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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 810 DE 25 DE FEVEREIRO DE 2025

prcarne


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 810 | 25 de fevereiro de 2025

                                  

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Mercado do boi gordo abre a semana com estabilidade

O elevado abate de fêmeas – descartadas por idade avançada ou falha reprodutiva – tem exercido pressão negativa sobre os preços dos machos terminados, observou a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$310,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de sete dia

 

A tendência para a segunda quinzena de março/25 é de redução na oferta dessas fêmeas, o que pode favorecer um aumento na participação dos machos nas programações de abate e, consequentemente, uma valorização da arroba. Porém, até lá, o movimento deve seguir trajetória de queda. Na segunda-feira (24/2), após um período de pressão baixista observado na última semana, o mercado do boi gordo apresentou estabilidade em grande parte das praças brasileiras. Em São Paulo, segundo apurou a Scot Consultoria, o boi gordo “comum” segue cotado em R$ 315/@, a vaca em R$ 285/@, a novilha gorda em R$ 303/@ e o “boi-China” está apregoado em R$ 317/@ (valores brutos, no prazo). Entre as indústrias paulistas, as escalas de abate atendem, em média, a nove dias, informou a Scot. Pelos dados da Agrifatto, o boi gordo paulista destinado ao mercado interno (sem padrão-exportação) vale R$ 310/@, enquanto o “boi-China” é negociado por R$ 320/@, resultando em valor médio para ambas as categorias de R$ 315/@. Nas outras 16 regiões monitoradas pela Agrifatto, a média subiu para R$ 292,80/@ nesta segunda-feira. “Duas das 17 praças acompanhadas registraram pequenos ajustes positivos: PA e TO; as outras 15 regiões permaneceram com suas cotações inalteradas”, relata a Agrifatto. No mercado futuro, na sexta-feira (21/2), a B3 registrou uma predominância de alta, em contraste com o movimento do dia anterior. O destaque, aponta a Agrifatto, ficou para o contrato com vencimento em julho/25, que encerrou a semana cotado a R$ 309,60/@, com valorização diária de 1,18%. No acumulado de 2025, o contrato para maio/25 registrou queda 8,42% (ou R$ 27,30/@), saindo de R$ 324,20/@ no encerramento de 2024 para R$ 296,90/@ (em 21/2), informou a Agrifatto. Comparando com a máxima registrada no final de novembro/24, quando o mesmo contrato atingiu R$ 334/@, a queda acumulada neste ano chega a 11,11% (ou R$ 37,10/@). Ao se avaliar o comportamento do boi gordo no mercado físico, é possível afirmar que, nos últimos 10, a variação anual de preço entre fevereiro e maio foi de -1,79%. A parcial atual para fevereiro/25, compara a Agrifatto, indica uma queda de 7,7% para o contrato de maio/25 do boi gordo, colocando o ano de 2025 como o segundo pior dos últimos 20 anos. Em 2024, continua a consultoria, essa queda entre fevereiro e maio foi de 4,6%, um patamar abaixo da média dos últimos 10 anos, mas 4,03 pontos percentuais acima de 2023 (-8,9%, o pior ano quando se avalia o desempenho de fevereiro a maio). “Para 2025, a projeção indica um nível bem abaixo da média dos últimos 10 anos para o período (fevereiro a maio), o que seria a segunda maior desvalorização para o boi gordo nos últimos 20 anos para este período”. Na B3, a maioria dos contratos futuros de boi gordo seguiu em tendência de queda na semana passada, recorda a Agrifatto. Entre as sextas-feiras (21/2 versus 14/2), os vencimentos de fevereiro, março, abril e maio apresentaram recuo, com destaque para o contrato de abril/25, que apresentou a maior variação negativa entre eles (2,48%), encerrando o dia cotado a R$ 296,50/@. O volume de contratos em aberto, incluindo futuros e opções, registrou um crescimento de 9,44% na última semana, totalizando 58,74 mil contratos em aberto. “Esse avanço foi impulsionado pelas opções, que tiveram um incremento de 16,07%, atingindo 29,27 mil contratos”, informa a Agrifatto.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Cotações do boi gordo da segunda-feira (24/2), conforme levantamento diário da AGRIFATTO

São Paulo — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abates de onze dias

 

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha R$285,00. Escalas de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de sete dias; Pará — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de sete dias; Goiás — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de oito dias. Rondônia — O boi vale R$270,00 a arroba. Vaca a R$255,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$255,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de sete dias;

Portal DBO

 

Volume exportado de Carne bovina alcança 153,1 mil toneladas até a terceira semana de fevereiro/25

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, os embarques de carne bovina in natura foram de 153,1 mil toneladas até a terceira semana de fevereiro/25

 

 No ano anterior, o mês de fevereiro exportou 178,5 mil toneladas em 19 dias úteis. A média diária exportada até a terceira semana de fevereiro/25 ficou em 10,2 mil toneladas e registrou alta de 8,6%, quando se compara com a média observada em fevereiro de 2024, que estava em 9,3 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 4.932 por tonelada e isso representa um ganho anual de 9%, quando se compara com os valores observados em fevereiro de 2024, em que estavam em US$ 4.526 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a terceira semana de fevereiro ficou em US$ 755 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 808 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 50,3 milhões e registrou um ganho de 18,4%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, que ficou em US$ 42,5 milhões.

SECEX/MDIC

 

SUÍNOS

 

Abertura de mercado para exportação de carne de aves e suína para São Vicente e Granadinas

Com estas aberturas, o agro brasileiro consolida 331 novas oportunidades comerciais desde 2023

 

O governo brasileiro informa que as autoridades sanitárias de São Vicente e Granadinas aceitaram o Certificado Sanitário Internacional (CSI) proposto pelo Brasil para a exportação de carne de aves e carne suína. A decisão reflete o elevado nível de confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e deverá fortalecer as relações comerciais do Brasil com o país caribenho. Em 2024, as exportações agropecuárias brasileiras para países da Comunidade do Caribe (CARICOM) somaram cerca de US$ 200 milhões, com destaque para carnes, produtos florestais, cereais, farinhas e preparações. Com esse anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 3* aberturas de mercado em 2025, totalizando 331 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023. Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

MAPA

 

Preço do suíno vivo em São Paulo sobe 2,17%

De acordo com análise divulgada pelo Cepea, dos cortes ao animal vivo, os preços dos produtos suinícolas estão em forte movimento de alta neste início de segunda quinzena de fevereiro. 

 

Segundo pesquisadores do Cepea, além da oferta reduzida de animais em peso ideal para abate, as demandas interna e sobretudo externa têm reforçado o movimento de alta nas cotações do suíno vivo no mercado independente. Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 177,00, enquanto a carcaça especial caiu 0,70%, fechando em R$ 14,10/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (21), houve queda somente no Paraná, na ordem de 0,33%, chegando a R$ 9,07/kg. Houve alta de 0,42% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,49/kg, avanço de 0,92% no Rio Grande do Sul, com valor de R$ 8,81/kg, tímida alta de 0,11% em Santa Catarina, custando R$ 8,88/kg, e de 2,17% em São Paulo, fechando em R$ 9,41/kg.

Cepea/Esalq

 

Receita das exportações de carne suína em 15 dias já superou o total de fevereiro de 2024

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne suína in natura, até a terceira semana de fevereiro (15 dias úteis), já superou em faturamento o total registrado em fevereiro do ano passado

 

A receita obtida, US$ 196.228,582 representa aumento de 2,90% sobre o total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2024, que foi de US$ 190,6 milhões No volume embarcado, as 78.128 toneladas representam 92,61% do total registrado em fevereiro do ano passado, quantidade de 84.354 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês de fevereiro foi de US$ 13 milhões, quantia 30,03% maior do que a de fevereiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 3,38% observando os US$ 13,5 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 5.208 toneladas, elevação de 17,3% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, retração de 4,03%, comparado às 5.427 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.511, ele é 11,1% superior ao praticado em fevereiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,68% em relação aos US$ 2.495 anteriores.

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

Frango: cotações encerram a segunda-feira (24) em alta no frango vivo

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,26%, custando, em média, R$ 7,70/kg.

 

Na cotação do animal vivo, o preço caiu 0,86% no Paraná, com valor de R$ 4,61/kg, enquanto em Santa Catarina não houve mudança, com preço de R$ 4,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (21), o preço da ave congelada subiu 0,83%, chegando a R$ 8,51/kg, enquanto o frango resfriado aumentou 0,70%, fechando em R$ 8,58/kg. 

Cepea/Esalq

 

Exportações de carne de frango cresceram em 15 dias úteis de fevereiro em relação ao ano passado

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de fevereiro (15 dias úteis), teve aumento em todos os quesitos no comparativo anual. A receita obtida, US$ 633 milhões, representa 99,04% do total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2024, que foi de US$ 639,1 milhões

 

No volume embarcado, as 355.927 toneladas representam 96,58% do volume registrado em fevereiro de 2024, quantidade de 368.530 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 42,2 milhões, valor 5,5% maior do que o registrado em fevereiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 8,37% em relação aos US$ 46 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 23.728 toneladas, avanço de 22,3% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, diminuição de 8,65% em relação às 25.977 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.778, ele é 2,6% superior ao praticado em fevereiro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,30% no comparativo ao valor de US$ 1.773 visto na semana passada.

SECEX/MDIC 

 

Comércio global de carne de frango deve crescer lentamente, Brasil continua forte

O lento crescimento no comércio global de carne de frango deverá continuar nos próximos cinco anos, com volatilidade nos preços, mas a carne brasileira continuará aumentando sua fatia no mercado, segundo relatório divulgado recentemente pelo Rabobank.

 

“Esperamos que o Brasil aumente ainda mais sua participação de mercado como exportador nos próximos cinco anos. As exportações tailandesas e chinesas devem crescer acima da média do mercado devido ao seu foco em carne processada de alto valor”, disse o Rabobank no relatório. Desde 2018, o comércio global de carne de frango vem expandindo lentamente, impactado por disrupções relacionadas à pandemia de covid-19, gripe aviária e peste suína africana, além de questões geopolíticas como a guerra na Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio. O comércio global de carne de frango cresceu 1 milhão de toneladas, ou 8%, entre 2018 e 2023. “O grande vencedor nesse mercado em mudança foi o Brasil, que capturou quase 90% do crescimento do comércio global de carne de aves graças à sua vantagem competitiva em termos de custo e sua estratégia muito ativa para diversificar as exportações negociando com sucesso o acesso a muitos novos mercados de exportação”, disse o Rabobank. O Brasil tem diversificado os destinos de exportação de carne de frango, com grande participação nos mercados de carne de peito, frango inteiro e carne de frango escura. Como o principal exportador de frango inteiro, o Brasil tem fatia de mercado de 51%, seguido por União Europeia (16%) e Turquia (13%). No segmento de carne de frango escura, o Brasil é o segundo maior exportador, com fatia de 32% do mercado global, atrás apenas dos EUA, com 36%. O Rabobank espera que o comércio global carne de frango continue crescendo lentamente ano a ano, entre 1% e 2% nos próximos cinco anos, devido às estratégias de segurança alimentar dos governos, particularmente em mercados em crescimento como Ásia, África e Oriente Médio. Essas estratégias são impulsionadas por tensões geopolíticas, com o objetivo de apoiar economias locais e padrões ambientais e de bem-estar animal em evolução. Elas podem potencialmente levar a conflitos comerciais como os vistos nas indústrias de carne suína e laticínios, onde as tensões estão aumentando entre a UE e a China”, disse o Rabobank. A gripe aviária e a peste suína africana na carne suína também continuarão impactando o comércio global de carne de aves.

Carnetec

 

GOVERNO

 

Governo publica MP com crédito extraordinário de R$ 4,18 bi para retomar subsídios do Plano Safra

Equipe econômica defende que situação foi urgente e imprevisível. Governo prometeu fazer o abatimento do valor do Orçamento de 2025

 

O governo federal publicou na noite desta segunda-feira (24/2), em edição extra do "Diário Oficial da União" (DOU), a medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário para retomar as linhas do Plano Safra, que foram paralisadas na semana passada devido à falta de orçamento. O crédito aberto será de R$ 4,178 bilhões. A MP entra em vigor já a partir desta segunda-feira (24). É assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simonte Tebet. Conforme a MP, parte do subsídio (R$ 3,532 bilhões) será destinada à subvenção das operações de custeio, comercialização de produtos agropecuários e investimento rural e agroindustrial. Outra parte (R$ 645,781 milhões) irá para reforçar as operações no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf), que havia sido afetado parcialmente. A paralisação das contratações do Plano Safra aconteceu após o governo anunciar que o valor destinado à subvenção do crédito rural havia acabado. Caso o Orçamento de 2025 já tivesse sido aprovado pelo Congresso Nacional, bastava fazer uma suplementação. Porém, como a peça orçamentária está em tramitação no Legislativo, não há essa possibilidade e o programa foi paralisado, o que desencadeou uma crise com o agronegócio. O governo decidiu, então, editar uma MP de crédito extraordinário. Geralmente, crédito extraordinário só pode ser editado em casos de despesas urgentes e imprevisíveis. A equipe econômica diz ser o caso no momento. De acordo com a legislação, o valor do crédito extraordinário aberto entra no cômputo do resultado primário, mas fica fora do limite global de despesas do arcabouço. O compromisso da equipe econômica do governo Lula é fazer o abatimento dos R$ 4,178 bilhões no Orçamento.

Valor Econômico

 

EMPRESAS

 

Castrolanda tem lucro recorde de R$ 273 milhões em 2024; sobras somam R$ 116,6 mi

Apesar do recorde, a cooperativa não divulgou o faturamento de 2024. Em 2023, houve uma queda de 7,4% na receita bruta

 

A Castrolanda Cooperativa Agroindustrial, de Castro (PR), registrou resultado líquido recorde de R$ 273 milhões em 2024, segundo balanço financeiro apresentado aos cooperados na 74ª Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada na semana passada. As sobras distribuídas aos cooperados totalizaram R$ 116,6 milhões, o dobro do valor pago em 2023, conforme nota da cooperativa. “Vejo que o resultado que tivemos, bem como as sobras, são fruto de um trabalho inteiro que, além de gerar valor para a cooperativa, agregou para os nossos associados”, afirmou o presidente da Castrolanda, Willem Bouwman, em nota. A cooperativa encerrou 2024 com 1.275 cooperados. A produção de leite atingiu 536,4 milhões de litros, um aumento de 6,4% em relação ao ano anterior. No mercado agrícola, a produção de grãos totalizou 637,7 mil toneladas, queda de 9,9% sobre as 708 mil toneladas de 2023. No setor de carne suína, a produção caiu 8,8%, para 48,6 mil toneladas. A Castrolanda também distribuiu R$ 3,8 milhões em sobras técnicas aos cooperados que entregaram grãos nos armazéns da cooperativa. “Na cooperativa, o cooperado é dono do negócio, e as sobras distribuídas demonstram a importância do engajamento no sistema cooperativista”, disse o gerente executivo de Gente e Gestão, Pedro Dekkers, no comunicado. A cooperativa não divulgou o faturamento de 2024. Em 2023, o faturamento bruto foi de R$ 6,7 bilhões, com queda de 7,4% em relação ao ano anterior, segundo informações da cooperativa. Para 2025, a Castrolanda inicia a implementação do planejamento estratégico “Horizonte 2030”. “Agora nós estamos transformando o planejamento em propostas e projetos para atingir o objetivo que o nosso associado trouxe para a cooperativa, que é buscar crescimento”, complementou Bouwman.

Estadão Conteúdo

 

Frimesa planeja crescimento em 2025 após alta no faturamento de 2024

A Frimesa planeja aumento no faturamento de 2025 após uma alta de 7,5% na receita de 2024 para R$ 6,5 bilhões, segundo informações divulgadas pela cooperativa paranaense em comunicado e em sua mais recente revista institucional

 

A carne suína representa 75% do faturamento da cooperativa, que registrou alta de 10,4% nos abates em 2024 para 3,2 milhões de animais. A produção de derivados da carne suína somou 374 mil toneladas entre cortes suínos congelados e temperados, industrializados, coprodutos e exportação. A cooperativa enfrentou baixa demanda nos mercados interno e externo no primeiro semestre, porém, a partir de julho, as exportações cresceram e os preços se ajustaram, viabilizando a cadeia da carne suína, segundo o presidente executivo da Frimesa, Elias José Zydek, em editorial na revista institucional da cooperativa. No mercado interno, o consumo também melhorou no segundo semestre, puxando os preços da carne. Para 2025, o Planejamento Estratégico da cooperativa prevê um faturamento de cerca de R$ 7,2 bilhões. “Os investimentos já realizados permitirão crescer gradativamente até chegar em 2030 com R$ 10 bilhões de faturamento. Temos consciência que em 2025 enfrentaremos os desafios de juros elevados, aumento na carga tributária e inflação dos custos. O cenário exigirá ajustes constantes, resiliência e preparação dos colaboradores”, disse Zydek. A Frimesa é composta por cinco cooperativas filiadas: Copagril, Lar, C.Vale, Copacol e Primato. A central conta com seis unidades industriais e atua nos mercados nacional e internacional. Os resultados da companhia em 2024 foram apresentados e aprovados durante Assembleia Geral Ordinária na quarta-feira (19).

Carnetec

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Queda no desmatamento: regiões do Paraná que mais se destacaram em 2024

Guarapuava, Ponta Grossa e Francisco Beltrão foram as regionais que tiveram as maiores reduções de área desmatada entre 2023 e 2024. Proporcionalmente, Ivaiporã, Campo Mourão e Francisco Beltrão se destacaram. Relatório foi elaborado do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação do Instituto Água e Terra

 

Guarapuava, Ponta Grossa e Francisco Beltrão foram as três regionais ligadas ao Instituto Água e Terra (IAT) que apresentaram as maiores reduções na área de desmatamento ilegal no Paraná em 2024, com uma queda, somada, de cerca de 500 hectares, ou o equivalente a 500 campos de futebol. Já proporcionalmente as regiões do Estado que se destacaram foram Ivaiporã, Campo Mourão e, novamente, Francisco Beltrão, todas com diminuição superior a 87%. Os números integram o levantamento divulgado pelo IAT na terça-feira (18), que apontou 73% na supressão da Mata Atlântica no ano passado. O balanço foi coordenado pelo Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do órgão ambiental, setor desenvolvido para colaborar com a vigilância do patrimônio natural paranaense, com base nos alertas publicados pela Plataforma MapBiomas, uma iniciativa do Observatório do Clima. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). De acordo com o material, a regional de Guarapuava, na parte central do Estado, foi a que apresentou a maior redução na área total de desmatamento ilegal, passando de 364,4 hectares em 2023 para 111,73 em 2024. Em seguida, aparecem as regionais de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, que diminuiu de 204,36 hectares para 35,04 hectares, e Francisco Beltrão, no Sudoeste, com decréscimo 77,86 hectares, de 88,87 hectares para 11,26 hectares. Fecham o ranking as regionais de Curitiba, que foi de 114,98 hectares para 43,1 hectares, e Pato Branco, também no Sudoeste, que passou de 70,82 hectares para 17,68 hectares. Considerando a taxa porcentual de redução da supressão, Francisco Beltrão e Ponta Grossa também apresentaram bons resultados, com quedas de 87% e 83%, respectivamente. No entanto, a liderança ficou com a regional de Ivaiporã, no Vale do Ivaí, que passou de 38,04 hectares em 2023 para apenas 4,57 hectares em 2024 (redução de 88%). Outros destaques foram Campo Mourão, no Centro-Oeste, que foi de 22,96 hectares para 2,98 hectares (87%), e Pitanga, na região central, que passou de 47,8 hectares para 10,27 hectares (79%). O número de Autos de Infração Ambiental (AIA) também subiu, passando de 3.784 para 5.225 no período. Desde 2019, as multas lavradas totalizam R$ 566,7 milhões. O relatório aponta que quatro das regionais que apresentaram as maiores reduções no desmatamento também estão entre os cinco escritórios com as maiores quantidades de multas lavradas por danos à flora no ano. Eles foram Guarapuava (com 745 AIAs totalizando R$ 35,3 milhões), Curitiba (633 AIAs totalizando R$ 13,5 milhões), Francisco Beltrão (587 AIAs totalizando R$ 7,6 milhões), e Ponta Grossa (420 AIAs totalizando R$ 13,5 milhões). O escritório regional de Irati, no Centro-Sul, fecha o ranking com 529 AIAs e R$ 14,8 milhões.

Governo do Paraná

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar à vista fecha em alta de 0,42% R$5,7546 na venda

Em um dia sem gatilhos para o mercado de câmbio, o dólar oscilou em margens estreitas na segunda-feira e fechou pela segunda sessão consecutiva em alta ante o real, com o mercado de olho no exterior e à espera de dados econômicos previstos para o restante da semana

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,42%, aos R$5,7546. Em 2025 a moeda norte-americana acumula queda de 6,87%. Às 17h08 na B3 o dólar para março -- atualmente o mais líquido -- subia 0,40%, aos R$5,7630.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com receio sobre inflação

O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, tendo como pano de fundo o avanço nas taxas dos DIs, em meio a preocupações com a potencial aceleração da inflação em um contexto de juros já elevados, enquanto Azul avançou após resultado operacional acima das expectativas no quarto trimestre do ano passado

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,37%, a 125.389,97 pontos, de acordo com dados preliminares, com a blue chip Vale também pressionando o indicador. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 127.274,72 pontos. Na mínima, marcou 125.161,77 pontos. O volume financeiro no pregão somava R$17,2 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Mercado eleva novamente expectativas de inflação em 2025 e 2026, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver uma inflação mais alta ao fim deste ano e do próximo, mantendo suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a taxa Selic em ambos os períodos, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA é de alta de 5,65% ao fim deste ano, de 5,60% na pesquisa anterior, no que foi a 19ª semana consecutiva de aumento na previsão. Para 2026, a projeção para a inflação brasileira é de 4,40%, de 4,35% anteriormente. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das expectativas para a Selic em 2025 é de 15,00%, enquanto para 2026, a projeção é de que a taxa atinja 12,50%. Sobre o PIB brasileiro, a previsão é de que a economia do país cresça 2,01% neste ano, mesma projeção da semana anterior. Em 2026, a expectativa é de que a expansão seja de 1,70%, mesmo número do levantamento da semana passada. O resultado vem na esteira da divulgação de dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) pelo BC na semana passada, que mostrou que a atividade econômica brasileira encerrou 2024 com crescimento de 3,8% mesmo depois de contrair mais do que o esperado em dezembro, mostrando que perdeu força no quarto trimestre. Os investidores também têm prestado atenção a comentários de membros do governo sobre possíveis medidas para a inflação elevada dos alimentos, que o Executivo vê como fundamentais para controlar a trajetória dos preços. No Focus desta segunda, houve ainda redução ligeira na expectativa para o preço do dólar em 2025 para R$5,99, de R$6,00 na semana passada, e manutenção da projeção para 2026, novamente a R$6,00. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 7,26% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior alívio em relação aos planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Reuters

 

Ministro do Trabalho diz que Caged apresentará 100 mil empregos criados em janeiro

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou na segunda-feira que dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o mês de janeiro apresentarão criação de 100 mil vagas de empregos formais, antecipando números previstos para quarta-feira, muito acima da expectativa de analistas.

 

"Saiba que o Caged de janeiro vem com mais de 100 mil empregos criados no mês de janeiro deste ano, começando o ano gerando empregos de qualidade e vamos repetir no ano inteiro", disse Marinho em um evento sobre a ampliação da frota da Petrobras e Transpetro. A expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters é de abertura de 48.000 vagas.

Reuters

 

Confiança do consumidor brasileiro recua para menor nível desde agosto de 2022, diz FGV

A confiança dos consumidores brasileiros recuou pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro, registrando o menor nível desde agosto de 2022, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas divulgados na segunda-feira

 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês queda de 2,6 pontos, para 83,6 pontos, menor nível desde agosto de 2022 (82,1 pontos). "Ao recuar pela terceira vez seguida, a confiança do consumidor acumula mais de 10 pontos de queda, sendo, em fevereiro, impulsionada apenas pela deterioração das expectativas futuras", explicou em nota Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE. Os dados mostram que o Índice de Expectativas (IE) recuou 4,3 pontos, para 87,3 pontos em fevereiro. Já o Índice da Situação Atual (ISA) permaneceu estável em 79,4 pontos. O quesito que apresentou a maior contribuição para a queda da confiança no mês foi o que mede a intenção de compras de bens duráveis, com queda de 9,9 pontos, para 75,2 pontos, menor nível desde agosto de 2022 (74,7 pontos). "O resultado confirma um maior pessimismo entre os consumidores nesse início de ano, disseminado entre as faixas de renda e mais forte para aqueles de menor poder aquisitivo", disse Gouveia. "O mal-estar é resultado da piora da inflação de alimentos, que reduz o poder de compra das famílias em bens essenciais e, da elevação da taxa de juros, que agrava a situação financeira das famílias", afirmou Gouveia. Em janeiro, o Banco Central voltou a subir a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano, repetindo o movimento de dezembro. A autarquia ainda indicou mais uma alta da mesma magnitude para a reunião de março.

Reuters

 

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 122 milhões na 3ª semana de fevereiro 

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 122 milhões na terceira semana de fevereiro. O valor é resultado de exportações de US$ 5,45 bilhões e importações de US$ 5,33 bilhões no período, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), na segunda-feira (24)

 

Em fevereiro, a balança acumula superávit de US$ 1,291 bilhão e, no ano, soma US$ 3,455 bilhões. As exportações na terceira semana de fevereiro recuaram 7,8% para US$ 1,133 bilhão, pelo critério de média diária, quando comparadas a fevereiro de 2024. O recuo foi puxado pelas vendas da indústria extrativa (-31,4%), acompanhadas pelos embarques da agropecuária (-10,9%). A queda no período não foi maior pelo avanço de 4% nas exportações da indústria de transformação. Já as importações, pela média diária, cresceram 9,3% para US$ 1,047 bilhão na mesma base de comparação. Foram puxadas pelas compras da agropecuária (+14,6%) e indústria de transformação (+10,8%). Em contrapartida, as importações da indústria extrativa recuaram 14,1% na comparação com fevereiro de 2024.

Valor Econômico

 

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