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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 832 DE 31 DE MARÇO DE 2025

  • prcarne
  • 31 de mar.
  • 23 min de leitura

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 832 | 31 de março de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Com pequenas valorizações, boi gordo volta para os R$ 320/@

Repetindo a tendência dos dias anteriores, os preços do boi gordo subiram mais um pouco na sexta-feira (28/3) em importantes praças brasileiras, o que reforça expectativa de uma retomada mais consistente do movimento de alta na arroba. No Paraná, o boi vale R$315,00 por arroba. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de seis dias.

 

A Scot Consultoria identificou novas altas nos preços dos animais terminados nas regiões paulistas e no Norte de Mato Grosso. As cotações do animal “comum” e do “boi-China” registraram avanço diário de R$ 2/@ no Estado de São Paulo, fechando a semana valendo R$ 317/@ e R$ 320/@, no prazo, valor bruto. Os preços da vaca e da novilha gordas negociadas no mercado paulista seguiram em R$ 284/@ e R$ 297/@, acrescentou a consultoria. Na região Norte de Mato Grosso, a alta do animal terminado “comum” foi ainda mais forte: de R$ 5/@ nesta sexta-feira (29/3), para R$ 308/@, informa a Scot. Nessa mesma região, a vaca gorda subiu R$ 2/@ em relação ao preço de quinta-feira (27/8), negociada em R$ 283/@, enquanto a novilha teve forte acréscimo diário de R$ 4/@, chegando em R$ 290/@. Pelos dados apurados pela Agrifatto, na sexta-feira, o preço do boi gordo “comum” permaneceu em R$ 320/@ na praça de São Paulo (o “boi-China” é negociado pelo mesmo valor, sem ágio, segundo dados da consultoria). “As cotações nas 17 praças monitoradas seguiram inalteradas”, observa a consultoria. No mercado futuro, acompanhando as valorizações da arroba no mercado físico durante a semana, a B3 registrou alta generalizada na sessão de quinta-feira (27/9). Destaque para o contrato com vencimento em setembro/25, que avançou 2,79% em relação ao pregão anterior, fechando em R$ 337,60/@. O preço do contrato de setembro/25 atingiu um ágio de R$ 18,85/@ frente ao valor do boi no mercado físico, de R$ 318,75/@, conforme o índice DATAGRO/SP da mesma quinta-feira. O contrato do boi gordo de curto prazo (com vencimento em março/25) fechou o pregão da quinta-feira em R$ 317/@, com alta 0,96% em relação ao dia anterior. Cotações do boi gordo conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$285,00. Novilha R$295,00. Escalas de seis dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de sete dias; Goiás — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$270,00 a arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abate de dez dias; Maranhão — O boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abate de sete dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Suínos: cotações se acomodaram na sexta-feira (28)

A semana de negociações para o mercado de suínos terminou com cotações, na maioria, estáveis, após quedas sucessivas ao longo dos últimos dias. De acordo com análise divulgada pelo Cepea, os preços médios do suíno vivo e da carne acumulam três semanas consecutivas de quedas em todas as regiões acompanhadas pelo órgão. 

 

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 153,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 11,60/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (27), houve tímida queda de 0,13% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 7,85/kg, e avanço de 0,26% no Paraná, alcançando R$ 7,65/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,94/kg), Santa Catarina (R$ 7,58/kg), e São Paulo (R$ 8,20/kg).

Cepea/Esalq

 

Preço dos suínos caiu em março

O mês de março foi negativo para os preços da suinocultura brasileira. Segundo o analista e consultor da Safras & Mercado, Allan Maia, as altas muito fortes de fevereiro acabaram resultando em uma dificuldade nos repasses para o mês atual

 

O analista explica em nota que, durante o mês, o atacando patinou. “Isso levou os frigoríficos a atuarem de maneira retraída nas negociações envolvendo o vivo”, disse. Com os preços do vivo em queda e o milho em alta, o mês foi de apreensão. Levantamento da consultoria Safras & Mercado apontou que o mercado de suíno vivo no Brasil registrou queda nos preços em março nas principais praças do país. A média de preços do Centro-Sul caiu 8,10%, para R$ 7,45 por quilo. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado caiu 8,95%, para R$ 13,38. A carcaça teve desvalorização de 13,50%, para R$ 11,69. A análise mensal de preços da Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo decaiu de R$ 172 para R$ 153. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo seguiu em R$ 6,50 e no interior do estado foi de R$ 8,60 para R$ 7,95. Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 6,60 e no interior catarinense recuou de R$ 8,55 para R$ 7,70. No Paraná, o preço do quilo vivo registrou baixa de R$ 8,75 para R$ 7,80 no mercado livre e, na integração, continuou em R$ 6,65. Em Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande teve decréscimo de R$ 8,35 para R$ 7,30 e, na integração, permaneceu em R$ 6,60. Em Goiânia, os preços caíram de R$ 8,60 para R$ 7,50. No interior de Minas Gerais, os preços tiveram baixa de R$ 8,90 para R$ 8,00 e, no mercado independente, de R$ 9,10 para R$ 8,10. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve perda de R$ 8,40 para R$ 7,45 e, na integração do estado, seguiu em R$ 7,05. As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 182,105 milhões em março (13 dias úteis), com média diária de US$ 14,008 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 72,597 mil toneladas, com média diária de 5,584 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.508,4. Em relação a março de 2024, houve alta de 56,5% no valor médio diário, avanço de 41,8% na quantidade média diária e alta de 10,4% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Globo Rural

 

FRANGOS

 

Cotações estáveis para o mercado do frango na sexta-feira (28)

Segundo análise do Cepea, o bom desempenho das exportações brasileiras de carne de frango vem sustentando os valores da proteína na região Sul, polo exportador do Brasil 

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 6,00/kg, da mesma forma que a ave no atacado, custando, em média, R$ 7,75/kg. No caso do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, custando R$ 4,77/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,64/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (27), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, valendo, respectivamente, R$ 8,36/kg e R$ 8,32/kg.

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Exportação recorde sustenta preços no Sul

O bom desempenho das exportações brasileiras de carne de frango vem sustentando os valores da proteína na região Sul, polo exportador do Brasil.

 

Segundo dados da Secex analisados pelo Cepea, nos primeiros 13 dias úteis de março, a média diária de embarques de carne de frango in natura estava em 24,9 mil toneladas, 14,1% acima da registrada no mês anterior e significativos 27% superior à de março/24. Trata-se, também, de uma média diária recorde, considerando-se toda a série histórica da Secex, iniciada em 1997. O Centro de Pesquisas ressalta ainda, que, de modo geral, as exportações em ritmo intenso evitam que os preços da carne na Grande São Paulo recuem com força – especialmente neste período do mês marcado pelo menor poder de compra –, à medida que enxugam a disponibilidade doméstica. 

Cepea

 

INTERNACIONAL

 

Vendas de carne bovina dos EUA para a China caem após Pequim deixar registros de exportação expirarem

As vendas de carne bovina dos EUA para a China caíram, mostraram dados do governo dos EUA na quinta-feira, depois que Pequim permitiu a expiração de registros que autorizavam exportações de centenas de unidades de processamento de carne americanas.

Uma disputa tarifária de retaliação também aumentou as taxas sobre carne dos EUA e outros produtos enviados para a China, tornando os produtos menos atraentes para compradores chineses. A briga adiciona novas tensões às relações entre os países que já haviam atingido baixas históricas nos últimos anos. A China não renovou os registros de exportação para unidades de carne bovina dos EUA que expiraram em 16 de março, embora tenha atualizado os registros para unidades de carne suína e de aves, de acordo com comerciantes e o grupo comercial Federação de Exportação de Carne dos EUA. Como resultado, exportadores dos EUA e compradores chineses estão relutantes em fechar acordos para carne bovina americana produzida após essa data devido à incerteza sobre se ela será liberada para entrega, disse o porta-voz da federação, Joe Schuele. "Ninguém quer colocar o produto em risco", disse ele. As vendas de exportação de carne bovina dos EUA para a China na semana encerrada em 20 de março foram quase nada, em 54 toneladas métricas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA. As vendas também foram baixas, em 192 toneladas métricas, na semana anterior, já que os comerciantes disseram que a incerteza sobre os registros de exportação esfriou os negócios antes que eles expirassem. Anteriormente, as vendas semanais ficavam próximas ou acima de 2.000 toneladas métricas por quatro semanas consecutivas, de meados de fevereiro até o início de março, mostram dados do USDA. O declínio na demanda chinesa é um golpe para os frigoríficos dos EUA, como a Tyson Foods (TSN.N) que já estão pagando altos preços pelo gado devido à escassez de oferta. "Os frigoríficos estão todos preocupados porque, obviamente, é um grande mercado para a carne bovina dos EUA", disse Altin Kalo, economista agrícola do Steiner Consulting Group. "Já faz duas semanas que estamos basicamente em zero." O USDA e o Meat Institute, um grupo industrial que representa os processadores de carne dos EUA, não fizeram comentários imediatos.

Reuters

 

EMPRESAS

 

BRF busca até R$ 1,25 bilhão com oferta de CRA

Dinheiro vai para investimentos e despesas relacionadas à cadeia de produção

 

A companhia de alimentos BRF lançou uma oferta ao mercado para a captação de até R$ 1,25 bilhão por meio de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), em até quatro séries. A empresa prevê usar o dinheiro em investimentos e despesas relacionadas à cadeia de produção, como a manutenção de granjas próprias; aquisição das matrizes, genética, ovos, criação, engorda e abate de aves, suínos e bovinos. De acordo com comunicado da BRF, os recursos também serão utilizados para compra de insumos para alimentação dos animais, como grãos e seus derivados (soja, milho, sorgo, farelos e outros); produção e/ou compra de ração; além de suporte veterinário e aquisição de medicamentos para tratamento dos animais. Os CRAs serão lastreados em debêntures simples, não conversíveis em ações. Os vencimentos dos títulos têm prazos que vão até 20 anos. A agência de classificação de risco Fitch atribuiu rating AAA com perspectiva estável à proposta de emissão de CRAs da BRF. "Os ratings refletem a expectativa de pagamento pontual e integral do principal investido, acrescido de remuneração, até o vencimento final legal de cada série: abril de 2035 para a primeira e a segunda série; abril de 2040 para a terceira; e abril de 2045 para a quarta", afirmou a Fitch em nota. Uma das séries é em dólar, a com vencimento em 2035, e remuneração máxima de variação cambial mais 6% ao ano. A segunda série terá a maior taxa de juros entre até 8,04% ao ano ou taxa interna de retorno do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B), com vencimento em 15 de maio de 2035, acrescida de até 0,35% ao ano. A terceira série aplicará os maiores juros entre 8,20% ao ano e a taxa interna de retorno do NTN-B com vencimento em 15 de maio de 2035, acrescido de até 0,55% ao ano. A quarta série aplicará taxa de juros definida como a maior entre 8,38% ao ano ou taxa interna de retorno do NTN-B com vencimento em 15 de maio de 2045, acrescido de até 0,75% ao ano. A precificação dos títulos está agendada para 16 de abril e a liquidação dos CRAs no dia 22 de abril. A XP Investimentos é a coordenadora da emissão, junto aos bancos participantes BTG Pactual, Bradesco BBI, Daycoval, Itaú BBA, Inter, Safra, Santander e UBS-BB. A securitizadora é a Ecoagro.

Valor Econômico

 

JBS investirá US$ 100 milhões na construção de duas fábricas no Vietnã

Informação havia sido antecipada pelo presidente Lula em coletiva. JBS confirmou a construção de duas fábricas no Vietnã

 

A JBS confirmou que vai abrir duas fábricas no Vietnã, como antecipou o presidente Lula. Em nota, a empresa afirmou que tem um plano de investimento de US$ 100 milhões para a construção de unidades, em um movimento que visa não apenas expandir sua presença na região, mas também fortalecer sua posição no mercado global. As plantas serão responsáveis pela produção de carne bovina, suína e de aves, e utilizarão, principalmente, matérias-primas importadas do Brasil, destinadas a abastecer o mercado vietnamita e de outros países do Sudeste Asiático. O acordo foi formalizado na madrugada deste sábado por meio de um Memorando de Entendimento (MOU) com o governo vietnamita, representado pela Northern Investment Promotion, Information and Support Center (NIPISC), e pelo Sao Do Group, responsável pela gestão Parque Industrial e Não Tarifário Nam Dinh Vu. Segundo a empresa, a iniciativa está alinhada com as metas de desenvolvimento socioeconômico do país, que busca aumentar a produção local e expandir sua participação no comércio internacional de carne. Para Renato Costa, presidente da Friboi, esse investimento reflete o compromisso da JBS com o crescimento sustentável e estratégico no Sudeste Asiático. “As novas fábricas no Vietnã não serão apenas uma expansão de capacidade produtiva, mas um investimento com propósito: gerar valor para a economia local, criar empregos qualificados, contribuindo para a segurança alimentar em todo o Sudeste Asiático. Estamos investindo no futuro, com foco em inovação, sustentabilidade e desenvolvimento”, pontuou. O plano prevê que a primeira fase do projeto será instalada no Khu công nghiệp Nam Đình Vũ, onde será construído um centro logístico com capacidade para armazenagem, abrangendo atividades de pré-processamento, corte e embalagem. Já para a segunda fase, localizada no sul do Vietnã, o memorando estima que será realizada dois anos após o início das operações da primeira unidade e contará com infraestrutura semelhante, incluindo novo centro logístico e planta de processamento. Com o investimento, a JBS reforça seu interesse em diversificar sua produção, ampliando as operações em regiões estratégicas. "A parceria entre a JBS, o governo vietnamita e nossos parceiros locais representa um passo estratégico essencial para nossa diversificação geográfica. Esse movimento não só fortalece nossa capacidade de atender ao mercado local, mas também expande nossa presença global, criando uma cadeia produtiva robusta e sustentável que nos posiciona de forma ainda mais competitiva no cenário internacional”, destaca Costa. Com o plano de abertura das duas fábricas, a companhia deve gerar 500 novos postos de trabalho na região.

Valor Econômico

 

GOVERNO

 

Presidente Lula anuncia abertura do mercado vietnamita à carne brasileira

Na sexta-feira (28), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, acompanhou a comitiva brasileira liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na visita de Estado ao Vietnã. Na oportunidade, o presidente Lula anunciou a abertura do mercado do Vietnã à carne produzida no Brasil.  

 

A decisão veio após uma série de reuniões com os líderes dos quatro pilares do sistema político vietnamita: o presidente, Luong Cuong; o presidente da Assembleia Nacional, Tran Thanh Man; o secretário-geral do Partido Comunista, Tô Lâm, além do primeiro-ministro, Pham Minh Chính. “Estamos trabalhando intensamente na relação comercial dos produtos agropecuários para o Vietnã e a presença do presidente Lula foi fundamental para essa reabertura tão esperada que é o acesso da carne bovina brasileira aos consumidores vietnamitas”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Desde o início desta gestão, já foram abertos quatro novos mercados no Vietnã, além da facilitação do comércio de couro brasileiro no país. Em 2025, o Vietnã já figura como quarto maior destino das exportações dos produtos da agropecuária brasileira, respondendo por 3,2% do que foi comercializado até fevereiro, atrás apenas de China, União Europeia e Estados Unidos. “Depois de muitos anos de tentativas, o primeiro-ministro anunciou que finalmente vai comprar a carne brasileira para o mercado do Vietnã. É uma notícia extraordinária e acho que é muito importante para o Vietnã, e é muito importante para o Brasil”, disse Lula, em vídeo postado em seu perfil nas redes sociais, ressaltando que a medida vinha sendo tentada pelo Brasil há mais de 20 anos.   Atualmente, o país asiático importa cerca de 300 mil toneladas de carne bovina por ano e tem no Brasil seu principal parceiro comercial na América Latina, representando uma grande oportunidade para os produtores brasileiros. Fávaro ainda pondera que o consumo vietnamita privilegia cortes que são menos tradicionais para os brasileiros, o que pode aumentar, também, a competitividade da carne bovina no mercado interno. “A abertura do mercado vietnamita para a carne bovina brasileira atrairá investimentos de frigoríficos do Brasil para fazer deste país uma plataforma de exportação para o Sudeste Asiático”, afirmou Lula em declaração à imprensa, após as atividades da visita de Estado ao país asiático. 

MAPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná gerou 39.176 vagas de emprego em fevereiro

O Estado foi também o 3º do País que mais gerou oportunidades no período, atrás de São Paulo (137.581) e Minas Gerais (52.603). Na comparação com fevereiro de 2024, quando 33.179 empregos foram abertos (na série com ajuste), a geração de empregos formais foi 18% maior.

 

Acompanhando o crescimento das vagas de emprego em todo o país, o Paraná abriu 39.176 postos de trabalho em fevereiro deste ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado na sexta-feira (28). É o melhor resultado para um mês desde fevereiro de 2021, quando foram criadas 41.452 vagas. O saldo paranaense de 39.176 vagas é resultado da diferença entre as 211.674 admissões e os 172.498 desligamentos no período. Na comparação com fevereiro de 2024, quando 33.179 empregos foram abertos (na série com ajuste), a geração de empregos formais foi 18% maior em 2025, com acréscimo de 5.997 vagas. No acumulado de 2025 foram geradas no Paraná 55.057 empregos formais com carteira assinada, o 4º melhor resultado entre os estados, atrás apenas de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Nos últimos 12 meses, entre março de 2024 e fevereiro deste ano, o saldo de empregos foi de 130.426 novas vagas, também na série com ajustes. Todos os setores registraram índices positivos de contratações no Paraná em fevereiro. Os que mais contrataram foram Serviços, com 22.665 vagas criadas, seguida pela Indústria, com 7.193, e Comércio, com 5.428. A Construção registrou a abertura de 3.333 novos empregos, enquanto a Agropecuária criou 557 postos de trabalho. O Caged também traz dados sobre a geração de empregos nos municípios. Os que mais se destacaram em fevereiro, em volume de contratações, foram Curitiba (10.046), Toledo (2.311), Londrina (1.963), Maringá (1.739), Cascavel (1.468), São José dos Pinhais (1.369), Ponta Grossa (929), Foz do Iguaçu (910), Araucária (820) e Ibiporã (608). No País, foram abertos 431.995 postos de trabalho formais em fevereiro. O setor que mais contratou no Brasil foi o de Serviços, com a criação de 254.812 postos, seguido da Indústria (69.884), Comércio (46.587), Construção (40.871) e Agropecuária (19.842).

Agência Estadual de Notícias

 

Renda no campo cresceu nos últimos quatro anos no Brasil

Demanda por trabalhadores com maior qualificação refletiu em um aumento da renda média de 7,5%

 

O aumento do uso de tecnologias na agropecuária e a crescente demanda por trabalhadores com maior qualificação — em detrimento daqueles com menor instrução — levaram a um aumento da renda média no setor no Brasil. Segundo Felippe Serigati, pesquisador do Centro de Estudos do Agronegócio da FGV (FGV Agro), a renda média cresceu 7,5% nos últimos quatro anos, uma prova dessa nova dinâmica. Na média do país, o rendimento da agropecuária ainda é o menor de todos os setores da economia, mas no Centro-Oeste, já superou o rendimento na indústria. Esse crescimento, no entanto, ainda ficou abaixo da inflação acumulada no período, de 27,7%, segundo o IPCA-IBGE. Para a média dos trabalhadores da agropecuária, os baixos salários em comparação com o de outros serviços ainda são um importante fator de expulsão do campo. Para Gabriel Bezerra, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (CONTAR), os baixos salários da agropecuária, em comparação com os outros setores, são o principal fator que empurra os trabalhadores para fora das fazendas, além da falta de boas condições de trabalho de maneira geral. “Se você olhar a fruticultura, há uma procura altíssima por trabalhadores, mas os trabalhadores têm buscado outras opções por causa dos baixos salários, e estão indo para o Uber, para aplicativos”, afirma. Na avaliação de Bezerra, a reforma trabalhista agravou a situação ao eliminar a remuneração referente ao tempo de deslocamento dos trabalhadores do campo. “Nas áreas rurais, os trabalhadores precisam de um tempo de deslocamento maior. Se não tem [remuneração das] horas viajadas, procuram trabalho no meio urbano”, acrescenta. Enquanto isso, outros setores da economia passaram a ser mais atrativos para os trabalhadores, e não só pela questão financeira. Segundo Sabrina Bittencourt, da recrutadora Wyser, desde a pandemia, ficou mais difícil deslocar mão de obra especializada dos grandes centros para o interior principalmente de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Mesmo após a contratação, a evasão também é grande. “No curto prazo, a pessoa entrega, mas no longo prazo não, porque ela sente saudades da família”. Leandro Trindade, consultor de recursos humanos para empresas do agro especializado em psicologia do trabalho, diz que a taxa de rotatividade no campo ainda é muito alta. “Na suinocultura, a taxa está em torno de 40%, sendo que o saudável seria estar em no máximo 15%”, afirma. Para ele, outros setores da economia vêm melhorando as condições que mantém os trabalhadores em suas vagas para além da renda, como garantia de relações interpessoais no trabalho, perspectiva de crescimento na empresa e propósito.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha estável ante real, mas acumula leve alta na semana antes de tarifas de Trump

O dólar fechou a sexta-feira praticamente estável ante o real, numa sessão permeada pela expectativa em torno do anúncio das novas tarifas de importação dos Estados Unidos, previsto para a próxima semana. A moeda norte-americana à vista fechou em leve alta de 0,08%, aos R$5,7627. Na semana, a divisa dos EUA acumulou elevação de 0,82% ante o real.

 

Às 17h13 na B3 o dólar para abril -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,33%, aos R$5,7635. Na segunda-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, havia acenado com descontos de tarifas a alguns países, mas na quarta-feira ele apresentou um plano para cobrar 25% sobre importações de automóveis, elevando os temores de uma guerra comercial global. Em meio a este vai-e-vem, moedas pares do real -- como o peso mexicano e o peso chileno -- tiveram perdas firmes ante o dólar na sexta-feira, e a moeda brasileira acompanhava. “O dólar aqui acompanhou a valorização vista no mercado externo frente a divisas commodities, em meio aos receios com as tarifas dos EUA”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “O petróleo também está em queda, assim como o minério de ferro, e tudo isso pressiona nossa moeda (real)”, acrescentou. Com a divisa norte-americana em patamares mais altos, exportadores aproveitaram para vender dólares, o que reduziu as cotações durante a tarde. Profissionais ouvidos pela Reuters chamaram a atenção, no entanto, para o fato de as oscilações do dólar na sexta-feira terem ocorrido em margens estreitas, com investidores posicionados antes de uma semana que promete ser tensa. Na próxima segunda-feira -- último dia do mês e do trimestre -- ocorre a disputa pela formação da Ptax. Calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. Já a próxima quarta-feira é o dia indicado por Trump para o início da cobrança de tarifas sobre vários países.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com realização de lucros endossada por commodities e NY

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, em sessão de realização de lucros endossada pela fraqueza de commodities no exterior e declínio nos pregões em Nova York, terminando a semana quase no zero a zero após encostar nos 134 mil pontos.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,94%, a 131.902,18 pontos, tendo marcado 131.315,07 pontos na mínima e 133.143,44 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou R$18,28 bilhões. Na semana, o índice acumulou uma variação negativa de 0,33%, deixando os ganhos no mês em 7,41%. Na quinta-feira, chegou a 133.904,38 pontos, máxima intradia desde 2 de outubro do ano passado. Estrategistas tem relacionado a performance das ações brasileiras a um movimento global de rotação de recursos, que tem favorecido mercados emergentes, o que é referendado por dados sobre a participação de estrangeiros na B3. Em março até o dia 26, houve uma entrada líquida de quase R$4,8 bilhões no mercado secundário de ações brasileiro, com o saldo no ano positivo em aproximadamente R$13,5 bilhões, segundo os dados mais recentes disponibilizados pela bolsa. Em Wall Street, o viés negativo prevaleceu nesta sexta-feira, com o S&P 500 fechando em baixa de 1,97%, em meio a persistentes preocupações relacionadas à política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, o que corroborou as vendas no pregão brasileiro. De acordo com o especialista em investimentos Christian Iarussi, sócio da The Hill Capital, a possibilidade de novas tarifas adiciona incerteza a um ambiente de queda na confiança do consumidor e inflação ainda elevada nos EUA.

Reuters

 

IGP-M tem queda de 0,34% em março com recuo de minério de ferro, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a cair 0,34% em março, depois de ter registrado alta de 1,06% no mês anterior, com destaque para o recuo dos preços do minério de ferro no atacado, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira.

 

O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. A queda foi bem mais intensa do que a expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,17% e, com o resultado do mês, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 8,58%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, teve queda de 0,73% em março, depois de ter subido 1,17% no mês anterior. "No IPA, a principal contribuição para a queda do IGP-M veio do minério de ferro, que registrou recuo nos preços diante de um cenário de preocupações com a guerra comercial", explicou Matheus Dias, economista da FGV IBRE. No mês, os custos do minério de ferro recuaram 3,64%, após avanço de 0,32% em fevereiro. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta a 0,80% em março, de 0,91% no mês anterior. "A desaceleração no IPC foi influenciada, principalmente, pela dissipação do impacto dos reajustes das mensalidades escolares, mas também pela forte queda (de 13,71%) nos preços das passagens aéreas", disse Dias. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir no período 0,38%, de uma alta de 0,51% em fevereiro.

Reuters

 

Dívida Pública Federal total cresce 3,3% e atinge R$ 7,492 trilhões em fevereiro 

A Dívida Pública Federal (DPF) terminou fevereiro em R$ 7,492 trilhões, conforme divulgado na sexta-feira pelo Tesouro Nacional no Relatório Mensal da Dívida. O número representa alta de 3,30%, sempre em relação ao mês anterior. Considerando os números do Plano Anual de Financiamento (PAF), a DPF encerrou o mês passado fora dos limites, que variam entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões no ano.

 

Já a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) alcançou R$ 7,177 trilhões, alta de 3,26%. Por sua vez, a Dívida Federal Externa somou R$ 314,34 bilhões (US$ 53,75 bilhões), alta de 4,15%. As emissões da DPF em fevereiro corresponderam a R$ 204,40 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 38,72 bilhões, o que resultou em emissão líquida de R$ 165,68 bilhões. 6 Desse total líquido, R$ 155,95 bilhões referem-se a emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna e R$ 9,74 milhões à emissão líquida/resgate líquido da Dívida Pública Federal Externa. O percentual vincendo em 12 meses da DPF ficou em 16,91%, contra 17,28% no mês anterior. Por fim, o prazo médio ficou em 4,08 anos, contra 4,11 anos. Considerando a metodologia "Average Term to Maturity", que permite melhor comparação do Brasil com outros países, a vida média da DPF passou de 5,52 anos para 5,51 anos. A participação de investidores não residentes na DPMFi variou de 9,94% em janeiro para 9,65% no mês passado. Em valores absolutos, a fatia saiu de R$ 691 bilhões para R$ 692 bilhões. Os fundos de investimento ficaram com participação de 22,28% (22,08% em janeiro). As instituições de previdência fecharam em 24,08% (24,38%). As instituições financeiras encerraram o mês respondendo por 29,83% (29,1%). O governo respondeu por 3,22% (3,26%). Já as seguradoras ficaram com 3,81% (4,01%). A participação dos papéis pós-fixados na Dívida Pública Federal (DPF) variou de 47,98% no mês retrasado para 47,77% em fevereiro. Pelos limites do Plano Anual de Financiamento (PAF), essa participação deve variar entre 48% e 52% em 2023. Já os títulos prefixados representaram 20,54% da DPF (contra 20,15% da DPF no mês retrasado). Os papéis ligados a índices de preços representaram 27,51% do total (27,72%). Já aqueles ligados a câmbio ficaram em 4,18% (4,15%). Pelos parâmetros do PAF, a participação dos papéis prefixados deve ficar entre 19% e 23% da DPF em 2024. Já os atrelados a índice de preços devem variar de 24% a 28% e os papéis ligados ao câmbio devem ficar entre 3% e 7%. O custo médio acumulado em 12 meses do estoque da DPF fechou fevereiro em 11,57%, contra 11,4% ao ano registrado no mês anterior. Já o custo médio da DPMFi ficou em 11,06%, depois de marcar 10,88%. No caso das emissões, o custo médio em oferta pública da DPMFi acumulado em 12 meses foi de 11,92% em fevereiro (11,36% no mês anterior). Nesse caso, as Letras do Tesouro Nacional (LTN) tiveram custo médio de 12,52% (11,9%), enquanto o custo para colocação de Notas do Tesouro Nacional Série F (NTN-F) fechou o mês em 13,26% (12,41%). As NTN-B tiveram custo de 12,52% (11,32%) e as LFTs saíram a 11,44% (11,14%).

Valor Econômico

 

Crédito deve ter crescimento de 0,5% em fevereiro, diz Febraban

Com o resultado, o ritmo de expansão anual da carteira deve seguir em aceleração, passando de 11,7% para 11,9% 

 

O saldo total da carteira de crédito deve mostrar crescimento de 0,5% em fevereiro ante janeiro. Com o resultado, o ritmo de expansão anual da carteira deve seguir em aceleração, passando de 11,7% para 11,9%, mostra a Pesquisa Especial de Crédito da Febraban. Na comparação anual, o crescimento deve ser liderado pelo crédito direcionado, com alta de 12,5%, enquanto o livre deve subir 11,5%. Na divisão por tomador, o crédito para empresas deve aumentar 10,9%, enquanto para famílias a alta chega a 12,6%. De acordo com o levantamento, a carteira de pessoa física deve mostrar avanço disseminado nas principais linhas, enquanto a carteira de pessoa jurídica deve ter seu crescimento impulsionado pelos programas públicos. Com isso, o ritmo de expansão anual da carteira direcionada deve acelerar de 12,1% para 12,5%. “Os dados da pesquisa revelam que o crédito mantém um crescimento ainda robusto no primeiro bimestre de 2025, sustentando a trajetória de expansão observada já há algum tempo. No entanto, alguns sinais de desaceleração começam a surgir, especialmente em linhas mais sensíveis às condições econômicas, como crédito ao consumo e financiamento de bens duráveis”, afirma em nota Rubens Sardenberg, diretor de Economia da Febraban. A projeção da Febraban para este ano é de uma expansão de 8,5% do crédito, ou seja, em algum momento o ritmo de alta terá de começar a diminuir e convergir do patamar atual de 11,9% para algo mais perto dessa previsão. As concessões de crédito devem apresentar retração mensal de 1,6% em fevereiro. Entretanto, quando ajustado pelo número de dias úteis, o resultado representa um aumento de 8,2%. Na variação anual, a alta é de 13,9%

Valor Econômico

 

Brasil tem saldo recorde de 432 mil empregos com carteira assinada em fevereiro

Resultado é o melhor da série histórica do Novo Caged (desde 2020) e tem números positivos nos cinco setores avaliados e nas cinco regiões. Total de brasileiros com vínculos formais chega a 47,7 milhões. Na perspectiva de 12 meses, são 1,78 milhão de vagas criadas

 

O Brasil terminou o mês de fevereiro com um saldo recorde de 432 mil brasileiros trabalhando com carteira assinada, resultado de 2,57 milhões de admissões e de 2,14 milhões de desligamentos. É o melhor fevereiro de toda a série histórica, iniciada em 2020, e, além disso, a maior variação absoluta desde 2020 (o melhor resultado para um mês já medido). Os números do Novo Caged foram divulgados nesta sexta-feira, 28 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com os resultados registrados em janeiro e fevereiro, o país acumula saldo superior a meio milhão de novas vagas formais no primeiro bimestre: 576 mil. No ano passado, no mesmo período, foram 480 mil. Na perspectiva dos últimos 12 meses, o saldo é de 1,78 milhão de empregos com carteira assinada no Brasil. Desde janeiro de 2023, são 3,7 milhões de vagas formais acumuladas. O estoque, ou seja, o número total de pessoas com vínculo formal trabalhando, chegou a 47,78 milhões no mês passado, crescimento de 0,91% em relação ao mês anterior.  Na comparação entre os meses de fevereiro, o resultado em 2025 é o mais expressivo da série histórica (veja infográfico abaixo). No período entre 2002 e 2019, a compilação de vagas formais do antigo Caged adotava outra metodologia, o que impede comparações diretas, mas também jamais houve naquele período um fevereiro com tantas vagas formais geradas. Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram números positivos no país em fevereiro. Destaque para o setor de Serviços, que respondeu pela criação de 254,8 mil vagas. Na sequência aparecem Indústria (69,8 mil), Comércio (46,5 mil), Construção (40,8 mil) e agropecuária (19,8 mil). O saldo de empregos formais em fevereiro de 2025 foi positivo nas cinco regiões. O Sudeste teve saldo de 228 mil vagas formais, seguido por Sul (100 mil vagas), Centro-Oeste (45,6 mil), Nordeste (37 mil) e Norte (20,7 mil). São Paulo foi a Unidade Federativa com maior saldo de vagas formais em fevereiro de 2025. O estado registrou 137,5 mil novos postos com carteira assinada, resultado de 802 mil admissões e 664 mil demissões. O estado tem um estoque de 14,4 milhões de brasileiros com vínculo formal ativo. Minas Gerais, com 52,6 mil, e Paraná, com 39,1 mil, completam o trio dos estados com maior saldo. No mês, apenas Alagoas apresentou vetor negativo de saldo, com -5,4 mil vagas. Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em fevereiro de 2025 foi de R$ 2.205,25. No saldo positivo de 432 mil vagas no mês, 229 mil representam mulheres e 202 mil os homens. A faixa etária com maior saldo positivo foi de 18 anos a 24 anos, com +170.593 postos. O ensino médio completo apresentou saldo de +277.786 postos. No saldo por faixa salarial, a faixa de >1 e <=1,5 salários-mínimos registrou +312.790 postos. 

Ministério do Trabalho e Emprego

 

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