top of page
Buscar

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 812 DE 27 DE FEVEREIRO DE 2025

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 812 | 27 de fevereiro de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Boi gordo: negócios ainda em ritmo lento

Neste meio da semana, os preços do macho terminado seguiram estáveis em grande parte das praças pecuárias, informam as consultorias do setor. No Paraná, o boi vale R$305,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de oito dias.

A Scot Consultoria apurou, contudo, uma ligeira queda nas cotações da vaca e da novilha gordas negociadas em São Paulo – ambas registraram recuo diário de R$ 1/@, encerrando a quarta-feira valendo R$ 284/@ e R$ 302/@, respectivamente. “Sem aumentos expressivos na demanda doméstica por carne bovina e com ofertas atendendo às escalas de abate, o ritmo do mercado segue lento”, relata a Scot, acrescentando que as escalas de abate das indústrias paulistas atendem, em média, oito dias. Pelos números da consultoria, o boi gordo “comum” e “boi-China” continuam cotados em São Paulo a R$ 315 e R$ 317/@. Segundo os dados da Agrifatto, o animal sem padrão-exportação vale R$ 310/@ no mercado paulista, enquanto o bovino enviado ao mercado chinês está apregoado em R$ 320/@. Nas outras 16 regiões monitoradas pela Agrifatto, a média no preço do boi gordo também andou de lado nesta quarta-feira, fechando o dia em R$ 292,20/@. Neste meio da semana, com o objetivo de fortalecer os estoques dos distribuidores, observou-se uma procura moderada por boi castrado e uma demanda bem mais expressiva do dianteiro para entregas ainda nesta semana, informou a Agrifatto. Mesmo com o Carnaval esvaziando os grandes centros urbanos, o consumo de carne para churrasco tende a se deslocar para outras regiões, como o interior do estado de São Paulo e as cidades litorâneas, acrescenta a consultoria. No mercado futuro, na terça-feira (25/2), a B3 apresentou uma alta generalizada nos preços do boi gordo, com destaque para o contrato com vencimento em março/25, que fechou o pregão cotado a R$ 306,90/@, com valorização de 1,14% em relação ao dia anterior. cotações do boi gordo desta quarta-feira (26/2), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha R$285,00. Escalas de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de seis dias; Goiás — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de oito dia. Rondônia — O boi vale R$270,00 a arroba. Vaca a R$255,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$255,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de sete dias;

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Suíno vivo registra pequenas quedas nas cotações

A quarta-feira (26) registrou queda para os preços do suíno vivo

 

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 178,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 14,00/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (25), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, valendo R$ 8,79/kg. Houve queda de 0,11% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,47/kg, queda de 0,44% no Paraná, valendo R$ 9,14/kg, recuo de 0,11% em Santa Catarina, valendo R$ 8,93/kg, e de 0,21% em São Paulo, fechando em R$ 9,39/kg.

Cepea/Esalq 

 

FRANGOS

 

Estabilidade nas cotações no mercado do frango

A estabilidade seguiu predominando nas cotações no mercado do frango na quarta-feira (26)

 

A exceção ficou para o frango resfriado ou congelado em São Paulo, com quedas tímidas.

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,39%, custando, em média, R$ 7,73/kg. No caso do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, com valor de R$ 4,61/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (25), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, fechando, respectivamente, em R$ 8,50/kg e R$ 8,57/kg.  

Cepea/Esalq

 

Exportadores de carnes projetam negócios de US$ 560 MILHÕES APÓS feira em Dubai, diz ABPA

O levantamento considera a realização de negócios dentro dos próximos 12 meses. ABPA destacou que foi a maior ação já realizada pelo projeto setorial da associação e a ApexBrasil em todas as edições da Gulfood

 

Os exportadores de carnes esperam fechar negócios da ordem de US$ 560 milhões após a participação na feira Gulfood realizada neste mês em Dubai. A projeção foi divulgada hoje (26/2) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), com base nas informações de 23 agroindústrias participantes. O levantamento da ABPA considera a realização de negócios dentro dos próximos 12 meses. No entanto, somente nos cinco dias de evento foram concretizados US$ 47 milhões. “Há forte demanda pelos produtos brasileiros no mercado internacional, e a Gulfood foi um termômetro desse momento. As boas expectativas de negócios gerados em Dubai serão primordiais para a consolidação do resultado positivo previsto para as exportações do setor em 2025”, disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin. As ações da associação na feira foram realizadas em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Sem revelar o valor investido no evento, a ABPA destacou que foi a maior ação já realizada pelo projeto setorial da associação e a ApexBrasil em todas as edições da Gulfood. Além de encontros de negócios, foram promovidas ações de imagem para o setor com a exibição de vídeos e o lançamento do novo branding do Brazilian Chicken - marca internacional mantida pelo setor. Também houve degustação de produtos avícolas brasileiros, como carne de frango, de pato e omeletes.

Globo Rural

 

EMPRESAS

 

Lucro da Marfrig dispara no 4º tri para R$ 2,58 bilhões com venda de plantas para Minerva

A Marfrig concluiu a venda de 13 unidades industriais na América do Sul para a Minerva. “Nós entregamos os ativos em outubro e (no quarto trimestre) apuramos o ganho de capital [dessas unidades]”, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da Marfrig, Tang David

 

A Marfrig registrou lucro líquido de R$ 2,58 bilhões no quarto trimestre do ano passado, uma disparada em relação aos R$ 12 milhões do mesmo período de 2023, conforme balanço que a empresa divulgou ontem. A entrada de recursos da conclusão da venda de frigoríficos para a Minerva impulsionou o resultado. “Nós entregamos os ativos em outubro e (no quarto trimestre) apuramos o ganho de capital [dessas unidades]”, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da Marfrig, Tang David, a jornalistas. A Marfrig concluiu a venda de 13 unidades industriais na América do Sul para a Minerva, sendo 11 no Brasil e as demais na Argentina e Chile. Com isso, recebeu um pagamento de R$ 5,68 bilhões. O acordo entre as duas empresas prevê que a Minerva ficará com 16 plantas da Marfrig. As três que ainda não trocaram de mãos ficam no Uruguai — a autoridade concorrencial do país, a Comission de Promocion y Defensa de La Competencia, negou mais de uma vez a conclusão do negócio. Neste mês, a Minerva recorreu ao órgão mais uma vez para tentar um desfecho para a transação. As empresas aguardam resposta. O CEO da operação América do Sul da Marfri, Rui Mendonça, ressaltou que, para a companhia, é muito difícil afirmar quando sairá a próxima decisão do Uruguai sobre o negócio. Localizadas em San José, Salto e Colônia, as plantas uruguaias seguem operando com margem positiva. “Não temos prejuízo nenhum em seguir com a atividade. No Uruguai, não houve retenção de fêmeas. A gente espera uma oferta bem regular, não temos nenhum risco”, acrescentou Mendonça. O balanço consolidado do quarto trimestre refletiu também uma grande influência positiva da BRF, empresa hoje controlada pela Marfrig. Em um bom momento de mercado, principalmente no segmento de carne de frango, a dona das marcas Sadia e Perdigão respondeu por 74% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da controladora. O ano de 2024 foi o melhor da história da BRF. O Ebitda ajustado da Marfrig no quarto trimestre cresceu 37% em relação ao mesmo intervalo de 2023, para R$ 3,75 bilhões. A receita líquida, por sua vez, aumentou 22%, chegando a R$ 41,3 bilhões. No acumulado de 2024, o lucro líquido foi de R$ 2,79 bilhões. No ano anterior, a empresa havia tido prejuízo de R$ 1,5 bilhão. O Ebitda ajustado de 2024 cresceu 59,5%, para R$ 13,6 bilhões, e a receita líquida, 14%, para R$ 144,1 bilhões. “Isso é resultado do nosso modelo de negócios diversificado tanto em proteína quanto em geografias, portfólio, marcas, valor agregado e disciplina financeira”, avaliou Tang. O CEO da Operação América do Norte da Marfrig, Tim Klein, ressaltou que os resultados da unidade ficaram dentro da expectativa para o momento atual, de ciclo de baixa oferta de gado na região, que eleva o custo da matéria-prima e aperta as margens da indústria frigorífica. “A operação continua tendo um desempenho mais forte do que o da indústria”, afirmou. O Ebitda ajustado da operação americana caiu 22,2% no quarto trimestre, para US$ 62 milhões. Em todo o ano de 2024, a retração foi de 40,1%, para US$ 289 milhões. Mendonça, que lidera a empresa na América do Sul, acredita que a diversificação nas exportações de carne bovina foi outro ponto forte da unidade em 2024, além do forte desempenho da BRF. Foram mais de 30 habilitações para vender a proteína para novos mercados, e existe a expectativa de que o Brasil tenha êxito para começar a acessar países como Japão e Vietnã. Sobre a oferta de gado, ele observou que, ainda que se estime que os abates vão cair entre 2% a 3%, o número ainda será recorde.

Globo Rural

 

BRF encerrou 2024 com lucro recorde e quase 300% superior ao de 2023

No quarto trimestre do ano passado, crescimento foi de crescimento de 15% em relação ao mesmo período no ano anterior. Empresa teve resultado recorde no ano passado 

 

A companhia de alimentos BRF encerrou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 868 milhões, um crescimento de 15% em relação ao mesmo período ano anterior. A receita líquida chegou a R$ 17,5 bilhões, alta de 21,6%. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no período subiu 47,2%, e atingiu R$ 2,8 bilhões. No fechamento de 2024, a empresa acumulou recordes no desempenho financeiro, graças ao aumento no volume de vendas. O lucro líquido somou, pela primeira vez, R$ 3,7 bilhões, alta de quase 300% em relação ao resultado de 2023. O aumento se deu pelo crescimento da receita em 14,5%, e ganhos de rentabilidade em todo o portfólio de produtos e segmentos de negócios. O resultado também foi influenciado pela redução do endividamento líquido, com reflexos nas despesas de juros incorridas no período. A receita líquida, que também foi recorde, totalizou R$ 61,4 bilhões no ano passado. O Ebitda ajustado alcançou R$ 10,5 bilhões, melhor resultado para um ano, e margem de 17,4%. A BRF também reportou geração de caixa livre de R$ 6,5 bilhões em 2024, a maior desde a criação da empresa, e fechou o ano com redução da dívida líquida e uma alavancagem de 0,79x. “Os resultados históricos de 2024 refletem o direcional estratégico e a consistência de um trabalho iniciado há dois anos com foco em eficiência operacional, captura de oportunidades de mercado e disciplina financeira”, afirma, em nota, Miguel Gularte, CEO da BRF.

Globo Rural

 

INTERNACIONAL

 

UE deve produzir 6,55 milhões de toneladas de carne bovina em 2025 – USDA

A União Europeia deverá produzir 6,55 milhões de toneladas mil toneladas de carne bovina (em equivalente carcaça) em 2025, segundo informações divulgadas pelo boletim Gain Report, de adidos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)

 

Em 2024, a produção foi de 6,63 milhões de toneladas no país. Para atingir esse volume, o país deve abater 22,5 milhões de bovinos neste ano, ante 22,9 milhões de animais abatidos no ano passado. O consumo interno do país deve ficar em 6,27 milhões de toneladas. Em 2024, o consumo interno demandou 6,346 milhões de toneladas.

Agência Safras

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná abre 15,9 mil vagas de emprego em janeiro e chega a 124 mil nos últimos 12 meses

O principal empregador do Paraná no período foi o setor de serviços, com 7.403 vagas. Ao longo dos últimos 12 meses o Paraná soma 124.502 novos empregos, o quarto melhor resultado do Brasil

 

O Paraná abriu 15.918 vagas de trabalho em janeiro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse é o resultado entre 179.529 contratações e 163.611 desligamentos no período. Os números são o 5º melhor do Brasil, atrás apenas de São Paulo (36.125), Rio Grande do Sul (26.732), Santa Catarina (23.062) e Mato Grosso (19.507). Esse também é o melhor resultado do Caged dos últimos nove meses no Paraná, desde os 18.220 novos contratos de trabalho de abril do ano passado. Ao longo dos últimos 12 meses o Paraná soma 124.502 novos empregos, o quarto melhor resultado do Brasil, atrás de Minas Gerais (131.498), Rio de Janeiro (130.437) e São Paulo (457.335). O principal empregador do Paraná no período foi o setor de serviços, com 7.403 vagas, com destaque para serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (7.177) e serviços de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1.269). Outros setores também tiveram variação positiva: 5.469 na indústria, 3.743 na construção e 1.029 na agricultura. Apenas o comércio registrou mais demissões, com saldo de -1.726. Os municípios que mais se destacaram em janeiro na geração de emprego foram Curitiba (6.055), Londrina (1.462), Maringá (1.263), Cascavel (632), Toledo (566), Capanema (488), Arapongas (475), Pato Branco (450), Pinhais (409), São José dos Pinhais (409), Palmas (274), Colombo (252), Sarandi (249), Apucarana (231) e Almirante Tamandaré (201). O Brasil abriu 137,3 mil vagas formais de trabalho em janeiro. A indústria foi a principal contratante, com 70 mil postos criados, seguido por serviços (45,1 mil), construção (38,3 mil) e agropecuária (35,7 mil). O setor de comércio foi o único que registrou saldo negativo em janeiro, com 52,4 mil demissões.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar supera os R$5,80 puxado por exterior e receios com inflação

Em uma sessão de modo geral negativa para os ativos brasileiros, o dólar fechou a quarta-feira novamente acima dos R$5,80, com as cotações sendo impulsionadas por fatores internos e externos

 

Além do avanço da moeda norte-americana também no exterior, o dólar foi influenciado pela forte geração de vagas formais de emprego no Brasil em janeiro, por preocupações em torno da reforma ministerial no governo Lula e por receios dos agentes com o equilíbrio fiscal brasileiro, em meio à queda de popularidade do presidente. O dólar à vista fechou em alta de 0,86%, aos R$5,8022. Em 2025, porém, a moeda norte-americana acumula queda de 6,10%. Às 17h33 na B3 o dólar para março -- atualmente o mais líquido – subia 1,18%, aos R$5,8100. Lá fora, o dólar subia desde cedo ante as divisas fortes e passou a registrar ganhos também ante pares do real, como o peso do México e o peso do Chile -- dois dos países possivelmente mais afetados por eventuais novas tarifas dos EUA sobre o cobre importado. O movimento se amplificou após a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que revelou a geração de 137.303 vagas formais de trabalho em janeiro, bem acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 48.000 vagas. Ainda assim, profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram que o resultado foi bem superior aos 100 mil empregos formais citados como referência por Marinho, demonstrando que o mercado de trabalho segue, de fato, aquecido, o que eleva as preocupações em torno do controle da inflação. “Temos dois fatores principais para a alta do dólar hoje, na minha visão. Primeiro temos a alta do DXY (índice do dólar) no exterior e, em segundo lugar, a geração de empregos no Caged até maior do que Marinho havia antecipado”, comentou durante a tarde Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos. Segundo ele, embora os dados de emprego possam sugerir uma taxa básica Selic mais elevada no futuro para segurar a inflação -- o que em tese favorece a atração de dólares ao Brasil --, o efeito no mercado de câmbio em um primeiro momento é negativo, com alta da moeda norte-americana, em função das preocupações em torno da capacidade do Brasil de controlar os preços. Em meio às especulações sobre o futuro do governo Lula, o dólar seguiu forte até o fim da sessão, fechando perto do pico do dia. No exterior, a divisa também seguiu forte: às 17h29 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,23%, a 106,480. À tarde o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$666 milhões de dólares em fevereiro até o dia 21, com saídas líquidas de US$2,482 bilhões pela via financeira e entradas de US$1,816 bilhão de dólares pela via comercial.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com bateria de balanços em foco

O Ibovespa fechou em queda na quarta-feira, abaixo dos 125 mil pontos, em meio a uma bateria de resultados corporativos, entre eles os números de IRB(Re), WEG e Ambev, enquanto o final do dia ainda reserva balanços de pesos pesados como Petrobras e Cosan

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,96%, a 124.768,71 pontos, tendo marcado 124.732,2 pontos na mínima e 126.562,53 pontos na máxima. O volume financeiro no pregão somou R$22,1 bilhões. Investidores também repercutiram dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostrando que o Brasil abriu 137.303 vagas formais em janeiro, quase três vezes mais do que o esperado pelo mercado. Na segunda-feira, o ministro Luiz Marinho já havia antecipado que o dado superaria os 100 mil postos. "Os números indicam que a desaceleração da atividade econômica será lenta e não linear", afirmaram economistas do Bradesco, em relatório a clientes. Mesmo com a perspectiva de desaceleração da economia à frente em razão da política monetária restritiva, permanecem preocupações sobre o efeito do mercado de trabalho resiliente na trajetória da inflação, assim como medidas de estímulo à economia, que ainda adicionam dúvidas sobre as contas públicas. Na quarta-feira, Marinho disse o governo publicará na sexta-feira medida provisória liberando o saque do saldo remanescente nas contas do FGTS aos trabalhadores que aderiram anteriormente ao saque-aniversário e que a MP do crédito consignado para o setor privado sairá na semana após o Carnaval. E reconheceu a possibilidade de elaboração de novas medidas de impulso à economia, mas disse que a análise delas não é de responsabilidade da sua pasta. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, no entanto, afirmou que o governo não irá editar qualquer medida excepcional com o objetivo de impulsionar a atividade econômica, aproveitando para mais uma vez destacar o compromisso do presidente com a responsabilidade fiscal. Mas não evitou o mau humor nos mercados. No mercado de DI, as taxas subiram em uníssono, enquanto o dólar voltou a tocar R$5,80, com agentes também analisando os primeiros movimentos de uma aguardada reforma ministerial do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Reuters

 

Brasil tem saldo positivo de 137 mil vagas de trabalho com carteira assinada em janeiro

Após fechamento de 546.624 vagas em dezembro, resultado do primeiro mês de 2025 veio acima das estimativas de analistas do mercado; desempenho foi puxado pelo setor de indústria

 

Após o fechamento de 546.624 vagas em dezembro de 2024, segundo dado revisado nesta quarta-feira, 26, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 137.303 carteiras assinadas em janeiro de 2025, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho. O resultado do primeiro mês de 2025 decorreu de 2.271.611 admissões e 2.134.308 demissões. Em janeiro de 2024, houve abertura de 173.233 vagas com carteira assinada, na série ajustada. O mercado financeiro esperava saldo positivo em janeiro e o resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. A mediana indicava a criação líquida de 50,5 mil vagas com carteira assinada e o intervalo das estimativas, todas positivas, variava de 20 mil a 240 mil vagas formais criadas. A abertura líquida de 137.303 vagas foi puxada pelo desempenho do setor de indústria no mês, com a criação de 70.428 postos formais, seguido pelos serviços, que abriu 45.165 vagas. Já a construção abriu 38.373 vagas em janeiro. Houve ainda a criação de 35.754 vagas no setor na agropecuária. Já o comércio registrou fechamento de vagas, em 52.417 postos. No primeiro mês do ano, 17 das 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com saldo positivo de 36.125 postos de trabalho. Já o pior aconteceu no Rio de Janeiro, onde 12.960 vagas foram fechadas.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.251,33 em janeiro. Comparado ao mês anterior, houve um acréscimo de R$ 89,01 no salário médio de admissão, uma alta de 4,12%.

O Estado de São Paulo

 

Receita agropecuária deve crescer 9,1% em 2025, diz CNA

Faturamento da produção deve atingir R$ 1,46 trilhão neste ano. Segundo a CNA, o ano de 2025 será de recuperação para a agricultura por conta das boas condições climáticas na maior parte do país

 

O faturamento da produção agropecuária “dentro da porteira” vai atingir R$ 1,46 trilhão em 2025, alta de 9,1% em relação ao resultado de 2024, quando ficou em R$ 1,34 trilhão, de acordo com as estimativas mais recentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A projeção para o Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária, divulgado em comunicado técnico da entidade, corresponde ao faturamento bruto do setor primário com base na média dos preços reais recebidos pelos produtores de todo o país. Segundo a CNA, o ano de 2025 será de recuperação para a agricultura por conta das boas condições climáticas na maior parte do país. A estimativa é de expansão de 9% na produção agrícola comparação com o ano passado, saindo de R$ 886,6 bilhões para R$ 966,5 bilhões. Os destaques são as altas previstas para o café robusta (81,1%), o café arábica (42,6%), o fumo (38,9%) e o cacau (26,6%). A soja, carro-chefe da agricultura nacional, deve expandir 7,3% e faturar R$ 358,4 bilhões. Mesmo com previsão de queda de 4,5% nos preços, a produção da oleaginosa deve aumentar 12,4%. A receita da cultura representa 37% do VBP agrícola. Também há projeções de aumento de VBP para o milho (17,6%), em razão da estimativa de aumento de produção (5,46%) e de preços (11,6%). Na pecuária, a projeção para o VBP em 2025 é de R$ 496,4 bilhões, faturamento 9,2% superior ao de 2024, quando chegou a R$ 454,6 bilhões. A carne bovina, que responde por 50,1% da receita pecuária, deve ter alta de 17,8% na receita, para R$ 248,5 bilhões. Carne de frango (2,1%), leite (1,8%) e carne suína (2,3%) também terão incrementos de faturamento. No segmento, apenas os ovos devem registrar queda, de 0,3%.

Valor Econômico

 

POWERED BY

EDITORA NORBERTO STAVISKI LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

 
 
 

Commentaires


bottom of page