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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 813 DE 28 DE FEVEREIRO DE 2025

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 813 | 28 de fevereiro de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Na praça de SP, boi gordo cai para R$ 312/@ e a vaca bate R$ 282/@, diz Scot

Com o mercado ofertado e escalas confortáveis, os preços da arroba seguem pressionados nas regiões pecuárias brasileiras, relatam os analistas. Com o mercado ofertado e escalas confortáveis (10 dias úteis, em média), os preços dos animais terminados seguem com tendência de baixa nas principais praças pecuárias brasileiras. No Paraná, o boi vale R$305,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de oito dias

 

Na região paulista, o boi gordo “comum” registrou recuo de R$ 3/@ na quinta-feira (27/2), para R$ 312/@, enquanto o “boi-China” está valendo R$ 315/@, apurou a Scot Consultoria. Na mesma praça, as fêmeas gordas tiveram queda diária de R$ 2/@, fechando o dia cotadas em R$ 282/@ (vaca gorda) e R$ 300/@ (novilha terminada), acrescentou a Scot. A semana pré-Carnaval naturalmente provocou uma redução no volume de negócios de boiadas gordas, relatou a Agrifatto. Com isso, calcula a consultoria, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros foram reduzidas em 1 dia e agora atendem a uma média nacional de oito dias úteis. “Até a Quarta-Feira de Cinzas, essa quase inatividade pode causar escalas menos confortáveis pela nulidade de oferta durante o período de recesso”, observou a Agrifatto. Espera-se uma recuperação do consumo doméstico de carne bovina nos próximos dias. Essa tendência, diz a Agrifatto, é estimulada pela proximidade da primeira quinzena de março, período marcado pelo pagamento de salários e benefícios sociais referentes ao mês de fevereiro. “Outro ponto a considerar é que, mesmo com o Carnaval esvaziando os grandes centros urbanos, o consumo de carne, especialmente para churrasco, tende a se deslocar para outras regiões, como o interior do Estado de São Paulo e as cidades litorâneas”, relatou a Agrifatto. Na quarta-feira (26/2), no mercado futuro, a B3 registrou um desempenho predominantemente negativo para os contratos do boi gordo. O destaque ficou por conta do contrato com vencimento em março/25, que encerrou o pregão cotado a R$ 303,75/@, com baixa de 1% em comparação ao dia anterior. cotações do boi gordo desta quinta-feira (27/2), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha R$285,00. Escalas de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de seis dias; Goiás — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de oito dia. Rondônia — O boi vale R$270,00 a arroba. Vaca a R$255,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$255,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de sete dias;

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Cotações no mercado de suínos estáveis no RS e SC

Em São Paulo, a firme demanda da indústria tem sustentado as cotações. Já no Paraná, os valores caíram, refletindo o enfraquecimento da procura. Diante da maior resistência na ponta final, pesquisadores do Cepea explicam que frigoríficos reduziram as aquisições de novos lotes de animais nesta região. Em Minas Gerais, de forma geral, o mercado apresenta estabilidade diante do equilíbrio entre a oferta e a demanda locais. 

 

Quanto à carne, agentes consultados pelo Cepea indicam ter dificuldades para comercializar o produto, o que, por sua vez, pode estar associado aos elevados patamares da proteína suína no atacado e às recentes desvalorizações da carne bovina. Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 178,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,43%, fechando em R$ 13,80/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (26), o preço caiu 0,32% em Minas Gerais, atingindo R$ 9,44/kg, e houve alta de 0,44%, chegando a R$ 9,18/kg. OS preços ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 8,79/kg), Santa Catarina (R$ 8,93/kg) e São Paulo (R$ 9,39/kg). Após semanas em movimento de alta no mercado da suinocultura independente, as bolsas de suínos realizadas na quinta-feira (27) apontaram queda nas principais praças.

Cepea/Esalq

 

Suinocultura independente: bolsas apresentaram quedas nos preços

Após semanas em movimento de alta no mercado da suinocultura independente, as bolsas de suínos realizadas na quinta-feira (27) apontaram queda nas principais praças

 

Em São Paulo, o preço cedeu, passando de R$ 9,60/kg vivo para R$ 9,40/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 19.900 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o preço caiu, saindo de R$ 9,80/kg vivo (preço sugerido na semana anterior) para R$ 8,90/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal retrocedeu, passando de R$ 8,97/kg vivo para R$ 8,88/kg vivo.

APCS/ Asemg/ ACCS

 

Suínos/Cepea: Preços do vivo seguem firmes em SP, mas caem no PR

Os preços do suíno vivo vêm registrando comportamentos distintos neste encerramento de fevereiro.

 

Segundo levantamentos do Cepea, em São Paulo, a firme demanda da indústria tem sustentado as cotações. Já no Paraná, os valores caíram, refletindo o enfraquecimento da procura. Diante da maior resistência na ponta final, pesquisadores do Cepea explicam que frigoríficos reduziram as aquisições de novos lotes de animais nesta região. Em Minas Gerais, de forma geral, o mercado apresenta estabilidade diante do equilíbrio entre a oferta e a demanda locais. Quanto à carne, agentes consultados pelo Cepea indicam ter dificuldades para comercializar o produto, o que, por sua vez, pode estar associado aos elevados patamares da proteína suína no atacado e às recentes desvalorizações da carne bovina.

Cepea

 

FRANGOS

 

Frango: preços do vivo estáveis no PR e SC

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,91%, custando, em média, R$ 7,80/kg.

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, com valor de R$ 4,61/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (26), houve queda de 0,82% para o preço da ave congelada, chegando a R$ 8,43/kg, e de 1,63% para o frango resfriado, fechando em R$ 8,43/kg.  

Cepea/Esalq

 

Abertura do Vietnã para miúdos e pés de frango deve reforçar presença brasileira

ABPA celebrou anúncio do Ministério da Agricultura para segmento com boa valorização no mercado

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o anúncio feito ontem pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sobre a abertura do mercado do Vietnã para miúdos de frangos, além da retomada das vendas de pés de frango. Com uma população de cerca de 100 milhões de habitantes, o Vietnã é um mercado relevante na Ásia para o comércio global de carne de frango. Anualmente, o país importa cerca de 170 mil toneladas de carnes e produtos de frangos. No caso do Brasil, é o atual sétimo principal destino das exportações para a Ásia, com 11 mil toneladas do produto brasileiro em 2024. “O Vietnã é um mercado de alto valor agregado para miúdos e pés, com grande demanda pelos produtos. A abertura, viabilizada por um forte trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária juntamente com o setor privado, deverá representar um importante incremento no resultado das exportações brasileiras neste ano”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA

 

EMPRESAS

 

BRF espera voltar a vender para a União Europeia ainda em 2025

Embarques de produtos para o bloco estão suspensos desde 2018. Empresa espera também que suas unidades no RS voltar a exportar para a China. Unidade da BRF em Lucas do Rio Verde (MT). Empresa teve lucro recorde em 2024

 

Com embarques suspensos pela União Europeia desde 2018, a BRF acredita que poderá voltar a acessar esse mercado neste ano. Na época, a suspensão ocorreu em meio a desdobramentos da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que investigava fraudes em frigoríficos, e quando a BRF ainda não estava sob a gestão de sua atual controladora Marfrig. “A BRF ainda não está habilitada para retornar exportações para a Europa, coisa que se prevê que teria que acontecer nos próximos meses”, afirmou o CEO da companhia, Miguel Gularte, em teleconferência com analistas, nesta quinta-feira (27/2). “Não existe motivo para a empresa não estar nesse mercado importante”, acrescentou. Tradicionalmente, a UE é considerada um mercado de valor agregado, que compra cortes nobres e pratica preços interessantes para a indústria. Gularte disse esperar também que as três fábricas da empresa no Rio Grande do Sul voltem a embarcar carne de aves para a China. O Estado está suspenso em função de um foco da doença de Newcastle em Anta Gorda (RS), no ano passado. O caso já foi considerado encerrado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Mas os chineses ainda não retomaram as compras. Segundo o CEO da BRF, as vendas que saíam das unidades gaúchas representam cerca de 20% das exportações da empresa para o mercado chinês. “(A retomada é) outro aspecto que deveria acontecer em 2025, é o que se espera”, estimou. Paralelo a esses retornos nos embarques, a empresa, uma das maiores exportadoras de carne frango no mundo, trabalha pela habilitação de 50 novos mercados no exterior neste ano. Em 2024, a BRF conseguiu 175 habilitações, consideradas decisivas para o recorde nos resultados do ano. O lucro líquido somou, pela primeira vez, R$ 3,7 bilhões — em 2023, a companhia havia registrado prejuízo de R$ 1,87 bilhão. Depois da geração de caixa livre de R$ 6,5 bilhões em 2024, a maior desde a criação da empresa, e uma alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) de 0,79 vez, patamar baixo e confortável, a BRF entra em 2025 com uma boa performance financeira, mas ainda assim pretende olhar com parcimônia para os custos. “Temos, estruturalmente, que ter atenção com os custos de mão de obra, custos de insumos que têm correlação importante com o câmbio, frete, commodities agrícolas”, alertou Fábio Mariano, vice-presidente de finanças e relações com investidores da BRF. Para o executivo, ao eliminar o fator cambial que influencia as importações — milho e farelo de soja são os principais insumos da ração animal — a perspectiva é positiva para a oferta nacional. “Somos otimistas porque acreditamos em uma safra representativa. Até o momento, a visão é de que a oferta e demanda estão equilibradas, o consumo doméstico é favorável e o desempenho de janeiro surpreendeu positivamente a companhia. “A gente espera compensar esse efeito estrutural de custos”, comentou Mariano. Gularte acrescentou que a carne suína começou a ter uma boa performance de preços no quarto trimestre do ano passado, que se estende até o início de 2025, capaz de compensar em alguma medida o desempenho do frango. “E quando o frango passar essa inflexão de preços, vamos ver as duas proteínas paralelas em um cenário bom”.

Globo Rural

 

Marfrig espera resposta do Uruguai até abril sobre venda de unidades para Minerva

Negócio depende da aprovação das autoridades uruguaias. O presidente do conselho de administração da Marfrig, Marcos Molina, acredita que deve vir entre os meses de março e abril a resposta do Uruguai sobre a venda de três unidades no país para a Minerva, que aguardam aprovação das autoridades locais

“Ainda temos, por exemplo, o recebimento da venda dos ativos no Uruguai, que deve ser definida (até) o próximo trimestre”, disse o executivo em teleconferência com analistas hoje (27/2), citando o cenário mais otimista, de eventual aprovação, e uma projeção até abril. No caso de uma resposta negativa, ou enquanto o retorno das autoridades uruguaias não chega, Molina ressalta que as unidades que estão lá continuam gerando caixa e contribuem com o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da empresa. A Minerva apresentou neste mês à Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia (Coprodec), órgão regulador da concorrência do Uruguai, um novo pedido para aquisição das unidades da Marfrig localizadas em San José, Salto e Colônia. Diante de negativas anteriores da Coprodec à conclusão do negócio, a Minerva propôs revender a planta de Colônia para o Allana Group, companhia indiana que atua na produção e exportação de itens como carne halal, para evitar concentração no mercado uruguaio. A Marfrig recebeu R$ 5,68 bilhões da Minerva no quarto trimestre do ano passado pela venda de outras 13 plantas no Brasil, Argentina e Chile. Os recursos levaram a uma disparada no lucro da Marfrig no período, para R$ 2,58 bilhões, versus R$ 12 milhões um ano antes. Na avaliação de Molina, a Marfrig e sua controlada BRF terminaram 2024 muito bem e começam 2025 da mesma forma. “Estamos muito tranquilos e confortáveis, tanto na Marfrig quanto na BRF”, enfatizou. Também presente na teleconferência, o CEO da Operação América do Sul da Marfrig, Rui Mendonça, destacou que a redução de custos de produção vinda do uso otimizado de complexos industriais, os resultados com produtos de maior valor agregado e a diversificação de mercados para exportação são fatores determinantes para o momento positivo da companhia. “Nos industrializados, as margens são sempre de dois dígitos. Cerca de 70% dos volumes são (vendidos) nos mercados domésticos, da Argentina, Brasil, Uruguai. A exportação está começando e tem muito potencial de crescimento”, estimou o CEO. Outra aposta da operação sul-americana é ter 25% do abastecimento de gado vindo de confinamento, algo que já tem sido alcançado pela Marfrig. “Além de garantir a ocupação em momentos críticos de abastecimento no mercado, tem a qualidade da carne, melhora genética e habilitação para a Europa”, comentou Mendonça. Um exemplo da garantia de oferta citado pelo CEO é que, no final do ano passado, quando faltava gado para abate no setor e o valor da arroba disparou, a companhia tinha 90% das operações de abate abastecidas, com a ajuda destes animais vindos de confinamento. “Tivemos um momento completamente diferenciado (do mercado)”, lembrou. Sobre o fornecimento para os europeus, Mendonça afirmou que são compradores que buscam cortes mais nobres, o que melhora o mix de vendas externas da empresa. O diretor financeiro e de relações com investidores da Marfrig, Tang David, ainda comentou que a companhia pretende alocar capital para reduzir as dívidas e, com isso, ajudar na diminuição da alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda). Quando observada em dólares, moeda em que está a maior porção do endividamento da companhia, a alavancagem terminou 2024 em 2,47 vezes.

Valor Econômico

 

INTERNACIONAL

 

Preço do gado na Argentina “complica a vida da indústria”

O preço do boi gordo na Argentina é atualmente o mais alto da região, com uma referência que supera os US$ 4,70. Isso ocorre em um contexto no qual “neste ano teremos uma oferta de carne que cairá entre 5% e 7%, o que significa cerca de 200.000 toneladas a menos, um número significativo para nós”, afirmou Víctor Tonelli, diretor da Tonelli & Associados.

 

Em entrevista ao programa Valor Agregado da rádio Carve, ele explicou que essa redução na oferta é consequência da seca dos anos de 2022 e 2023. “Essa queda já é visível no mercado e gerou um aumento no preço do gado”. A alta dos preços “está complicando bastante a vida da indústria exportadora, que está pagando pelo boi mais caro da região. Infelizmente, isso não será resolvido em poucas semanas, mas levará muitos meses até que o ciclo de oferta se recomponha. Por isso, já antecipo que o volume exportável cairá entre 50.000 e 100.000 toneladas”. Diante desse cenário, o consultor afirmou que é possível que o boi gordo chegue a US$ 5,00. “Isso porque o peso estará muito valorizado e o dólar baixo em termos de taxa de câmbio. Portanto, atingir esse valor não seria uma grande surpresa, mas seria um golpe duro para a indústria exportadora”. Por outro lado, com esses preços, “o produtor se sai bem, desde que não haja problemas na cadeia de pagamentos. Se a indústria exportadora, que representa 45% do abate total, enfrentar dificuldades, isso também preocupa o produtor”. Com o fim do Ano Novo Chinês, o gigante asiático demonstra uma postura “demandante”, o que indica que consumiu seus estoques. No entanto, até agora, a China não aceitou pagar preços superiores aos anteriores. “A sensação no mercado é que, à medida que a oferta se tornar menos abundante, como ocorreu no ano passado com Brasil, Argentina, Uruguai e Austrália, a China começará a pagar melhor, pois não conseguirá atender à sua demanda”. “A expectativa é que a China ceda e aumente os preços, embora isso aconteça de forma gradual, sem grandes saltos”, afirmou Tonelli. Sobre o mercado dos Estados Unidos, ele destacou que “alguns dizem que as importações podem até aumentar, o que fará com que, pelo menos em 2025, os exportadores do mundo voltem sua atenção para lá”. “Mesmo fora da cota, hoje os Estados Unidos são um negócio melhor do que a China”, enfatizou. Quanto ao mercado de Israel, o consultor argentino destacou que negócios estão sendo fechados acima de US$ 9.000 por tonelada. “Geralmente, os preços variavam entre US$ 7.000 e US$ 7.500, então a situação atual é muito favorável. Se o conflito com a Palestina cessar, isso ajudaria enormemente”. A situação dos fundos de investimento em pecuária no Uruguai ultrapassou fronteiras e chegou à Argentina. No entanto, nesse país, esses modelos de negócio ainda são mínimos. “Se considerarmos os três ou quatro fundos mais relevantes, eles não ultrapassam 1% do abate total, o que é uma realidade completamente diferente da do Uruguai”. No caso do Conexión Ganadera, “não se consegue entender como a situação chegou a esse ponto”.

EL PAÍS

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Deral faz leve redução na previsão de safra de soja do Paraná e eleva a de milho

A safra de soja do Paraná 2024/25 foi estimada na quinta-feira em 21,2 milhões de toneladas, redução de 0,65% ante a projeção do mês anterior, apontou o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo estadual.

 

"Para a soja mantém-se uma boa expectativa para o final da colheita. As áreas que apresentavam condições piores, especialmente na região oeste, já foram colhidas. Agora restam as áreas da região sul que não apresentou problemas e pode ter até um ganho de produtividade", disse o especialista do Deral Edmar Gervásio. Se confirmada a projeção, o Estado ampliaria a colheita de soja em 14% na comparação com a temporada anterior, atingida pelo tempo seco. Para o milho, o Deral fez leves ajustes positivos na primeira e segunda safra. A safra de verão do cereal do Estado foi estimada em 2,8 milhões de toneladas, contra 2,64 milhões na estimativa de janeiro. "Milho primeira safra, apesar de uma safra pequena (em relação à segunda), apresenta ganhos de produtividade e deve ter a maior produtividade média por hectare da história", disse Gervásio, citando números do Deral de 10,4 mil quilos por hectare. Já a segunda safra foi prevista em 15,9 milhões de toneladas, ante 15,53 milhões na projeção do mês anterior, segundo o Deral. "A segunda safra de milho teve ajustes na área plantada, e no momento o desenvolvimento das lavouras plantadas segue dentro da normalidade", explicou Gervásio. O Paraná, um dos principais Estados produtores de grãos do Brasil, havia colhido até o início da semana 49% da área de soja, enquanto a colheita primeira safra de milho havia atingido 42% do total cultivado. No milho segunda safra, o plantio havia atingido 65% da área projetada. Se confirmada a previsão, a primeira safra cresceria 11% ante a temporada anterior, enquanto a segunda aumentaria 26%, com a área agora estimada em 2,6 milhões de hectares.

Reuters

 

Mais da metade das cidades do Paraná teve saldo positivo de empregos em janeiro

Das 399 cidades do Estado, 221 (55,39%) registraram mais admissões do que desligamentos em janeiro, de acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

Mais da metade dos municípios paranaenses começou 2025 com saldo positivo na geração de empregos. Das 399 cidades do Estado, 221 (55,39%) registraram mais admissões do que desligamentos em janeiro, de acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em todo o Estado, foram geradas 15.918 vagas no primeiro mês do ano. A cidade com o maior número de postos de trabalho criados foi Curitiba, com 6.055 vagas, diferença entre as 51.193 admissões e 45.138 demissões no período. O destaque na Capital foi para o setor de serviços, com 4.545 empregos criados, seguido pela construção (1.114), indústria (548) e agropecuária (7). O setor do comércio foi o único que registrou queda, ainda que pequena, com -159. Atualmente, mais de 814 mil pessoas trabalham com carteira assinada na cidade. A vice-liderança é de Londrina, no Norte do Estado, com 1.462 vagas criadas em janeiro. Foram 10.149 contratações com carteira assinada, contra 8.687 desligamentos. Serviços foi o setor que mais contratou na segunda maior cidade do Paraná, com 1.072 vagas abertas. Construção (287), indústria (152) e agropecuária (22) completam a lista de setores que geraram novas vagas no período. Assim como na Capital, o comércio teve um pequeno recuo em Londrina, com -71 vagas. A cidade possui 174 mil pessoas empregadas com carteira. Maringá, no Noroeste, gerou o terceiro maior volume de vagas no Estado, com 1.263. O número é a diferença entre as 10.032 admissões, ante as 8.769 demissões no período. Todos os setores registraram saldo positivo na cidade em janeiro, com destaque para serviços, com 622 vagas, indústria, com 239, e comércio, com 211. Construção (186) e agropecuária (5) fecham a lista. Cerca de 167 mil pessoas possuem carteira de trabalho assinada no município. As três cidades foram as únicas que tiveram saldo superior a mil vagas. Outras 24 registraram saldo maior que 100 vagas. Além dos 221 municípios com saldo positivo, oito cidades tiveram saldo neutro (mesmo número de admissões e demissões) e outras 170 tiveram saldo negativo. A geração de novas vagas de trabalho está capilarizada em todo o Paraná. Além das três maiores cidades do Estado (Curitiba, Londrina e Maringá) Cascavel (632) e Toledo (566), no Oeste; Pinhais (409), São José dos Pinhais (409), Colombo (252) e Almirante Tamandaré (201), na Região Metropolitana de Curitiba; Pato Branco (450), Palmas (274) e Capanema (488), no Sudoeste; Arapongas (475) e Apucarana (231), no Norte; e Sarandi (249), no Noroeste; foram as cidades que mais geraram empregos em janeiro. O Paraná abriu 15.918 vagas de trabalho em janeiro deste ano, resultado entre 179.529 contratações e 163.611 desligamentos no período. Os números são o 5º melhor do Brasil, atrás apenas de São Paulo (36.125), Rio Grande do Sul (26.732), Santa Catarina (23.062) e Mato Grosso (19.507).

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cola nos R$5,83 com nova pressão de tarifas de Trump

O dólar emplacou na quinta-feira a segunda sessão consecutiva de alta no Brasil, aproximando-se dos R$5,83, acompanhando o avanço generalizado da moeda norte-americana no resto do mundo, após o presidente dos EUA, Donald Trump, manter a expectativa de imposição de tarifas sobre produtos de outros países

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,47%, aos R$5,8293. Na semana, a moeda norte-americana acumula alta de 1,73%, mas, em 2025, ainda registra queda de 5,66%. Às 17h24 na B3 o dólar para março -- atualmente o mais líquido -- subia 0,42%, aos R$5,8300. Comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas sobre produtos de alguns países voltou a pressionar os ativos globais na manhã desta quinta-feira, com reflexos no Brasil. Na véspera, Trump havia aumentado as esperanças de que haveria um adiamento de um mês nas novas tarifas sobre produtos do México e do Canadá, dizendo que elas podem entrar em vigor em 2 de abril. Ele também propôs uma tarifa “recíproca” de 25% sobre carros e outros produtos europeus. Na quinta-feira, no entanto, Trump disse que as tarifas entrarão em vigor em 4 de março. Em uma publicação em sua plataforma Truth Social, ele também anunciou a cobrança de uma taxa adicional de 10% sobre os produtos da China a partir dessa data. Com isso, o dólar ganhou força em todo o mundo. No Brasil, após marcar a mínima de R$5,7963 (-0,10%) às 9h57, o dólar à vista escalou até a máxima de R$5,8387 (+0,63%) às 13h26. No exterior, às 17h35, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,75%, a 107,250. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o número de pessoas sem emprego no país aumentou nos três meses até janeiro, com a taxa de desemprego subindo para 6,5%, ante 6,2% no trimestre até outubro. A leitura de janeiro ficou ligeiramente abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de 6,6%, mas bem abaixo do número registrado no mesmo período do ano passado, de 7,6%.

Reuters

 

Ibovespa perde força com pressão do exterior e volume negociado em Petrobras é o maior desde abril de 2024

Piora foi reflexo de um movimento mais negativo vindo do exterior

 

Depois de avançar até os 125.497 pontos, na máxima do dia, o índice perdeu o ímpeto no fim do pregão e subiu 0,02%, aos 124.799 pontos, se afastando da mínima intradiária, de 124.352 pontos. Segundo operadores ouvidos pelo Valor, a piora foi reflexo de um movimento mais negativo vindo do exterior. Os principais índices acionários americanos fecharam o dia em queda mais expressiva, com destaque para a pressão vista em ações de “big techs”: o Nasdaq recuou 2,78%, o S&P 500 caiu 1,59%, enquanto o Dow Jones cedeu 0,45%. A combinação de resultados corporativos, que mostraram piora em linhas como a de margem bruta e receita nos Estados Unidos, juntamente com a confirmação de medidas tarifárias para a próxima semana sobre o México, Canadá e China pelo presidente americano, Donald Trump, desencadearam uma venda mais forte nos mercados acionários americanos. A piora lá fora contaminou a bolsa local. As ações de blue chips passaram a cair em bloco na reta final do pregão, com destaque para os papéis da Petrobras, que já iniciaram o dia sob forte pressão após a apresentação do balanço na noite anterior. No fechamento, as ações ON lideraram as perdas do Ibovespa e cederam 5,56%, enquanto as PN recuaram 3,53%, a R$ 36,61, se afastando das mínimas do dia, quando bateram R$ 35,48. A melhora vista nas ações da estatal ocorreu após a teleconferência. Segundo participantes do mercado, a diretoria da empresa ofereceu uma explicação mais detalhada sobre o porquê do aumento dos investimentos no trimestre, o que afetou a distribuição de dividendos da empresa. Ambos os aspectos geraram uma reação mais negativa nos papéis desde o início do dia. O sócio e analista da Finacap Investimentos, Felipe Moura, afirma que os dividendos no valor de R$ 9,1 bilhões decepcionaram um pouco — ao ficar abaixo das estimativas da casa em torno de R$ 15 bilhões — já que a distribuição de proventos aos acionistas é a principal tese para carregar a ação na carteira nos últimos anos. Além disso, o capex veio acima do esperado, devido a maiores investimentos nos novos sistemas de produção do Campo de Búzios. A companhia investiu US$ 5,73 bilhões no quarto trimestre, 61,6% maior na comparação com o mesmo período de 2023. O volume negociado em ações da Embraer também foi mais expressivo na sessão após a divulgação do balanço. O giro chegou a R$ 1,7 bilhão. Os papéis lideraram as altas, com um avanço de 12,12%. O volume negociado em ações da Petrobras ajudou a turbinar o giro financeiro do Ibovespa, que alcançou R$ 24,0 bilhões. Já na B3, o giro financeiro bateu R$ 28,8 bilhões.

Valor Econômico

 

Governo central faz superávit primário de R$84,9 bi em janeiro, valor recorde

O governo central registrou superávit primário de R$84,882 bilhões em janeiro, maior valor mensal da série do Tesouro Nacional, iniciada em 1997, mostraram dados divulgados na quinta-feira

 

Em janeiro de 2024, o resultado, que compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social, havia sido positivo em 79,462 bilhões de reais. Apesar do recorde no mês passado, o resultado primário ainda veio abaixo do esperado pelo mercado, conforme pesquisa da Reuters, que apontava para um superávit de R$88,450 bilhões. O governo tem como meta um resultado primário neutro em 2025, com intervalo de tolerância de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para 2025, o equivalente a R$30,97 bilhões, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo novo arcabouço fiscal. O saldo positivo de janeiro do governo central se deve ao superávit de R$104,511 bilhões do Tesouro, que mais do que compensou o déficit de R$13,3 milhões do Banco Central e o déficit de R$19,615 bilhões da Previdência Social. Meses de janeiro são tradicionalmente de resultados primários fortemente positivos no país, com as receitas superando as despesas. Na série histórica do Tesouro, iniciada em 1997, apenas naquele ano houve um déficit fiscal em janeiro, de R$977,70 milhões. Este ano, para apertar a execução de gastos até que o Orçamento de 2025 seja aprovado, o governo está executando mensalmente nos primeiros meses apenas 1/18 do montante total autorizado. "Pretendemos ser conservadores e devemos atuar para ter primeiro semestre com execução menor para ter mais margem de manobra ao longo do ano", disse a jornalistas a secretária-adjunta do Tesouro, Viviane Varga. Segundo ela, e expectativa do governo é que o Orçamento seja aprovado na terceira semana de março. Os dados do Tesouro mostraram ainda que o governo central acumulou nos 12 meses até janeiro deste ano déficit primário de R$42,176 bilhões a preços atualizados pela inflação medida pelo IPCA, o equivalente a 0,32% do PIB. O resultado ficou bem abaixo do rombo de R$243,524 bilhões dos 12 meses até janeiro do ano passado. No período de 12 meses, o resultado do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) continuou como destaque negativo, com déficit de R$307,284 bilhões, ainda que o rombo tenha recuado na comparação com um ano antes, quando foi de R$326,313 bilhões. "Apresentamos em janeiro resultado ainda bastante negativo na Previdência, mas houve redução entre janeiro de 2024 e 2025 em função da arrecadação", destacou a secretária Adjunta da Secretaria do Tesouro Nacional, Viviane Varga. Os números do Tesouro mostram que a arrecadação no RGPS saltou de R$635,775 bilhões nos 12 meses até janeiro de 2024 para R$654,750 bilhões no período até janeiro desde ano -- aumento de cerca de R$19 bilhões. Em janeiro apenas, a despesa com benefícios previdenciários cresceu 2,4%, a R$73,242 bilhões. Já os gastos com o Benefício de Prestação Continuada saltaram 14,8%, a R$10,097 bilhões.

Reuters

 

Cautela futura compensa melhora na percepção atual e confiança de serviços tem leve queda, mostra FGV

A confiança do setor de serviços do Brasil teve leve queda em fevereiro uma vez que a cautela com os próximos meses compensou a melhora na percepção sobre o momento atual, mostraram os dados divulgados na quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

 

No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,1 ponto e foi a 91,7 pontos. "Apesar da parcial recuperação dos indicadores sobre o mês corrente, fica marcada a piora na avaliação da demanda por serviços prestados às famílias, mais sensíveis ao ritmo da inflação e ao poder de compra da população", explicou Stéfano Pacini, economista da FGV Ibre. A FGV informou que o Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, avançou 0,4 ponto e foi a 95,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, caiu 0,4 ponto, atingindo 88,6 pontos. "Em relação ao futuro de longo prazo, os empresários aprofundam o pessimismo com o ritmo dos negócios para o ano de 2025. O cenário macroeconômico indica pressões nos preços dos alimentos num ambiente de taxa de juros elevada e incerteza econômica, fatores que podem prolongar a percepção negativa sobre o setor de serviços", completou Pacini. A taxa básica de juros Selic está atualmente em 13,25% ao ano e o Banco Central já indicou novo aumento de 1 ponto em março, o que encarece o crédito. A FGV destacou que em fevereiro o setor de serviços prestados às famílias chegou ao seu patamar mais baixo desde abril de 2023 (90,3 pontos). "Tanto o ISA-S como o IE-S de Famílias contribuíram para o momento de pessimismo do setor no mês, principalmente serviços de alimentação, que sofre com a pressão de preços de alimentos", disse Pacini.

Reuters

 

Alta do IGP-M acelera um pouco mais do que o esperado em fevereiro, a 1,06%

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou um pouco mais do que o esperado por analistas em fevereiro, em alta de 1,06%, depois de ter avançado 0,27% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira

 

O dado veio ligeiramente acima da expectativa em pesquisa da Reuters com analistas de alta de 1,03%. Com o resultado do mês, o índice passou a acumular avanço de 8,44% em 12 meses. "No IPA, ovos e café se destacaram, impulsionados pela forte elevação das temperaturas, que reduziu a produtividade e limitou a oferta", apontou Matheus Dias, economista da FGV IBRE. "Nos preços ao consumidor, gasolina e tarifas de energia elétrica tiveram impacto significativo, refletindo o reajuste do ICMS e a retirada do bônus de Itaipu", completou. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 1,17% em fevereiro, registrando forte aceleração depois da alta de 0,24% no mês anterior. No IPA, os destaques na aceleração foram itens do estágio de Matérias-Primas Brutas, que tiveram alta de 1,75% em fevereiro, após recuarem 0,75% em janeiro. Os principais itens para o resultado do IPA foram ovos (+21,60% em fevereiro, de +3,50% em janeiro), café em grão +13,04% em fevereiro, de +10,45% em janeiro) e café torrado e moído (+13,62% em fevereiro, de +12,00% em janeiro). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, também acelerou e teve alta de 0,91% no período, depois de ter avançado 0,14% em janeiro, com aceleração em cinco das oito classes que compõem o número. O grupo Habitação apresentou alta de 1,49% em fevereiro, depois de cair 1,65% no mês anterior, com destaque para o subitem tarifa de eletricidade residencial (+5,52% em fevereiro, de -9,81% em janeiro). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, desacelerou e passou a subir 0,51% em fevereiro, de uma alta de 0,71% em janeiro. O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Reuters 

 

Valor Bruto da Produção do agro alcançou R$ 1,41 trilhão em janeiro

Crescimento representa 11% em comparação à safra de 2024

 

O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária referente à safra 2025, com base em janeiro deste ano, alcançou R$ 1,41 trilhão, um aumento de 11% sobre a safra 2024 (R$ 1,27 trilhão). Os produtos que tiveram maior aumento foram café (46,1%), mamona (40,5%), cacau (25,0%), amendoim (23,8%), milho (16,7%) e soja (13,4%). As variações negativas mais significativas foram da batata-inglesa (-61,1%), tomate (-20,0%), banana (-9%), trigo (-8,2%) e arroz (-7,2%). Na atividade de pecuária, a bovina teve maior evolução (21,8%), seguida por aves (6,5%), suínos (4,6%) e leite (2,2%). Já os ovos tiveram redução de 5,6%, não tendo sido captado, neste período, o recente reajuste nos preços. A atividade de lavoura, considerando as 17 culturas levantadas, teve aumento de 11,0%, e a pecuária bovina, suína, frango, leite e ovos, de 10,9%. Quanto aos valores da produção, a soja segue tendo a maior participação, respondendo com R$ 341,5 bilhões, seguida do milho com R$ 147,0 bilhões, cana-de-açúcar com R$ 121,6 bilhões e café com R$ 116,4 bilhões. Esses quatro produtos somados representaram 51,8% do total do VBP apurado. Na pecuária, a bovinocultura responde por R$ 206,1 bilhões, avicultura R$ 113,0 bilhões e leite R$ 69,3 bilhões, sendo que a bovinocultura representou 14,6% do total do VBP. O fator mais relevante no resultado deste levantamento, para os seis principais produtos que tiveram aumento na participação do VBP, foi o crescimento no preço para café, cacau e milho e o aumento na produção para mamona, amendoim e soja. Na pecuária, o aumento de preço foi o fator mais relevante, exceto para ovos, cujos preços deflacionados tiveram queda de 5,6%. O Valor Bruto da Produção é calculado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa, representando o faturamento bruto na propriedade rural, com base na produção informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e nos preços vigentes no período, levantados pela Conab e pelo Cepea/Esalq, deflacionados pelo IGP-DI da FGV, com base em janeiro de 2025.

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