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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 807 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2025

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 807 | 20 de fevereiro de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Boi gordo: tendência de baixa da arroba

A Scot Consultoria e a Agrifatto identificam novas baixas nos preços dos animais terminados em São Paulo e outras importantes praças pecuárias brasileiras. No Paraná, o boi vale R$310,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de oito dias

 

Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, no mercado de São Paulo, o boi “comum” caiu para R$ 316/@, no prazo (valor bruto), com retração de R$ 1/@ sobre o preço de terça-feira (18/2). Por sua vez, na mesma praça paulista, o “boi-China”, a vaca gorda e a novilha gorda sofreram desvalorização diária de R$ 2/@, fechando o dia em R$ 285/@, R$ 306/@ e R$ 320/@, respectivamente (preços brutos e com prazo), acrescentou a Scot. Segundo dados apurados pela Agrifatto, em consequência da maior oferta de animais terminados, as escalas de abate das indústrias brasileiras se estenderam para nove dias úteis, na média nacional – um reflexo da maior disponibilidade de carne (com osso e desossada), que segue bem acima da capacidade de consumo atual. Nem mesmo a antecipação parcial dos salários, conhecida como “vale”, não será suficiente para estimular as vendas no próximo fim de semana, acreditam os analistas da Agrifatto, lembrando que, há tempos, o crédito liberado no dia 20 não influencia positivamente as vendas no varejo. Os analistas da consultoria recordam que, desde janeiro/25, o aumento no abate de fêmeas tem pressionado os preços dos machos. Como consequência disso, diz a Agrifatto, a partir da tarde de terça-feira (18/2), muitos pecuaristas brasileiros começaram a ceder parcialmente às propostas de balcão para o boi gordo, o que resultou no fechamento de vários negócios abaixo da média de preços de referência. Pelo levantamento da Agrifatto, em São Paulo, o preço do boi gordo perdeu R$ 5/@ nesta semana, com o animal “comum” negociado atualmente por R$ 310/@, enquanto o boi tipo-exportação (destinado à China) atingiu R$ 320/@, resultando em uma média de R$ 315/@ (considerando os dois tipos de produto). Das 17 praças monitoradas diariamente pela Agrifatto, 7 registraram desvalorização no preço da arroba nesta quarta-feira (19/2): SP, GO, MA, MG, MT, PR e RO. As outras 10 regiões permaneceram com cotações inalteradas (AC, AL, BA, ES, MS, PA, RJ, RS, SC e TO). No mercado futuro, o pregão de terça-feira (18/2) foi marcado por quedas generalizadas. Os contratos com vencimento em março/25 e maio/25 se destacaram, encerrando cotados a R$ 304,25/@ e R$297,60/@, respectivamente – ambos com desvalorização de 1,4% em relação ao dia anterior. cotações do boi gordo da quarta-feira (19/2), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha R$285,00. Escalas de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de oito dias; Goiás — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$275,00 a arroba. Vaca a R$255,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de dez dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Governo e frigoríficos vão discutir regulamentação do autocontrole no abate animal

Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura criou um grupo técnico de trabalho para tratar do assunto. A Abrafrigo participa; Legislação do autocontrole tem apoio da indústria de carnes, mas é criticada pelos fiscais federais agropecuários

 

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura criou um grupo técnico de trabalho para discutir a regulamentação de trecho da Lei do Autocontrole (14.515/2022) que trata do credenciamento de empresas e profissionais para a prestação de serviços de inspeção antes da morte e após a morte de animais destinados ao abate nos frigoríficos. Este é um dos itens “polêmicos” da lei, que gerou críticas dos servidores federais que atuam nessa área. Em alguns momentos, durante a discussão da legislação, auditores agropecuários classificaram a medida como “terceirização” das funções do Estado. Por outro lado, a indústria frigorífica considera a iniciativa fundamental para aumentar o fluxo de abate, devido ao déficit de pessoal concursado para trabalhar nessa área. Portaria publicada nesta quarta-feira (19/2) ressalta que a regulamentação deverá, obrigatoriamente, preservar o poder de polícia exclusivamente aos servidores do Ministério da Agricultura nesse processo, bem como delimitar de forma clara obrigações e proibições a quem for atuar na inspeção animal. Outras premissas são a manutenção do papel dos auditores fiscais federais agropecuários seguirão como responsáveis pela supervisão técnica das equipes e pelas decisões técnicas finais. O grupo, coordenado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da Pasta, será formado por representantes da SDA, Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa) e do Sindicato Nacional de Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical). A portaria diz que o grupo técnico deverá apresentar uma minuta para a regulamentação, mas deverá preservar alguns pilares básicos. A norma deverá prever que o Médico Veterinário Habilitado, obrigatoriamente, seja vinculado a uma pessoa jurídica (empresa) credenciada pelo Ministério da Agricultura, aprovado em treinamento específico, e integrante da equipe de inspeção. O grupo ainda deverá preservar as garantias de autonomia técnica para destinar carcaças, partes ou produtos, conforme legislação sanitária, e a obrigação de reportar interferências e irregularidades ao auditor agropecuário responsável pelo processo. Outra indicação da Pasta é que a norma delimite claramente obrigações e proibições Limitação de atuação nas atividades operacionais de inspeção ante mortem e inspeção post mortem, com respeito às formas e critérios já definidos na lei e instituídos pelo Dipoa; Vedação de vínculo de Médicos Veterinários Inspetores com agentes controladores dos abatedouros; Definição clara de situações de conflito de interesse para pessoa jurídica e Médicos Veterinários Inspetores; Fiscalizações regulares in loco realizadas pelo Ministério da Agricultura; Fiscalização das atividades de supervisão de seus funcionários cedidos pela pessoa jurídica, definidas no Programa de Autocontrole; Poder de polícia mantido exclusivamente ao Ministério da Agricultura. O grupo terá prazo de 30 dias, prorrogáveis por igual período, para concluir os trabalhos. Ele deverá se reunir três vezes por semana.

Valor Econômico

 

Justiça decide que exportação de bois vivos para abate não fere legislação brasileira

Por unanimidade, desembargadores do TRF-3 entendem que regulação existente garante bem-estar animal

 

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) decidiu, nesta quarta-feira (19), que a exportação de animais vivos para abate não viola a legislação brasileira. Por 3 votos a 0, os desembargadores da corte determinaram a reforma da sentença de primeiro grau que havia proibido a exportação em todos os portos do país. A corte julgou um recurso da União, que alegou que o transporte de animais vivos não estaria “intrínseca e inerentemente” relacionado a maus-tratos. A procuradoria federal também apontou que a regulação existente já é suficiente para disciplinar o assunto. O julgamento no TRF-3 começou em dezembro do ano passado, mas foi interrompido por um pedido de vista. Naquela ocasião, o desembargador Nery Júnior já havia votado favoravelmente às exportações. “A decisão do TRF3 de reverter a sentença é acertada. Trata-se de uma discussão de questões estruturais, em que a mera proibição de exportação não seria capaz de atingir a solução pretendida e, também, causaria uma série de outros problemas na cadeia produtiva”, afirma o advogado Eduardo Diamantino, sócio do Diamantino Advogados Associados, que representou a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) na ação. “A exportação de animais vivos, além de ser uma demanda de mercado, já é fortemente regulamentada e está sujeita à fiscalização pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em todas as suas várias etapas, além da vigilância sanitária dos países que recebem as cargas vivas”, acrescenta Diamantino, que sustentou oralmente no processo. A ação foi aberta pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, que em abril de 2023 conseguiu o veto à exportação. O juiz federal Djalma Moreira Gomes entendeu que os animais são titulares de direitos e que, por isso, merecem proteção jurídica. O magistrado, entretanto, ressalvou que a sentença só seria colocada em prática se fosse confirmada pelo TRF3. “A presente sentença não produz efeitos até que a matéria seja apreciada pelo TRF da 3ª Região”, escreveu o magistrado na ocasião.

Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Suínos: preços do animal vivo escalaram na quarta-feira (19), com destaque de alta de 3,64% no Paraná

A quarta-feira (19) terminou para o mercado de suínos com altas para o animal vivo, destacando 3,64% para a cotação do animal no Paraná. De acordo com o Cepea, as cotações do suíno vivo e da carne estão com tendência de alta em fevereiro em todas as praças acompanhadas. Para os pesquisadores do Cepea, o impulso vem das demandas aquecidas interna e internacional. 

 

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 177,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 14,20/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (18), houve alta de 0,96% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,44/kg, elevação de 3,64% no Paraná, com valor de R$ 9,10/kg, incremento de 1,28% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 8,73/kg, avanço de 1,14% em Santa Catarina, custando R$ 8,85/kg, e de 0,99% em São Paulo, fechando em R$ 9,21/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Quarta-feira (19) de cotações estáveis para o mercado do frango

Cotações com poucas mudanças foram registradas no encerramento da quarta-feira (19) para o mercado do frango. As exceções foram as quedas no valor da ave no atacado paulista e no preço do frango congelado 

 

Conforme a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,88%, custando, em média, R$ 7,85/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, com valor de R$ 4,65/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,61/kg.  Segundo informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (17), o preço da ave congelada ficou estável, valendo, R$ 8,40/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,95%, cotado em R$ 8,48/kg. 

Cepea/Esalq


Uruguai declara alerta sanitário devido ao caso de gripe aviária na Argentina

Foco situado em áreas próximas à fronteira norte acende sinal de alerta na cadeia produtiva uruguaia

 

O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai declarou estado de alerta para todo o seu território, em razão da existência de focos de gripe aviária na Argentina, situados em áreas próximas à fronteira norte do país. A Direção Geral de Serviços Pecuários (DGSG) informou que, após a notificação da Argentina sobre a detecção de um foco de gripe aviária na proximidade com a fronteira norte do Uruguai, “foi declarado estado de alerta sanitário em todo o território nacional”. A situação, relata reportagem do jornal uruguaio El Observador,” é considerada de alto risco para os produtores locais de aves e ovos, considerando a gravidade que a doença implicaria ao setor produtivo se atingisse o país”.

Portal DBO

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná registra maior aumento de salário médio entre estados do Sul e Sudeste

A pesquisa do IBGE aponta para um salário médio de R$ 3.683,00 por mês alcançado pelos paranaenses no final do ano passado, ante um valor real de R$ 3.372,00 observado no 4º trimestre de 2023. Hoje, o rendimento médio do Paraná supera em 11,1% o salário médio brasileiro, que é de R$ 3.315,00

 

O Paraná registrou crescimento de 9,2% do rendimento médio habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas no 4º trimestre de 2024, em comparação a igual período de 2023, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada. O resultado já exclui a inflação do período, ou seja, representam os ganhos em termos reais. Essa taxa é a maior entre os estados das regiões Sul e Sudeste, ficando acima dos percentuais contabilizados pelo Espírito Santo (7,6%), Rio Grande do Sul (7,0%), Santa Catarina (5,9%), São Paulo (5,0%), Minas Gerais (1,7%) e Rio de Janeiro (0,4%), superando também a média nacional (4,3%). A pesquisa do IBGE aponta para um salário médio de R$ 3.683,00 por mês alcançado pelos paranaenses no final do ano passado, ante um valor real de R$ 3.372,00 observado no 4º trimestre de 2023. Hoje, o rendimento médio do Paraná supera em 11,1% o salário médio brasileiro, que é de R$ 3.315,00. Já a média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.758 no Paraná em 2024, terceiro melhor resultado consolidado do País, atrás de Distrito Federal (R$ 5.043,00) e São Paulo (R$ 3.907,00). O valor é R$ 500 superior à média nacional desse recorte, de R$ 3.225,00. A elevação dos salários no Estado é consequência direta do aquecimento do mercado de trabalho local. O último levantamento do IBGE indica uma taxa de desocupação de apenas 3%, representando queda de mais de um ponto percentual em relação ao resultado do final de 2023 (4,7%).

Agência Estadual de Notícias 

 

Paraná tem o terceiro melhor resultado orçamentário do País em 2024

Estado fechou 2024 com superávit de mais de R$ 6,4 bilhões. No período, o Estado obteve uma receita de R$ 74,5 bilhões frente a um total de R$ 68,1 bilhões em despesas. Isso inclui todos os gastos do Executivo, incluindo despesas correntes, com pessoal, juros e encargos da dívida e até mesmo investimentos. 

 

O Paraná teve o terceiro melhor resultado orçamentário do Brasil em 2024, fechando o ano com um superávit de mais de R$ 6,4 bilhões, segundo dados fornecidos pelos estados ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), da Secretaria do Tesouro Nacional. Com isso, o Paraná aparece ao lado de São Paulo (R$ 18,4 bilhões) e Minas Gerais (R$ 9,1 bilhões) no topo do ranking nacional, conforme aponta levantamento da Assessoria Técnica de Economia da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). O resultado orçamentário é a diferença entre as receitas e as despesas liquidadas no ano. Ele indica o valor que a administração pública alcançou na gestão de recursos. grosso modo, significa que o Paraná terminou o ano com dinheiro em caixa, gastando menos do que arrecadou. No período, o Estado obteve uma receita de R$ 74,5 bilhões frente a um total de R$ 68,1 bilhões em despesas. Isso inclui todos os gastos do Executivo, incluindo despesas correntes, com pessoal, juros e encargos da dívida e até mesmo investimentos. Esse saldo positivo é algo que historicamente o Estado vem conquistando em sua gestão fiscal. Desde 2015, o Paraná termina o ano com o caixa no azul. Mais do que isso, os R$ 6,4 bilhões registrados em 2024 representam também o quarto maior superávit obtido em dez anos, atrás apenas de 2022 (R$ 13,43 bilhões), 2023 (R$ 11,28 bilhões) e 2021 (R$ 9,46 bilhões). Em linhas gerais, esse valor superavitário de R$ 6,4 bilhões pode ser usado para turbinar o orçamento recorde de 2025, estimado em R$ 78,6 bilhões — o maior da história do Paraná.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar volta a ultrapassar os R$5,70 puxado pelo exterior

Em um dia sem notícias de impacto na área econômica, o dólar fechou a quarta-feira em alta ante o real e novamente acima dos R$5,70, acompanhando o viés positivo para a moeda norte-americana no exterior, em meio a novas ameaças de imposição de tarifas pelos EUA

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,65%, aos R$5,7258, após ter registrado na véspera a menor cotação de encerramento no ano, de R$5,6887. Em 2025 a moeda norte-americana acumula queda de 7,33%. Às 17h04 na B3 o dólar para março -- atualmente o mais líquido -- subia 0,61%, aos R$5,7345. Na noite de terça-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que pretende impor tarifas sobre automóveis “em torno de 25%” e taxas de importações semelhantes sobre semicondutores e produtos farmacêuticos. Na sexta-feira, Trump já havia dito que as tarifas sobre automóveis seriam aplicadas em 2 de abril. A possibilidade de acirramento da guerra comercial -- vista como um fator inflacionário para os EUA, que poderia levar a juros mais altos -- deu força ao dólar ante diversas divisas. No Brasil, a moeda norte-americana à vista marcou a cotação máxima de R$5,7334 (+0,79%) às 10h04. Operador ouvido pela Reuters pontuou que um dos motivos para a volatilidade do dólar ante o real foi uma grande operação realizada por investidor estrangeiro no mercado futuro, comprando grande lote de moeda no início da sessão e vendendo posteriormente. Completada a operação, o dólar voltou a subir ante o real, alinhando-se novamente ao exterior. No Brasil, alguns agentes também aproveitaram os recuos mais recentes do dólar para realizar lucros, comprando moeda, em sintonia com a realização vista nos mercados de ações e de DIs (Depósitos Interfinanceiros). Pela manhã, o Banco Central vendeu 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025. À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$2,335 bilhões em fevereiro até o dia 14, com saída de US$1,628 bilhão pela via financeira e saída de US$707 milhões pela via comercial.

Reuters

 

Ibovespa fecha em baixa com ajustes; BB recua antes de balanço

O sinal negativo prevaleceu na bolsa paulista na quarta-feira, reflexo de movimentos de realização de lucros, com as ações do Banco do Brasil entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa, tendo no radar a divulgação do resultado do último trimestre e do ano de 2024 após o fechamento

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,98%, a 127.267,18 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 128.528,28 pontos na máxima e 127.028,24 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somava R$18,3 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$2,335 bi em fevereiro até dia 14, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$2,335 bilhões em fevereiro até o dia 14, em movimento puxado tanto pela via financeira quanto pela comercial, informou na quarta-feira o Banco Central.

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saída líquida de US$1,628 bilhão em fevereiro até o dia 14. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de fevereiro até o dia 14 foi negativo em US$707 milhões. Na semana passada, de 10 a 14 de fevereiro, o fluxo cambial total foi negativo em US$1,984 bilhão. No acumulado do ano até 14 de fevereiro, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$9,260 bilhões.

Reuters

 

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