainda aguardando novidades sobre o plano tarifário de Trump.

Ele "não disse quais os próximos passos, as próximas intenções... de como deve finalizar a questão tarifária nos Estados Unidos, deixando muitas pontas em aberto e, assim, algumas incertezas que o mercado ainda não consegue precificar", afirmou, observando que os investidores ainda estão mais na defensiva.

Reuters

 

Mercado reduz projeções para déficit primário e dívida pública em 2025 e 2026, mostra Prisma

Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda melhoraram sua previsão para o resultado primário do governo em 2025 e 2026, prevendo também uma dívida pública bruta menor em ambos os períodos, mostrou nesta terça-feira o relatório Prisma Fiscal de abril.

 

Segundo o relatório, a expectativa mediana agora é de saldo primário negativo de R$73,657 bilhões em 2025, antevisão anterior de déficit de R$75,088 bilhões. Para 2026, a expectativa para o resultado primário também melhorou e foi a um déficit de R$78,157 bilhões, ante R$79,469 bilhões previstos no mês passado. Em relação à dívida bruta do governo geral, os economistas agora esperam que ela chegue a 80,50% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final de 2025, abaixo dos 80,73% projetados em março. Em 2026, a previsão é de que a dívida chegue a 84,55% do PIB, ante projeção anterior de 84,89%. Apesar da melhora nas previsões para o resultado primário, as estimativas ainda estão distantes das metas estabelecidas pelo governo de déficit zero em 2025 e superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026. Agentes de mercado têm demonstrado preocupação com a capacidade do governo de melhorar a trajetória das contas públicas, com dúvidas sobre a sustentação do arcabouço fiscal e a trajetória de gastos com a aproximação do ano eleitoral de 2026, enquanto o choque nos juros básicos pelo Banco Central tende a elevar o custo da dívida pública. Para a receita líquida do governo, a expectativa mediana subiu para este ano e o próximo. A nova projeção indica a entrada de R$2,307 trilhões em 2025, contra R$2,302 trilhões estimados no mês anterior. Em 2026, o dado é visto em R$2,463 trilhões, contra R$2,457 trilhões projetados em março. Os economistas consultados no Prisma ainda aumentaram a projeção para as despesas totais do governo central neste ano para R$2,381 trilhões, de R$2,380 trilhões anteriormente, e elevaram a R$2,559 trilhões em 2026, de R$2,541 trilhões antes.

Reuters

 

IGP-10 passa a cair 0,22% em abril com recuo em preços de commodities

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) passou a cair em abril, registrando baixa de 0,22%, após avançar 0,04% em março, em resultado puxado pelo forte recuo dos preços de commodities, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na terça-feira.

 

Analistas consultados pela Reuters esperavam uma queda de 0,27% na base mensal. Em 12 meses, o IGP-10 passou a subir 8,71%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve baixa de 0,47% em abril, depois de cair 0,26% no mês anterior. "Dentre os itens do IPA com as maiores contribuições para a queda do IGP-10 estão commodities como: café, proteínas e minerais metálicos", disse Matheus Dias, economista do FGV IBRE. Os itens que mais contribuíram para o resultado do IPA foram minério de ferro (-2,12% para -3,79%), café em grão (5,96% para -2,71%), e arroz em casca (-4,51% para -12,14%). A queda no IPA veio na esteira do recuo dos preços no grupo de Matéria-Primas Brutas, que tiveram deflação de 1,0% em abril, ainda que acima da queda de 1,36% do mês anterior. Já a alta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do índice geral, desacelerou, registrando alta de 0,42% no mês, depois de avançar 1,03% em março. No IPC, houve decréscimo em seis das oito classes que compõem o índice: Habitação (2,77% para 0,31%), Transportes (1,03% para 0,39%), Alimentação (1,31% para 1,06%), Despesas Diversas (0,84% para 0,20%), Vestuário (0,24% para 0,02%) e Comunicação (0,40% para 0,29%). A tarifa de eletricidade residencial e o arroz foram os itens de maior destaque para a desaceleração do IPC, caindo 0,74% e 1,90%, respectivamente, em abril, ante a alta de 11,31% e a queda de 1,28% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), por sua vez, acelerou ligeiramente, subindo 0,45% em abril, depois de um avanço de 0,43% em março. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Reuters

 

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